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A história que contamos sobre a geração Y e quem omitimos

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    À primeira vista,
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    Troy é o tipo de rapaz da geração Y:
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    arrogante, egocêntrico
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    e convencido de que é mais inteligente
    do que as pessoas acham.
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    Os assuntos favoritos dele
    são garotas, tênis e carros,
  • 0:16 - 0:20
    o que não é surpresa para alguém
    que era adolescente há apenas alguns anos.
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    Mas os hábitos de Troy
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    revelam os padrões de alguém
    que está assustado,
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    preocupado e incerto com o futuro.
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    Troy também incorpora
    muitas qualidades positivas
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    pelas quais a geração dele é conhecida:
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    espírito empreendedor,
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    traço independente
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    e dedicação aos pais.
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    Ele acredita em trabalho árduo
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    e tentou empregos em ambas
    as economias, lícita e clandestina,
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    mas não teve sorte
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    e só está tentando encontrar seu caminho
    e ainda oscila entre os dois mundos.
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    Quando conheci Troy, alguns anos atrás,
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    ele era carregador de tacos de golfe
    num clube de campo local
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    e levava sacolas
    de mulheres e homens ricos
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    que muitas vezes nem sequer
    sabiam da existência dele.
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    Antes disso, ele vendia tênis no Facebook.
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    Até tentou vender barras de chocolate
    e garrafas de água,
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    mas não ganhava dinheiro o bastante
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    para ajudar os pais ou economizar
    para comprar um carro.
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    Troy viu como a mãe, imigrante
    da Jamaica, trabalhava muito
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    e recebia pouco em troca,
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    e prometeu tomar um caminho diferente.
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    Acabou vendendo drogas,
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    e foi preso.
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    Agora ele está tentando descobrir
    os próximos passos que vai dar.
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    Em um país onde dinheiro é igual a poder,
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    dinheiro rápido, ao menos por algum tempo,
    dá a mulheres e homens jovens como ele
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    uma sensação de controle sobre a vida,
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    embora ele tenha dito que fez aquilo
    principalmente porque queria estabilidade.
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    "Eu queria uma vida boa", disse ele.
  • 1:47 - 1:49
    "Fiquei ganancioso e fui pego."
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    O surpreendente sobre Troy
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    é que ele ainda acredita
    no sonho norte-americano
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    de que, com trabalho árduo,
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    apesar de estar preso,
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    pode chegar lá.
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    Não sei se os sonhos de Troy
    se tornaram realidade.
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    Ele desapareceu do programa para jovens
    problemáticos com o qual estava envolvido
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    e passou despercebido.
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    Porém, naquele dia em que conversamos,
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    eu poderia dizer que, mais do que tudo,
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    Troy estava feliz por alguém
    ter prestado atenção aos sonhos dele
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    e perguntado sobre seu futuro.
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    Penso em Troy e no otimismo dele
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    quando penso na realidade que tantos
    jovens negros da geração Y enfrentam
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    quando se trata da realização
    dos sonhos deles.
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    Penso em todos os desafios
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    que tantos negros da geração Y
    têm que suportar
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    em um mundo que lhes diz
    que podem ser o que quiserem
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    se trabalharem muito,
  • 2:39 - 2:41
    mas que, na verdade, não para
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    para escutar os sonhos
    ou as histórias sobre o esforço deles.
  • 2:45 - 2:48
    Precisamos realmente
    prestar atenção a essa geração
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    se esperamos ter uma sociedade
    saudável e civilizada daqui para frente,
  • 2:51 - 2:53
    porque a geração Y não branca
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    compõe uma fatia substancial
    da população dos EUA e do mundo.
  • 2:59 - 3:01
    Quando falamos sobre a geração Y,
  • 3:01 - 3:05
    um grupo frequentemente rotulado como
    qualificado, preguiçoso, culto demais,
  • 3:05 - 3:07
    descompromissado e narcisista,
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    as conversas costumam ser
    a respeito de torradas de abacate,
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    cafés muito caros
    e empregos chiques no exterior.
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    Vocês já devem ter ouvido isso antes.
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    Porém, a geração Y não é um monólito.
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    A atriz Lena Dunham pode ser
    a representação da mídia
  • 3:21 - 3:22
    dessa geração,
  • 3:22 - 3:27
    mas Troy e outras vozes como a dele
    também fazem parte da história.
  • 3:27 - 3:32
    De fato, a geração Y é a maior
    e mais diversificada população adulta
  • 3:32 - 3:33
    deste país.
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    Quarenta e quatro por cento de toda
    a geração Y norte-americana não é branca,
  • 3:37 - 3:39
    mas, muitas vezes,
    nem sequer sabemos disso.
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    Agora, com certeza, há semelhanças
    dentro dessa população
  • 3:43 - 3:45
    nascida entre 1981 e 1996.
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    Talvez muitos de nós adoremos
    café e torradas de abacate.
  • 3:49 - 3:50
    Sei que adoro.
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    No entanto, também há diferenças extremas,
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    entre a geração Y branca e a não branca.
  • 3:57 - 3:59
    De fato, com muita frequência,
  • 3:59 - 4:02
    parece que estamos vivendo
    virtualmente em mundos diferentes.
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    A geração Y negra,
  • 4:04 - 4:08
    um grupo que pesquisei para um livro
    que escrevi recentemente,
  • 4:08 - 4:11
    é o exemplo perfeito
    do ponto cego que temos
  • 4:11 - 4:13
    quando se trata desse grupo.
  • 4:13 - 4:14
    Por exemplo,
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    temos índices menores de posse de imóveis,
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    temos dívidas estudantis mais altas,
  • 4:20 - 4:23
    nos pedem identificação mais vezes
    nas cabines de registro de eleitores,
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    temos taxas de encarceramento mais altas,
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    ganhamos menos dinheiro,
  • 4:30 - 4:32
    temos taxas de desemprego mais altas,
  • 4:33 - 4:35
    mesmo quando fazemos
    uma faculdade, devo dizer,
  • 4:36 - 4:38
    e nos casamos em índices mais baixos.
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    Sinceramente, isso é só o começo.
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    Nenhuma dessas lutas
    é particularmente nova.
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    Jovens negros nos EUA vêm lutando bastante
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    para que suas histórias
    sejam contadas por séculos.
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    Após a Guerra Civil nos anos 1800,
  • 4:52 - 4:55
    a Reconstrução não conseguiu
    garantir a igualdade
  • 4:55 - 4:57
    que o fim da escravidão
    deveria ter anunciado.
  • 4:57 - 5:00
    Os jovens se mudaram
    para o Norte e o Ocidente
  • 5:00 - 5:03
    para escapar das políticas
    discriminatórias de Jim Crow.
  • 5:03 - 5:06
    Enquanto a segregação se alastrava
    em grande parte do país,
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    jovens negros ajudavam a liderar
    campanhas pelos direitos civis
  • 5:09 - 5:11
    nas décadas de 1950 e 1960.
  • 5:11 - 5:14
    Depois disso, algumas pessoas
    adotaram o poder negro
  • 5:14 - 5:16
    e tornaram-se os Panteras Negras.
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    A geração seguinte
    voltou-se para o hip-hop
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    para garantir que suas vozes
    fossem ouvidas.
  • 5:20 - 5:21
    Depois veio Barack Obama,
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    esperançoso de também
    poder causar mudanças.
  • 5:24 - 5:25
    Quando isso fracassou,
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    e percebemos que ainda éramos
    brutalizados e maltratados,
  • 5:28 - 5:32
    tivemos que deixar o mundo saber
    que nossa vida ainda importava.
  • 5:32 - 5:35
    Quando a tecnologia permite
  • 5:35 - 5:40
    que mais vídeos de nossa dor e luta
    sejam transmitidos para o mundo,
  • 5:40 - 5:42
    nós nos perguntamos: "O que vem a seguir?"
  • 5:42 - 5:45
    Nosso país parece
    mais polarizado do que nunca,
  • 5:45 - 5:49
    mas ainda nos dizem para tentar melhorar,
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    ser respeitáveis, ficar menos zangados,
  • 5:51 - 5:54
    sorrir mais e trabalhar mais ainda.
  • 5:54 - 5:59
    Até mesmo as atitudes da própria geração Y
    estão atrasadas para uma atualização.
  • 5:59 - 6:03
    Uma pesquisa feita
    pelo Washington Post em 2015
  • 6:03 - 6:05
    sobre esse grupo supostamente "acordado"
  • 6:05 - 6:07
    revelou que 31% da geração Y branca
  • 6:07 - 6:10
    acha que os negros
    são mais preguiçosos do que os brancos,
  • 6:10 - 6:14
    e 23% dizem que eles
    não são tão inteligentes.
  • 6:14 - 6:17
    Isso é surpreendente e chocante para mim.
  • 6:17 - 6:21
    Essas respostas não são muito diferentes
    daquelas das gerações anteriores.
  • 6:21 - 6:22
    Isso mostra que, infelizmente,
  • 6:22 - 6:26
    essa geração está repetindo
    os mesmos velhos estereótipos
  • 6:26 - 6:28
    e conceitos do passado.
  • 6:28 - 6:33
    Um estudo conduzido pelo David Binder
    Research e pela MTV em 2014
  • 6:33 - 6:36
    revelou que 84% dos jovens da geração Y
  • 6:36 - 6:39
    aprenderam com a família
    que todos deveriam ser iguais.
  • 6:39 - 6:42
    Isso é realmente ótimo,
    é um passo muito positivo.
  • 6:42 - 6:44
    Mas apenas 37% desse grupo,
  • 6:44 - 6:47
    na verdade, conversava
    sobre raça com a família.
  • 6:47 - 6:51
    Consegui entender por que pode ser
    confuso para algumas pessoas.
  • 6:51 - 6:54
    Há, com certeza, negros da geração Y
    que estão tendo sucesso.
  • 6:54 - 6:55
    "Pantera Negra", da Marvel,
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    dirigido pelo negro da geração Y
    Ryan Coogler e apresentando muitos outros,
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    quebrou todos os recordes.
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    Há um grupo de programas de televisão
  • 7:03 - 7:07
    de pessoas criativas como Donald Glover,
    Lena Waithe e Issa Rae.
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    Beyoncé é como a rainha.
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    Ela é tudo.
  • 7:10 - 7:13
    Jovens escritores negros
    estão ganhando prêmios,
  • 7:13 - 7:16
    Serena Williams ainda está dominando
    nas quadras de tênis
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    apesar de todos que a odeiam,
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    e há uma safra de novos políticos
    e ativistas concorrendo a cargos.
  • 7:21 - 7:22
    Não quero acabar
  • 7:22 - 7:26
    com esses momentos de alegria negra
    que também me dão satisfação,
  • 7:26 - 7:28
    mas quero deixar claro
  • 7:28 - 7:31
    que essas vitórias são
    muito poucas e distantes entre si
  • 7:31 - 7:34
    para um povo presente há mais de 400 anos.
  • 7:34 - 7:35
    Isso é loucura.
  • 7:35 - 7:39
    A maioria das pessoas ainda não entende
    realmente a situação completa.
  • 7:39 - 7:42
    Nossa história ainda é mal compreendida,
  • 7:42 - 7:44
    ainda tiram vantagem de nosso corpo,
  • 7:44 - 7:45
    e nossa voz?
  • 7:45 - 7:46
    Nossa voz é silenciada
  • 7:46 - 7:50
    em um mundo que ainda mostra pouca
    preocupação com nossa luta cotidiana.
  • 7:51 - 7:52
    Nossa história precisa ser contada
  • 7:52 - 7:54
    de várias maneiras,
  • 7:54 - 7:56
    por uma série de vozes
  • 7:56 - 7:58
    falando sobre assuntos
    diversos e diferenciados,
  • 7:58 - 8:00
    e precisa realmente ser ouvida.
  • 8:00 - 8:03
    Não é só aqui nos EUA.
  • 8:03 - 8:04
    É no mundo todo.
  • 8:04 - 8:08
    A geração Y representa 27%
    da população mundial,
  • 8:08 - 8:10
    cerca de 2 bilhões de pessoas.
  • 8:10 - 8:14
    Com países como Índia,
    China, Indonésia e Brasil,
  • 8:14 - 8:16
    junto com os Estados Unidos,
  • 8:16 - 8:19
    responsáveis por 50%
    da geração Y do mundo,
  • 8:19 - 8:21
    fica claro que a narrativa branca,
  • 8:21 - 8:24
    muitas vezes masculina,
    heterossexual, da geração Y
  • 8:24 - 8:26
    está contando apenas metade da história.
  • 8:26 - 8:29
    Há muitas pessoas
    que tentam ampliar o escopo
  • 8:29 - 8:33
    e lutam para contar suas histórias
    e quebrar o estereótipo da geração Y.
  • 8:33 - 8:37
    Sejam alunos na África do Sul protestando
    contra estátuas de Cecil Rhodes,
  • 8:37 - 8:40
    Michaela Coel, do Reino Unido,
    nos fazendo rir,
  • 8:40 - 8:44
    ou Uche Eze concebendo pontos de vista
    sobre a vida nigeriana, on-line.
  • 8:45 - 8:48
    Mas quero deixar bem claro para todos
  • 8:48 - 8:52
    que só porque as coisas parecem
    mais iguais do que eram no século 20,
  • 8:52 - 8:55
    não significa que são justas
    de maneira alguma.
  • 8:55 - 8:58
    Não significa que nossas
    experiências são justas,
  • 8:58 - 9:01
    e certamente não significa
    que uma sociedade pós-racial,
  • 9:01 - 9:02
    da qual tanto falamos,
  • 9:02 - 9:05
    alguma vez tenha chegado perto
    de ser uma realidade.
  • 9:06 - 9:07
    Penso em Joelle,
  • 9:07 - 9:11
    de 20 e poucos anos, da classe média,
    que fazia tudo "do jeito certo",
  • 9:11 - 9:15
    mas não podia frequentar a escola
    dos sonhos, porque era cara demais.
  • 9:15 - 9:16
    Ou Jalessa,
  • 9:16 - 9:19
    que sabe que não pode ser
    medíocre no trabalho dela
  • 9:19 - 9:22
    da mesma maneira
    que os colegas brancos podem.
  • 9:22 - 9:26
    Ou Trina, que sabe que as pessoas julgam
    suas escolhas familiares não convencionais
  • 9:26 - 9:29
    de um jeito diferente
    do que se ela fosse branca.
  • 9:29 - 9:31
    Ou o ator AB,
  • 9:31 - 9:34
    que sabe que os papéis que ele
    assume e consegue em Hollywood
  • 9:34 - 9:36
    são diferentes por causa
    da cor de sua pele.
  • 9:37 - 9:39
    Também temos Simon,
  • 9:39 - 9:43
    que, por todos os meios, seria
    um exemplo de alguém bem-sucedido.
  • 9:43 - 9:46
    Ele é gestor de finanças de uma empresa
    de tecnologia em São Francisco,
  • 9:46 - 9:48
    formado pelo MIT,
  • 9:48 - 9:52
    e trabalhou em algumas das melhores
    empresas de tecnologia do mundo.
  • 9:52 - 9:59
    Porém, quando perguntei a Simon se ele
    havia alcançado o sonho norte-americano,
  • 9:59 - 10:01
    ele demorou um pouco para responder.
  • 10:02 - 10:06
    Embora reconhecesse que tinha
    uma vida muito confortável,
  • 10:06 - 10:09
    ele admitiu que,
    sob circunstâncias diferentes,
  • 10:09 - 10:11
    poderia ter escolhido
    um caminho diferente.
  • 10:11 - 10:13
    Simon realmente adora fotografia,
  • 10:14 - 10:16
    mas essa nunca foi
    uma opção real para ele.
  • 10:17 - 10:21
    "Meus pais não conseguiram
    me auxiliar com isso", disse Simon.
  • 10:22 - 10:24
    "Talvez seja algo
    que meus filhos possam fazer."
  • 10:24 - 10:26
    São esses tipos de histórias,
  • 10:26 - 10:28
    as mais silenciosas e sutis,
  • 10:28 - 10:29
    que revelam as histórias
  • 10:29 - 10:33
    muitas vezes únicas e não contadas
    de negros da geração Y
  • 10:33 - 10:37
    que mostram como até mesmo sonhar
    pode ser diferente entre as comunidades.
  • 10:37 - 10:41
    Precisamos realmente escutar
    com atenção as histórias dessa geração,
  • 10:41 - 10:42
    agora mais do que nunca,
  • 10:42 - 10:46
    à medida que os "baby boomers"
    envelhecem e a geração Y se destaca.
  • 10:46 - 10:52
    Podemos falar tudo que quisermos
    sobre fábricas de conservas no Brooklyn
  • 10:52 - 10:53
    ou torradas de abacate,
  • 10:54 - 10:57
    mas omitir a história e a voz
    da geração Y negra,
  • 10:57 - 10:58
    uma faixa extensa da população,
  • 10:58 - 11:00
    só aumentará as divisões.
  • 11:00 - 11:04
    Histórias da geração Y negra, morena,
    e de toda a geração Y não branca
  • 11:04 - 11:07
    precisam realmente ser contadas
    e também ouvidas.
  • 11:07 - 11:10
    Seríamos um país e um mundo
    muito melhores.
  • 11:10 - 11:12
    Obrigada.
  • 11:12 - 11:14
    (Aplausos)
Title:
A história que contamos sobre a geração Y e quem omitimos
Speaker:
Reniqua Allen
Description:

A geração Y é hoje a maior e mais diversificada população adulta dos EUA. Porém, muitas vezes, é reduzida ao estereótipo desgastado de pessoas preguiçosas, que adoram torrada de abacate, diz a escritora Reniqua Allen. Nesta palestra reveladora, ela compartilha histórias negligenciadas da geração Y negra, oferecendo uma visão mais ampla e diferenciada da geração. "A geração Y não é um monólito", diz ela.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:28

Portuguese, Brazilian subtitles

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