O ingrediente que melhora o funcionamento dos negócios
-
0:01 - 0:05Para mim, foi não ser convidado
para o casamento de um amigo. -
0:05 - 0:07No início, eu nem me importei.
-
0:07 - 0:10Pensava que ele queria fazer
uma festa pequena. -
0:10 - 0:13Mas depois encontrei muitas pessoas
que iam ao casamento, -
0:14 - 0:16e nem sequer eram tão próximos
do noivo como eu. -
0:17 - 0:19Senti-me posto de parte.
-
0:19 - 0:20Isso magoou-me.
-
0:20 - 0:22Pareceu-me mesmo injusto.
-
0:23 - 0:27Para as minhas filhas, Lipsi e Greta,
foi na semana passada. -
0:28 - 0:31Elas estavam a fazer massagens
nas costas da mãe, à vez, -
0:31 - 0:33com um brinquedo de massagens dorsais,
-
0:33 - 0:36e uma delas achou que a outra
tinha tido mais tempo. -
0:37 - 0:38Eu entro no quarto
-
0:38 - 0:42e encontro a Greta muito irritada,
a gritar: "Isso não é justo!" -
0:42 - 0:44A Lipsi lavada em lágrimas
-
0:44 - 0:46e a minha mulher com um cronómetro na mão
-
0:46 - 0:50para ter a certeza que cada uma usava
o brinquedo durante exatamente um minuto. -
0:52 - 0:56Por isso, se forem como eu
ou como as minhas filhas, -
0:57 - 0:59a última coisa que vos incomodou
-
0:59 - 1:02provavelmente teve a ver com injustiça.
-
1:03 - 1:06Isto porque a injustiça
revolta-nos tanto -
1:06 - 1:08que não conseguimos pensar bem.
-
1:08 - 1:11Tornamo-nos receosos e desconfiados.
-
1:12 - 1:14As nossas antenas da injustiça levantam-se.
-
1:16 - 1:18Sentimos dor e afastamo-nos.
-
1:18 - 1:22A injustiça é um dos problemas
que define a nossa sociedade, -
1:22 - 1:25é uma das principais causas
da polarização, -
1:25 - 1:27e isso é mau para os negócios.
-
1:28 - 1:33No trabalho, a injustiça torna as pessoas
defensivas e desligadas. -
1:33 - 1:40Um estudo mostra que 70% dos trabalhadores
nos EUA estão desligados, -
1:40 - 1:43isto está a causar prejuízos às empresas
-
1:43 - 1:47de 550 mil milhões de dólares
por ano, todos os anos. -
1:47 - 1:51Isto é, metade do total
gasto em educação nos EUA. -
1:51 - 1:54É o valor do PIB de um país
como a Áustria. -
1:56 - 2:00Por isso, eliminar a injustiça
e promover a justiça -
2:00 - 2:01deve ser a nossa prioridade.
-
2:02 - 2:04O que é que isso significa na prática?
-
2:04 - 2:07São precisas mais regras?
O problema está nas estruturas? -
2:07 - 2:08Ou na igualdade?
-
2:09 - 2:13Bem, em parte. Mas a justiça é mais
interessante do que regras e igualdade. -
2:13 - 2:16A justiça funciona
de formas surpreendentes. -
2:17 - 2:22Há 15 anos, eu saí de
um banco de investimento nos EUA -
2:22 - 2:27para entrar numa grande empresa
petrolífera estatal italiana. -
2:27 - 2:28Era outro mundo.
-
2:28 - 2:31Eu pensava que o segredo
para ter o melhor desempenho -
2:31 - 2:33era um sistema risco-remuneração,
-
2:33 - 2:37no qual se dão bónus e promoções
aos que obtêm o melhor desempenho -
2:37 - 2:40e se mostra aos que têm pior desempenho
o que têm a perder. -
2:40 - 2:44Mas nesta empresa,
nós tínhamos salários fixos -
2:44 - 2:46e emprego permanente.
-
2:47 - 2:48As carreiras estavam estabelecidas,
-
2:48 - 2:51a minha metodologia não era muito eficaz
-
2:51 - 2:53e eu sentia-me frustrado.
-
2:53 - 2:58Mas depois reparei que esta empresa
estava a desenvolver áreas de excelência, -
2:58 - 3:00nas quais batiam a concorrência
-
3:00 - 3:03em setores inflexíveis e competitivos.
-
3:03 - 3:04Acontecia no comércio,
-
3:04 - 3:07na gestão de projetos,
-
3:07 - 3:09e na exploração.
-
3:09 - 3:12A nossa equipa de exploração
encontrava mais petróleo e gás -
3:12 - 3:14que qualquer outra empresa no mundo.
-
3:15 - 3:16Era um fenómeno.
-
3:17 - 3:19Toda a gente se perguntava
como é que isto era possível. -
3:20 - 3:21Eu pensava que era sorte,
-
3:22 - 3:26mas a cada descoberta,
cada vez menos me parecia sorte. -
3:26 - 3:30Tínhamos uma ferramenta especial? Não.
-
3:31 - 3:34Uma "killer application" que
mais ninguém tinha? Não. -
3:35 - 3:38Seria um génio que encontrava petróleo
pelo resto da equipa? -
3:38 - 3:41Não. Não contratávamos
um especialista há anos. -
3:43 - 3:45Então qual era o segredo?
-
3:46 - 3:48Eu comecei a olhá-los com atenção.
-
3:48 - 3:49Olhei para o meu amigo,
-
3:49 - 3:52que perfurara sete poços vazios,
-
3:52 - 3:54fazendo a empresa perder
mais de mil milhões de dólares, -
3:55 - 3:57e encontrara petróleo no oitavo poço.
-
3:57 - 3:59Eu estava preocupado com ele,
-
4:00 - 4:02mas ele estava tão calmo...
-
4:03 - 4:05Aquelas pessoas sabiam
o que estavam a fazer. -
4:05 - 4:09E depois percebi:
tinha tudo a ver com a justiça. -
4:09 - 4:11Aquelas pessoas trabalhavam
numa empresa -
4:11 - 4:14onde não precisavam de se preocupar
com resultados a curto-prazo. -
4:15 - 4:19Não seriam penalizados por falta de sorte
ou por um erro não propositado. -
4:20 - 4:23Sabiam que eram valorizados
pelo que estavam a tentar fazer, -
4:23 - 4:24e não pelo resultado.
-
4:24 - 4:27Eram valorizados como seres humanos.
Faziam parte de uma comunidade. -
4:27 - 4:30O que quer que acontecesse,
a companhia apoiá-los-ia. -
4:30 - 4:33Para mim, isto é a definição de justiça.
-
4:33 - 4:37É quando se pode baixar aquelas antenas
da injustiça, deixá-las descansar. -
4:37 - 4:38Depois, acontecem coisas excelentes.
-
4:38 - 4:41Aquelas pessoas podiam ser fiéis
ao seu objetivo, -
4:41 - 4:43que era encontrar petróleo e gás.
-
4:43 - 4:46Não tinham de se preocupar com
a política da empresa, ganância ou medo. -
4:48 - 4:50Podiam arriscar,
-
4:50 - 4:53porque não estavam defensivos,
-
4:53 - 4:56não estavam a apostar
para obter grandes recompensas. -
4:57 - 4:59Eram excelentes colegas de equipa.
-
5:00 - 5:01Podiam confiar uns nos outros.
-
5:01 - 5:03Não precisavam de desconfiar.
-
5:04 - 5:06Estavam a divertir-se.
-
5:07 - 5:08Estavam a divertir-se imenso.
-
5:08 - 5:11Um deles até confessou
-
5:11 - 5:14que se divertia mais no
jantar de Natal da empresa -
5:14 - 5:16do que no seu próprio jantar de Natal.
-
5:16 - 5:18(Risos)
-
5:18 - 5:23Aquelas pessoas, no fundo,
trabalhavam num sistema justo, -
5:23 - 5:26no qual podiam fazer
o que achavam correto, -
5:26 - 5:29em vez de agir pelo egoísmo,
pela rapidez e pela conveniência. -
5:29 - 5:31Poder fazer o que achamos correto
-
5:32 - 5:36é um ingrediente essencial para a justiça,
mas também um forte agente motivador. -
5:37 - 5:40Não eram só os investigadores
que faziam o que achavam correto. -
5:41 - 5:47Houve um diretor de RH que me propôs
contratar alguém da empresa -
5:47 - 5:49e dar-lhe um cargo de gestão.
-
5:49 - 5:52Pensei numa pessoa muito boa,
mas não tinha acabado o secundário. -
5:52 - 5:54Formalmente, não era qualificado.
-
5:54 - 5:57Mas ele era muito competente.
Fazia sentido. -
5:57 - 5:59Então atribuímos-lhe o cargo.
-
5:59 - 6:03Houve outro que me pediu orçamento
para construir uma fábrica de queijo -
6:03 - 6:07ao lado da nossa fábrica
no Equador, na aldeia. -
6:07 - 6:10Não fazia sentido, nunca se tinha
construído uma fábrica de queijo. -
6:10 - 6:14Mas era isso que a aldeia queria,
porque o leite que produziam estragava-se -
6:14 - 6:16antes de eles o conseguirem vender.
-
6:16 - 6:18Era disso que eles precisavam.
Então construímo-la. -
6:18 - 6:22Nestes exemplos e muitos outros,
aprendi que para sermos justos, -
6:23 - 6:26os meus colegas e eu precisávamos
de arriscar e manter a cabeça erguida. -
6:26 - 6:28Num sistema justo, podemos fazer isso.
-
6:28 - 6:30Podemos atrever-nos a ser justos.
-
6:30 - 6:35Apercebi-me de que aqueles
e outros colegas -
6:35 - 6:39estavam a conseguir grandes resultados,
a fazer coisas espantosas, -
6:40 - 6:42de uma forma que nenhum bónus
poderia pagar. -
6:43 - 6:44Eu estava fascinado.
-
6:44 - 6:46Queria aprender como
isto realmente funcionava -
6:46 - 6:50queria aprender também por mim,
para me tornar um melhor líder. -
6:50 - 6:53Então comecei a conversar
com colegas, formadores, -
6:53 - 6:55caça-talentos, neurocientistas.
-
6:55 - 6:58Descobri que aquilo
que aquelas pessoas faziam -
6:58 - 7:00e a forma como trabalhavam
-
7:00 - 7:03é muito apoiada
pela neurociência recente. -
7:03 - 7:07Também descobri que isto
pode funcionar a todos os níveis -
7:07 - 7:08em qualquer tipo de empresa.
-
7:08 - 7:12Não são precisos salários fixos
ou carreiras estáveis. -
7:12 - 7:15A ciência prova
-
7:16 - 7:20que os seres humanos têm
um sentido de justiça inato. -
7:21 - 7:24Nós sabemos o que está certo e errado
-
7:24 - 7:26mesmo antes de falar ou pensar nisso.
-
7:27 - 7:29A minha experiência preferida
-
7:29 - 7:32consiste em bebés de seis meses
-
7:32 - 7:36a ver uma bola
a tentar subir um monte. -
7:37 - 7:41Há um quadrado muito simpático
que a empurra para cima -
7:41 - 7:45e um triângulo mau
que empurra a bola para baixo. -
7:45 - 7:47Depois de verem isto algumas vezes,
-
7:47 - 7:50pede-se ao bebé que escolha
-
7:50 - 7:51com que brincar.
-
7:51 - 7:55Podem escolher uma bola,
um quadrado, ou um triângulo. -
7:55 - 7:57Eles nunca escolhem o triângulo.
-
7:58 - 8:00Todos os bebés querem ser o quadrado.
-
8:02 - 8:04A ciência também prova
-
8:04 - 8:06que quando percecionamos justiça,
-
8:06 - 8:08o nosso cérebro liberta
uma substância -
8:08 - 8:11que nos causa prazer,
felicidade pura. -
8:12 - 8:15Mas quando percecionamos injustiça,
sentimos dor, -
8:17 - 8:18uma dor mais forte
-
8:18 - 8:21do que quando nos magoamos fisicamente.
-
8:21 - 8:23Isso acontece porque a injustiça
-
8:23 - 8:25faz disparar a parte
mais primitiva e réptil do cérebro, -
8:26 - 8:29a parte que lida com
ameaças e sobrevivência, -
8:29 - 8:31e quando a injustiça nos faz
sentir ameaçados, -
8:31 - 8:33não pensamos em mais nada.
-
8:33 - 8:35Motivação, criatividade,
trabalho de equipa, -
8:36 - 8:37tudo isso deixa de existir.
-
8:38 - 8:40Faz sentido que tenhamos
este tipo de reações, -
8:40 - 8:42porque somos animais sociais.
-
8:43 - 8:46Precisamos de fazer parte de
uma comunidade para sobreviver. -
8:46 - 8:48Nascemos tão impotentes
-
8:48 - 8:52que alguém precisa de tomar conta de nós
até termos pelo menos 10 anos, -
8:52 - 8:54para que o nosso cérebro se desenvolva.
-
8:54 - 8:56Precisamos de estar nessa comunidade.
-
8:56 - 8:58Por isso, quer eu goste, quer não,
-
8:58 - 9:01ao não ser convidado
para o casamento do meu amigo, -
9:01 - 9:04o meu cérebro de lagarto
está a gerar uma resposta -
9:04 - 9:08como se eu estivesse a ser expulso
da comunidade a que pertenço. -
9:09 - 9:13A ciência explica bem
porque é que a justiça é boa -
9:13 - 9:16e porque é que a injustiça
nos torna tão defensivos. -
9:16 - 9:19Mas também prova que,
num ambiente de justiça, -
9:19 - 9:22não só todos queremos ser o quadrado,
-
9:22 - 9:24mas também tendemos a ser o quadrado.
-
9:24 - 9:28Isto permite aos que nos rodeiam
ser justos também. -
9:28 - 9:31Cria-se assim um bonito
círculo de justiça. -
9:32 - 9:34Mas enquanto somos justos,
-
9:35 - 9:39uma gota de injustiça
pode contaminar toda a piscina, -
9:40 - 9:43e infelizmente,
há muitas gotas nessa piscina. -
9:45 - 9:48Então, o nosso esforço deve ser filtrar
-
9:49 - 9:51o máximo de injustiça que conseguirmos
de todo o lado, -
9:51 - 9:54começando pelas nossas comunidades,
pelas nossas empresas. -
9:55 - 10:00Preocupo-me muito com isto, porque oriento
uma equipa de 3000 pessoas excelentes, -
10:00 - 10:04e a diferença entre 3000 trabalhadores
felizes e motivados -
10:05 - 10:08e 3000 pessoas que passam o dia
a olhar para o relógio, é tudo. -
10:09 - 10:14Então, primeiro,
na minha cruzada pela justiça, -
10:15 - 10:18tento retirar-me da equação.
-
10:18 - 10:20Isso significa estar atento
aos meus preconceitos. -
10:20 - 10:22Por exemplo, eu gosto muito de pessoas
-
10:22 - 10:24que aceitam tudo o que eu sugiro.
-
10:24 - 10:25(Risos)
-
10:25 - 10:27Mas isso não é bom para a empresa,
-
10:27 - 10:30e muito menos para alguém
que tem ideias diferentes. -
10:30 - 10:34Por isso, tentamos promover uma cultura
com diversidade de opiniões -
10:34 - 10:36e diversidade de carácter.
-
10:36 - 10:38Em segundo, tentamos ser
um pouco mais processuais. -
10:38 - 10:42Vemos todas as regras, processos
e sistemas da empresa, -
10:42 - 10:45os que usamos para tomar decisões
e afetar recursos, -
10:46 - 10:49e tentamos livrar-nos daquilo
que não é claro, -
10:49 - 10:51não é muito racional, não faz sentido.
-
10:51 - 10:53Tentamos corrigir
tudo o que estiver a condicionar -
10:53 - 10:56a transmissão de informação
dentro da companhia. -
10:56 - 10:59Depois, olhamos para a cultura
e a motivação, pelas mesmas razões. -
10:59 - 11:02Isto é, por mais que
examinemos as regras, -
11:02 - 11:05os processos e os sistemas
— e temos de o fazer — -
11:05 - 11:06por muito que examinemos,
-
11:06 - 11:10nunca vamos fazer o suficiente para
chegar à verdadeira essência da justiça. -
11:10 - 11:14É assim porque o caminho
para a justiça exige algo mais. -
11:15 - 11:18Temos de considerar
as emoções das pessoas, -
11:18 - 11:19as suas necessidades,
-
11:19 - 11:22o que acontece na sua vida pessoal,
-
11:22 - 11:24aquilo de que a sociedade precisa.
-
11:25 - 11:28Tudo isto são questões e elementos
-
11:28 - 11:32difíceis de transferir
para uma folha de cálculo ou um algoritmo. -
11:32 - 11:35É muito difícil incluí-los
numa decisão racional. -
11:35 - 11:39Mas se não as considerarmos,
perdemos elementos importantíssimos, -
11:39 - 11:41e o resultado tende a ser injusto.
-
11:42 - 11:47Então, devemos verificar as nossas decisões
com uma noção de justiça. -
11:48 - 11:51É justo esta pessoa obter
o cargo que tanto deseja? -
11:51 - 11:54É justo despedir esta pessoa?
-
11:55 - 11:59É justo cobrar tanto por este produto?
-
12:00 - 12:02Estas são perguntas difíceis.
-
12:03 - 12:07Mas se perguntarmos a nós próprios
-
12:07 - 12:11se a resposta racional é a justa,
-
12:13 - 12:15todos sabemos, no fundo,
qual é a resposta. -
12:15 - 12:18Sabemo-la desde que éramos bebés.
-
12:19 - 12:21Saber qual é a resposta justa,
-
12:21 - 12:24é muito bom para tomar decisões.
-
12:25 - 12:28Saber ouvir os nossos corações
-
12:28 - 12:31é a chave para conseguir
o melhor das pessoas, -
12:31 - 12:33porque elas percebem
que nós nos preocupamos, -
12:33 - 12:36e só quando percebem que nos preocupamos
é que deixam de ter medo -
12:36 - 12:38e são elas próprias no trabalho.
-
12:40 - 12:42Então, se a justiça é o pilar da vida,
-
12:42 - 12:46porque é que os líderes
não a tomam como prioridade? -
12:46 - 12:49Não seria bom trabalhar
numa empresa mais justa? -
12:50 - 12:53Não seria ótimo ter colegas e chefes
-
12:53 - 12:57selecionados e treinados
pela justiça e pelo carácter, -
12:57 - 13:00e não com base em exames com 60 anos?
-
13:01 - 13:04Não seria bom poder bater à porta
-
13:04 - 13:06de um Diretor da Justiça?
-
13:06 - 13:09Lá chegaremos, mas porque é
que não está a acontecer agora? -
13:10 - 13:12Bem, em parte, por causa da inércia,
-
13:12 - 13:15e também porque a justiça
nem sempre é fácil. -
13:15 - 13:17Exige decisões e riscos.
-
13:18 - 13:21Perfurar aquele oitavo poço foi um risco.
-
13:21 - 13:25Promover a pessoa que não acabou
o secundário foi um risco. -
13:25 - 13:28Construir uma fábrica de queijo
no Equador foi um risco. -
13:29 - 13:33Mas pela justiça, vale a pena arriscar.
-
13:33 - 13:36Então devemos perguntar-nos:
-
13:36 - 13:38Onde é que podemos arriscar?
-
13:39 - 13:43Onde é que podemos
exigir mais de nós próprios, -
13:43 - 13:47ir para além do que é racional
e fazer o que está certo? -
13:48 - 13:49Obrigado.
-
13:49 - 13:53(Aplausos)
- Title:
- O ingrediente que melhora o funcionamento dos negócios
- Speaker:
- Marco Alverà
- Description:
-
O que é a injustiça? Seja não ser convidado para o casamento de um amigo ou ser penalizado por falta de sorte ou por um erro não propositado, a injustiça faz com que fiquemos tão transtornados, que a nossa capacidade de racionalizar é afetada. Não é apenas uma questão pessoal, também afeta os negócios, diz Marco Alverà. Ele explica como a sua companhia trabalha para uma cultura de justiça e como ouvir o coração pode contribuir para colaboradores mais felizes e para melhores resultados.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 14:07
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