O que criaturas marinhas pegajosas podem nos ensinar sobre como fazer cola
-
0:01 - 0:04Gostaria que viessem comigo
numa excursão de estudos -
0:04 - 0:07quero ir à praia e levar todos vocês
-
0:07 - 0:09curtir a brisa do mar e a neblina salina.
-
0:09 - 0:11Vamos até a beira do mar,
-
0:11 - 0:14e perceberão que as ondas do mar
batem na gente, -
0:14 - 0:16e é muito difícil ficar num lugar só.
-
0:17 - 0:21Mas, olhemos para baixo,
e veremos que as rochas -
0:21 - 0:23são cobertas por todo tipo
de criaturas marinhas -
0:23 - 0:26que ficam ali no seu lugar, sem problemas.
-
0:26 - 0:28E acontece que se você quiser sobreviver
-
0:28 - 0:30nesse ambiente tão exigente,
-
0:30 - 0:34a sua existência dependerá
da sua capacidade de fazer cola. -
0:35 - 0:39Permitam-me, portanto, apresentar
alguns dos heróis da nossa história. -
0:39 - 0:41Estes são os mexilhões,
-
0:41 - 0:43e vocês perceberão
que eles cobrem as rochas. -
0:43 - 0:47Eles fabricam adesivos naturais
e ficam colados nas rochas, -
0:47 - 0:49e também estão colados uns aos outros.
-
0:49 - 0:52Ficam aninhados juntos como um grupo.
-
0:52 - 0:54Esta é uma foto de perto
de um recife de ostras, -
0:54 - 0:57e elas são maravilhosas.
-
0:57 - 1:00Elas se cimentam umas às outras,
-
1:00 - 1:02e constroem extensos sistemas de recifes
-
1:02 - 1:05de quilômetros de comprimento
e metros de profundidade; -
1:05 - 1:09possivelmente são a maior influência
-
1:09 - 1:12sobre a saúde de um ecossistema
marinho costeiro, -
1:12 - 1:15porque elas filtram a água constantemente,
-
1:15 - 1:17e mantêm areia e sujeira num lugar só.
-
1:17 - 1:20De fato, outras espécies
moram dentro desses recifes. -
1:20 - 1:23Depois, se pensarmos no que acontece
quando uma tempestade vem, -
1:23 - 1:27se a maré da tempestade atingir
primeiro esses recifes, -
1:27 - 1:29a costa atrás estará protegida.
-
1:29 - 1:31Elas são mesmo muito influentes.
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1:32 - 1:35Se já estiveram em alguma praia rochosa
em algum lugar do mundo, -
1:35 - 1:38provavelmente já estão
familiarizados com as cracas. -
1:38 - 1:43Esses animais, e há muitos outros,
estes são apenas três deles, fazem cola. -
1:43 - 1:46Eles se colam um ao outro e nas rochas
e constroem comunidades, -
1:46 - 1:50e, com isso, obtêm vantagens
em termos de sobrevivência. -
1:50 - 1:55Uma delas é que qualquer indivíduo
está sujeito a menos turbulência -
1:55 - 1:59e qualquer incidência negativa
que pudesse acontecer nesse ambiente. -
1:59 - 2:01Eles ficam ali juntos,
-
2:01 - 2:04e esse grande número cria segurança,
-
2:04 - 2:07pois também ajuda a afastar os predadores:
-
2:07 - 2:10se uma gaivota quiser pegá-los e comê-los,
-
2:10 - 2:13será mais difícil para ela
se eles estiverem todos colados. -
2:13 - 2:17E outra coisa é que também ajuda
com a eficiência reprodutiva. -
2:17 - 2:20Podem imaginar que quando
o Sr. e a Sra. Craca decidem: -
2:20 - 2:22"Certo, é hora de fazer craquinhas"...
-
2:22 - 2:24Não vou dizer a vocês
como fazem isso ainda, -
2:24 - 2:27mas quando eles decidem
que é hora de se reproduzir, -
2:27 - 2:30fica muito mais fácil e a eficiência
reprodutiva deles é maior -
2:30 - 2:33se estiverem vivendo todos juntos.
-
2:33 - 2:38Então, nós queremos entender
como fazem isso, como se grudam. -
2:38 - 2:42Não tenho todos os detalhes, pois é algo
que ainda estamos tentando descobrir, -
2:42 - 2:46mas vou dar uma pista de algumas coisas
que estamos tentando fazer. -
2:46 - 2:50Este é um dos sistemas de aquários
que temos em nosso laboratório, -
2:50 - 2:54e tudo o que está na imagem
faz parte do sistema. -
2:54 - 2:59Podem ver no fundo do tanque de vidro
que há vários mexilhões, -
2:59 - 3:02a água é gelada e temos ciclos de luz,
-
3:02 - 3:04de fato, aplicamos turbulência no sistema
-
3:04 - 3:07pois os animais fazem mais cola para nós
quando a água é turbulenta. -
3:07 - 3:11Nós os induzimos a fazer cola,
nós a coletamos e estudamos. -
3:11 - 3:13Eles estão aqui em Indiana,
-
3:13 - 3:15mas acham que estão
em Maine, em fevereiro. -
3:15 - 3:18E até onde sabemos, eles
parecem estar muito felizes. -
3:19 - 3:21Nós também trabalhamos com ostras.
-
3:21 - 3:25Lá em cima temos uma foto
de um pequeno recife na Carolina do Sul, -
3:26 - 3:30e estamos mais interessados
em como eles se juntam e se conectam. -
3:30 - 3:35Na imagem inferior podem ver
duas ostras grudadas uma à outra. -
3:35 - 3:37Queremos saber o que está no meio,
-
3:37 - 3:39e muitas vezes, as separamos e observamos,
-
3:39 - 3:42e, na próxima série
de imagens que temos aqui, -
3:42 - 3:44podem ver que na parte inferior
temos duas conchas, -
3:44 - 3:48a concha de um animal e a de outro,
com a cola no meio. -
3:48 - 3:50E se observarem a imagem à direita,
-
3:50 - 3:55talvez consigam ver que há uma estrutura
na concha de cada animal, -
3:55 - 3:57porém, a cola tem um aspeto diferente.
-
3:57 - 4:01Estamos usando todas as ferramentas
biológicas e químicas possíveis -
4:01 - 4:03para entender o que está acontecendo ali,
-
4:03 - 4:06e estamos descobrindo
que as estruturas são diferentes -
4:06 - 4:09e a química é diferente,
e é bem interessante. -
4:11 - 4:12E então, esta imagem...
-
4:12 - 4:15vou voltar antes que diga o que é isso.
-
4:15 - 4:20Vocês conhecem o desenho animado
"O Ônibus Mágico"? -
4:20 - 4:24Ou se forem um pouco mais velhos,
"Viagem Fantástica"? -
4:24 - 4:28Lembram-se de que eles tinham personagens
que encolhiam a níveis microscópicos, -
4:28 - 4:30e eles meio que se viravam
-
4:30 - 4:33e nadavam e voavam por todas
essas estruturas biológicas? -
4:33 - 4:37Eu penso nesses termos,
exceto que é real, neste caso. -
4:37 - 4:42Nós colocamos duas ostras grudadas juntas,
-
4:42 - 4:45e esta área costumava estar cheia de cola,
-
4:45 - 4:49e descobrimos que a cola
tem muitos compostos diferentes, -
4:49 - 4:52em termos gerais,
há partes duras e antiaderentes -
4:52 - 4:54e há partes moles e pegajosas.
-
4:54 - 4:57Então, removemos seletivamente
as partes antiaderentes -
4:57 - 5:01para ver o que de fato estava
grudando os animais, -
5:01 - 5:06e conseguimos isso, e podemos ver que há
um adesivo pegajoso que os mantém juntos. -
5:06 - 5:11É uma imagem muito legal, pois podemos
nos imaginar voando ali e voltando. -
5:11 - 5:14Essas são algumas das coisas
que estamos fazendo para entender -
5:14 - 5:17como a biologia marinha
está fazendo esses materiais. -
5:17 - 5:20E de uma perspectiva fundamental,
é muito emocionante de aprender. -
5:20 - 5:23Mas o que nós queremos
fazer com essa informação? -
5:23 - 5:25Bem, há muitas aplicações tecnológicas
-
5:25 - 5:27se podemos aproveitar
o que os animais estão fazendo. -
5:27 - 5:29Vou lhes dar um exemplo.
-
5:29 - 5:31Imaginem que estão em casa
-
5:31 - 5:35e quebram seu estatueta
ou caneca favorita ou algo assim. -
5:35 - 5:37Vocês vão querer consertá-la.
-
5:37 - 5:38Para onde vão?
-
5:38 - 5:40Vocês vão ao meu lugar favorito na cidade,
-
5:40 - 5:43que é o corredor na loja de ferragens
onde ficam as colas. -
5:43 - 5:45Eu sei o que vocês fazem à noite,
-
5:45 - 5:48porque são pessoas bacanas,
por isso estão aqui, -
5:48 - 5:50e vão aos bares e concertos.
-
5:50 - 5:52É ali onde passo todas minhas noites.
-
5:52 - 5:54Então, continuando,
-
5:54 - 5:57quero que peguem um tubo
de cada adesivo da prateleira, -
5:57 - 5:58tragam-nos para casa,
-
5:58 - 6:01mas antes de tentar
consertar alguma coisa, -
6:01 - 6:03quero que tentem fazer isso
em um balde com água. -
6:03 - 6:06Não vai funcionar, certo?
Todos sabemos disso. -
6:06 - 6:08Obviamente, a biologia marinha
resolveu isso. -
6:08 - 6:13Então, precisamos descobrir
a maneira de copiar isso nós mesmos. -
6:13 - 6:14E uma das questões aqui é
-
6:14 - 6:17que não podemos apenas
pegar os materiais da praia; -
6:17 - 6:21se pegarmos um monte de mexilhões
e tentarmos retirar o adesivo deles, -
6:21 - 6:24vamos ter muito pouco do material;
insuficiente para fazer algo com isso, -
6:24 - 6:26é só para observar.
-
6:26 - 6:30Precisamos aumentar a escala,
o bom seria na escala de um vagão. -
6:30 - 6:34Então, a imagem acima mostra
um dos tipos de moléculas -
6:34 - 6:36que os animais usam para fazer sua cola,
-
6:36 - 6:39e são moléculas muito longas,
chamadas de proteínas, -
6:39 - 6:43e elas têm partes bem singulares nelas
-
6:43 - 6:46que trazem as propriedades adesivas.
-
6:46 - 6:51Nós pegamos aquelas partes dessa química,
e as juntamos com outras moléculas longas -
6:51 - 6:57que possamos fazer em grande escala,
como os plásticos ou os polímeros. -
6:57 - 6:59Assim, simplificamos o que elas fazem,
-
6:59 - 7:02pondo essa química de adesão
nestas grandes moléculas. -
7:02 - 7:06Fazendo isto, nós desenvolvemos
diferentes sistemas adesivos, -
7:06 - 7:09e quando criamos uma nova cola
que parece muito boa, o que fazemos? -
7:09 - 7:12Começamos a correr pelo laboratório,
colando coisas. -
7:12 - 7:16Pegamos um pouquinho de cola
e colamos dois pedaços de metal -
7:16 - 7:18e penduramos algo neles,
-
7:18 - 7:21usamos uma panela com mexilhões vivos
e achamos que éramos muito espertos. -
7:21 - 7:23(Risos)
-
7:23 - 7:26Obviamente somos mais quantitativos,
-
7:26 - 7:28então comparamos nossa cola
com adesivos comerciais. -
7:28 - 7:32Na verdade, agora temos alguns materiais
que são mais fortes do que a supercola. -
7:32 - 7:34Para mim, isso é muito legal.
-
7:34 - 7:37Esse é um dia bom no laboratório:
"Mais forte do que a supercola". -
7:37 - 7:39E aqui temos outra coisa
que podemos fazer. -
7:39 - 7:41Isto é um tanque de água do mar,
-
7:41 - 7:45e naquela seringa temos uma
das nossas formulações adesivas, -
7:45 - 7:48que estamos submergindo
completamente na água, -
7:48 - 7:50em um pedaço de metal.
-
7:50 - 7:52Depois, queremos colar
ou fazer uma junção de algo, -
7:52 - 7:55então, pegamos outro pedaço de metal
-
7:55 - 7:58e o posicionamos lá.
-
7:58 - 8:01Esperamos até que a cola atue,
damos-lhe um tempo, -
8:01 - 8:04então colocamos um peso nele,
nada de especial. -
8:04 - 8:07esse é um tubo com chumbo dentro.
-
8:07 - 8:09Esperamos mais um pouco.
-
8:09 - 8:11Isto nunca viu ar,
está completamente submerso. -
8:11 - 8:14E agora vou pegá-lo,
e nunca sei o que vai acontecer. -
8:14 - 8:17Fico muito nervoso neste momento.
-
8:17 - 8:18Eu o retiro daqui.
-
8:18 - 8:19Eles estão colados.
-
8:19 - 8:21Isto é muito legal para mim.
-
8:21 - 8:24Conseguimos obter uma adesão
muito forte, debaixo da água. -
8:25 - 8:27Possivelmente, o adesivo
a prova d'água mais forte, -
8:27 - 8:30ou um dos mais fortes já visto.
-
8:30 - 8:33É ainda mais forte que os materiais
que os animais produzem. -
8:33 - 8:35Para nós, é muito empolgante, muito legal.
-
8:35 - 8:38Então, o que queremos
fazer com essas coisas? -
8:38 - 8:41Aqui temos alguns produtos
que provavelmente já conhecem. -
8:41 - 8:46Então pensem no seu celular, seu laptop,
no compensado na maioria das estruturas, -
8:46 - 8:50o interior do seu carro, seus sapatos,
listas telefônicas, coisas assim. -
8:50 - 8:52Todas elas estão coladas com adesivos,
-
8:52 - 8:56e há dois problemas principais
com os adesivos usados nesses materiais. -
8:56 - 8:57Primeiro: eles são tóxicos,
-
8:57 - 9:00sendo a madeira compensada
a pior infratora. -
9:00 - 9:04Na madeira compensada, ou muitos móveis
ou nos laminados de madeira nos pisos, -
9:04 - 9:08um dos principais componentes
dos adesivos aqui é o formaldeído, -
9:09 - 9:11talvez tenham ouvido falar deste composto.
-
9:11 - 9:13É um gás e também é cancerígeno.
-
9:13 - 9:17Estamos construindo muitas estruturas
com esses adesivos, -
9:17 - 9:19e respirando muito desse carcinógeno.
-
9:19 - 9:21Isso não é bom, obviamente, não é?
-
9:21 - 9:24A outra questão é que esses adesivos
são todos permanentes. -
9:24 - 9:28E o que fazemos com nossos sapatos,
com os carros ou com os laptops, -
9:28 - 9:30no final da vida útil deles?
-
9:30 - 9:32Na maioria das vezes, acabam nos aterros.
-
9:32 - 9:36E há muitos materiais preciosos ali
que gostaríamos de poder reciclar. -
9:36 - 9:40Porém, não é tão fácil,
porque estão colados permanentemente. -
9:40 - 9:44Por isso, criamos uma abordagem
para resolver alguns desses problemas: -
9:44 - 9:49nós pegamos outra molécula comprida
-
9:49 - 9:51que podemos obter a partir do milho,
-
9:51 - 9:55e nessa molécula colocamos um pouco
da química de adesão dos mexilhões. -
9:55 - 10:00Como temos o milho e os mexilhões,
chamamos nosso polímero de "terra e mar". -
10:00 - 10:02E ele cola mesmo.
-
10:02 - 10:03É muito forte.
-
10:03 - 10:05Também é de base biológica, o que é bom.
-
10:05 - 10:08Mas o mais importante é
que também é degradável, -
10:08 - 10:11e podemos degradá-lo sob condições
muito simples, com água. -
10:11 - 10:16Então, podemos montar as coisas
e colá-las fortemente quando quisermos, -
10:16 - 10:18mas também podemos separá-las.
-
10:18 - 10:20É algo que estamos pensando.
-
10:20 - 10:23Este é um lugar onde
muitos de nós queremos estar. -
10:23 - 10:27Na verdade, neste caso específico,
este é um lugar onde não queremos estar, -
10:27 - 10:29mas gostaríamos de substituir isso.
-
10:29 - 10:31Com suturas, grampos e parafusos;
-
10:31 - 10:34é assim que consertamos alguém
que sofreu uma cirurgia ou lesão. -
10:34 - 10:36É horrível. Dói.
-
10:36 - 10:41No caso das suturas,
vejam o quanto está envolvido, -
10:42 - 10:44as tensões mecânicas
à medida que se junta tudo, -
10:44 - 10:46a propensão à infeções é maior,
-
10:46 - 10:50fazer punções em tecidos saudáveis,
não é nada bom. -
10:50 - 10:52Ou se precisar de uma placa
para unir seus ossos, -
10:52 - 10:56veja quanto osso saudável precisa
ser perfurado pra manter a placa no lugar. -
10:56 - 10:57Que horror.
-
10:57 - 11:01Para mim, essas coisas parecem concebidas
em uma câmara de tortura medieval, -
11:01 - 11:03mas é nossa cirurgia moderna atual.
-
11:03 - 11:08Gostaria que pudéssemos substituir
sistemas como esses por colas. -
11:08 - 11:11Estamos trabalhando nisso,
mas não é fácil. -
11:11 - 11:14Pensem em qual tipo de cola
você precisaria nesses casos. -
11:15 - 11:18Primeiro de tudo,
precisaríamos de uma cola -
11:18 - 11:19que atue em um ambiente úmido.
-
11:19 - 11:21A imagem engraçada
-
11:21 - 11:26é só para ilustrar que o nosso corpo
é formado por 60% de água, -
11:26 - 11:28é um ambiente úmido.
-
11:28 - 11:32É também para ilustrar que é
por isso que sou cientista e não artista. -
11:32 - 11:35Eu não escolhi a profissão errada.
-
11:35 - 11:38Os outros requisitos que precisamos
para uma boa cola biomédica: -
11:38 - 11:42precisa colar firmemente e ser atóxica.
-
11:42 - 11:45Não queremos prejudicar os pacientes.
-
11:45 - 11:48E cumprir dois desses requisitos
em um material é bem fácil. -
11:48 - 11:51Já foi feito muitas vezes,
mas cumprir os três, ainda não. -
11:51 - 11:52É muito difícil.
-
11:52 - 11:55E se conversarem com cirurgiões,
eles são exigentes: -
11:55 - 11:59"Na verdade eu quero que a cola
solidifique na hora da cirurgia". -
12:00 - 12:05"Quero que o adesivo se degrade para que
os tecidos do paciente remodelem o local." -
12:05 - 12:08É realmente difícil,
mas estamos trabalhando nisso. -
12:08 - 12:10Esta é uma imagem do que temos.
-
12:10 - 12:14Pegamos todo tipo de ossos,
pele e de tecido macio e duro, -
12:14 - 12:16e, às vezes, batemos neles com um martelo.
-
12:16 - 12:19Geralmente, os cortamos
em formas precisas. -
12:19 - 12:20E depois os colamos de volta.
-
12:20 - 12:23Temos obtido resultados interessantes,
materiais bem fortes, -
12:23 - 12:26que parecem ser atóxicas,
resistem à umidade, -
12:26 - 12:30mas não vou dizer que já resolvemos
o problema da adesão em umidade, -
12:30 - 12:33pois ainda não resolvemos, mas certamente
está na nossa mira para o futuro. -
12:33 - 12:38Essa é uma área na que gostaríamos
de ver as coisas avançarem mais. -
12:38 - 12:43E também há muitas outras áreas
que podemos aprimorar se usarmos colas. -
12:43 - 12:45Até nos cosméticos.
-
12:45 - 12:51Se pensarmos em unhas ou cílios postiços,
o que esses produtos usam? -
12:51 - 12:54Usam colas muito tóxicas atualmente.
-
12:54 - 12:57Está na hora de serem mudados,
e é algo que gostaríamos de fazer. -
12:57 - 12:59Também há outras áreas.
-
12:59 - 13:00Pensem nos carros e nos aviões.
-
13:00 - 13:04Quanto mais leves eles forem,
mais eficientes em energia serão. -
13:04 - 13:08Se pudermos fugir dos rebites
e da soldagem e usar mais colas, -
13:08 - 13:12poderíamos melhorar a nossa
futura geração de transportes. -
13:13 - 13:17Tudo isto nos leva para a praia de novo.
-
13:17 - 13:20Olhamos ao redor e pensamos:
"Como essas criaturas marinhas se grudam, -
13:21 - 13:23e o que podemos fazer
com esta tecnologia?" -
13:23 - 13:27Eu diria que temos muitas coisas
que ainda podemos aprender -
13:27 - 13:28da biologia e da natureza.
-
13:28 - 13:32O que eu gostaria de encorajar
todos vocês a fazer no futuro é: -
13:32 - 13:36guardem seus laptops
e telefones celulares não-recicláveis, -
13:36 - 13:38saiam para explorar o mundo natural,
-
13:38 - 13:41e depois comecem a fazer perguntas.
-
13:41 - 13:42Muito obrigado.
-
13:42 - 13:45(Aplausos)
- Title:
- O que criaturas marinhas pegajosas podem nos ensinar sobre como fazer cola
- Speaker:
- Jonathan Wilker
- Description:
-
E se pudéssemos aproveitar os poderes adesivos das criaturas marinhas como os mexilhões, ostras e as cracas, que se recusam a se mover, mesmo morando nos litorais úmidos e tempestuosos? Mergulhe no maravilhoso mundo dos animais que fazem sua própria cola e cimento com o cientista Jonathan Wilker, e observe algumas das coisas incríveis que podemos aprender com a forma como fazem isso.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 13:59
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