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Como o correr riscos altera o cérebro de um adolescente

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    Alguma vez tentaram entender
    um adolescente?
  • 0:05 - 0:07
    É cansativo, não é?
  • 0:07 - 0:10
    Devem ficar perplexos com o facto
    de alguns adolescentes
  • 0:10 - 0:13
    serem bons alunos,
    capitães de clubes e de equipas,
  • 0:13 - 0:16
    e serem voluntários
    nas suas comunidades,
  • 0:16 - 0:20
    mas comerem cápsulas de detergente
    para um desafio "online",
  • 0:20 - 0:22
    serem "aceleras" e enviarem SMS
    quando conduzem,
  • 0:22 - 0:26
    embebedarem-se
    ou experimentarem drogas ilícitas.
  • 0:26 - 0:30
    Como podem tantos adolescentes
    ser tão inteligentes,
  • 0:30 - 0:32
    dotados e responsáveis,
  • 0:32 - 0:35
    e, ao mesmo tempo,
    serem negligentes ao correr riscos?
  • 0:35 - 0:37
    Quando eu tinha 16 anos,
  • 0:37 - 0:40
    ao observar frequentemente
    os meus colegas,
  • 0:40 - 0:42
    tanto de perto como nas redes sociais,
  • 0:42 - 0:44
    comecei a pensar porque
    tantos adolescentes
  • 0:44 - 0:47
    corriam riscos tão disparatados.
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    Parece que obterem um certificado
    de um programa anti-droga no 5.º ano
  • 0:50 - 0:52
    não os detém.
  • 0:52 - 0:53
    (Risos)
  • 0:53 - 0:55
    O que, para mim,
    ainda era mais alarmante
  • 0:55 - 0:58
    era que, quanto mais se expunham
    a estes riscos perigosos,
  • 0:58 - 1:02
    mais fácil se tornava para eles
    continuarem a correr riscos.
  • 1:03 - 1:04
    Isto confundia-me,
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    mas também me deixava
    incrivelmente curiosa.
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    Então, fazendo jus ao meu nome,
  • 1:10 - 1:13
    que significa literalmente
    "explorar conhecimento",
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    comecei a procurar
    uma explicação científica.
  • 1:16 - 1:20
    Não é segredo que os adolescentes
    entre os 13 e os 18 anos
  • 1:20 - 1:23
    estão mais predispostos a correr riscos
    do que as crianças ou os adultos.
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    Mas o que os torna tão audaciosos?
  • 1:26 - 1:28
    Será que se tornam
    subitamente descuidados,
  • 1:28 - 1:32
    ou é apenas uma fase natural
    que estão a ultrapassar?
  • 1:32 - 1:34
    Os neurocientistas já encontraram provas
  • 1:34 - 1:37
    de que o cérebro adolescente
    ainda está em processo de maturação.
  • 1:37 - 1:41
    Isto torna-os excepcionalmente fracos
    na tomada de decisões,
  • 1:41 - 1:44
    o que faz com que sejam vítimas
    de comportamentos arriscados.
  • 1:44 - 1:48
    Nesse caso, se a culpa é
    do cérebro em maturação,
  • 1:48 - 1:51
    porque são os adolescentes
    mais vulneráveis do que as crianças,
  • 1:51 - 1:53
    mesmo sendo os seus cérebros
    mais desenvolvidos?
  • 1:54 - 1:57
    Além disso, nem todos os adolescentes
    arriscam na mesma medida.
  • 1:58 - 2:01
    Haverá mais causas subjacentes
    ou involuntárias
  • 2:01 - 2:03
    que os leva a correr riscos?
  • 2:03 - 2:07
    Bem, isto é exactamente
    o que eu decidi pesquisar.
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    Baseei a minha pesquisa
    num processo psicológico
  • 2:12 - 2:14
    conhecido como "habituação",
  • 2:14 - 2:17
    ou aquilo a que nos referimos
    como "habituar-se a alguma coisa".
  • 2:17 - 2:20
    A habituação explica como o nosso cérebro
  • 2:20 - 2:24
    se adapta a alguns comportamentos,
    como mentir, repetidamente.
  • 2:24 - 2:27
    Este conceito inspirou-me
    a conceber um projecto
  • 2:27 - 2:30
    para determinar se o mesmo princípio
    poderia ser aplicado
  • 2:30 - 2:34
    ao aumento de riscos corridos
    pelos adolescentes.
  • 2:34 - 2:37
    A minha hipótese era
    que a habituação aos riscos
  • 2:37 - 2:41
    pode ter o potencial de mudar
    o cérebro adolescente já vulnerável
  • 2:41 - 2:44
    ao atenuar ou até erradicar
  • 2:44 - 2:46
    as emoções negativas
    associadas ao risco,
  • 2:46 - 2:48
    como o medo ou a culpa.
  • 2:48 - 2:52
    Pensava também que, como eles sentiam
    menos medo e menos culpa,
  • 2:52 - 2:55
    esta dessensibilização levá-los-ia
    a correr ainda mais riscos.
  • 2:56 - 2:58
    Em suma, eu queria realizar uma pesquisa
  • 2:58 - 3:01
    para responder
    a uma grande questão:
  • 3:01 - 3:04
    Porque continuam os adolescentes
    a fazer escolhas escandalosas
  • 3:04 - 3:06
    que são prejudiciais
    para a sua saúde e bem-estar?
  • 3:07 - 3:10
    Mas havia um grande obstáculo
    no meu caminho.
  • 3:10 - 3:12
    Para investigar este problema,
  • 3:12 - 3:15
    eu precisava de adolescentes
    para a experiência,
  • 3:15 - 3:18
    de laboratórios e instrumentos
    para medir a actividade cerebral,
  • 3:18 - 3:23
    de professores para me supervisionarem
    e orientarem no percurso.
  • 3:23 - 3:25
    Precisava de recursos.
  • 3:25 - 3:29
    Mas reparem, eu estudei num liceu
    em Dakota do Sul,
  • 3:29 - 3:32
    com oportunidades limitadas
    para a exploração científica.
  • 3:32 - 3:34
    A minha escola tinha atletismo,
  • 3:34 - 3:38
    banda musical, coro,
    clube de debate e outros grupos,
  • 3:38 - 3:40
    mas não havia programas
    de ciência e tecnologia
  • 3:40 - 3:42
    ou mentores de investigação.
  • 3:42 - 3:44
    A ideia de haver estudantes do liceu
    a fazer investigação
  • 3:44 - 3:48
    ou a participar numa feira de ciência
    era completamente estranha.
  • 3:49 - 3:52
    Dito de forma simples, eu não tinha
    propriamente os ingredientes
  • 3:52 - 3:54
    para fazer um prato de primeira.
  • 3:55 - 3:57
    Estes obstáculos eram frustrantes,
  • 3:57 - 4:00
    mas eu também era
    uma adolescente teimosa.
  • 4:00 - 4:03
    E como filha de imigrantes
    do Bangladesh
  • 4:03 - 4:07
    e uma das poucas alunas muçulmanas
    no meu liceu em Dakota do Sul,
  • 4:07 - 4:09
    era frequente eu esforçar-me
    para me integrar.
  • 4:09 - 4:13
    Eu queria ser alguém
    com um contributo a dar à sociedade,
  • 4:14 - 4:17
    não ser julgada apenas
    como a rapariga com um lenço
  • 4:17 - 4:19
    que era uma aberração
    na minha homogénea cidade.
  • 4:19 - 4:22
    Tinha esperança de que,
    fazendo esta pesquisa,
  • 4:22 - 4:23
    pudesse demonstrar isso,
  • 4:23 - 4:26
    e quão valiosa poderia ser
    a experiência científica
  • 4:26 - 4:27
    para miúdas como eu,
  • 4:27 - 4:31
    que nem sempre encontravam
    o seu espaço noutro sítio qualquer.
  • 4:31 - 4:33
    Com oportunidades de pesquisa limitadas,
  • 4:33 - 4:38
    a criatividade permitiu-me ultrapassar
    obstáculos aparentemente impossíveis.
  • 4:39 - 4:43
    Tornei-me mais criativa ao trabalhar
    com uma variedade de metodologias,
  • 4:43 - 4:45
    materiais e sujeitos.
  • 4:45 - 4:50
    Transformei a minha modesta
    biblioteca escolar num laboratório
  • 4:50 - 4:53
    e os meus colegas em cobaias.
  • 4:53 - 4:54
    (Risos)
  • 4:54 - 4:57
    O meu entusiástico professor de geografia,
  • 4:57 - 5:00
    que, por acaso, também é
    o meu treinador de futebol escolar,
  • 5:00 - 5:02
    acabou por ser meu apoiante,
  • 5:02 - 5:05
    ao tornar-se o meu mentor
    que assinava a papelada necessária.
  • 5:05 - 5:08
    E quando se tornou
    logisticamente impossível
  • 5:08 - 5:11
    usar uma electroencefalografia
    laboratorial,
  • 5:11 - 5:12
    ou EEG,
  • 5:12 - 5:16
    que são aparelhos de eléctrodos
    usados para medir respostas emocionais,
  • 5:16 - 5:19
    comprei um capacete de EEG portátil
    com o meu próprio dinheiro,
  • 5:19 - 5:21
    em vem de comprar o novo iPhone X,
  • 5:21 - 5:24
    para o qual muitos miúdos da minha idade
    estavam a poupar.
  • 5:24 - 5:26
    Comecei finalmente a minha pesquisa
  • 5:26 - 5:30
    com 86 estudantes
    dos 13 aos 18 anos, do meu liceu.
  • 5:30 - 5:33
    Usando os cubículos dos computadores
    na biblioteca da escola,
  • 5:33 - 5:37
    sujeitei-os a uma simulação computorizada
    de tomada de decisões
  • 5:37 - 5:41
    para medir os comportamentos de risco
    semelhantes aos do mundo real,
  • 5:41 - 5:45
    como o consumo de álcool,
    uso de drogas, e o jogo.
  • 5:45 - 5:47
    Usando o capacete EEG,
  • 5:47 - 5:51
    os estudantes completaram o teste
    12 vezes ao longo de três dias
  • 5:51 - 5:54
    para simular repetidas
    exposições ao risco.
  • 5:54 - 5:56
    Um painel de controlo
    no capacete EEG
  • 5:56 - 5:59
    media as diferentes
    respostas emocionais,
  • 5:59 - 6:02
    como a atenção, o interesse,
    o entusiasmo, a frustração,
  • 6:02 - 6:05
    a culpa, os níveis de "stress"
    e de relaxamento.
  • 6:06 - 6:07
    Media também as emoções deles
  • 6:07 - 6:10
    em escalas validadas
    de medição de emoções.
  • 6:10 - 6:13
    Isto significa que eu medi
    o processo de habituação
  • 6:13 - 6:16
    e os seus efeitos na tomada de decisões.
  • 6:16 - 6:19
    Demorámos 29 dias
    a completar esta pesquisa.
  • 6:19 - 6:23
    Depois de meses a delinear
    propostas freneticamente,
  • 6:23 - 6:27
    e a analisar meticulosamente os dados,
    movida a café até às 2 da manhã,
  • 6:27 - 6:29
    consegui finalizar os meus resultados.
  • 6:30 - 6:33
    Os resultados mostraram
    que a habituação a correr riscos
  • 6:33 - 6:36
    podia, de facto,
    mudar o cérebro de um adolescente
  • 6:36 - 6:39
    ao alterar os seus níveis emocionais,
    levando-os a correr riscos maiores.
  • 6:39 - 6:43
    As emoções dos estudantes
    que estão normalmente associadas ao risco,
  • 6:43 - 6:46
    como o medo, a inquietação,
    a culpa e o nervosismo,
  • 6:46 - 6:48
    tal como a atenção,
  • 6:48 - 6:52
    estavam em alta quando foram inicialmente
    expostos ao simulador de risco.
  • 6:52 - 6:56
    Isto pôs um travão às tentações
    e ao auto-controlo forçado,
  • 6:56 - 6:58
    o que evitou
    que eles corressem mais riscos.
  • 6:59 - 7:03
    Porém, quanto mais eles foram expostos
    aos perigos no simulador,
  • 7:03 - 7:06
    menos medo, culpa e inquietação
    eles sentiam.
  • 7:07 - 7:10
    Isto gerava uma situação
    em que eles já não conseguiam sentir
  • 7:10 - 7:14
    os instintos cerebrais naturais
    de medo e cautela.
  • 7:14 - 7:16
    Para além disso, porque são adolescentes
  • 7:16 - 7:19
    e os seus cérebros
    ainda estão subdesenvolvidos,
  • 7:19 - 7:23
    eles ficavam mais interessados e excitados
    por comportamentos de emoções fortes.
  • 7:24 - 7:26
    Quais eram, então, as consequências?
  • 7:26 - 7:29
    Eles não tinham auto-controlo
    para tomar decisões lógicas,
  • 7:29 - 7:33
    arriscavam mais,
    e faziam escolhas mais prejudiciais.
  • 7:33 - 7:37
    Então o cérebro em desenvolvimento
    não é o único culpado.
  • 7:37 - 7:40
    O processo de habituação também
    tem um papel crucial no correr riscos
  • 7:40 - 7:42
    e na escalada do nível de risco.
  • 7:42 - 7:45
    Apesar de a prontidão dos adolescentes
    para correrem riscos
  • 7:45 - 7:48
    ser sobretudo um resultado
    de mudanças estruturais e funcionais
  • 7:48 - 7:51
    associadas aos seus cérebros
    em desenvolvimento,
  • 7:51 - 7:54
    a parte perigosa que a minha pesquisa
    conseguiu realçar
  • 7:54 - 7:56
    é que a habituação ao risco
  • 7:56 - 7:59
    pode, de facto, mudar fisicamente
    o cérebro de um adolescente
  • 7:59 - 8:01
    e levar a que corra riscos maiores.
  • 8:01 - 8:04
    É, então, a combinação
    do cérebro adolescente imaturo
  • 8:04 - 8:06
    com o impacto da habituação
  • 8:06 - 8:10
    que é como uma tempestade perfeita
    para criar resultados mais prejudiciais.
  • 8:11 - 8:14
    Esta pesquisa pode ajudar os pais,
    e o público em geral,
  • 8:14 - 8:16
    a entender que os adolescentes
  • 8:16 - 8:19
    não estão simplesmente a ignorar
    deliberadamente os avisos
  • 8:19 - 8:20
    ou a desafiar os pais
  • 8:20 - 8:23
    ao envolverem-se em comportamentos
    cada vez mais perigosos.
  • 8:23 - 8:27
    O maior obstáculo que encaram
    é a habituação ao risco, ou seja,
  • 8:27 - 8:31
    todas as mudanças funcionais,
    físicas, detectáveis e emocionais
  • 8:31 - 8:36
    que conduzem, controlam e influenciam
    o seu correr de riscos excessivo.
  • 8:37 - 8:40
    Por isso, sim, precisamos de políticas
    que garantam ambientes mais seguros
  • 8:40 - 8:43
    e limitem a exposição a altos riscos.
  • 8:43 - 8:47
    Mas precisamos também de políticas
    que reflictam esta visão.
  • 8:47 - 8:50
    Estes resultados são um alerta
    também para os adolescentes.
  • 8:50 - 8:54
    Mostram-lhes que o medo e a culpa
    naturais e necessários
  • 8:54 - 8:57
    que os protegem em situações de perigo,
  • 8:57 - 9:00
    deixam de ser sentidos
    quando eles escolhem repetidamente
  • 9:00 - 9:02
    comportamentos de risco.
  • 9:02 - 9:05
    Com a esperança de partilhar
    as minhas descobertas
  • 9:05 - 9:08
    com outros adolescentes e cientistas,
    levei a minha pesquisa
  • 9:08 - 9:13
    à Feira Internacional de Ciência
    e Engenharia, ou ISEF,
  • 9:13 - 9:18
    o auge de 1800 estudantes
    de 75 países, regiões e territórios,
  • 9:18 - 9:22
    que mostram as suas pesquisas
    e invenções inovadoras.
  • 9:22 - 9:25
    É como as olimpíadas da ciência.
  • 9:25 - 9:26
    (Risos)
  • 9:26 - 9:29
    Ali, pude apresentar a minha pesquisa
  • 9:29 - 9:31
    a especialistas de neurociência
    e de psicologia,
  • 9:31 - 9:34
    e ter um retorno valioso.
  • 9:34 - 9:36
    Mas o momento mais memorável da semana
  • 9:36 - 9:39
    talvez tenha sido quando
    os oradores de renome
  • 9:39 - 9:42
    subitamente pronunciaram o meu nome
    na cerimónia de entrega dos prémios.
  • 9:42 - 9:45
    Eu fiquei de tal forma incrédula
    que me questionei:
  • 9:45 - 9:48
    Será que este é um erro
  • 9:48 - 9:50
    como no filme "La La Land", nos Óscares?
  • 9:50 - 9:51
    (Risos)
  • 9:51 - 9:53
    Felizmente, não era.
  • 9:53 - 9:55
    Eu tinha mesmo ganho o primeiro lugar
  • 9:55 - 9:58
    na categoria "Ciências Sociais
    e Comportamentais".
  • 9:58 - 10:01
    (Aplausos)
  • 10:04 - 10:05
    Escusado será dizer
  • 10:05 - 10:08
    que fiquei radiante,
    não só pelo reconhecimento,
  • 10:08 - 10:11
    mas também por toda a experiência
    da feira de ciência
  • 10:11 - 10:13
    que validou os meus esforços,
  • 10:13 - 10:17
    mantém a minha curiosidade desperta
    e fortalece a minha criatividade,
  • 10:17 - 10:20
    perseverança e imaginação.
  • 10:21 - 10:25
    Esta minha fotografia
    a fazer experiências na biblioteca escolar
  • 10:25 - 10:27
    pode parecer comum,
  • 10:27 - 10:30
    mas, para mim, representa
    uma forma de inspiração.
  • 10:30 - 10:34
    Relembra-me que este processo
    me ensinou a correr riscos.
  • 10:34 - 10:37
    Eu sei que isto pode soar
    incrivelmente irónico.
  • 10:38 - 10:40
    Mas eu corri riscos. tendo a noção
  • 10:40 - 10:43
    de que é comum isso resultar
    em oportunidades imprevistas
  • 10:44 - 10:47
    não os riscos perigosos
    e negativos que eu estudei,
  • 10:47 - 10:49
    mas os riscos bons, positivos.
  • 10:50 - 10:52
    Quanto mais riscos eu corri,
  • 10:52 - 10:56
    mais capaz eu me senti de suportar
    as circunstâncias não convencionais,
  • 10:57 - 11:00
    que levavam a mais tolerância,
    resiliência e paciência
  • 11:00 - 11:02
    para completar o meu projecto.
  • 11:02 - 11:05
    E estas lições levaram-me
    a novas ideias como:
  • 11:05 - 11:08
    será que o oposto de correr
    riscos negativos também existe?
  • 11:08 - 11:12
    Podem os riscos positivos aumentar
    com as repetições?
  • 11:12 - 11:16
    A acção positiva aumenta
    um funcionamento positivo do cérebro?
  • 11:17 - 11:20
    Creio que talvez tenha a ideia
    da minha próxima pesquisa.
  • 11:20 - 11:23
    (Aplausos)
Title:
Como o correr riscos altera o cérebro de um adolescente
Speaker:
Kashfia Rahman
Description:

Porque será que os adolescentes fazem, por vezes, escolhas escandalosas e arriscadas? Será que se tornam subitamente descuidados, ou será que estão simplesmente a ultrapassar uma fase natural?
Para descobrir, Kashfia Rahman — vencedora da Feira Internacional de Ciência e Engenharia (e caloira de Harvard) — concebeu e conduziu uma experiência para testar como os estudantes de liceu reagem e se habituam ao risco, e como isso altera os seus cérebros ainda em desenvolvimento.
O que ela descobriu sobre o risco e a tomada de decisões poderá mudar a nossa forma de pensar sobre o que leva os adolescentes a fazer o que eles fazem.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:39

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