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Curcumina do Tumérico Reprogramando a Morte Celular em Células Cancerosas

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    "Curcumina do Açafrão Reprogramando
    a Morte em Células Cancerígenas"
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    O efeito anti-cancerígeno do
    pigmento do açafrão da índia - curcumina
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    estende-se bem além da sua capacidade
    de bloquear substâncias cancerígenas.
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    Os efeitos anticancerígenos
    da curcumina resultam principalmente
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    da multitude de maneiras pelas quais
    regula a morte celular programada.
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    Estima-se que o corpo humano consista
    em cerca de 10 biliões de células,
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    isso é um milhão de milhões.
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    Quase todas estas células são renovadas
    no espaço de aproximadamente 100 dias.
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    Somos tipo uma nova pessoa a cada 3 meses!
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    Reinventamo-nos a nós próprios fisicamente.
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    E como somos feitos de apenas de 3 coisas:
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    ar, água e comida,
    - esses são os únicos inputs -
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    somos aquilo que comemos,
    literalmente, fisicamente!
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    De certo modo, o nosso corpo tem que se
    reconstruir a si próprio cada 3 meses
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    com os materiais de construção que
    lhe entregamos através do estômago.
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    As nossas bocas são como a estrada de acesso
    para o local de construção contínuo do nosso corpo.
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    Camiões chegam 3 vezes ao dia.
    O que queremos que entreguem?
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    Algum material barato que
    desenrascámos por aí
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    ou algo que comprámos nos descontos
    e vai cair aos bocados? Ou,
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    queremos construir as nossas
    fundações de forma sólida?
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    Cada um de nós está a deambular dentro das mais fantásticas estruturas arquitecturais do Universo que conhecemos!
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    Não vamos arruinar tais grandiosos
    projectos ao consumir lixo.
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    Seja como for, apenas possuímos o
    património biológico com que nascemos,
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    logo, se necessitamos de reconstruir a cada 3 meses,
    também precisamos de uma equipa de demolição.
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    Se estamos a substituir 10 biliões
    a cada cem dias,
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    isso significa que temos que eliminar tipo
    100 mil milhões de células por dia, normalmente.
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    Fora com o velho, venha o novo.
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    Fazemos isso primáriamente através
    de um processo chamado apoptose,
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    morte celular pré-programada,
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    do Grego "ptosis" significando caindo,
    e "apo" significando para fora.
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    Logo, são as nossas células a
    caírem para fora do nosso corpo.
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    Por exemplo, todos costumávamos ter dedos
    das mãos e pés com membranas, literalmente.
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    Cada um de nós,
    no útero até cerca dos 4 meses,
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    e então a apoptose entrou em cena
    e as células nas membranas, no meio,
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    mataram-se a si mesmas
    para separarem os dedos.
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    Algumas células prolongam a estadia
    além do que são bem vindas, contudo,
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    como as células cancerosas.
    Elas não morrem quando deviam
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    ao, de algum modo,
    desligarem os seus genes suicidas.
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    O que é que podemos fazer quanto a isso?
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    Bem, um dos modos que o
    caril mata células cancerosas,
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    é através de reprogramar o mecanismo
    de autodestruição nessas células.
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    Deixem-me ir por um desses processos,
    só para ver a complexidade.
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    FAS, é o nome de um dos
    receptores de morte celular,
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    o qual activa o domínio
    de morte associado ao FAS, (FADD)
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    juntamente com os receptores
    de morte celular 5 e 4.
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    O FADD por sua vez activa a caspase-8,
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    a qual faz o arranque do
    mecanismo de morte e mata a célula.
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    Onde é que entra o
    pó de caril nisto tudo?
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    Nas células cancerosas, a curcumina,
    aquele pigmento do açafrão-da-índia
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    que torna amarelo o pó do caril, regula positivamente e activa os receptores de morte celular.
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    tal como foi demonstrado em
    células cancerosas de rins humanos
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    assim como em cancro de pele,
    do nariz e da garganta.
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    Pode igualmente activar o
    mecanismo de morte directamente,
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    como foi demonstrado em
    cancro do pulmão e do cólon.
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    As caspases são chamadas
    de enzimas carrascas,
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    que quando activadas, destroem a
    célula cancerosa desde o seu interior
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    ao cortarem proteínas a torto e a direito
    tipo numa morte por mil cortes.
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    E esse é apenas um
    dos caminhos possíveis.
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    Aqui estão todas as outras formas como
    a curcumina pode afectar a apoptose.
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    Aqui estão todos os diferentes tipos de células
    cancerosas que a curcumina pode matar,
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    mas tende a deixar as
    células normais em paz
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    por razões que não estão
    completamente compreendidas.
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    Acima de tudo, este estudo mostrou
    que a curcumina pode matar
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    uma variedade ampla de tipos de células tumorais
    através de mecanismos diversos.
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    E é por a curcumina poder afectar numerosos
    mecanismos de morte celular ao mesmo tempo,
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    é possível que as células cancerosas possam
    não desenvolver facilmente resistência
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    à morte celular induzida por curcumina, tal
    como o fazem com a maioria da quimioterapia.
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    Além disso, a sua habilidade em matar
    células tumorais e não as normais
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    faz da curcumina uma candidata atractiva...
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    ...para o jantar?
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    Não se pode fazer dinheiro com uma
    especiaria que se compra em qualquer lado.
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    Uma candidata atractiva para
    o desenvolvimento de drogas.
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    Nutrição em Factos,
    a mais recente pesquisa em nutrição.
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    Publicações em Português / traduções voluntárias
    em NF.FOCOEMPATICO.NET
Title:
Curcumina do Tumérico Reprogramando a Morte Celular em Células Cancerosas
Description:

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http://bit.ly/nutritionfactsupdates

Descrição: A especiaria do tumérico parece ser capaz de reactivar o mecanismo de auto-destruição das células cancerígenas.

Este é o último deuma parte de 3 vídeos sobre tumérico e cancro. Se perdeste os dois primeiros,vê: Back to Our Roots: Caril (http://nutritionfacts.org/video/back-to-our-roots-curry-and-cancer) e Efeitos bloqueantes de carcinogenos pela curcumina do tumérico (http://nutritionfacts.org/video/carcinogen-blocking-effects-of-turmeric-curcumin).

Para ajudar com traduções de vídeos com informação igualmente relevante para a melhoria da saúde e qualidade de vida das pessoas, usem os links do nutritionfacts.org (ou de outro qualquer conteúdo relevante como o Projecto Vénus ou o Movimento Zeitgeist) e criem as traduções no site www.amara.org

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Video Language:
English
Duration:
04:37

Portuguese subtitles

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