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Como falar de forma a que as outras pessoas queiram ouvir?

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    A voz humana:
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    É o instrumento que todos nós tocamos.
  • 0:07 - 0:09
    É provavelmente
    o som mais poderoso do mundo.
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    É o único que pode iniciar uma guerra
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    ou dizer "Amo-te."
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    Muitas pessoas têm a experiência
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    de que, quando falam,
    as pessoas não as ouvem.
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    Porque é que isso acontece?
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    Como podemos falar de forma poderosa
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    que faça diferença no mundo?
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    O que eu gostaria de sugerir,
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    é que há uma série de hábitos
    que é preciso mudar.
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    Reuni aqui para vosso deleite
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    sete pecados mortais da fala.
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    Não pretendo que seja uma lista exaustiva,
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    mas penso que estes sete pecados
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    são hábitos vulgares
    em que todos nós podemos cair.
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    Primeiro, o mexerico,
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    dizer mal de alguém que não está presente.
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    Não é um bom hábito, e sabemos muito bem
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    que a pessoa que está a falar mal,
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    cinco minutos depois
    estará a dizer mal de nós.
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    Segundo, julgar.
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    Conhecemos pessoas
    que são assim em diálogo.
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    É muito difícil ouvir alguém
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    se sabemos que estamos a ser julgados
  • 0:58 - 1:00
    e vulneráveis ao mesmo tempo.
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    Terceiro, negativismo.
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    Podemos cair neste.
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    A minha mãe, nos últimos anos de vida,
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    tornou-se muito negativa
    e é difícil ouvi-la.
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    Lembro-me que um dia lhe disse:
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    "Hoje é dia 1 de outubro."
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    e ela disse: "Eu sei, não é horrível?"
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    (Risos)
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    É difícil ouvir quando alguém
    é assim tão negativo.
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    Outra forma de negativismo, queixar-se.
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    Bem, esta é a arte nacional
    do Reino Unido.
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    É o nosso desporto nacional.
    Queixamo-nos do tempo,
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    do desporto, da política, de tudo.
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    Mas, na verdade,
    queixar-se é uma miséria viral.
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    Não está a espalhar a luz do sol
    e a leveza pelo mundo.
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    Desculpas. Todo nós
    conhecemos esta figura.
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    Talvez tenhamos sido já essa figura.
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    Há pessoas que arranjam
    sempre um bode expiatório.
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    Passam sempre as culpas para os outros
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    e não assumem a responsabilidade
    pelas suas ações.
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    Também é difícil ouvir alguém assim.
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    Penúltimo, o sexto dos sete pecados,
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    os floreados, o exagero.
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    Degrada a nossa língua, às vezes.
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    Por exemplo, se vejo qualquer coisa
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    que é realmente incrível,
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    o que é que lhe chamo?
  • 2:04 - 2:06
    (Risos)
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    Este exagero torna-se uma mentira,
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    são mentiras atrás de mentiras.
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    Não queremos ouvir pessoas
    que sabemos que estão a mentir.
  • 2:13 - 2:16
    E, por fim, o dogmatismo,
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    a confusão de factos com opiniões.
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    Quando essas duas coisas se misturam,
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    fazemos orelhas moucas.
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    Bombardeiam-nos com as suas opiniões
    como se fossem verdades.
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    É difícil ouvir isso.
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    Estes são os sete pecados mortais da fala.
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    Acho que são coisas
    que precisamos de evitar.
  • 2:35 - 2:37
    Mas há uma forma positiva de pensar nisto?
  • 2:37 - 2:39
    Sim, há.
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    Gostava de sugerir que
    há quatro pilares realmente poderosos
  • 2:44 - 2:46
    em que podemos basear-nos,
  • 2:46 - 2:50
    se queremos que o nossos discurso
    seja poderoso e faça diferença no mundo.
  • 2:51 - 2:53
    Felizmente, estas coisas
    invocam uma palavra.
  • 2:53 - 2:56
    A palavra é "hail" [granizo/salve!],
    e tem uma ótima definição.
  • 2:56 - 2:59
    Não estou a falar daquilo
    que cai do céu e nos acerta na cabeça.
  • 2:59 - 3:01
    Estou a falar da definição:
  • 3:01 - 3:03
    saudar ou aclamar entusiasticamente,
  • 3:03 - 3:05
    que é como as nossas palavras
    serão recebidas
  • 3:05 - 3:07
    se nos basearmos nestas quatro coisas.
  • 3:07 - 3:09
    O que é que elas significam?
  • 3:09 - 3:10
    Vejam se conseguem adivinhar.
  • 3:10 - 3:13
    O "H", honestidade, claro.
  • 3:13 - 3:17
    Sejam verdadeiros no que dizem,
    sejam diretos e claros.
  • 3:17 - 3:20
    O A é autenticidade,
    sejam apenas vocês mesmos.
  • 3:20 - 3:24
    Um amigo meu descreveu isso
    como "acreditar na nossa verdade".
  • 3:24 - 3:26
    Acho que é uma bonita maneira de o definir.
  • 3:26 - 3:29
    O "I" é integridade,
    ou seja a vossa palavra,
  • 3:29 - 3:30
    façam o que dizem,
  • 3:30 - 3:33
    sejam alguém em quem se possa confiar.
  • 3:33 - 3:35
    E o L é amor.
  • 3:35 - 3:37
    Não digo amor romântico,
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    mas sim desejar bem às pessoas,
    por duas razões.
  • 3:41 - 3:44
    Primeiro, acho que nem sempre queremos
    uma honestidade absoluta.
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    Quero dizer:
    "Meu Deus, estás horrível hoje",
  • 3:47 - 3:50
    talvez não seja necessário.
  • 3:50 - 3:53
    mas, temperado com amor,
    a honestidade é uma coisa ótima.
  • 3:53 - 3:57
    Mas também, se estão realmente
    a desejar bem a alguém,
  • 3:57 - 3:59
    é muito difícil julgá-la ao mesmo tempo.
  • 3:59 - 4:02
    Nem tenho a certeza
    se conseguimos fazer as duas coisas
  • 4:02 - 4:04
    ao mesmo tempo.
  • 4:04 - 4:05
    Portanto, "hail".
  • 4:05 - 4:07
    Também se trata do que dizemos.
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    É como a velha canção, é o que dizemos,
  • 4:09 - 4:10
    e também a maneira como o dizemos.
  • 4:10 - 4:13
    Temos uma caixa de ferramentas espantosa.
  • 4:13 - 4:15
    Este instrumento é incrível,
  • 4:15 - 4:18
    contudo, é uma caixa de ferramentas
    que poucas pessoas abriram.
  • 4:18 - 4:20
    Gostava de fazer uma pesquisa com vocês
  • 4:20 - 4:21
    e mostrar algumas ferramentas
  • 4:21 - 4:24
    que talvez queiram
    levar convosco para brincar.
  • 4:24 - 4:26
    Isso aumentará o poder da vossa fala.
  • 4:26 - 4:28
    O registo, por exemplo.
  • 4:28 - 4:32
    Atenção, o registo de falsete pode
    nem sempre ser muito útil,
  • 4:32 - 4:34
    mas há um registo intermédio.
  • 4:34 - 4:36
    Não vou ser muito técnico nisto
  • 4:36 - 4:38
    para alguém que seja terapeuta da fala.
  • 4:38 - 4:39
    Mas, vocês podem colocar a voz.
  • 4:39 - 4:42
    Se eu falar pelo nariz,
    vocês podem notar a diferença.
  • 4:42 - 4:45
    Se eu falar pela garganta,
    é como quase todos falamos
  • 4:45 - 4:47
    na maior parte das vezes.
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    Mas, se quiserem volume,
  • 4:49 - 4:51
    precisam de descer aqui até ao tórax.
  • 4:51 - 4:53
    Notaram a diferença?
  • 4:53 - 4:57
    Votamos em políticos
    com voz grave, é verdade,
  • 4:57 - 5:00
    porque associamos profundidade com poder
  • 5:00 - 5:03
    e com autoridade.
  • 5:03 - 5:04
    Isto é registo.
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    Depois, temos o timbre.
  • 5:06 - 5:07
    É a forma como a nossa voz sente.
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    A pesquisa mostra que preferimos
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    vozes cheias, suaves, quentes,
    como chocolate quente.
  • 5:15 - 5:18
    Se vocês não são assim,
    não é o fim do mundo,
  • 5:18 - 5:20
    porque podem treinar.
  • 5:20 - 5:21
    Arranjem um treinador vocal.
  • 5:21 - 5:22
    Há coisas espantosas
  • 5:22 - 5:24
    que podem fazer com a respiração,
  • 5:24 - 5:26
    com a postura e com exercícios
  • 5:26 - 5:28
    para melhorar o timbre da voz.
  • 5:28 - 5:30
    A seguir, prosódia. Adoro a prosódia.
  • 5:30 - 5:32
    É a cantilena, a metalinguagem
  • 5:32 - 5:34
    que usamos
    a fim de transmitir significados.
  • 5:34 - 5:36
    É a raiz do sentido na conversa.
  • 5:36 - 5:40
    Pessoas que falam todas numa só nota
    são difíceis de escutar
  • 5:40 - 5:43
    se não tiverem prosódia nenhuma.
  • 5:43 - 5:46
    É daí que vem a palavra monótono,
  • 5:46 - 5:49
    a monotonia.
  • 5:49 - 5:52
    Vemos também a instalar-se
    a prosódia repetitiva,
  • 5:52 - 5:54
    em que cada frase termina
    como se fosse uma pergunta
  • 5:54 - 5:57
    quando não é uma pergunta,
    é uma afirmação.
  • 5:57 - 5:59
    (Risos)
  • 5:59 - 6:01
    Se a repetirmos vezes sem conta,
  • 6:01 - 6:03
    estamos a restringir a capacidade
  • 6:03 - 6:05
    de comunicar através da prosódia,
  • 6:05 - 6:06
    o que eu acho uma pena.
  • 6:06 - 6:09
    Tentemos quebrar esse hábito.
  • 6:09 - 6:11
    Ritmo. Posso ficar muito animado
  • 6:11 - 6:13
    e dizer qualquer coisa muito rapidamente
  • 6:13 - 6:17
    ou posso abrandar para enfatizar.
  • 6:17 - 6:19
    No final disso, claro,
    está o nosso velho amigo
  • 6:19 - 6:21
    o silêncio.
  • 6:23 - 6:25
    Não há nada de mal num pouco de silêncio
  • 6:25 - 6:27
    numa conversa, pois não?
  • 6:27 - 6:30
    Não temos que preenchê-la
    com "hums" e "ahs".
  • 6:30 - 6:32
    Pode ser muito eficaz.
  • 6:32 - 6:35
    O tom geralmente acompanha o ritmo
    para indicar excitação,
  • 6:35 - 6:37
    mas podemos fazê-lo só com o tom.
  • 6:37 - 6:38
    "Onde deixaste as minhas chaves?"
  • 6:38 - 6:40
    "Onde deixaste as minhas chaves?"
  • 6:40 - 6:44
    Isso muda um pouco
    o significado nas duas locuções.
  • 6:44 - 6:47
    Finalmente, o volume.
  • 6:47 - 6:50
    Posso ficar entusiasmado usando o volume.
  • 6:50 - 6:52
    Desculpem se assustei alguém.
  • 6:52 - 6:55
    Ou posso captar a vossa atenção
  • 6:55 - 6:56
    falando muito baixo.
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    Há pessoas que falam sempre em tom alto.
  • 6:59 - 7:00
    Tentem não fazer isso.
  • 7:00 - 7:02
    Isso chama-se "massacre",
  • 7:02 - 7:04
    (Risos)
  • 7:04 - 7:06
    impor a música às pessoas à vossa volta,
  • 7:06 - 7:08
    de modo negligente e sem consideração.
  • 7:08 - 7:10
    Isso não é bonito.
  • 7:10 - 7:12
    Quando tudo isto entra em funcionamento,
  • 7:12 - 7:14
    é quando temos uma coisa
    muito importante para fazer.
  • 7:14 - 7:17
    Podemos estar num palco
    como este a fazer uma palestra.
  • 7:17 - 7:20
    Podemos estar a pedir alguém em casamento,
  • 7:20 - 7:23
    a pedir um aumento,
    a fazer um discurso num casamento.
  • 7:23 - 7:25
    Seja o que for, se for muito importante,
  • 7:25 - 7:28
    devem olhar para esta caixa de ferramentas
  • 7:28 - 7:31
    e para o motor que vai funcionar.
  • 7:31 - 7:34
    Mas nenhum motor funciona bem
    sem estar aquecido.
  • 7:34 - 7:36
    Aqueçam a vossa voz.
  • 7:36 - 7:38
    Vou mostrar como se faz.
  • 7:38 - 7:41
    Podem levantar-se por um bocadinho?
  • 7:41 - 7:44
    Vou mostrar os seis exercícios
    de aquecimento vocal
  • 7:44 - 7:47
    que faço antes das palestras que faço.
  • 7:47 - 7:50
    Quando forem conversar
    com alguém importante, façam isto.
  • 7:50 - 7:53
    Primeiro, braços para cima,
    inspirem fundo,
  • 7:53 - 7:56
    e expirem, ahhhh, assim.
  • 7:56 - 7:58
    Outra vez.
  • 7:58 - 8:00
    Ahhh. Muito bem.
  • 8:00 - 8:02
    Agora vamos aquecer os nossos lábios,
  • 8:02 - 8:04
    e vamos fazer ba, ba, ba, ba.
  • 8:04 - 8:08
    ba, ba, ba, ba. Muito bem.
  • 8:08 - 8:11
    E agora, brrrrrrrrr,
  • 8:11 - 8:12
    como quando vocês eram crianças.
  • 8:12 - 8:15
    Brrr. Agora os lábios
    devem estar a ganhar vida.
  • 8:15 - 8:17
    A seguir, vamos trabalhar a língua
  • 8:17 - 8:21
    com um exagerado
    la, la, la, la, la, la, la.
  • 8:21 - 8:23
    Uma maravilha.
    Vocês estão a ficar bons nisto.
  • 8:23 - 8:26
    E agora, enrolem um R. Rrrrrrrr.
  • 8:26 - 8:28
    Isto é como champanhe para a língua.
  • 8:28 - 8:31
    Por fim, se eu conseguir
    fazer pelo menos um,
  • 8:31 - 8:32
    os especialistas chamam isto "a sereia".
  • 8:32 - 8:35
    É muito bom.
    Começa com "uí" e termina com "aú."
  • 8:35 - 8:36
    O "uí" é alto, e o "aú" é baixo.
  • 8:36 - 8:43
    Façam, uiiiiaauuu, uíiiiaauuu
  • 8:43 - 8:45
    Fantástico!
    Uma salva de palmas para todos.
  • 8:45 - 8:47
    Podem sentar-se, obrigado.
  • 8:47 - 8:48
    (Aplausos)
  • 8:48 - 8:50
    Antes de irem falar,
    façam estes exercícios.
  • 8:50 - 8:53
    Para terminar,
    vou inserir isto no contexto,
  • 8:53 - 8:55
    Esta é uma questão séria.
  • 8:55 - 8:57
    Aqui é onde estamos agora, certo?
  • 8:57 - 9:00
    Não falamos muito bem para pessoas
    que não estão a ouvir
  • 9:00 - 9:03
    num ambiente barulhento e com má acústica.
  • 9:03 - 9:07
    Tenho falado nisso neste palco
    em diferentes ocasiões.
  • 9:07 - 9:09
    Como seria o mundo
  • 9:09 - 9:10
    se estivéssemos a falar com vigor
  • 9:10 - 9:13
    para pessoas que estivessem
    a ouvir com consciência
  • 9:13 - 9:16
    em ambientes adequados para isso?
  • 9:16 - 9:19
    Ou para tornar a questão
    um pouco mais ampla,
  • 9:19 - 9:20
    como seria o mundo
  • 9:20 - 9:22
    se estivéssemos a criar som
    com consciência
  • 9:22 - 9:24
    e a consumir som conscientemente
  • 9:24 - 9:26
    e a planear todos os nossos ambientes
  • 9:26 - 9:28
    de forma consciente para o som?
  • 9:28 - 9:31
    Seria um mundo
    que teria um som maravilhoso
  • 9:31 - 9:34
    e onde a compreensão seria a norma.
  • 9:35 - 9:37
    Esta é uma ideia que vale a pena espalhar.
  • 9:37 - 9:39
    Obrigado.
  • 9:39 - 9:41
    (Aplausos)
Title:
Como falar de forma a que as outras pessoas queiram ouvir?
Speaker:
Julian Treasure
Description:

Alguma vez sentiram que estão a falar, mas que ninguém está a ouvir? Julian Treasure está aqui para ajudar. Nesta útil palestra, o especialista em som demostra os truques de uma oratória de sucesso — desde alguns exercícios vocais até dicas sobre como falar com empatia. Uma conversa que pode ajudar o mundo a ter um som mais bonito.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
09:58

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