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Apoio à crise para o mundo, a um texto de distância

  • 0:01 - 0:03
    "Tenho 14 anos e quero ir para casa".
  • 0:03 - 0:06
    "Chamo-me Beth, estou aqui
    para o que precisares,
  • 0:06 - 0:07
    "conta-me mais coisas".
  • 0:08 - 0:09
    "Já fugi antes,
  • 0:09 - 0:11
    "mas nunca me envolvi em nada assim.
  • 0:11 - 0:13
    "Acho que colocaram droga
    na minha bebida."
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    "Parece-me que não te sentes segura.
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    "A forma mais fácil de arranjares ajuda
  • 0:18 - 0:21
    "é ligares para o 112".
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    "LOL, Beth.
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    "Se eles me ouvem, matam-me.
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    "Vão mandar entrar
    outro homem para ter sexo comigo.
  • 0:27 - 0:29
    "Por favor, despacha-te".
  • 0:29 - 0:31
    "Está bem, parece que estás em perigo.
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    "Posso ligar para o 112 e enviar-te ajuda.
  • 0:34 - 0:36
    "Estás a ser muito corajosa".
  • 0:37 - 0:38
    "Obrigada, Beth.
  • 0:38 - 0:41
    "Diz à polícia para terem cuidado,
    eles estão armados".
  • 0:42 - 0:44
    Estou a contar-vos esta história
  • 0:44 - 0:48
    porque foi amplamente divulgada
    nos noticiários do país.
  • 0:48 - 0:51
    Nós ligámos para o 112.
  • 0:51 - 0:53
    A polícia resgatou aquela rapariga,
  • 0:53 - 0:54
    duas outras raparigas,
  • 0:54 - 0:56
    e prendeu três homens,
  • 0:56 - 0:59
    todos no Motel 6 em San Jose.
  • 1:00 - 1:02
    Chamo-me Nancy "Beth" Lublin.
  • 1:02 - 1:05
    Sou cofundadora e a CEO
    da Crisis Text Line,
  • 1:05 - 1:07
    o serviço gratuito e ininterrupto
  • 1:07 - 1:10
    que ajuda pessoas
    por texto e pelo Messenger,
  • 1:10 - 1:12
    com problemas de saúde mental
    e comportamental.
  • 1:12 - 1:15
    Quando entro na plataforma
    como conselheira da Crisis
  • 1:15 - 1:17
    uso o nome de código "Beth".
  • 1:17 - 1:20
    Calhou ser eu a conselheira
    nesta conversa.
  • 1:20 - 1:22
    Mas é isto que é a Crisis Text Line.
  • 1:22 - 1:26
    Estranhos que ajudam estranhos
    nos seus momentos mais sombrios
  • 1:26 - 1:28
    a manterem-se vivos,
    a sentirem-se menos sozinhos,
  • 1:28 - 1:31
    e lembrar-lhes como são fortes.
  • 1:31 - 1:35
    A Crisis Text Line foi lançada
    sem alarde em agosto de 2013
  • 1:35 - 1:38
    em Chicago e em El Paso.
  • 1:38 - 1:40
    Em quatro meses,
  • 1:40 - 1:43
    estávamos em todos os 274 códigos
    de área dos EUA,
  • 1:43 - 1:46
    porque as pessoas que usaram este serviço,
  • 1:46 - 1:49
    gostaram da experiência
    e transmitiram-na aos seus amigos.
  • 1:49 - 1:50
    Isto é crescimento orgânico.
  • 1:50 - 1:52
    Em seis anos e meio,
  • 1:52 - 1:55
    processámos cerca de
    150 milhões de mensagens.
  • 1:55 - 1:59
    As pessoas que usam o nosso serviço
    gratuito e ininterrupto
  • 1:59 - 2:01
    habitualmente são jovens.
  • 2:01 - 2:03
    Como é por texto, atrai mais os jovens.
  • 2:03 - 2:06
    45% são menores de 17 anos.
  • 2:06 - 2:08
    Também são pobres,
    de diversas etnias.
  • 2:08 - 2:10
    Uns 17% identificam-se como hispânicos,
  • 2:10 - 2:13
    e 44% são da comunidade LGBTQ.
  • 2:13 - 2:17
    Os cinco assuntos principais
    são relações, depressão,
  • 2:17 - 2:19
    ansiedade, automutilação
  • 2:19 - 2:22
    e uma em quatro conversas
  • 2:22 - 2:24
    é quase sempre sobre tendências suicidas.
  • 2:24 - 2:27
    Todos os que nos enviam
    mensagens sentem-se infelizes,
  • 2:27 - 2:32
    e, apesar disso, alcançamos
    cerca de 86% de índice de satisfação
  • 2:32 - 2:34
    dos nossos utilizadores.
  • 2:34 - 2:36
    O que torna este serviço tão bom?
  • 2:36 - 2:38
    A tecnologia, os dados e as pessoas.
  • 2:38 - 2:40
    Quanto à tecnologia.
  • 2:40 - 2:42
    Não é um aplicativo.
  • 2:42 - 2:44
    Não é uma coisa que tenha
    de ser descarregado.
  • 2:44 - 2:48
    É gratuito, não necessita
    de uma inscrição complicada
  • 2:48 - 2:50
    portanto, é muito fácil de usar.
  • 2:50 - 2:51
    Basta mandarem-nos uma mensagem.
  • 2:51 - 2:54
    Usamos a tecnologia
    para classificar as prioridades
  • 2:54 - 2:55
    com base na gravidade.
  • 2:55 - 2:59
    Tal como num hospital, que atende
    primeiro o ferimento de um tiro
  • 2:59 - 3:01
    e só depois um tornozelo torcido.
  • 3:01 - 3:03
    Trabalhamos do mesmo modo.
  • 3:03 - 3:05
    Cuidamos primeiro dos casos de alto risco.
  • 3:05 - 3:08
    A pessoa que tomou
    um frasco inteiro de comprimidos
  • 3:08 - 3:10
    será atendida antes de qualquer outra.
  • 3:10 - 3:13
    Isto é ciência de dados para salvar vidas.
  • 3:13 - 3:15
    Mas são pessoas que aconselham.
  • 3:15 - 3:19
    Treinámos mais de 28 000
    conselheiros voluntários
  • 3:19 - 3:21
    que se inscreveram "online",
  • 3:21 - 3:24
    verificámos os antecedentes
    e demos-lhe uma formação de 30 horas.
  • 3:24 - 3:25
    E se eles passam
  • 3:25 - 3:27
    — porque nem todo a gente passa.
  • 3:27 - 3:30
    a taxa de aprovação é apenas de 33% —
  • 3:30 - 3:33
    eles podem salvar vidas sentados
    nos seus sofás.
  • 3:33 - 3:35
    É uma nova forma de trabalho
    para o voluntariado,
  • 3:35 - 3:38
    é como a Uber ou a Lyft do voluntariado.
  • 3:39 - 3:41
    Também temos funcionários a tempo inteiro
  • 3:41 - 3:43
    com mestrado em áreas relevantes.
  • 3:43 - 3:45
    São os supervisores
  • 3:45 - 3:48
    que observam cada conversa
    e intervêm, se necessário.
  • 3:48 - 3:50
    Graças a esta tecnologia e aos dados
  • 3:50 - 3:53
    e ao nosso modelo de trabalho voluntário,
  • 3:53 - 3:55
    conseguimos alcançar
    muitas pessoas que sofrem.
  • 3:55 - 3:58
    Pessoas que não têm acesso
    a outros recursos,
  • 3:58 - 4:02
    como o adolescente homossexual
    que não pode falar com os pais,
  • 4:02 - 4:05
    porque lhe dizem para ele rezar
    para afastar esse mal.
  • 4:05 - 4:07
    Ou a rapariga que não consegue
    dormir às duas da manhã
  • 4:07 - 4:09
    com ansiedade
    por causa dos exames finais
  • 4:09 - 4:12
    e não quer desiludir
    as pessoas que a amam.
  • 4:12 - 4:14
    Aí mandam-nos mensagens.
  • 4:14 - 4:16
    E nós acarinhamo-los
  • 4:16 - 4:17
    e apoiamo-los
  • 4:17 - 4:19
    e lembramos-lhes como são fortes.
  • 4:20 - 4:22
    Trabalhamos juntos
    num plano de segurança.
  • 4:23 - 4:25
    E dizemos-lhes que, se se sentem bem
  • 4:25 - 4:27
    a partilhar connosco
  • 4:27 - 4:30
    — 68% das pessoas dizem
    que partilharam algo connosco
  • 4:30 - 4:33
    que nunca partilharam
    com outra pessoa —
  • 4:33 - 4:36
    então, se se sentem bem
    a partilhar connosco,
  • 4:36 - 4:40
    talvez encontrem outra pessoa
    na vida futura com quem partilhar.
  • 4:40 - 4:42
    Depois da nossa conversa,
  • 4:42 - 4:45
    eles põem em ação o plano de segurança.
  • 4:45 - 4:47
    E talvez vão dormir.
  • 4:47 - 4:49
    Ou escrever no diário.
  • 4:49 - 4:52
    Ou ouvir os BTS ou a Lizzo,
  • 4:52 - 4:54
    ou escrever uma carta para a irmã,
  • 4:54 - 4:57
    para o chefe ou para si mesmos
    para ler daqui a 12 meses.
  • 4:57 - 4:59
    Ficam em segurança.
  • 4:59 - 5:02
    Às vezes, as pessoas têm a ideia,
  • 5:02 - 5:05
    o plano, os meios e o momento certo
  • 5:05 - 5:07
    para se ferirem a si mesmos
    ou a outra pessoa qualquer
  • 5:07 - 5:09
    e não temos como impedi-los.
  • 5:09 - 5:13
    Como o homem no Texas,
    há cinco anos, na véspera do Natal,
  • 5:13 - 5:17
    que nos disse que só sentia prazer
    quando causava sofrimento
  • 5:17 - 5:20
    e queria matar mulheres
    e ia fazê-lo naquela mesma noite.
  • 5:20 - 5:23
    Nessas situações de risco iminente,
  • 5:23 - 5:24
    nós ligamos para o 112.
  • 5:24 - 5:26
    E graças a Deus pelo 112,
  • 5:26 - 5:28
    porque nesse incidente no Texas,
  • 5:28 - 5:29
    como transmitido nos noticiários,
  • 5:29 - 5:32
    eles enviaram a polícia a casa do homem,
  • 5:32 - 5:36
    e encontraram-no com um arsenal
    de armas carregadas,
  • 5:36 - 5:40
    constando no registo
    que possuía um pé humano.
  • 5:40 - 5:45
    Os resgates ativos são menos de 1%
    das nossas conversas.
  • 5:45 - 5:48
    Mas mesmo assim, são cerca de 26 por dia.
  • 5:48 - 5:52
    E seis por semana são para homicídios.
  • 5:53 - 5:55
    Normalmente, atiradores em escolas.
  • 5:55 - 5:58
    Atingimos agora mais de 32 000
    resgates ativos.
  • 5:58 - 6:01
    Os nossos dados e estudos exteriores
  • 6:01 - 6:03
    mostram que somos muito bons
    a salvar vidas,
  • 6:03 - 6:05
    e a mudar vidas.
  • 6:05 - 6:10
    Usamos os dados para possibilitar
    a mudança dos sistemas.
  • 6:10 - 6:11
    Por exemplo,
  • 6:11 - 6:15
    vimos que o melhor modo,
    a melhor linguagem para avaliar riscos
  • 6:15 - 6:16
    numa situação de suicídio
  • 6:16 - 6:20
    não é usando as palavras:
    "Está a pensar em suicidar-se?"
  • 6:20 - 6:23
    Em vez disso, usar palavras como:
  • 6:23 - 6:25
    "Está a pensar na morte ou em morrer?"
  • 6:25 - 6:28
    Ou "Está a pensar em se matar?"
  • 6:28 - 6:32
    E partilhámos esta linguagem
    com os "media", para a adotarem.
  • 6:32 - 6:34
    Partilhámos essa linguagem com ativistas.
  • 6:34 - 6:37
    Aconselhamos a Associação Nacional
    de Números de Emergência,
  • 6:37 - 6:39
    a 911 Association,
  • 6:39 - 6:42
    sobre as melhores práticas
    para os socorristas a suicídios.
  • 6:42 - 6:45
    Estamos a trabalhar
    com a Administração de Veteranos
  • 6:45 - 6:48
    para identificar tendências
    e intenções suicidas em veteranos.
  • 6:50 - 6:52
    O sofrimento não é
    uma experiência americana.
  • 6:53 - 6:55
    É uma experiência humana.
  • 6:55 - 6:57
    Temos vindo a crescer.
  • 6:57 - 7:00
    Até agora, temo-nos expandido
    para um país de cada vez:
  • 7:01 - 7:05
    a Irlanda, o Reino Unido, o Canadá,
    tanto em inglês como em francês.
  • 7:05 - 7:08
    Podíamos continuar a crescer,
    um país de cada vez.
  • 7:08 - 7:10
    Demoraríamos décadas
  • 7:10 - 7:14
    a alcançar apenas um terço
    da população mundial.
  • 7:15 - 7:17
    Não dá para aceitar.
  • 7:18 - 7:22
    Já vimos, desde o começo da COVID,
    no início de março,
  • 7:22 - 7:24
    um aumento de 40% no nosso volume.
  • 7:24 - 7:27
    Uns 78% das nossas conversas
  • 7:27 - 7:31
    incluem palavras como "de cabeça perdida",
    "assustado" e "em pânico".
  • 7:31 - 7:33
    As pessoas estão preocupadas
    com o vírus da COVID,
  • 7:33 - 7:35
    e preocupam-se com os sintomas
  • 7:35 - 7:38
    e estão aflitos por terem a família
    nas linhas da frente.
  • 7:38 - 7:42
    Também estamos a ver
    o impacto das quarentenas.
  • 7:42 - 7:45
    As pessoas abandonaram as suas rotinas,
  • 7:45 - 7:48
    talvez estejam isoladas
    com pessoas violentas.
  • 7:48 - 7:52
    Vimos um aumento de 48%
    nos casos de abuso sexual,
  • 7:52 - 7:56
    e 74% de aumento nos casos
    de violência doméstica.
  • 7:56 - 8:00
    Um dos maiores impactos
    do vírus e do confinamento
  • 8:01 - 8:02
    é o "stress" financeiro.
  • 8:02 - 8:06
    Somos contactados por mais pessoas
    com medo da falência,
  • 8:06 - 8:09
    com medo de ficar sem casa
    e com outros problemas financeiros.
  • 8:09 - 8:12
    Neste momento, uns 32% dos nossos utentes
  • 8:12 - 8:15
    identificam-se como
    pertencendo a famílias
  • 8:15 - 8:18
    de rendimentos inferiores
    a 20 000 dólares.
  • 8:18 - 8:22
    A nossa percentagem habitual
    de baixos rendimentos é 19%.
  • 8:22 - 8:23
    Portanto, precisamos de crescer.
  • 8:24 - 8:25
    E rapidamente.
  • 8:25 - 8:30
    Durante meses, planeamos anunciar
    que íamos expandir por idiomas:
  • 8:30 - 8:33
    Cinco idiomas nos próximos cinco anos,
  • 8:33 - 8:35
    cobrindo 32% do globo.
  • 8:35 - 8:37
    E então, apareceu a COVID.
  • 8:37 - 8:39
    As coisas mudaram.
  • 8:39 - 8:42
    E agora cinco anos parecem um luxo.
  • 8:42 - 8:45
    Então hoje, neste momento,
  • 8:45 - 8:48
    estamos a comprometer-nos
    a fazer isso em metade do tempo.
  • 8:48 - 8:51
    Cinco idiomas em dois anos e meio.
  • 8:51 - 8:53
    Vamos usar o espanhol em toda a parte,
  • 8:53 - 8:55
    o inglês e o português em toda a parte,
  • 8:55 - 8:56
    o francês em todo a parte.
  • 8:56 - 8:58
    E o 5.º idioma?
  • 8:58 - 8:59
    O árabe.
  • 8:59 - 9:02
    Vamos levar o nosso serviço
    a países e populações
  • 9:02 - 9:05
    que têm serviços limitados de saúde mental
  • 9:05 - 9:07
    e quase nenhuns dados sobre
    o que está a acontecer.
  • 9:07 - 9:10
    Isto inclui a população imigrante,
    que possui telemóvel,
  • 9:10 - 9:13
    e jovens que, geralmente,
    não são contabilizados em estudos,
  • 9:13 - 9:16
    mas que possuem telefones.
  • 9:16 - 9:17
    Então vamos mudar para idiomas
  • 9:17 - 9:19
    o que torna a tecnologia mais fácil,
  • 9:19 - 9:21
    porque, além do texto,
  • 9:21 - 9:23
    vamos usar o WhatsApp e o Messenger.
  • 9:23 - 9:27
    A expansão global ajuda-nos
    com a capacidade noturna,
  • 9:27 - 9:29
    porque teremos de cobrir
    os fusos horários.
  • 9:29 - 9:31
    Então pensem nisso,
  • 9:31 - 9:34
    serão estranhos a ajudar estranhos
    pelo mundo inteiro.
  • 9:34 - 9:38
    Como uma enorme
    máquina de amor mundial.
  • 9:38 - 9:42
    E o facto de a comunidade TED
    estar a apoiar este sonho audacioso
  • 9:42 - 9:45
    é profundamente significativo,
  • 9:45 - 9:49
    para mim e para todos na nossa equipa.
  • 9:49 - 9:52
    A melhor forma de mostrarmos
    a nossa gratidão
  • 9:52 - 9:55
    é contar que estamos
    preparados e animados.
  • 9:56 - 9:58
    E que vamos usar esse apoio
  • 9:58 - 10:01
    para causar impacto
    em milhões de vidas em todo o mundo.
  • 10:01 - 10:03
    São tempos difíceis.
  • 10:03 - 10:06
    É confuso e deprimente
  • 10:06 - 10:10
    e, às vezes, sentimo-nos sozinhos,
    principalmente no isolamento.
  • 10:11 - 10:13
    Mas, qualquer que seja a idade,
  • 10:13 - 10:15
    qualquer que seja a vossa situação
    ou onde quer que vivam,
  • 10:15 - 10:19
    estaremos ao alcance dos vossos dedos,
    dentro dos vossos bolsos.
  • 10:21 - 10:23
    Tenho pensado bastante
    nestas últimas semanas
  • 10:23 - 10:25
    naquela rapariga que foi traficada
  • 10:25 - 10:28
    com quem estive em contacto.
  • 10:28 - 10:30
    Espero que ela esteja a salvo
    nalgum lugar.
  • 10:30 - 10:32
    Não sei...
  • 10:32 - 10:35
    Não sei como ela se isolou
  • 10:35 - 10:36
    ou com quem está,
  • 10:36 - 10:38
    mas espero que esteja a salvo.
  • 10:38 - 10:41
    Não sei como, no ano passado,
    ela arranjou o nosso número,
  • 10:41 - 10:44
    ou como teve acesso
    a um telemóvel para falar connosco.
  • 10:44 - 10:45
    Nunca lhe perguntei.
  • 10:46 - 10:47
    Porque não é importante.
  • 10:47 - 10:50
    O importante foi ela ter-nos contactado,
  • 10:51 - 10:53
    ter conseguido e nós a termos
    ajudado rapidamente.
  • 10:53 - 10:55
    É esse o objetivo,
  • 10:55 - 10:58
    tornar mais fácil a ajuda às pessoas
  • 10:58 - 11:00
    do que evitar pedir ajuda.
  • 11:00 - 11:02
    Que, em momentos de dificuldades,
  • 11:02 - 11:05
    de perigo, de distanciamento social,
  • 11:05 - 11:08
    ninguém jamais fique sozinho.
  • 11:08 - 11:10
    E graças à Crisis Text Line,
  • 11:10 - 11:14
    nenhum de nós está realmente sozinho.
  • 11:14 - 11:17
    [Apoiem esta iniciativa em
    AudaciousProject.org]
Title:
Apoio à crise para o mundo, a um texto de distância
Speaker:
Nancy Lublin
Description:

E se pudéssemos ajudar as pessoas durante uma crise a qualquer hora, em qualquer lugar com uma simples mensagem de texto? Essa é a ideia da Crisis Text Line, um serviço gratuito que funciona 24 horas e conecta pessoas necessitadas com conselheiros voluntários treinados — "estranhos ajudando estranhos pelo mundo, como uma enorme máquina global de amor", como diz a cofundadora e CEO Nancy Lublin. Aprendam mais sobre os grandes planos para expandir para quatro novos idiomas, fornecendo a um terço do mundo um apoio crucial que salva vidas. (Este plano ambicioso faz parte do Projeto Audacioso, uma iniciativa do TED para inspirar e financiar mudanças globais.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:30

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