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Estamos a interromper a curiosa vida sexual dos peixes?

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    Agora mesmo,
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    sob um mar azul cintilante,
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    milhões de peixes estão a fazer sexo.
  • 0:09 - 0:12
    (Aplausos)
  • 0:13 - 0:16
    E a maneira como o fazem
    e as estratégias que usam
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    não são nada como o que vemos em terra.
  • 0:19 - 0:22
    Observem o peixe-papagaio.
  • 0:22 - 0:25
    Nesta espécie,
    todos os peixes nascem fêmeas,
  • 0:25 - 0:27
    e têm este aspeto.
  • 0:27 - 0:29
    Mais tarde na vida
  • 0:29 - 0:33
    a fêmea poderá mudar para macho,
    e terá este aspeto.
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    Mas não é simplesmente
    uma mudança espetacular de roupa.
  • 0:38 - 0:42
    O corpo pode reabsorver os ovários
    e, no seu lugar, crescem os testículos.
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    Apenas nalgumas semanas,
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    ela passará de produzir ovos
    para produzir esperma.
  • 0:48 - 0:50
    É muito impressionante
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    e no oceano também é muito comum.
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    Na verdade, aposto que quase todos aqui
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    já provaram um prato de marisco
    em qualquer altura,
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    preparado com um indivíduo
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    que começou a vida com um sexo
    e mudou para outro.
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    Ostras?
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    Garoupa?
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    Camarão?
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    Vejo algumas cabeças a acenar,
    a dizer que sim.
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    Mas nem todos os peixes que mudam de sexo
    começam como fêmeas.
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    Os peixes-palhaços que conhecemos
    do "À procura de Nemo"?
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    Todos eles nasceram machos.
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    Então, no mundo real,
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    quando a mãe do Nemo morreu,
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    o Marlin, o pai do Nemo,
    teria mudado para Marlene
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    (Risos)
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    e Nemo talvez acasalasse com o pai,
    depois de este ter passado a mãe.
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    (Risos)
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    Podem ver...
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    (Risos)
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    Sim.
  • 1:43 - 1:45
    Podem ver porque é que a Pixar
  • 1:45 - 1:47
    tomou algumas liberdades
    com o enredo, certo?
  • 1:47 - 1:49
    (Risos)
  • 1:49 - 1:52
    Então, a troca de sexo no oceano
    pode acontecer nas duas direções
  • 1:52 - 1:55
    e, às vezes, até vai alternando,
  • 1:55 - 1:58
    e isso é só uma
    das muitas estratégias incríveis
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    que os animais do oceano usam
    para se reproduzirem.
  • 2:01 - 2:02
    Acreditem em mim quando eu digo
  • 2:02 - 2:05
    que é uma das menos surpreendentes.
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    O sexo no mar é fascinante
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    e também muito importante,
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    não só para as biólogas marinhas
    fanáticas como eu
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    que são obcecadas por compreenderem
    estes romances salgados.
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    Isso é importante para todos nós.
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    Hoje, dependemos da pesca selvagem
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    para ajudar a alimentar
    mais de dois mil milhões de pessoas
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    no planeta.
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    Precisamos de milhões de ostras e corais
    para construir os recifes gigantes
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    que protegem as costas da subida
    do nível do mar e das tempestades.
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    Dependemos de medicamentos que são
    encontrados em animais marinhos
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    para combater o cancro e outras doenças.
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    Muitos de nós recorrem
    à diversidade e beleza dos oceanos
  • 2:45 - 2:47
    para recreação, para relaxamento
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    e para a nossa herança cultural.
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    Para continuarmos
    a beneficiar da abundância
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    que a vida oceânica nos fornece,
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    o peixe, o coral e o camarão de hoje
  • 2:58 - 3:02
    precisam de produzir
    o peixe, o coral e o camarão de amanhã.
  • 3:02 - 3:06
    Para isso, precisam
    de praticar muito sexo.
  • 3:07 - 3:09
    E até há pouco tempo,
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    nós não sabíamos
    como esse sexo acontecia no mar.
  • 3:11 - 3:14
    É muito complicado de estudar.
  • 3:14 - 3:16
    Mas graças à nova ciência e tecnologia,
  • 3:16 - 3:20
    sabemos hoje muito mais
    do que sabíamos há uns anos,
  • 3:20 - 3:23
    e essas novas descobertas
    estão a mostrar duas coisas.
  • 3:23 - 3:27
    Primeiro, o sexo no mar é muito bom.
  • 3:28 - 3:33
    Segundo, as nossas ações estão a causar
    estragos na vida sexual de todos,
  • 3:33 - 3:35
    do camarão ao salmão.
  • 3:35 - 3:37
    Eu sei, é difícil de acreditar.
  • 3:37 - 3:43
    Por isso, vou revelar alguns detalhes
    de como os animais fazem nas profundezas,
  • 3:43 - 3:46
    como talvez estejamos a interromper
    esses romances íntimos
  • 3:46 - 3:49
    e o que podemos fazer para mudar isso.
  • 3:49 - 3:52
    Lembram-se daqueles peixes
    que mudam de sexo?
  • 3:52 - 3:54
    Em muitos lugares do mundo,
  • 3:54 - 3:58
    temos as regras de pesca que estabelecem
    o tamanho mínimo para a captura.
  • 3:58 - 4:00
    Os pescadores não podem capturar
    peixes pequenos.
  • 4:00 - 4:04
    Isso possibilita que os peixes cresçam
    e se reproduzam antes de serem capturados
  • 4:04 - 4:06
    Isso é uma coisa boa.
  • 4:06 - 4:08
    Assim, os pescadores procuram
    os peixes maiores.
  • 4:08 - 4:12
    Mas com os peixes-papagaio, por exemplo,
    ou qualquer outro que mude de sexo,
  • 4:12 - 4:17
    visar os peixes grandes significa
    que estão a eliminar todos os machos.
  • 4:18 - 4:21
    Isso dificulta que os peixes fêmeas
    encontrem um parceiro
  • 4:22 - 4:25
    ou força-as a mudar de sexo mais cedo
  • 4:25 - 4:27
    enquanto ainda são pequenas.
  • 4:27 - 4:31
    Estas duas coisas podem resultar
    em poucos peixes bebés no futuro.
  • 4:32 - 4:34
    Para cuidarmos adequadamente
    dessas espécies,
  • 4:34 - 4:36
    temos de saber se eles mudam de sexo,
  • 4:36 - 4:38
    como e quando.
  • 4:38 - 4:42
    Só assim podemos criar regras
    que apoiem essas estratégias sexuais,
  • 4:42 - 4:46
    como estabelecer um tamanho máximo limite
    para além do tamanho mínimo.
  • 4:47 - 4:51
    O problema não é que não consigamos
    pensar em soluções que protejam o sexo.
  • 4:51 - 4:54
    O problema é saber qual a solução
    a aplicar a cada espécie,
  • 4:54 - 4:57
    porque até os animais que conhecemos bem
  • 4:57 - 5:00
    nos surpreendem
    quando se trata da vida sexual.
  • 5:00 - 5:03
    Observem a lagosta do Maine.
  • 5:03 - 5:07
    Não parecem muito românticas
    nem muito perversas
  • 5:07 - 5:09
    São as duas coisas.
  • 5:09 - 5:11
    (Risos)
  • 5:11 - 5:13
    Durante a época de reprodução
  • 5:13 - 5:16
    as lagostas fêmeas querem acasalar
    com o macho maior e mais malvado,
  • 5:16 - 5:19
    mas estes tipos são mesmo agressivos,
  • 5:19 - 5:22
    e atacam quaisquer lagostas
    que se aproximem, macho ou fêmea.
  • 5:23 - 5:26
    Entretanto, a melhor época
    para ela acasalar com o macho
  • 5:26 - 5:28
    é logo após a muda,
  • 5:28 - 5:30
    quando perde a carapaça.
  • 5:31 - 5:36
    Então ela precisa de se aproximar dele
    no seu estado mais vulnerável.
  • 5:36 - 5:38
    O que é uma rapariga deve fazer?
  • 5:38 - 5:40
    Que reação?
  • 5:40 - 5:45
    Borrifá-lo na cara dele
    repetidamente com urina.
  • 5:45 - 5:47
    (Risos)
  • 5:48 - 5:52
    Debaixo do mar, a urina
    é uma poção de amor muito poderosa.
  • 5:53 - 5:57
    Convenientemente, a bexiga das lagostas
    ficam por baixo do cérebro,
  • 5:58 - 6:01
    e elas têm dois bicos controladores
    por baixo dos pedúnculos oculares
  • 6:01 - 6:04
    com os quais podem ejetar
    a urina para a frente.
  • 6:04 - 6:07
    Então, a fêmea aproxima-se
    da toca do macho
  • 6:07 - 6:10
    e, enquanto ele a ataca,
    ela solta um jato de urina
  • 6:10 - 6:12
    e depois foge.
  • 6:13 - 6:16
    Uns dias desta dose diária
  • 6:16 - 6:21
    é o suficiente para o aroma dela
    ter um efeito transformador.
  • 6:21 - 6:25
    O macho passa de agressivo
    a um amante gentil.
  • 6:26 - 6:30
    No fim da semana,
    ele convida-a para a sua toca.
  • 6:31 - 6:33
    Depois disso, o sexo é fácil.
  • 6:34 - 6:39
    Então, como estamos a interromper
    este tipo de cortejo perverso?
  • 6:39 - 6:44
    Bom, a urina da fêmea
    tem um sinal químico fundamental
  • 6:44 - 6:47
    que funciona porque
    pode passar pela água do mar
  • 6:47 - 6:49
    e as lagostas têm um recetor de cheiro
  • 6:49 - 6:51
    que deteta e recebe a mensagem.
  • 6:51 - 6:55
    A alteração climática está
    a tornar os oceanos mais ácidos.
  • 6:55 - 6:59
    É o resultado de demasiado
    dióxido de carbono na água do mar,
  • 6:59 - 7:02
    Esta mudança química pode
    baralhar essa mensagem,
  • 7:02 - 7:06
    ou pode danificar os recetores
    de cheiro da lagosta.
  • 7:06 - 7:09
    A poluição da terra
    pode ter impactos semelhantes.
  • 7:09 - 7:11
    Imaginem apenas a consequência
    para a fêmea
  • 7:11 - 7:13
    se a sua poção do amor falhar.
  • 7:14 - 7:18
    Esses são os impactos subtis
    mas significantes que causamos
  • 7:18 - 7:21
    na vida amorosa destas vidas marinhas.
  • 7:21 - 7:23
    E esta é uma espécie que conhecemos bem:
  • 7:23 - 7:26
    lagostas que vivem perto
    das margens , em águas baixas.
  • 7:26 - 7:29
    Se mergulharmos mais fundo,
    o sexo ficará ainda mais estranho.
  • 7:30 - 7:35
    Os Lophiiformes vivem
    a 900 metros abaixo da superfície
  • 7:35 - 7:37
    em águas escuras como breu,
  • 7:37 - 7:42
    Os machos nascem sem a capacidade
    de se alimentarem sozinhos.
  • 7:42 - 7:46
    Para sobreviverem, precisam
    de encontrar uma fêmea rapidamente.
  • 7:47 - 7:49
    No entanto, a fêmea,
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    que é dez vezes maior que o macho
  • 7:52 - 7:53
    — dez vezes! —
  • 7:53 - 7:58
    liberta uma feromona muito forte
    que atrai os parceiros.
  • 7:58 - 8:01
    Então o pequeno macho nada
    entre as águas negras
  • 8:01 - 8:03
    a farejar o caminho até à fêmea.
  • 8:03 - 8:05
    E, quando a encontra,
  • 8:05 - 8:07
    dá-lhe uma mordidela de amor.
  • 8:07 - 8:10
    Aqui as coisas ficam realmente
    estranhas.
  • 8:10 - 8:13
    Aquela mordidela de amor
    provoca uma reação química
  • 8:13 - 8:16
    em que o maxilar dele
    começa a desintegrar-se.
  • 8:17 - 8:20
    A cara dele derrete-se na carne dela
  • 8:20 - 8:23
    e os corpos dos dois começam a fundir-se.
  • 8:23 - 8:27
    Os sistemas circulatórios deles
    entrelaçam-se
  • 8:27 - 8:31
    e todos os órgãos internos dele
    começam a dissolver-se,
  • 8:31 - 8:35
    com exceção dos testículos.
  • 8:35 - 8:37
    (Risos)
  • 8:37 - 8:42
    Os testículos dele amadurecem
    e começam a produzir esperma.
  • 8:42 - 8:46
    No final, ele torna-se numa fábrica
    de esperma permanentemente ligada
  • 8:46 - 8:48
    e sujeita à vontade da fêmea.
  • 8:48 - 8:50
    (Risos)
  • 8:50 - 8:53
    É um sistema muito eficaz,
  • 8:54 - 8:56
    mas não é o tipo
    de estratégia de acasalamento
  • 8:56 - 8:58
    que vemos numa quinta, pois não?
  • 8:58 - 8:59
    Ou seja, é esquisito.
  • 8:59 - 9:01
    É muito estranho.
  • 9:01 - 9:04
    Mas se não soubermos
    que estes tipos de estratégias existem
  • 9:04 - 9:05
    ou como funcionam,
  • 9:05 - 9:10
    não conheceremos os impactos que
    talvez tenhamos, mesmo no mar profundo.
  • 9:10 - 9:12
    Apenas há três anos,
  • 9:12 - 9:15
    descobrimos uma nova espécie
    de polvo do mar profundo
  • 9:15 - 9:18
    em que a fêmea deposita os ovos
    sobre esponjas coladas em pedras
  • 9:19 - 9:21
    que estão a cerca de 4 km de profundidade.
  • 9:22 - 9:24
    Essas pedras contêm minerais
    raros da terra,
  • 9:24 - 9:27
    e neste momento há empresas
    a construir escavadoras
  • 9:27 - 9:31
    capazes de explorar o fundo do mar
    das profundezas por estas pedras.
  • 9:32 - 9:35
    Mas as escavadoras
    vão raspar todas as esponjas
  • 9:35 - 9:37
    e todos os ovos com elas.
  • 9:39 - 9:42
    Sabemos mas, em muitos casos,
    não sabemos,
  • 9:42 - 9:46
    que estamos a impedir um sexo bem
    sucedido e a reprodução no fundo do mar.
  • 9:47 - 9:48
    E sejamos honestos,
  • 9:48 - 9:50
    namorar e acasalar já é difícil
  • 9:50 - 9:53
    sem estar ninguém a interromper
    o tempo todo, certo?
  • 9:53 - 9:54
    Ou seja, nós sabemos isso.
  • 9:54 - 9:58
    Então hoje, enquanto eu espero
    que vocês saiam daqui
  • 9:58 - 10:01
    com excelentes dados
    sobre sexo entre peixes,
  • 10:01 - 10:03
    (Risos)
  • 10:03 - 10:06
    também vos peço que se lembrem disto:
  • 10:07 - 10:12
    estamos mais intimamente ligados
    com os oceanos do que damos conta,
  • 10:12 - 10:15
    onde quer que vivamos.
  • 10:15 - 10:17
    Este nível de intimidade
  • 10:17 - 10:21
    requer um novo tipo
    de relação com o oceano
  • 10:21 - 10:27
    que reconheça e respeite
    a enorme diversidade da vida
  • 10:27 - 10:29
    e as suas limitações.
  • 10:29 - 10:31
    Não podemos continuar
    a pensar no oceano
  • 10:31 - 10:34
    apenas como uma coisa que existe ali,
  • 10:34 - 10:37
    porque todos os dias dependemos
    dele para a nossa segurança alimentar
  • 10:37 - 10:39
    ou para a nossa saúde e bem-estar,
  • 10:39 - 10:42
    e para qualquer outro alento que tivermos.
  • 10:43 - 10:46
    Mas isso é uma relação recíproca
  • 10:46 - 10:48
    e os oceanos só podem continuar
    a abastecer-nos
  • 10:48 - 10:53
    se, em troca, salvaguardarmos
    essa fundamental força de vida no mar:
  • 10:53 - 10:56
    o sexo e a reprodução.
  • 10:56 - 11:00
    Então, como qualquer relação,
    temos de adotar algumas mudanças
  • 11:00 - 11:02
    para que esta relação funcione.
  • 11:03 - 11:05
    Na próxima vez em que pensarem
    comer marisco,
  • 11:05 - 11:09
    procurem os de pesca sustentável
    ou de cultura,
  • 11:09 - 11:12
    de pesca local e na base
    da cadeia alimentar.
  • 11:12 - 11:15
    Por exemplo, animais como as ostras,
    as amêijoas, os mexilhões,
  • 11:15 - 11:17
    pequenos peixes como a cavalinha.
  • 11:17 - 11:19
    Todos eles se reproduzem como loucos,
  • 11:19 - 11:23
    e com uma boa gestão, podem
    aguentar um pouco da pressão da pesca.
  • 11:23 - 11:26
    Nós também podemos pensar
    no que usamos para lavar o corpo,
  • 11:26 - 11:27
    para limpar as nossas casas
  • 11:27 - 11:29
    e cuidar dos nossos relvados.
  • 11:29 - 11:32
    Todos esses produtos químicos
    acabam por ir parar ao mar
  • 11:32 - 11:35
    e prejudicam a química natural
    do oceano.
  • 11:36 - 11:38
    A indústria também precisa
    de fazer a sua parte
  • 11:38 - 11:41
    com uma abordagem preventiva,
  • 11:41 - 11:44
    protegendo a atividade sexual
    onde sabemos que ela existe
  • 11:44 - 11:47
    e evitando danos nos casos
    que ainda não conhecemos bem,
  • 11:47 - 11:50
    como o mar profundo.
  • 11:50 - 11:53
    E nas comunidades em que vivemos,
  • 11:53 - 11:54
    nos lugares em que trabalhamos
  • 11:54 - 11:57
    e no país em que votamos,
  • 11:57 - 12:02
    nós precisamos de agir corajosamente
    quanto à alteração climática e já.
  • 12:02 - 12:04
    (Audiência): Sim!
  • 12:04 - 12:06
    (Aplausos)
  • 12:07 - 12:08
    Obrigada.
  • 12:08 - 12:09
    (Aplausos)
Title:
Estamos a interromper a curiosa vida sexual dos peixes?
Speaker:
Marah J. Hardt
Description:

O oceano alberga uma peculiar parte da vida sexual marinha, talvez mais estranha (e curiosa) do que imaginamos. Mas, o comportamento humano está a interromper estes atos reprodutivos atrevidos? Mergulhem fundo com a bióloga Marah J. Hardt para descobrir o que está exatamente a acontecer no fundo do mar — e porque é que a nossa prosperidade depende da vida sexual saudável das criaturas marinhas.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:22

Portuguese subtitles

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