Esculturas imaginativas que exploram como percecionamos a realidade
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0:02 - 0:04Se por acaso estiveram
na cidade de Lubec, no Maine, -
0:04 - 0:07em julho de 2016,
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0:07 - 0:10talvez tenham visto uma coisa
curiosa no horizonte, -
0:10 - 0:12quando olhavam para a baía.
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0:12 - 0:16À distância, numa ilha desabitada,
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0:16 - 0:20apareciam enormes letras pretas
que desenhavam a palavra "ETERNAMENTE". -
0:20 - 0:24O conjunto tinha 4,5m de altura
e 15m de largura, -
0:24 - 0:28o suficiente para, num dia claro,
podermos ver "ETERNAMENTE," -
0:28 - 0:32uma palavra perfeitamente visível
e legível à distância. -
0:32 - 0:34Mas, em certos dias,
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0:34 - 0:37uma espessa neblina branca
levantava-se do oceano, -
0:37 - 0:40escondendo a palavra e a visão.
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0:41 - 0:44Outras vezes, como neste vídeo,
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0:44 - 0:48mal se via "ETERNAMENTE"
espreitando entre a neblina instável, -
0:48 - 0:53acompanhada apenas pelos sons ritmados
do alarme das buzinas de nevoeiro. -
0:53 - 0:55(Som de buzina)
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0:58 - 1:00(Som de buzina)
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1:02 - 1:04Começou com uma ideia muito simples,
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1:04 - 1:06apesar de um pouco estranha,
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1:06 - 1:08para pôr a palavra
"ETERNAMENTE" na paisagem -
1:08 - 1:11para poder aparecer
e desaparecer no meio da neblina. -
1:12 - 1:15Mas demorou um ano
a planear e a executar -
1:15 - 1:17e exigiu a ajuda de muita gente,
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1:17 - 1:20como o capitão do barco lagosteiro
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1:20 - 1:23que ajudou a transportar
todos os materiais para a ilha. -
1:23 - 1:25E os voluntários,
que ajudaram a transportar -
1:25 - 1:28milhares de quilos
de madeira e de aço -
1:28 - 1:31até ao topo da colina
por entre vegetação até à cintura. -
1:32 - 1:33No final,
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1:33 - 1:36"ETERNAMENTE" só durou três semanas.
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1:36 - 1:38(Risos)
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1:39 - 1:42Por isso, se estão a pensar
porque é que eu fiz tudo aquilo, -
1:42 - 1:45tal como eu pensei
durante todo o processo, -
1:45 - 1:48talvez ajude saber
um pouco mais sobre mim -
1:48 - 1:49e sobre a minha educação.
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1:50 - 1:54Cresci numa família cristã evangélica.
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1:54 - 1:56Embora hoje seja ateia,
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1:56 - 1:59percebi que a minha educação religiosa
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1:59 - 2:03desempenhou um papel muito importante
na formação da pessoa que sou. -
2:04 - 2:08Em 1986, quando eu tinha cinco anos,
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2:08 - 2:11os meus pais foram, como missionários,
para a África do Sul. -
2:11 - 2:14Isso aconteceu durante
os últimos anos do "apartheid", -
2:14 - 2:17por isso vivíamos num bairro só de brancos
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2:17 - 2:21e eu frequentava uma escola
pública, só de brancos, -
2:21 - 2:24enquanto os meus pais ajudavam
a fundar uma igreja multirracial -
2:24 - 2:26no centro da Cidade do Cabo.
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2:26 - 2:28Como eu era muito pequena,
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2:28 - 2:30não tinha como compreender
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2:30 - 2:34a magnitude do que estava a acontecer
na África do Sul, naquela altura. -
2:36 - 2:40Assistia ao racismo e à opressão
das pessoas de cor -
2:40 - 2:42que eu conhecia e amava, todos os dias.
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2:42 - 2:45Mas, por causa da cor da minha pele,
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2:45 - 2:48não havia forma de perceber
totalmente o que se passava. -
2:48 - 2:52Mas tive o privilégio
de assistir, em primeira mão, -
2:52 - 2:57a um dos movimentos sociais
mais influentes do século XX. -
2:57 - 3:01O que me deixou em mim
uma impressão mais duradoura -
3:01 - 3:04foi a forma como as pessoas
que conheci na África do Sul -
3:04 - 3:08imaginavam um futuro melhor
para si mesmas e para o país, -
3:08 - 3:12um futuro que acreditavam ser possível.
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3:12 - 3:16Assim, trabalharam, em conjunto,
incansavelmente, durante décadas, -
3:16 - 3:20até alcançarem aquela extraordinária
mudança histórica. -
3:21 - 3:24Eu estava lá quando Nelson Mandela
foi libertado da prisão -
3:24 - 3:29e observei um país inteiro
a iniciar uma enorme transformação. -
3:30 - 3:32Isso transformou-me, enquanto pessoa.
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3:33 - 3:38Incutiu em mim um sentimento
de maravilha e otimismo -
3:38 - 3:42e, possivelmente, influenciou
tudo aquilo que eu crio. -
3:43 - 3:45Faço esculturas como "ETERNAMENTE"
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3:45 - 3:51como uma forma de dar formas físicas
e tangíveis à linguagem e ao tempo, -
3:51 - 3:54essas forças poderosas, mas invisíveis,
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3:54 - 3:58que modelam a forma como percecionamos
e experimentamos as nossas realidades. -
3:59 - 4:03Ao fazer isso, tento dar
oportunidade a outras pessoas -
4:03 - 4:06para refletirem sobre
a sua perceção da realidade -
4:06 - 4:09e inspirá-las a maravilhar-se
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4:09 - 4:12e a imaginar o que poderá ser possível.
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4:13 - 4:15Muitas vezes uso sinais para isso,
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4:15 - 4:20porque são muito simples e eficazes
para chamar a nossa atenção -
4:20 - 4:22e para transmitir informações.
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4:23 - 4:26Muitas vezes destacam coisas
que, de outro modo, ignoramos, -
4:26 - 4:30como este sinal ao lado
de uma autoestrada no Texas -
4:31 - 4:32[TENTAÇÕES]
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4:32 - 4:35Por vezes, podem significar coisas
que nunca vemos, -
4:35 - 4:37como a distância até ao nosso destino.
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4:37 - 4:40Os sinais ajudam-nos, muitas vezes,
a orientarmo-nos no mundo, -
4:40 - 4:41[Estás numa ilha/És uma ilha]
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4:41 - 4:43dizendo-nos onde estamos nesse momento
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4:43 - 4:45e o que está a acontecer nesse momento,
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4:45 - 4:48mas também podem
ajudar-nos a amplificar, -
4:48 - 4:50a alterar a nossa perspetiva
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4:50 - 4:52e obter um vislumbre
de uma perspetiva mais ampla. -
4:53 - 4:56Imaginem, por exemplo,
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4:56 - 4:59que vão pela rua abaixo em Filadélfia,
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4:59 - 5:03uma cidade dos EUA com muita história,
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5:03 - 5:05o berço da nossa constituição.
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5:07 - 5:09Mas imaginem que vão pela rua
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5:09 - 5:12numa área que está a sofrer
uma enorme transformação -
5:12 - 5:14devido à gentrificação.
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5:14 - 5:16Quando percorrem a rua,
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5:16 - 5:19reparam numa coisa
a piscar por cima de vocês. -
5:19 - 5:22Olham para cima e veem isto.
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5:22 - 5:24Um sinal de néon, a piscar, que diz:
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5:24 - 5:27"Toda a luz que veem pertence ao passado,"
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5:27 - 5:30e depois "Tudo o que veem é passado,"
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5:30 - 5:33antes de apagar totalmente
durante um breve instante. -
5:35 - 5:37Pede-vos para parar e reparar
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5:37 - 5:40na história incluída
em tudo o que estão a ver. -
5:41 - 5:43E recorda-vos
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5:43 - 5:47que, como a luz demora tempo
a viajar pelo espaço, -
5:47 - 5:51mesmo do outro lado da rua
ou a atravessar a sala, -
5:51 - 5:53tudo o que vemos
no momento presente -
5:53 - 5:56tecnicamente é uma imagem do passado.
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5:59 - 6:02Os sinais influenciam a forma
como navegamos pelo mundo, -
6:02 - 6:05o que significa que têm
a capacidade de criar -
6:05 - 6:08uma experiência coletiva
ou uma compreensão. -
6:09 - 6:11O meu tempo na África do Sul ensinou-me
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6:11 - 6:14que, quando as pessoas conseguem
encontrar um terreno comum -
6:14 - 6:18e trabalham em conjunto
rumo a um objetivo mútuo, -
6:18 - 6:20podem acontecer coisas poderosas,
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6:20 - 6:22e tornam-se possíveis
muitas outras coisas. -
6:22 - 6:25Quero criar mais oportunidades
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6:25 - 6:28para as pessoas encontrarem
esse tipo de terreno comum. -
6:28 - 6:32Quero que as pessoas sintam
o poder da colaboração, -
6:32 - 6:35por vezes, literalmente.
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6:35 - 6:38Há uns anos, um amigo meu mostrou-me
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6:38 - 6:43como o nosso corpo conduz, sem perigo,
pequenas quantidades de eletricidade. -
6:43 - 6:46Se dermos as mãos a outra pessoa,
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6:46 - 6:49uma pequena corrente elétrica
pode passar entre as mãos unidas, -
6:49 - 6:52tornando-se numa espécie de interruptor
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6:52 - 6:54que pode provocar outra coisa.
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6:54 - 6:59Assim, no ano passado, usei
essa forma de ligação humana -
6:59 - 7:02para ativar uma escultura insuflável.
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7:02 - 7:05Pus dois sensores numa plataforma
suficientemente afastados -
7:06 - 7:09de modo a que uma pessoa
não possa pô-los a funcionar sozinha. -
7:09 - 7:11Mas, quando duas ou mais pessoas
trabalham em conjunto, -
7:11 - 7:14para completar aquele circuito elétrico,
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7:14 - 7:16o insuflável ganha vida
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7:17 - 7:19e começa a encher-se de ar.
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7:19 - 7:23Quanto mais tempo as pessoas
derem as mãos, maior ele se torna, -
7:23 - 7:27expandindo-se nas palavras
"Vocês são mágicos." -
7:30 - 7:32Eu gosto sempre de ver
-
7:32 - 7:35como cada grupo de pessoas
encontra uma forma diferente -
7:35 - 7:39de formar uma ponte sobre
aquela divisória física e metafórica. -
7:40 - 7:45Mas, logo que soltam as mãos
e quebram a ligação, -
7:45 - 7:49as palavras começam imediatamente
a murchar e desaparecem -
7:49 - 7:53e, por fim, volta a ser um monte de tecido
sem vida no meio do chão. -
7:55 - 7:58(Aplausos)
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8:03 - 8:08Neste momento, penso
que estamos de acordo -
8:08 - 8:12que o futuro se apresenta
muito sombrio e incerto. -
8:14 - 8:15Mas talvez a esperança
-
8:15 - 8:21de um futuro mais brilhante,
mais sustentável, mais justo, -
8:21 - 8:24dependa sobretudo
da nossa capacidade de o imaginar. -
8:26 - 8:28Mas, depois de o imaginar,
-
8:28 - 8:31temos de acreditar que ele é possível.
-
8:32 - 8:35E depois, temos de encontrar
um terreno comum -
8:35 - 8:39com pessoas com quem
podemos discordar, noutras coisas, -
8:39 - 8:43e trabalhar em conjunto
para este objetivo comum. -
8:43 - 8:47Se fizermos isso, creio
que temos capacidade para a magia. -
8:49 - 8:52Por isso, se me aceitarem
durante mais um minuto, -
8:52 - 8:57vou pedir a todos
neste teatro que deem as mãos. -
9:03 - 9:06Quando foi a última vez
que apertaram a mão a um estranho? -
9:06 - 9:08(Risos)
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9:09 - 9:11Se se sentirem confortáveis,
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9:11 - 9:14continuem e façam este gesto metafórico
-
9:14 - 9:16de encontrar um terreno comum.
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9:16 - 9:20Depois de darem as mãos
às pessoas ao vosso lado, -
9:20 - 9:23se se sentirem confortáveis,
fechem os olhos. -
9:24 - 9:27Agora, imaginem o que quiserem,
-
9:27 - 9:30como querem que seja o futuro.
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9:32 - 9:36Permitam-se ser, pelo menos,
um pouco idealistas. -
9:38 - 9:43O que querem alterar
ou que aconteça na vossa vida? -
9:45 - 9:51O que querem mudar
ou que aconteça a todos e ao planeta? -
9:52 - 9:54Conseguem imaginar?
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9:55 - 9:59Conseguem ver como,
se todos trabalharmos em conjunto, -
9:59 - 10:02isso pode ser possível?
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10:04 - 10:05Agora, abram os olhos,
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10:06 - 10:08e tornemos isso real.
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10:09 - 10:10Obrigada.
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10:10 - 10:13(Aplausos)
- Title:
- Esculturas imaginativas que exploram como percecionamos a realidade
- Speaker:
- Alicia Eggert
- Description:
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A TED Fellow Alicia Eggert leva-nos numa visita visual ao seu trabalho — de uma escultura gigantesca numa ilha desabitada no Maine até a uma instalação interativa que só se insufla quando as pessoas dão as mãos, criando uma corrente elétrica. O trabalha dela explora o poder da arte para inspirar admiração e fomentar a esperança em tempos sombrios. Como diz; "Um futuro mais brilhante, mais sustentável e mais justo depende sobretudo da nossa capacidade de o imaginar."
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 10:29
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