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Direitos de Pessoas com Deficiência são Direitos Humanos

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    Você verá o botão das gravações, no canto,
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    e então, perceberá que já está gravando,
  • 0:06 - 0:07
    colocarei minha voz no mudo
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    e você segue com sua introdução.
  • 0:09 - 0:10
    Obrigada Marcie.
  • 0:14 - 0:16
    Olá! Me chamo Marcie Roth,
  • 0:16 - 0:20
    e venho trabalhando com
    os Direitos dos Deficientes
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    ao longo de toda minha vida,
  • 0:27 - 0:32
    efetivamente, desde quando era caloura
    na Universidade.
  • 0:33 - 0:37
    Atualmente, sou a diretora executiva e
  • 0:37 - 0:42
    CEO do Instituto Mundial de Deficiência,
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    Trabalhei, ao longo destes anos,
  • 0:49 - 0:55
    em serviços para usuários
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    dos programas assistencialistas,
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    no início da minha carreira,
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    com crianças nos ambientes escolares,
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    com pessoas na reabilitação vocacional,
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    e com pessoas que vivem em
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    espaços de convivência comunitária,
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    e desde então,
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    tenho estreitado laços
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    com os direitos dos deficientes,
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    com mais intensidade
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    na época da advocacia.
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    antes do ADA ter sido estabelecido.
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    E desde então trabalhei para organizações
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    de advocacia para deficientes até agora.
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    Além da minha deficiência,
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    sou mãe de dois adultos com deficiência.
  • 2:05 - 2:08
    Meu marido também tem uma deficiência,
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    e grande parte da minha família também.
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    Então, os direitos dos deficientes
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    acabam fazendo parte de tudo que sou
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    e de praticamente tudo que faço.
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    Desde então, tenho trabalhado desde 2001
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    com um foco maior no que acontece
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    com pessoas que possuem deficiência
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    antes, durante e após os acidentes.
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    E este tem sido o meu
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    foco de trabalho exclusivo desde então.
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    Inclusive, tive a oportunidade de ser
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    indicada para Gestão Obama,
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    onde passei cerca de 8 anos no FEMA,
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    trabalhando na Coordenação
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    de Integração à Deficiência,
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    formando um quadro de profissionais
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    especializados, auxiliando governantes
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    e gestores de emergências.
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    Além de contratar pessoas com deficiência,
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    e organizações especializadas
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    para situações de emergência,
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    evitando ao máximo acidentes
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    e reduzindo danos.
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    E então,
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    esta foi minha última contribuição
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    até o Instituto Mundial de Deficiência
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    desde o último Setembro.
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    Meu estudo, em andamento, sobre
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    os Direitos Globais da Deficiência
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    tem sido algo que eu pude participar,
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    ativamente do processo.
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    E tenho investido esse tempo,
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    desde que assumi o posto no WID,
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    na criação de um plano estratégico
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    auxiliando a organização na
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    criação de novas prioridades,
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    Assumindo a missão da instituição,
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    e, recentemente, estabelecendo
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    quatro áreas de foco específico
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    para que a instituição avance junto à nós.
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    Obrigada Marcie. Excelente.
  • 5:02 - 5:04
    Peço desculpas, meus vizinhos
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    estão cortando galhos
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    então acabam fazendo barulho quando
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    não estou no mudo.
  • 5:10 - 5:13
    Não se preocupe, não atrapalhará a gravação.
  • 5:13 - 5:16
    Certo, a primeira pergunta é sobre o passado
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    Conte-nos a sua primeira experiência
  • 5:19 - 5:21
    tendo noção dos direitos da acessibilidade,
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    da discriminação ou da falta de inclusão.
  • 5:23 - 5:28
    Qual é sua experiência pessoal ou ligação
    com o Decreto Americano das Deficiências?
  • 5:28 - 5:32
    Se possível, o que lembra do dia
    em que foi assinado?
  • 5:32 - 5:35
    E qual foi o impacto em você e nos outros?
  • 5:35 - 5:39
    Lembre-se de apertar algum botão
    para que a câmera foque em você
  • 5:39 - 5:40
    antes de começar a falar.
  • 5:45 - 5:55
    Tive noção da minha deficiência
    bem cedo, quando era mais nova.
  • 5:56 - 6:02
    Tive um melhor amigo na primeira série,
    o nome dele era Gregory.
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    ele e eu tínhamos uma amizade maravilhosa.
  • 6:10 - 6:12
    Passávamos muito tempo juntos,
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    mas de repente, um dia,
    Gregory sumiu.
  • 6:16 - 6:22
    e eu não soube o que tinha acontecido
    ou para onde ele tinha ido
  • 6:24 - 6:33
    não até descobrir, muitos anos depois,
    que ele tinha Síndrome de Down
  • 6:33 - 6:37
    e foi expulso da minha sala
    do jardim de infância,
  • 6:38 - 6:42
    Naquele momento, pensei
    que ele tinha sido transferido
  • 6:42 - 6:46
    para alguma outra escola.
  • 6:48 - 6:58
    E a perda da nossa amizade
    foi uma péssima surpresa.
  • 6:58 - 7:04
    E eu não entendi, sabe?
    Para onde ele tinha ido.
  • 7:06 - 7:10
    Pensando assim, é estranho pensar
    que não conseguimos manter a amizade.
  • 7:10 - 7:14
    Já que ele não se mudou, só parou
    de ir para minha escola.
  • 7:16 - 7:20
    Mas eu...
  • 7:22 - 7:26
    Lembro do quão confusa fiquei e
    dos próximos anos,
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    onde vivi numa cidade que
    era o berço do Save the Children.
  • 7:41 - 7:50
    Sempre tive muito interesse no trabalho
    que a organização fazia.
  • 7:51 - 7:55
    Tenho até vergonha de admitir
    que minhas primeiras experiências
  • 7:55 - 8:07
    com trabalho voluntário foram assim, sabe?
    Essa abordagem envolvendo caridade..
  • 8:07 - 8:12
    E assim passei parte da minha juventude,
  • 8:13 - 8:17
    juntando dinheiro para a organização.
  • 8:17 - 8:21
    Me envolvendo com outras atividades,
  • 8:21 - 8:33
    com a mesma abordagem envolvendo caridade,
  • 8:33 - 8:37
    mas longe de ser um espaço de apoio para
  • 8:40 - 8:50
    ajudar aquelas pessoas com deficiência.
  • 8:52 - 8:59
    Minha experiência com a minha deficiência
    só veio acontecer muitos anos depois,
  • 8:59 - 9:03
    mas quando estava no ensino médio
  • 9:03 - 9:05
    precisei fazer...
  • 9:14 - 9:16
    Nem lembro como se chamava!
  • 9:16 - 9:18
    Trabalho voluntário! Perdão.
  • 9:18 - 9:23
    Tive a oportunidade de fazer,
    na verdade a obrigação de fazê-los.
  • 9:23 - 9:27
    Comecei lá, naquele ano que comemoramos
  • 9:29 - 9:30
    o primeiro Dia da Terra,
  • 9:30 - 9:36
    e eu já comecei transformando vidro
    no Centro de Reciclagem,
  • 9:37 - 9:41
    e acabou que não foi tão divertido assim,
    na verdade bem chato.
  • 9:42 - 9:45
    Mas muitos dos meus colegas de classe
  • 9:45 - 9:48
    estavam fazendo trabalho voluntário
  • 9:49 - 9:53
    em uma instituição estatal para
    pessoas com deficiência.
  • 9:54 - 10:00
    Participei com eles, uma vez por semana,
  • 10:01 - 10:06
    Pensando assim, foi uma experiência
  • 10:06 - 10:10
    surpreendente aos 13 anos de idade.
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    Ser designada como professora
    de uma sala com 30 adultos
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    que nunca tiveram a oportunidade de estudar,
  • 10:21 - 10:26
    e agora eles tinham uma professora de 13 anos,
  • 10:26 - 10:27
    uma vez por semana.
  • 10:28 - 10:34
    Nem preciso dizer que aprendi
    mais com eles do que eles com eu.
  • 10:35 - 10:40
    Foi uma experiência divertida,
    muitos viraram amigos
  • 10:42 - 10:47
    pelo resto da minha carreira.
  • 10:48 - 10:52
    Infelizmente, alguns deles
    já não estão mais vivos.
  • 10:53 - 10:57
    Mas ainda existem alguns
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    que fazem parte da minha vida,
  • 11:01 - 11:05
    e felizmente, tiveram êxito
  • 11:05 - 11:10
    no tratamento daquela instituição.
  • 11:11 - 11:16
    E desde então, eles e muitos outros
    me ensinaram muito.
  • 11:17 - 11:23
    Mas a experiência primordial para mim,
  • 11:23 - 11:28
    aconteceu enquanto trabalhava na instituição,
  • 11:28 - 11:35
    No meu primeiro trabalho remunerado,
    na área dos serviços para deficientes,
    ,
  • 11:35 - 11:41
    Eu fui contratada para o que
    chamaram de "Chalé"
  • 11:41 - 11:45
    para 40 mulheres com deficiências mentais.
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    Esse "chalé" tinha uma ótima localização.
  • 11:54 - 11:59
    Elas moravam em partes do Chalé,
    20 de um lado e 20 do outro.
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    Minhas responsabilidades incluíam
  • 12:03 - 12:10
    ajudá-las no banho, a se vestir e a comer.
  • 12:11 - 12:17
    A maioria delas não conseguia
    se alimentar sozinhas.
  • 12:20 - 12:23
    Algumas por nunca terem tal oportunidade,
  • 12:23 - 12:27
    Outras por alguma deficiência física,
  • 12:27 - 12:37
    e pela falta de equipamentos ou utensílios
    apropriados para aquela situação.
  • 12:41 - 12:47
    Então, eu as alimentava e a rotina
  • 12:47 - 12:49
    acabava sendo a mesma, todos os dias.
  • 12:50 - 12:52
    O prato ficava pronto,
    e teriam
  • 12:52 - 12:56
    3 porções de comida no prato.
  • 12:56 - 13:00
    Uma sempre marrom,
    uma sempre verde,
  • 13:00 - 13:03
    e uma sempre branca.
  • 13:05 - 13:10
    A carne, os vegetais e as fibras.
  • 13:14 - 13:21
    Eu sabia que cada uma delas tinha
  • 13:21 - 13:22
    maneiras diferentes de comer.
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    Também tinha uma sobremesa todos os dias.
  • 13:27 - 13:31
    Gelatina, sorvete
    ou algo em porções, como sempre.
  • 13:32 - 13:38
    Assim, eu passava o tempo com cada uma,
  • 13:39 - 13:43
    aquelas que estavam fazendo suas refeições
  • 13:43 - 13:47
    e de certa forma trabalhando juntas
  • 13:48 - 13:50
    tentando entrar em consenso.
  • 13:50 - 13:55
    Comer a sobremesa primeiro ou não?
  • 13:55 - 13:57
    Algumas pessoas gostam de fazer isso.
  • 13:58 - 14:00
    Um pouco da porção de carne
  • 14:00 - 14:04
    com um pouco da porção de fibras
    na mesma garfada?
  • 14:04 - 14:06
    Não querer ter suas comidas tocadas?
  • 14:06 - 14:10
    E era esse meu trabalho, ajudá-las
    nesses processos,
  • 14:10 - 14:14
    auxiliando nas preferências pessoais.
  • 14:15 - 14:17
    Inclusive, acabou sendo um problema,
  • 14:18 - 14:20
    Gastava muito tempo nisso,
  • 14:21 - 14:23
    no final das contas,
  • 14:24 - 14:27
    acabei precisando mudar de função.
  • 14:27 - 14:33
    Eu gastava muito tempo dando a elas
  • 14:33 - 14:39
    a opção de escolha e de preferência.
  • 14:39 - 14:43
    Então aquilo acabou sendo primordial,
  • 14:43 - 14:47
    e várias formas,
  • 14:48 - 14:55
    essas primeiras experiências moldaram
  • 14:56 - 15:01
    quem eu sou e o que eu acredito até então.
  • 15:03 - 15:07
    Falando do
    Decreto dos Americanos com Deficiência,
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    Tive uma experiência muito pessoal
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    com o que eles chamaram de
  • 15:16 - 15:19
    "Lei Pública 94142" o decreto
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    Educação para Crianças com Deficiência,
    nomeado logo após como
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    Decreto para Indivíduos com Deficiência,
    IDEA.
  • 15:31 - 15:35
    Tive uma experiência familiar
  • 15:35 - 15:43
    com o IDEA e conheci as iniciativas
  • 15:43 - 15:48
    legislativas as quais ele foi aprovado.
  • 15:50 - 15:56
    Desde então, tenho me informado
  • 15:56 - 16:00
    do trabalho feito por eles.
  • 16:01 - 16:03
    Isso aconteceu na década de 70,
  • 16:03 - 16:08
    junto de outras iniciativas do legislativo,
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    Como a aprovação do
  • 16:12 - 16:14
    Decreto 504 de Reabilitação,
  • 16:15 - 16:20
    seguido do protesto 504 "Sit-in",
  • 16:21 - 16:23
    que aconteceu em São Francisco
  • 16:24 - 16:28
    para efetivar as leis.
  • 16:31 - 16:33
    Aquilo chamou minha atenção para
  • 16:34 - 16:42
    os detalhes das informações que recebia,
  • 16:42 - 16:46
    e para o trabalho que fazia.
  • 16:48 - 16:52
    Após isso, me efetivei enquanto Advogada,
  • 16:52 - 16:53
    trabalhando para um
  • 16:53 - 16:57
    reabilitação independente em 1982.
  • Not Synced
    Logo, me envolvi com mudanças no sistema,
  • Not Synced
    com o desenvolvimento de políticas,
    em como organizar, em como ajudar
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    os direitos, vozes e preferências
    das outras pessoas.
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    Já que morei em Coneticute, como o autor
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    do Decreto dos Americanos com Deficiência,
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    a primeira vez que
    o projeto de lei foi pautado
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    foi pelo Senador Weicker, em Coneticute.
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    O mesmo senador, Weicker, era pai
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    de um jovem que tinha Síndrome de Down.
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    O senador Weicker se envolveu muito
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    com as questões de advocacia para
    comunidade dos deficientes
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    em Coneticute.
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    apoiando governadores e
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    gerentes emergentes e particularmente
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    atraindo pessoas com deficiências e
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    organizações pra deficientes em emergência
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    preparação e desastre
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    resposta recuperação e mitigação. Então
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    uma última parte desde que estive
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    com o Instituto de Deficiências desde
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    Setembre, meu foco em direito
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    global dos deficientes tem sido
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    algo que eu tive muito mais
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    oportunidade ativamente envolvida
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    e passei o tempo desde que me juntei
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    WID criando um processo de planejamento
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    e apoiando a organização a
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    estabelecer novas prioridades, olhando
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    a missão da organização, e
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    recentemente estabelecendo áreas
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    de foco pra organização ao nos movermos.
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    Obrigada Marcie. Excelente, ok
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    Perdão que meu vizinho está lascando
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    uma escova hoje, então está fazendo
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    muito barulho sempre que eu tiro do mudo
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    Tudo bem, não vai interferir com a sua
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    gravação. OK, a 1ª questão é
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    sobre o passado. Conte da sua 1ª
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    memória percebendo que haviam
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    problema de acessibilidades, discriminação
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    exclusão. Qual sua história
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    pessoal de conexão com American with
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    Disabities Act? O que você se lembra
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    sobre o dia que foi assinado, é
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    aplicável? E qual foi o impacto em
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    você e nos outros? Lembre de apertar
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    algo pra câmera mirar em você
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    antes de começar.
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    Eu me tornei ciente da deficiência
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    muito jovem. Eu tinha um melhor amigo na
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    1ª série. Seu nome era Gregory, e ele
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    e eu éramos grandes amigos. Nós
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    passamos muito tempo junto, e então
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    de repente, Gregory se foi
  • Not Synced
    e eu não sabia o que aconteceu com ele
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    onde ele foi e apenas muitos
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    anos depois que descobri que Gregory
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    tinha Sindrome de Down, e ele foi removido
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    do jardim de infância e 1ª
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    série acho que foi naquele momento e
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    aparentemente ele foi enviado pra outra
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    escolas, em algum lugar. E a perda
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    da amizade dele foi surpreendente e
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    eu não entendia, sabe, onde ele foi
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    olhando pra atrás, foi meio
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    peculiar que nós não conseguíamos ser
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    amigos porque ele não se mudou, ele só
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    parou de ir pra minha escola. Mas eu
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    lembro de ficar confusa e depois
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    nos anos seguintes, eu vivi em
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    uma cidade que era o lar do "Save the
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    Children", e eu sempre fiquei interessada
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    no trabalho de "Save Children" estava
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    fazendo e eu me envergonho de admitir que
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    meu envolvimento em trabalho
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    humanitário era de uma abordagem
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    charity-model, e eu passei minha
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    infância levantando dinheiro pro "Save the
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    Chldren" e se envolvendo em outras
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    atividades que seguiam
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    o modelo charity-pity e certamente não um
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    modelo que dá espaço e levantando
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    outras pessoas com deficiências. O
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    pico das minhas deficiências foi só
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    anos depois, só quando eu estava na escola
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    Eu tinha um requerimento a fazer
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    Eu não me lembro como se chama agora
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    serviço comunitário! Desculpa. Tinha
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    oportunidade de fazer--tinha obrigação
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    de fazer serviço comunitário e eu comecei
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    Foi o ano do 1º Dia da Terra
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    e eu comecei a esmagar vidro no local
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    centro de reciclagem e na verdade
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    era muito chato mas meus
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    colegas estavam voluntariando pro "state
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    institution for people with disabilities"
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    e eu ia uma vez por semana e olhando
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    pra trás de novo, era bem chocante
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    que ao 13 anos, eu era a
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    professora de 30 adultos
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    que nunca tiveram a oportunidade de
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    ir a escola e eles agora tinham uma
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    adolescente uma vez por semana. Sem
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    precisar dizer, aprendi mais com eles
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    do que eles comigo, mas nós nos
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    divertimos muito e eles se viraram amigos
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    durante a minha estada lá e
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    infelizmente, alguns deles não estão mais
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    vivos mas há algumas pessoas que
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    são parte da minha vida e
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    felizmente, eles obtiveram sucesso em
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    em se libertarem do "state
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    institution. E eles e muitos outros
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    me ensinaram muito. Mas a experiência
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    essencial pra mim, eu trabalhava na
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    state institution, foi meu 1º emprego
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    pago com serviços aos deficientes e eu fui
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    contratada pra trabalhar o que foi chamado
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    um chalé pra 40 mulheres com deficiência
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    intelectual e o chalé era
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    lindo mas as mulheres viviam em um
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    prédio 20 em um lado, 20 no outro
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    e minhas responsabilidades incluiam
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    ajudá-las a se banhar e se vestir
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    e comer. Muitas delas eram
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    incapazes de se alimentarem. Algumas por
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    nunca terem dado a oportunidade a elas.
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    Outras por conta de sua dificuldade
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    física e a falta de qualquer tipo
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    utensílios adaptados ou equipamentos.
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    Enquanto estava alimentando-as, a rotina
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    era a mesma todo dia. Um prato
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    viria, e haveria 3
Title:
Direitos de Pessoas com Deficiência são Direitos Humanos
Video Language:
English
Team:
ABILITY Magazine
Duration:
38:10

Portuguese, Brazilian subtitles

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