You Can't Have Infinite Growth On A Finite Planet

“Responding to the Global Crisis” takes aim at the fundamental idea behind environmental and social devastation – the idea that you can infinite growth on a finite planet – and challenges each of us to respond in our own unique ways.

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CREDITS:

CLIPS:
The 11th Hour http://www.topdocumentaryfilms.com/11th-hour/
TED talk with Paul Gilding http://www.youtube.com/watch?v=DZT6YpCsapg
Koyaanisqatsi http://www.koyaanisqatsi.org/films/koyaanisqatsi.php
Baraka http://www.spiritofbaraka.com/baraka
Show Me Your Face by Ian MacKenzie http://www.youtube.com/watch?v=8PHeuVfyg40
The Revolution Is Love by Ian MacKenzie http://www.youtube.com/watch?v=BRtc-k6dhgs
Sacred Economics by Ian MacKenzie http://www.youtube.com/watch?v=EEZkQv25uEs
Home - http://www.youtube.com/watch?v=jqxENMKaeCU
Children of Men - http://www.youtube.com/watch?v=NikEQy1XxDE

MUSIC:
The End Of The World - Dramatic Instrumental - http://www.youtube.com/watch?v=q0KHS-AD14w
Oblivion - http://www.youtube.com/watch?v=WZXBbexOBkk
Suspense Music - http://www.youtube.com/watch?v=BC_BShb5UrA

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A Terra está cheia.

Cheia de nós.

Cheia da nossa tralha.

Cheia do nosso lixo.

Cheia das nossas exigências.

A nossa economia é agora maior do que
o seu hospedeiro: o nosso planeta.

O que isto quer dizer é que a nossa
economia é insustentável.

Quando as coisas não são sustentáveis,
elas param.

Crescimento económico.

Irá parar devido ao fim dos recursos fáceis.

Irá parar devido à nossa procura crescente

sobre todos os sistemas da Terra.

Baseia-se numa ideia louca.

A ideia louca é

que podemos ter crescimento infinito
num planeta finito.

A Terra não quer saber do que precisamos.
A mãe natureza não negoceia.

Limita-se a estabelecer regras,
e descreve as consequências.

Temos tendência a ver o mundo
não como o sistema integrado que é,

mas como uma série de assuntos isolados.

Vemos

os protestos Occupy.

Vemos as crises de dívida descontrolada.

Vemos a crescente desigualdade.

Vemos a influência do dinheiro na política.

Mas vemos, erradamente,
cada um destes assuntos

como problemas individuais a
serem resolvidos.

Na verdade, é o sistema no
doloroso processo de colapso.

Poderia dar-vos inúmeros estudos e
evidências para prová-lo,

mas não o farei,

porque se quiserem vê-lo,

essas evidências estão à vossa volta.

A crise é agora inevitável.

A questão é:

como iremos reagir?

Imaginem a nossa economia

quando a bolha do carbono rebentar.

Quando os mercados financeiros reconhecerem

que não têm qualquer esperança de evitar que
o clima entre numa espiral descontrolada.

As indústrias do petróleo e carvão
estão acabadas.

Imaginem o Médio Oriente sem
receitas de petróleo,

mas com governos a desmoronar-se.

Imaginem a China, Índia e Paquistão
a irem para a guerra

à medida que os impactos do clima

geram conflito devido a comida e água.

Imaginem a nossa indústria alimentar,
"just-in-time", altamente afinada

e o nosso sistema agrícola,
altamente pressionado, a falharem

e as prateleiras dos supermercados a esvaziar.

Imaginem 30% de desemprego na América

à medida que a economia global é tomada
pelo medo e incerteza.

Imaginem o que significa para a vossa

segurança pessoal,

à medida que uma população civil fortemente
armada fica cada vez mais irritada

acerca de como se permitiu a isto acontecer.

Então, como se sentem

quando as luzes se apagam

na economia global na vossa mente?

Quando os vossos pressupostos

sobre o futuro

desvanecem.

E algo muito diferente emerge?

Tirem um momento

e respirem.

E pensem. O que sentem?

Quando pensamos sobre o tipo de
possibilidades que descrevo,

devíamos sentir um pouco de medo.

Estamos em perigo.

Todos nós.

E evoluímos para responder ao
perigo com medo.

Para motivar uma resposta forte.

Temos conseguido coisas notáveis

desde que nos debruçámos sobre como
criar comida há cerca de 10.000 anos.

Aqueles que acreditam que os humanos
podem resolver qualquer problema,

que a tecnologia não tem limites,

que os mercados podem ser uma
força para o bem estão de facto certos.

A única coisa de que se esquecem

é que é precisa uma boa crise
para nos fazer avançar.

Quando sentimos medo e tememos perda, somos
capazes de coisas verdadeiramente extraordinárias.

Depois do bombardeamento de Pearl Harbor,
levou apenas 4 dias ao governo

para banir a produção de carros civis

e redirecionar a indústria automóvel,

e daí para o racionamento de comida e energia.

Pensem sobre como uma empresa
responde à ameaça de falência

e de como uma mudança que parecia
impossível se concretiza.

Pensem sobre como um indivíduo responde ao
diagnóstico de uma doença de vida ou morte

e de como mudanças de estilo de vida,
que antes eram simplesmente demasiado difíceis,

de repente se tornam relativamente fáceis.

Nós podemos transformar a nossa economia.

A única coisa que precisamos de mudar é
o nosso modo de pensar e de sentir.

Sei que os fundamentalistas do mercado-livre
irão dizer-vos que mais crescimento, mais coisas

e 9 mil milhões de pessoas a irem às
compras é o melhor que podemos fazer.

Estão errados.

Podemos ser mais.
Podemos ser muito mais.

Podemos escolher este momento de crise para perguntar e
responder às grandes questões da evolução da sociedade.

Como: o que queremos ser
quando crescermos?

Quando passarmos desta adolescência tosca,

onde pensamos que não há limites e
sofremos de ilusões de imortalidade.

Bem, está na altura de crescer.

De sermos mais sábios,
mais calmos, mais ponderados.

Como gerações anteriores à nossa,
estaremos a crescer em guerra.

Não uma guerra entre civilizações,
mas uma guerra pela civilização.

Esta poderia ser a nossa melhor hora.