Uma droga poderia prevenir depressão e TEPT? | Rebecca Brachman | TEDxNewYork
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0:08 - 0:11Esta é uma enfermaria de tuberculose,
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0:11 - 0:15e no momento em que esta foto
foi tirada, no final dos anos 1800, -
0:15 - 0:18uma em cada sete pessoas
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0:18 - 0:19morria de tuberculose.
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0:20 - 0:23Não tínhamos ideia
do que estava causando esta doença. -
0:23 - 0:25A hipótese era
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0:25 - 0:28a de que a constituição das pessoas
as tornavam suscetíveis. -
0:28 - 0:31E era uma doença altamente romantizada.
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0:31 - 0:34Foi também chamada de devastadora,
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0:34 - 0:37e era a doença dos poetas,
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0:37 - 0:40artistas e intelectuais.
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0:40 - 0:44E algumas pessoas realmente pensavam
que isso lhes dava maior sensibilidade -
0:44 - 0:46e conferia um gênio criativo.
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0:48 - 0:50Na década de 1950,
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0:50 - 0:52em vez disso, soubemos
que a tuberculose era causada -
0:52 - 0:56por uma infecção bacteriana
altamente contagiosa, -
0:56 - 0:58o que é um pouco menos romântico,
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0:58 - 1:00mas que teve o lado positivo
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1:00 - 1:04de podermos talvez desenvolver
medicamentos para tratá-la. -
1:04 - 1:07Assim, os médicos descobriram
uma nova droga, a iproniazida, -
1:07 - 1:10e ficaram otimistas achando
que ela poderia curar a tuberculose. -
1:10 - 1:13Eles deram o medicamento
aos pacientes, que ficavam exultantes. -
1:14 - 1:17Eles ficavam mais sociais e energéticos.
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1:17 - 1:22Um relatório médico dizia que ficavam
"dançando nos corredores". -
1:22 - 1:24E infelizmente,
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1:24 - 1:27isso não era necessariamente
porque estavam melhorando. -
1:27 - 1:30Muitos ainda estavam morrendo.
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1:31 - 1:35Outro relatório médico
os descreve como sendo -
1:35 - 1:38"inapropriadamente felizes".
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1:38 - 1:42E é assim que o primeiro
antidepressivo foi descoberto. -
1:43 - 1:47Descobertas acidentais
não são incomuns na ciência, -
1:47 - 1:50mas requerem mais
do que apenas um acidente feliz. -
1:50 - 1:54Você tem que ser capaz de reconhecê-lo
para que ocorra a descoberta. -
1:54 - 1:57Como neurocientista,
vou falar com vocês um pouco -
1:57 - 1:59sobre minha experiência em primeira mão
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1:59 - 2:02com o que quiserem chamar
de o oposto de pura sorte; -
2:02 - 2:04vamos chamá-la de sorte grande.
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2:04 - 2:06Mas primeiro, um pouco mais de história.
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2:07 - 2:10Felizmente, desde a década de 1950,
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2:10 - 2:14desenvolvemos algumas outras drogas
e agora podemos curar a tuberculose. -
2:14 - 2:18E, pelo menos nos EUA, embora
não necessariamente em outros países, -
2:18 - 2:19nós fechamos nossos sanatórios
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2:19 - 2:23e provavelmente muitos de vocês
não estão muito preocupados com a TB. -
2:24 - 2:27Mas muito do que era verdade
no início dos anos 1900 -
2:27 - 2:28sobre doenças infecciosas,
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2:28 - 2:32pode ser dito agora
sobre transtornos psiquiátricos. -
2:32 - 2:35Estamos no meio de uma epidemia
de transtornos de humor -
2:35 - 2:39como a depressão e o transtorno
de estresse pós-traumático, ou TEPT. -
2:39 - 2:43Um em cada quatro adultos nos EUA
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2:43 - 2:45sofre de doença mental,
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2:45 - 2:48o que significa que se você não
passou por isso pessoalmente, -
2:48 - 2:51ou alguém em sua família,
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2:51 - 2:54ainda é muito provável que alguém
que você conheça tenha passado, -
2:54 - 2:56apesar de não falar sobre isso.
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2:57 - 3:00A depressão já superou
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3:00 - 3:05a AIDS, a malária, o diabetes e a guerra
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3:05 - 3:09como a principal causa
de deficiência em todo o mundo. -
3:09 - 3:12E também, como a tuberculose
na década de 1950, -
3:12 - 3:14não sabemos o que causa isso.
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3:14 - 3:16Uma vez desenvolvida, é crônica,
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3:16 - 3:18dura a vida toda
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3:18 - 3:20e não há curas conhecidas.
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3:22 - 3:24Descobrimos o segundo antidepressivo
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3:24 - 3:26também por acidente, nos anos 50,
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3:26 - 3:30a partir de um anti-histamínico que estava
deixando as pessoas maníacas: -
3:31 - 3:32a imipramina.
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3:33 - 3:37E, tanto no caso da tuberculose
como no anti-histamínico, -
3:37 - 3:39alguém tinha que reconhecer
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3:39 - 3:41que um medicamento que foi
criado com uma função, -
3:41 - 3:44tratar a tuberculose ou suprimir alergias,
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3:44 - 3:46poderia ser usado para fazer
algo muito diferente: -
3:46 - 3:48tratar depressão.
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3:48 - 3:51E esse tipo de reorientação
é realmente bastante desafiador. -
3:51 - 3:54Quando os médicos viram pela primeira vez
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3:54 - 3:56este efeito de melhora
do humor da iproniazida, -
3:56 - 3:58eles não reconheceram o que viram.
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3:58 - 4:00Estavam tão acostumados a pensar
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4:00 - 4:02que era um medicamento
contra a tuberculose -
4:02 - 4:05que eles apenas o listaram
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4:05 - 4:07como um efeito colateral adverso.
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4:07 - 4:09Como podem ver aqui,
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4:09 - 4:13muitos desses pacientes em 1954
estão experimentando uma euforia severa. -
4:14 - 4:18E eles estavam preocupados que isso
poderia, de alguma forma, interferir -
4:18 - 4:20com a recuperação da tuberculose deles.
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4:20 - 4:26Assim, eles recomendaram que a iproniazida
fosse usada somente em casos de TB extrema -
4:27 - 4:30e em pacientes que estavam
altamente estáveis emocionalmente, -
4:31 - 4:35o que é, naturalmente, exatamente
o oposto de seu uso como antidepressivo. -
4:35 - 4:40Eles estavam tão acostumados a vê-lo
do ponto de vista desta única doença, -
4:40 - 4:44que não podiam ver as implicações
maiores para outra doença. -
4:44 - 4:47E para sermos justos,
não é inteiramente culpa deles. -
4:47 - 4:50Fixação funcional é um viés
que afeta a todos nós. -
4:50 - 4:53É a tendência de pensarmos em um objeto
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4:53 - 4:56apenas em termos de seu uso
ou função tradicional. -
4:57 - 4:59E a definição mental é outra coisa. Certo?
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4:59 - 5:02É uma espécie de estrutura preconcebida
com as quais abordamos problemas. -
5:02 - 5:06E isso torna o reaproveitamento
muito difícil para todos nós, -
5:06 - 5:09e foi por isso, eu acho, que deram
um programa de TV para o cara -
5:09 - 5:12que era ótimo em reaproveitamento.
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5:12 - 5:14(Risos)
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5:14 - 5:18Assim, os efeitos, tanto no caso
da iproniazida quanto da imipramina -
5:18 - 5:20eram muito fortes:
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5:20 - 5:22havia loucura, ou pessoas
dançando nos corredores. -
5:22 - 5:25Não é assim tão surpreendente
que eles foram pegos. -
5:25 - 5:29Mas isso faz você se perguntar
o que mais nós perdemos. -
5:30 - 5:32Assim, iproniazida e imipramina
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5:32 - 5:35são mais do que apenas
um estudo de caso em reorientação. -
5:35 - 5:38Elas têm duas outras coisas
em comum realmente importantes: -
5:38 - 5:40efeitos colaterais terríveis,
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5:40 - 5:43e isso inclui toxicidade hepática,
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5:43 - 5:46ganho de peso de mais de 22 quilos,
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5:46 - 5:48tendência ao suicídio,
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5:48 - 5:52e ambas aumentam os níveis de serotonina,
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5:52 - 5:55que é um sinal químico no cérebro,
ou um neurotransmissor. -
5:56 - 5:58E essas duas coisas juntas,
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5:58 - 6:00uma ou as duas, podem
não ter sido importantes, -
6:00 - 6:02mas as duas juntas significavam
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6:02 - 6:05que teríamos que desenvolver
medicamentos mais seguros, -
6:05 - 6:08e que a serotonina parecia
um bom lugar para começar. -
6:09 - 6:13Assim, nós desenvolvemos drogas para
focar mais especificamente a serotonina. -
6:13 - 6:16A serotonina seletiva reabastece
os inibidores, os ISRS, -
6:16 - 6:19dos quais o mais famoso é o Prozac.
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6:19 - 6:21E isso foi há 30 anos,
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6:21 - 6:24e desde então temos apenas trabalhado
na otimização dessas drogas. -
6:25 - 6:28E os ISRS são melhores
do que as drogas que vieram antes deles, -
6:28 - 6:30mas ainda têm muitos efeitos colaterais,
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6:30 - 6:33incluindo ganho de peso, insônia,
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6:33 - 6:35tendências suicidas,
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6:35 - 6:37e demoram muito para agir,
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6:37 - 6:40cerca de quatro a seis semanas
em muitos pacientes; -
6:40 - 6:45isso quando funciona com os pacientes;
elas não funcionam com muitos deles. -
6:45 - 6:48E isso significa agora, em 2016,
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6:48 - 6:52que ainda não temos curas
para quaisquer transtornos de humor, -
6:52 - 6:54apenas medicamentos
que suprimem os sintomas, -
6:54 - 6:58é o mesmo que tomar
um analgésico para uma infecção -
6:58 - 7:00em vez de um antibiótico.
-
7:00 - 7:02Um analgésico fará
com que você se sinta melhor, -
7:02 - 7:05mas não fará nada para tratar
a doença subjacente. -
7:06 - 7:08E foi essa flexibilidade
em nosso pensamento -
7:08 - 7:11que nos fez reconhecer
que iproniazida e imipramina -
7:11 - 7:13poderiam ser reutilizadas desta forma,
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7:13 - 7:15o que nos levou à hipótese da serotonina,
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7:15 - 7:18na qual nós, ironicamente, nos fixamos.
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7:19 - 7:22Isso é sinalização cerebral, serotonina,
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7:22 - 7:23de um comercial de ISRS.
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7:23 - 7:26Caso não esteja claro,
esta é uma dramatização. -
7:26 - 7:30E na ciência, tentamos
remover o nosso viés, -
7:30 - 7:32fazendo experimentos em dupla ocultação
-
7:32 - 7:36ou sendo estatisticamente agnósticos
quanto aos nossos resultados. -
7:36 - 7:40Mas o viés se arrasta mais insidiosamente
naquilo que escolhemos estudar -
7:40 - 7:42e como escolhemos estudar isso.
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7:43 - 7:47Então, temos nos concentrado
na serotonina nos últimos 30 anos, -
7:47 - 7:49muitas vezes com exclusão
de outras coisas. -
7:50 - 7:52Ainda não temos curas,
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7:52 - 7:56e se a serotonina não é tudo
o que há para a depressão? -
7:56 - 7:58E se nem mesmo é a parte chave dela?
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7:58 - 8:00Significa que não importa
quanto tempo ou dinheiro -
8:00 - 8:03ou esforço coloquemos nela,
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8:03 - 8:05isso nunca conduzirá a uma cura.
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8:06 - 8:08Nos últimos anos, os médicos descobriram,
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8:08 - 8:13provavelmente, o primeiro novo
antidepressivo desde os ISRS: -
8:14 - 8:15Calypsol,
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8:15 - 8:18e esta droga funciona muito rapidamente,
dentro de algumas horas ou um dia, -
8:18 - 8:20e não atua na serotonina.
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8:20 - 8:23Ela atua no glutamato,
que é outro neurotransmissor. -
8:23 - 8:25E também é reorientada.
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8:25 - 8:28Foi tradicionalmente utilizada
como anestesia em cirurgia. -
8:29 - 8:32Mas ao contrário dessas outras drogas,
que foram reconhecidas muito rapidamente, -
8:32 - 8:34levamos 20 anos
-
8:34 - 8:36para perceber que Calypsol
era um antidepressivo, -
8:36 - 8:39apesar de ser provavelmente
um antidepressivo melhor -
8:39 - 8:41do que essas outras drogas.
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8:41 - 8:45Provavelmente por ser
um antidepressivo melhor -
8:45 - 8:47era mais difícil para nós reconhecermos.
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8:47 - 8:50Não havia uma loucura
que sinalizasse seus efeitos. -
8:50 - 8:53Então em 2013,
na Universidade de Columbia, -
8:53 - 8:54estava trabalhando com minha colega,
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8:54 - 8:56Dra. Christine Ann Denny,
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8:56 - 9:00e estávamos estudando Calypsol
como antidepressivo em ratinhos. -
9:01 - 9:03E Calypsol tem uma meia-vida muito curta,
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9:03 - 9:06o que significa que é eliminado
pelo seu corpo em algumas horas. -
9:06 - 9:08Estávamos apenas testando-o.
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9:08 - 9:10Aplicávamos uma injeção nos ratos,
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9:10 - 9:12depois esperávamos uma semana,
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9:12 - 9:15e então conduzíamos outra
experiência para poupar dinheiro. -
9:15 - 9:17E num dos experimentos
que estávamos conduzindo, -
9:17 - 9:19estressávamos os ratos
-
9:19 - 9:21e usávamos isso como
um modelo de depressão. -
9:21 - 9:24E no início pareceu não funcionar.
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9:24 - 9:27Assim, poderíamos ter parado ali.
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9:27 - 9:29Mas eu executei esse modelo
de depressão por anos, -
9:29 - 9:33e os dados pareciam estranhos;
não pareciam corretos para mim. -
9:33 - 9:36Então nós os analisamos novamente
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9:36 - 9:40com base no fato de eles terem
ou não recebido uma injeção de Calypsol -
9:40 - 9:41uma semana antes.
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9:42 - 9:44E parecia um pouco com isto.
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9:44 - 9:46Se olharem para a extrema esquerda,
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9:46 - 9:49se colocarmos um rato num novo espaço,
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9:49 - 9:51esta é a caixa, é muito empolgante.
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9:51 - 9:53O rato andará ao redor e explorará,
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9:53 - 9:57e podemos ver que a linha rosa
é a medida deles andando. -
9:57 - 10:01E também demos a droga
a outro rato num copo -
10:01 - 10:03com o qual ele pode decidir interagir.
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10:03 - 10:06Esta é também uma dramatização,
caso não esteja claro. -
10:08 - 10:11Um rato normal irá explorar, será social.
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10:12 - 10:13Vejam o que está acontecendo.
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10:13 - 10:16Se estressamos um rato
neste modelo de depressão, -
10:16 - 10:17que é a caixa do meio,
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10:18 - 10:20ele não é social, não explora;
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10:20 - 10:24ele tenta se esconder principalmente
no canto traseiro, atrás do copo. -
10:24 - 10:27No entanto, os ratos que tomaram
uma injeção de Calypsol, -
10:27 - 10:28aqui à direita,
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10:29 - 10:31estavam explorando, eram sociais.
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10:32 - 10:34Eles pareciam nunca
terem sido estressados, -
10:35 - 10:37o que é impossível.
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10:37 - 10:39Então, poderíamos ter parado ali.
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10:40 - 10:44Mas Christine também tinha usado
Calypsol antes como anestesia, -
10:44 - 10:47e há alguns anos ela percebeu
que parecia ter havido -
10:47 - 10:49efeitos estranhos nas células,
e algum outro comportamento -
10:49 - 10:52que parecia durar muito tempo
depois da administração da droga, -
10:52 - 10:54talvez algumas semanas.
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10:54 - 10:57Então, pensamos: "Talvez não seja
completamente impossível", -
10:57 - 10:59mas ficamos realmente céticas.
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10:59 - 11:02Então fizemos o que se faz
na ciência, caso haja incerteza: -
11:02 - 11:03refizemos o teste.
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11:03 - 11:06E me lembro de estar no laboratório,
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11:06 - 11:10movendo os ratos de uma caixa
para outra para testá-los, -
11:10 - 11:14e Christine estava sentada no chão
com o computador no colo, -
11:14 - 11:18assim o rato não podia vê-la,
e ela analisava os dados em tempo real. -
11:18 - 11:19E me lembro de nós gritando,
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11:19 - 11:22o que não se deve fazer
num laboratório durante um teste, -
11:22 - 11:24porque tinha funcionado.
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11:24 - 11:28Esses ratos pareciam protegidos
contra o estresse, -
11:28 - 11:31ou estavam "inadequadamente" felizes.
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11:32 - 11:34E ficamos muito animadas.
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11:35 - 11:39Então ficamos realmente céticas,
porque era bom demais para ser verdade. -
11:39 - 11:41Então fizemos o teste de novo
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11:41 - 11:43em um modelo de TEPT,
-
11:43 - 11:46e novamente num modelo fisiológico,
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11:46 - 11:48no qual demos hormônios
de estresse a eles. -
11:48 - 11:50E nossos alunos fizeram isso,
-
11:50 - 11:54e depois nossos colaboradores
na França executaram o teste. -
11:55 - 11:58E sempre que executavam o teste,
confirmavam a mesma coisa: -
11:58 - 12:01parecia que aquela injeção de Calypsol
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12:01 - 12:04estava de alguma forma protegendo
contra o estresse por semanas. -
12:04 - 12:06E só publicamos isso há um ano,
-
12:06 - 12:10mas desde então outros laboratórios
confirmaram esse efeito independentemente. -
12:11 - 12:14Portanto, não sabemos
o que causa depressão, -
12:14 - 12:19mas sabemos que o estresse
é o catalisador em 80% dos casos. -
12:19 - 12:24Depressão e TEPT são doenças diferentes,
mas isso é algo que elas compartilham. -
12:24 - 12:28É estresse traumático, como
combate ativo ou desastres naturais -
12:29 - 12:31ou violência em comunidades
ou agressão sexual -
12:31 - 12:34que causam o transtorno
de estresse pós-traumático, -
12:34 - 12:40e nem todos expostos ao estresse
desenvolvem distúrbios de humor. -
12:40 - 12:42E essa capacidade de sentir
estresse e ser resiliente, -
12:42 - 12:47se recuperar e não desenvolver
depressão ou TEPT, -
12:48 - 12:52é conhecida como resiliência ao estresse,
e isso varia entre as pessoas. -
12:52 - 12:55E sempre pensamos nisso como apenas
uma espécie de propriedade passiva. -
12:55 - 13:00É a ausência de fatores de suscetibilidade
e de risco para esses distúrbios. -
13:01 - 13:03Mas e se esses fatores fossem ativos?
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13:03 - 13:08Talvez pudéssemos melhorar a droga,
como se colocássemos uma armadura. -
13:08 - 13:13Descobrimos acidentalmente a primeira
droga que melhora a resiliência. -
13:14 - 13:17E como eu disse, apenas demos
uma pequena quantidade da droga, -
13:17 - 13:18e ela durou por semanas,
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13:18 - 13:21algo jamais visto com antidepressivos.
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13:21 - 13:26Mas é um pouco similar
ao que se vê em vacinas. -
13:26 - 13:29Assim, com vacinas, tomamos uma dose,
-
13:29 - 13:32e semanas, meses, anos depois,
-
13:32 - 13:35quando somos expostos à bactéria,
-
13:35 - 13:37não será a vacina no nosso corpo
que nos protegerá. -
13:37 - 13:39O nosso próprio sistema imunológico
-
13:39 - 13:43desenvolveu resistência e resiliência
a esta bactéria que ele combate, -
13:43 - 13:45e nunca teremos a infecção,
-
13:45 - 13:48o que é muito diferente
dos nossos tratamentos. -
13:48 - 13:52Nesse caso, pegamos a infecção,
estamos expostos à bactéria, -
13:52 - 13:56ficamos doentes, tomamos
um antibiótico que cura isso, -
13:56 - 13:59e essas drogas estão trabalhando
para matar a bactéria. -
14:00 - 14:02Ou, como eu disse antes
com este paliativo, -
14:02 - 14:05tomamos algo que irá suprimir os sintomas,
-
14:05 - 14:08mas não vai tratar a infecção subjacente,
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14:08 - 14:11e só nos sentiremos melhores
no período em que nos medicarmos, -
14:11 - 14:14e por isso precisamos continuar
tomando o medicamento. -
14:14 - 14:17E na depressão e TEPT,
temos sua exposição ao estresse, -
14:18 - 14:21só temos cuidados paliativos.
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14:21 - 14:23Os antidepressivos
apenas suprimem sintomas, -
14:23 - 14:26por isso você precisa
continuar tomando o medicamento -
14:26 - 14:28durante toda a duração da doença,
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14:28 - 14:31o que significa, muitas vezes,
durante toda a sua vida. -
14:31 - 14:35Chamamos nossas drogas reforçadoras
de resiliência de "paravacinas", -
14:35 - 14:37semelhantes a uma vacina,
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14:37 - 14:41porque elas parecem ter o potencial
de proteger contra o estresse -
14:41 - 14:45e evitar que "ratos" desenvolvam
-
14:45 - 14:47depressão e estresse pós-traumático.
-
14:48 - 14:52Além disso, nem todos os antidepressivos
são também paravacinas. -
14:52 - 14:56Tentamos Prozac também,
e não teve nenhum efeito. -
14:56 - 14:59Então, se estivéssemos falando
sobre seres humanos, -
14:59 - 15:04poderíamos proteger as pessoas
que estão visivelmente em risco -
15:04 - 15:08contra distúrbios induzidos pelo estresse
como a depressão e o TEPT. -
15:08 - 15:11Então, socorristas e bombeiros,
-
15:11 - 15:15refugiados, prisioneiros
e guardas prisionais, -
15:15 - 15:18soldados, todos eles.
-
15:18 - 15:22E para dar a vocês uma noção
da escala dessas doenças, -
15:22 - 15:26em 2010, o ônus global de doenças
-
15:26 - 15:30foi estimado em US$ 2,5 trilhões,
-
15:30 - 15:32e uma vez que são crônicas,
-
15:32 - 15:35esse custo está aumentando
e espera-se que alcance -
15:35 - 15:39US$ 6 trilhões em apenas 15 anos.
-
15:39 - 15:41Como mencionei antes,
-
15:41 - 15:46a reorientação pode ser um desafio
devido aos nossos preconceitos anteriores. -
15:46 - 15:48Calypsol tem outro nome:
-
15:48 - 15:49Cetamina,
-
15:50 - 15:52que também passa por outro nome:
-
15:52 - 15:54Special K,
-
15:54 - 15:56que é uma droga de clubes e de abuso.
-
15:58 - 16:01Ainda é usada em todo o mundo
como anestésico. -
16:01 - 16:03É usada em crianças e no campo de batalha.
-
16:03 - 16:06É a droga escolhida em muitos
países em desenvolvimento, -
16:06 - 16:08porque não afeta a respiração.
-
16:08 - 16:13Está na lista da Organização Mundial
de Saúde de medicamentos mais essenciais. -
16:14 - 16:17Se tivéssemos descoberto a cetamina
como uma paravacina em primeiro lugar, -
16:18 - 16:21teria sido muito fácil
para nós desenvolvê-la, -
16:21 - 16:24mas sendo assim, temos que competir
com nossa fixidez funcional -
16:24 - 16:27e definição mental que podem interferir.
-
16:29 - 16:33Felizmente, não é o único
composto que descobrimos -
16:33 - 16:36que tem essas qualidades
profiláticas de paravacina, -
16:37 - 16:39mas todas as outras drogas
que descobrimos, -
16:40 - 16:42ou compostos, são totalmente novos.
-
16:42 - 16:46Elas têm que passar pelo processo
de aprovação do FDA -
16:46 - 16:49se quisermos usá-las
alguma vez em seres humanos. -
16:49 - 16:51E isso levará anos.
-
16:51 - 16:55Portanto, se queremos algo mais cedo,
a cetamina já é aprovada pelo FDA. -
16:55 - 16:58É genérica, está disponível.
-
16:58 - 17:03Poderíamos desenvolvê-la por uma fração
do preço e uma fração do tempo. -
17:03 - 17:08Mas, na verdade, além da fixidez
funcional e da definição mental, -
17:08 - 17:11há um outro desafio real
para a reorientação de drogas, -
17:11 - 17:13que é a política.
-
17:13 - 17:15Não existem incentivos,
-
17:15 - 17:19uma vez que a droga é genérica
e não mais exclusiva, -
17:19 - 17:22que favoreça os laboratórios
farmacêuticos a desenvolvê-las, -
17:22 - 17:24porque elas não geram lucros.
-
17:24 - 17:27E isso não é verdade apenas para
a cetamina, mas para todas as drogas. -
17:27 - 17:30Independentemente disso,
-
17:30 - 17:33a ideia é completamente
nova em psiquiatria: -
17:33 - 17:37usar drogas para prevenir doenças mentais
-
17:37 - 17:39em vez de apenas tratá-la.
-
17:40 - 17:45É possível que daqui a 20, 50, 100 anos,
-
17:45 - 17:49vamos olhar para trás,
para a depressão e TEPT, -
17:49 - 17:52do modo como olhamos para trás
para sanatórios de tuberculose, -
17:52 - 17:54como uma coisa do passado.
-
17:54 - 17:59Este poderia ser o começo do fim
da epidemia da saúde mental. -
18:00 - 18:04Mas, como disse um grande cientista:
-
18:05 - 18:09"Só um tolo tem certeza de tudo.
O sábio continua se perguntando". -
18:10 - 18:11MacGyver.
-
18:11 - 18:12(Risos)
-
18:12 - 18:13Obrigada.
-
18:13 - 18:15(Aplausos)
- Title:
- Uma droga poderia prevenir depressão e TEPT? | Rebecca Brachman | TEDxNewYork
- Description:
-
O caminho para uma melhor medicina é pavimentada com descobertas acidentais, embora revolucionárias. Neste conto bem contado sobre como a ciência acontece, a neurocientista Rebecca Brachman compartilha notícias de um tratamento inovador que pode impedir que transtornos mentais como depressão e TEPT jamais se desenvolvam. E aguarde uma inesperada - e polêmica - reviravolta.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 18:18