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O poder do orgulho | George Takei | TEDxKyoto

  • 0:15 - 0:18
    Eu sou um veterano da nave Enterprise.
  • 0:18 - 0:20
    (Risos)
  • 0:20 - 0:23
    Eu voei pela galáxia,
  • 0:23 - 0:26
    conduzindo uma gigantesca nave,
  • 0:26 - 0:30
    com uma tripulação formada
    por pessoas do mundo inteiro,
  • 0:30 - 0:33
    muitas raças diferentes,
    muitas culturas diferentes,
  • 0:33 - 0:37
    muitas linhagens diferentes,
    todos trabalhando juntos.
  • 0:37 - 0:41
    Nossa missão era explorar novos mundos,
  • 0:41 - 0:45
    pesquisar novas vidas
    e novas civilizações,
  • 0:45 - 0:49
    audaciosamente indo
    onde ninguém jamais esteve.
  • 0:49 - 0:51
    Bem...
  • 0:51 - 0:54
    (Aplausos)
  • 0:58 - 1:03
    Eu sou neto de imigrantes japoneses
  • 1:03 - 1:08
    que foram à América do Norte,
    audaciosamente indo a um novo mundo,
  • 1:08 - 1:11
    procurando novas oportunidades.
  • 1:11 - 1:14
    Minha mãe nasceu
    em Sacramento, na Califórnia.
  • 1:14 - 1:17
    Meu pai nasceu em São Francisco.
  • 1:17 - 1:22
    Eles se conheceram e se casaram
    em Los Angeles, onde eu nasci.
  • 1:24 - 1:28
    Eu tinha quatro anos
    quando Pearl Harbor foi bombardeado
  • 1:28 - 1:33
    em 7 de dezembro de 1941 pelo Japão.
  • 1:33 - 1:38
    Da noite para o dia, o mundo
    mergulhou em uma guerra mundial.
  • 1:40 - 1:44
    A América do Norte entrou em histeria.
  • 1:46 - 1:48
    Os nipo-americanos,
  • 1:48 - 1:51
    cidadãos norte-americanos
    descendentes de japoneses
  • 1:51 - 1:56
    eram observados com suspeita e medo,
  • 1:57 - 2:00
    e com um ódio absoluto,
  • 2:00 - 2:03
    simplesmente porque éramos
    parecidos com as pessoas
  • 2:03 - 2:05
    que bombardearam Pearl Harbor.
  • 2:05 - 2:12
    E a histeria cresceu e cresceu
    até que, em fevereiro de 1942,
  • 2:12 - 2:16
    o presidente dos Estados Unidos,
    Franklin Delano Roosevelt,
  • 2:16 - 2:21
    ordenou que todos
    os nipo-americanos da costa oeste
  • 2:21 - 2:25
    fossem recolhidos sem acusações,
  • 2:25 - 2:27
    sem julgamento,
  • 2:27 - 2:29
    sem um devido processo legal.
  • 2:29 - 2:34
    O devido processo legal é o pilar
    fundamental do nosso sistema judiciário.
  • 2:34 - 2:35
    Tudo isso desapareceu.
  • 2:36 - 2:39
    Nós seríamos recolhidos e aprisionados
  • 2:39 - 2:43
    em dez campos de prisioneiros
    cercados por arame farpado
  • 2:43 - 2:47
    nos lugares mais desolados
    da América do Norte:
  • 2:47 - 2:50
    o escaldante deserto do Arizona,
  • 2:50 - 2:54
    os abafados pântanos do Arkansas,
  • 2:54 - 2:58
    as terras desoladas de Wyoming,
    Idaho, Utah, Colorado,
  • 2:58 - 3:01
    e os dois lugares
    mais desolados da Califórnia.
  • 3:03 - 3:07
    No dia 20 de abril, comemorei
    meu quinto aniversário.
  • 3:08 - 3:11
    Algumas semanas depois,
  • 3:11 - 3:16
    meus pais acordaram meu irmão
    mais novo, minha irmãzinha e eu
  • 3:16 - 3:20
    de manhã bem cedo
    e nos vestiram bem depressa.
  • 3:21 - 3:26
    Eu e meu irmão estávamos na sala
    olhando pela janela da frente,
  • 3:27 - 3:30
    e nós vimos dois soldados
    marchando na entrada.
  • 3:30 - 3:34
    Eles tinham baionetas nos seus rifles.
  • 3:35 - 3:39
    Eles avançaram pela varanda
    e bateram na porta.
  • 3:40 - 3:42
    Meu pai abriu a porta
  • 3:42 - 3:46
    e esses soldados ordenaram
    que saíssemos de nossa casa.
  • 3:47 - 3:51
    Meu pai deu a mim e a meu irmão
    uma pequena mala.
  • 3:51 - 3:56
    Nós saímos e ficamos parados na entrada,
    esperando pela nossa mãe.
  • 3:57 - 4:01
    Quando minha mãe finalmente saiu,
  • 4:01 - 4:04
    ela tinha a nossa irmãzinha em um braço,
  • 4:04 - 4:07
    uma enorme mochila no outro,
  • 4:07 - 4:11
    e lágrimas escorriam pelo seu rosto.
  • 4:12 - 4:16
    Nunca vou me esquecer dessa cena.
  • 4:16 - 4:20
    Ela está gravada na minha memória.
  • 4:21 - 4:26
    Fomos levados da nossa casa
    e colocados em vagões de trens
  • 4:26 - 4:29
    com outras famílias nipo-americanas.
  • 4:29 - 4:33
    Havia guardas posicionados
    em ambos os lados dos vagões,
  • 4:34 - 4:35
    como se fossemos criminosos.
  • 4:36 - 4:39
    Viajamos dois terços do país,
  • 4:41 - 4:45
    balançando naquele trem
    por quatro dias e três noites
  • 4:45 - 4:47
    até os pântanos do Arkansas.
  • 4:48 - 4:53
    Eu ainda me lembro
    do arame farpado que me confinou.
  • 4:53 - 4:59
    Eu me lembro da torre de vigia
    com metralhadoras apontadas para nós.
  • 5:00 - 5:03
    Eu me lembro da luz
    de busca que me seguia
  • 5:03 - 5:07
    durante minhas corridas noturnas
    da minha barraca para a latrina.
  • 5:07 - 5:11
    Mas aos meus cincos anos,
    eu pensava que era gentil da parte deles
  • 5:11 - 5:14
    iluminar o caminho para eu fazer xixi.
  • 5:14 - 5:15
    (Risos)
  • 5:15 - 5:18
    Eu era uma criança,
    novo demais para entender
  • 5:18 - 5:22
    as circunstâncias de eu estar ali.
  • 5:22 - 5:26
    As crianças se adaptam facilmente.
  • 5:27 - 5:30
    O que poderia ser grotescamente anormal
  • 5:30 - 5:36
    se tornou a minha normalidade
    nos campos de prisioneiros.
  • 5:37 - 5:40
    Fazia parte da minha rotina
    entrar numa fila três vezes ao dia
  • 5:40 - 5:44
    para comer uma péssima comida
    em um refeitório barulhento.
  • 5:45 - 5:49
    Era normal para mim ir com meu pai
    tomar banho em um banheiro coletivo.
  • 5:51 - 5:52
    Estar numa prisão,
  • 5:52 - 5:57
    num campo de prisioneiros cercado
    por arame farpado, era normal para mim.
  • 5:58 - 6:01
    Quando a guerra acabou,
    nós fomos libertados
  • 6:02 - 6:07
    e recebemos uma passagem de ida
    para qualquer lugar dos Estados Unidos.
  • 6:07 - 6:11
    Meus pais decidiram
    retornar para Los Angeles.
  • 6:12 - 6:15
    Mas Los Angeles não era
    um lugar acolhedor.
  • 6:17 - 6:18
    Estávamos sem dinheiro.
  • 6:18 - 6:23
    Tudo tinha sido tirado de nós,
    e a hostilidade era intensa.
  • 6:23 - 6:26
    Nossa primeira casa foi em Skid Row,
  • 6:26 - 6:30
    na parte mais baixa da cidade,
  • 6:30 - 6:35
    ao lado de indigentes, bêbados e loucos.
  • 6:35 - 6:38
    O fedor de urina estava em todo lugar,
  • 6:38 - 6:42
    nas ruas, nos becos,
    nas entradas de prédios.
  • 6:43 - 6:46
    Foi uma experiência horrível.
  • 6:46 - 6:49
    Para as crianças como nós,
    foi aterrorizante.
  • 6:49 - 6:55
    Eu me lembro de uma vez
    em que um bêbado veio cambaleando,
  • 6:55 - 6:59
    caiu na nossa frente e vomitou.
  • 6:59 - 7:03
    Minha irmãzinha disse:
    "Mamãe, vamos voltar para casa!".
  • 7:04 - 7:10
    Porque viver atrás de arames farpados
    era, para nós, a nossa casa.
  • 7:12 - 7:15
    Meus pais trabalharam duro
    para se reerguerem.
  • 7:15 - 7:17
    Nós tínhamos perdido tudo.
  • 7:17 - 7:21
    Eles estavam na metade da vida
    e começando tudo de novo.
  • 7:21 - 7:23
    Eles se mataram de trabalhar
  • 7:23 - 7:28
    e, no final das contas,
    conseguiram reunir capital
  • 7:28 - 7:32
    para comprar uma casa
    de três quartos em um ótimo bairro.
  • 7:32 - 7:34
    Eu era um adolescente
  • 7:34 - 7:38
    quando fiquei curioso
    sobre a minha prisão na infância.
  • 7:39 - 7:41
    Eu li livros cívicos,
  • 7:41 - 7:46
    que me contaram sobre os ideais
    da democracia norte-americana.
  • 7:46 - 7:49
    Todos os homens são criados igualmente.
  • 7:49 - 7:51
    Nós temos um direito inalienável
  • 7:51 - 7:56
    à vida, à liberdade
    e à busca pela felicidade.
  • 7:56 - 7:58
    Eu não conseguia encaixar isso
  • 7:58 - 8:02
    com o que eu sabia
    sobre a minha prisão na infância.
  • 8:02 - 8:07
    Eu li livros de história
    e não encontrei nada sobre isso.
  • 8:07 - 8:11
    Então, reuni-me com meu pai
    depois de jantar
  • 8:11 - 8:15
    para termos conversas longas,
    às vezes, acaloradas.
  • 8:15 - 8:19
    Nós tivemos muitas conversas desse tipo.
  • 8:19 - 8:23
    Eu adquiri delas a sabedoria do meu pai.
  • 8:23 - 8:26
    Era ele quem mais tinha sofrido
  • 8:26 - 8:29
    sob aquelas circunstâncias
    de aprisionamento.
  • 8:29 - 8:33
    Mesmo assim, ele entendia
    a democracia norte-americana.
  • 8:33 - 8:38
    Ele me disse que a nossa democracia
    é a democracia das pessoas.
  • 8:38 - 8:41
    Ela pode ser tão grande
    quanto as pessoas podem ser,
  • 8:41 - 8:45
    mas também pode ser tão falível
    quanto as pessoas são.
  • 8:46 - 8:50
    Ele me disse que a democracia
    norte-americana é totalmente dependente
  • 8:50 - 8:56
    das pessoas boas que valorizam
    os ideais do nosso sistema,
  • 8:56 - 9:02
    e participam ativamente do processo
    de fazer a nossa democracia funcionar.
  • 9:02 - 9:06
    E ele me levou à um comitê de campanha,
  • 9:06 - 9:10
    o governador de Illinois
    era candidato à presidência,
  • 9:10 - 9:15
    e ele me introduziu à política
    eleitoral norte-americana.
  • 9:15 - 9:19
    Ele também me contou
    sobre os jovens nipo-americanos
  • 9:19 - 9:22
    durante a Segunda Guerra Mundial.
  • 9:22 - 9:26
    Quando Pearl Harbor foi bombardeado,
    jovens nipo-americanos,
  • 9:26 - 9:28
    assim como os jovens norte-americanos,
  • 9:28 - 9:33
    correram para os centros de recrutamento
    para se voluntariarem pelo seu país.
  • 9:34 - 9:40
    O ato de patriotismo foi respondido
    com um tapa na cara.
  • 9:40 - 9:45
    Fomos recusados e categorizados
  • 9:45 - 9:49
    como "inimigos não estrangeiros".
  • 9:49 - 9:52
    Foi vergonhoso ser chamado de inimigo
  • 9:52 - 9:56
    quando você estava se voluntariando
    para lutar pelo seu país.
  • 9:56 - 10:00
    Mas isso foi piorado
    com a expressão: "não estrangeiro",
  • 10:00 - 10:07
    que significa "cidadão" de modo negativo.
  • 10:07 - 10:11
    Até a palavra "cidadão" foi tirada de nós,
  • 10:11 - 10:15
    e os aprisionaram por um ano.
  • 10:15 - 10:21
    Então, o governo percebeu que faltavam
    homens para lutar na guerra.
  • 10:22 - 10:26
    Tão rápido como eles nos haviam recolhido,
  • 10:26 - 10:31
    eles abriram o serviço militar
    para jovens nipo-americanos.
  • 10:31 - 10:36
    Foi algo totalmente irracional,
    mas o mais incrível,
  • 10:36 - 10:39
    o mais impressionante,
  • 10:39 - 10:43
    foram os milhares de jovens
    nipo-americanos, homens e mulheres,
  • 10:44 - 10:47
    saindo de trás dos arames farpados,
  • 10:47 - 10:51
    colocando o mesmo uniforme
    dos nossos guardas,
  • 10:51 - 10:54
    deixando as suas famílias aprisionadas,
  • 10:54 - 10:57
    para lutar por esse país.
  • 10:57 - 10:59
    Eles disseram que lutariam
  • 10:59 - 11:05
    não apenas para tirar as suas famílias
    de trás dos arames farpados,
  • 11:05 - 11:08
    mas também porque eles
    valorizavam o mesmo ideal
  • 11:08 - 11:12
    que o nosso governo defende,
    que deveria defender,
  • 11:12 - 11:17
    e isso estava sendo revogado
    pelo que estava sendo feito.
  • 11:18 - 11:20
    Todos os homens são criados igualmente.
  • 11:21 - 11:24
    Eles foram lutar por esse país.
  • 11:24 - 11:28
    Eles foram postos numa unidade segregada
    apenas de nipo-americanos
  • 11:28 - 11:31
    e enviados aos campos
    de batalha da Europa.
  • 11:31 - 11:34
    Eles deram tudo de si.
  • 11:34 - 11:39
    Eles lutaram com coragem e valentia
    extraordinárias e incríveis.
  • 11:40 - 11:44
    Eles foram enviados
    às missões mais perigosas
  • 11:44 - 11:47
    e tiveram a maior taxa
    de vítimas em combate
  • 11:47 - 11:50
    proporcionalmente a qualquer unidade.
  • 11:51 - 11:53
    Há uma batalha que ilustra isso.
  • 11:54 - 11:57
    Foi a batalha pela Linha Gótica.
  • 11:57 - 12:02
    Os alemães estavam posicionados
    nessa ladeira montanhosa,
  • 12:02 - 12:06
    nessa ladeira rochosa,
    em cavernas impenetráveis.
  • 12:06 - 12:13
    Três batalhões dos aliados
    os estavam atacando há seis meses
  • 12:13 - 12:15
    e vivendo um impasse.
  • 12:15 - 12:21
    A 442ª infantaria foi chamada
    para reforçar a luta.
  • 12:21 - 12:23
    Mas os homens da 442ª infantaria
  • 12:23 - 12:29
    tiveram uma ideia original, mas perigosa.
  • 12:29 - 12:33
    A parte de trás da montanha
    era um penhasco rochoso íngreme.
  • 12:33 - 12:36
    Os alemães pensavam
    que um ataque pela retaguarda
  • 12:36 - 12:39
    seria impossível.
  • 12:39 - 12:43
    Os homens da 442ª infantaria
    decidiram fazer o impossível.
  • 12:44 - 12:47
    Numa noite sem lua,
  • 12:47 - 12:51
    eles começaram a escalar a parede rochosa,
  • 12:51 - 12:55
    uma queda de mais de 300 metros,
  • 12:55 - 12:58
    usando o equipamento de combate.
  • 12:58 - 13:01
    Eles escalaram durante a noite toda
  • 13:01 - 13:03
    aquele penhasco íngreme.
  • 13:05 - 13:11
    Na escuridão, alguns perderam
    o apoio nas mãos ou nos pés,
  • 13:11 - 13:15
    e caíram para a morte na ravina abaixo.
  • 13:15 - 13:19
    Todos caíram silenciosamente.
  • 13:19 - 13:22
    Nenhum deles gritou
  • 13:22 - 13:25
    para que sua posição não fosse revelada.
  • 13:25 - 13:29
    Os homens escalaram
    por oito horas seguidas.
  • 13:29 - 13:31
    Aqueles que chegaram ao topo
  • 13:33 - 13:37
    ficaram ali até o primeiro raio de luz.
  • 13:37 - 13:41
    Tão logo o primeiro raio de luz
    apareceu, eles atacaram.
  • 13:41 - 13:43
    Os alemães foram surpreendidos,
  • 13:43 - 13:47
    e eles tomaram a colina
    e quebraram a Linha Gótica.
  • 13:48 - 13:55
    Seis meses de impasse foram quebrados
    pela 442ª infantaria em 32 minutos.
  • 13:55 - 13:58
    Foi algo maravilhoso.
  • 13:59 - 14:01
    Quando a guerra acabou,
  • 14:02 - 14:05
    a 442ª infantaria retornou
    aos Estados Unidos
  • 14:05 - 14:10
    como a unidade mais condecorada
    de toda a Segunda Guerra Mundial.
  • 14:10 - 14:13
    Eles foram recebidos
    no jardim da Casa Branca
  • 14:13 - 14:16
    pelo Presidente Truman, que lhes disse:
  • 14:16 - 14:22
    "Vocês combateram não apenas o inimigo,
    mas também o preconceito, e ganharam".
  • 14:24 - 14:27
    Eles são os meus heróis.
  • 14:27 - 14:30
    Eles se agarraram às suas crenças,
  • 14:30 - 14:33
    aos ideais brilhantes desse país,
  • 14:33 - 14:35
    e provaram
  • 14:35 - 14:38
    que ser um norte-americano
  • 14:38 - 14:41
    não é apenas para alguns,
  • 14:41 - 14:46
    a raça não define quem é norte-americano.
  • 14:46 - 14:50
    Eles expandiram o que significa
    ser um norte-americano,
  • 14:50 - 14:52
    incluindo nipo-americanos
  • 14:52 - 14:56
    que eram temidos, suspeitos e odiados.
  • 14:56 - 15:00
    Eles foram agentes da mudança
  • 15:00 - 15:03
    e me deixaram um legado.
  • 15:04 - 15:06
    Eles são os meus heróis.
  • 15:06 - 15:09
    E meu pai é meu herói
  • 15:09 - 15:13
    que entendia a democracia
    e me guiava através dela.
  • 15:14 - 15:17
    Eles me deram um legado.
  • 15:17 - 15:20
    Com esse legado, vem uma responsabilidade.
  • 15:20 - 15:23
    Eu me dedico
  • 15:23 - 15:27
    a tornar o meu país uma América melhor,
  • 15:28 - 15:33
    a tornar o nosso governo
    uma democracia mais verdadeira.
  • 15:34 - 15:36
    Por causa dos heróis que tive
  • 15:37 - 15:40
    e das lutas pelas quais passei,
  • 15:41 - 15:43
    eu posso estar aqui diante de você,
  • 15:43 - 15:46
    como um nipo-americano gay,
  • 15:46 - 15:47
    mas, mais do que isso,
  • 15:48 - 15:52
    eu tenho orgulho de ser norte-americano.
  • 15:52 - 15:54
    Muito obrigado.
  • 15:54 - 15:57
    (Aplausos)
Title:
O poder do orgulho | George Takei | TEDxKyoto
Description:

George Takei busca sua inspiração e sua força de um dos capítulos mais obscuros da história norte-americana: a marginalização e o encarceramento de mais de 120 mil cidadãos nipo-americanos durante a Segunda Guerra Mundial.

Relembrando-se da sua infância vivida atrás de arames farpados nos campos de concentração norte-americanos, Takei revela a jornada da sua vida, desde a amarga desordem à admiração fervorosa e ao orgulho pelos seus companheiros nipo-americanos e pelo seu país que inclui e celebra todos nós.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
16:10

Portuguese, Brazilian subtitles

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