A Morte Torna a Vida Possível ("Death Makes Life Possible") - Trailer

“Death Makes Life Possible” explores the taboo topic of death and asks the fundamental question: How can understanding death give meaning to our lives? Marilyn Schlitz, is a cultural anthropologist and scientist who sets out to find answers to the ultimate meaning of life, death, and what lies beyond. Featuring Deepak Chopra, Mingtong Gu, Julie Beischel, Edgar Mitchell, Dean Radin, Marilyn Schlitz and some of the world’s greatest researchers of consciousness, out-of-body experiences and life-after-death - “Death Makes Life Possible” takes us on a journey of exploration beyond the physical body. Facing the fear of death can transform the experience of living. "Death Makes Life Possible" is a must see for anyone who is going to die.

A Morte Torna a Vida Possível

É realmente importante que confrontemos

nosso medo da morte

para que possamos viver mais integralmente.

Eu sei que eu tenho medo da morte

porque eu não quero pensar diferente

não quero me tornar uma pessoa diferente

quero apenas ficar do jeito que sou.

Pensei, "quer saber, então eu me mato"

"porque não pensei nisso antes?"

"isso vai botar um final em toda essa dor"

Eu tenho 53 anos de idade

e soube da notícia há cerca de 5 semanas

que estou morrendo.

Acho que nosso medo da morte nos leva a

muitos comportamentos desajustados.

Se pensarmos que tudo está acabado

e que isso é o fim e que somos separados

então não temos um senso de responsbilidade

Eu particularmente tenho mais medo

de uma vida não-realizada do que da própria morte.

"No dia em que a morte bater na sua porta,

o que você vai oferecer a ela?"

Essa é minha mãe,

eu a perdi em 2004

é reconfortante pra mim, que eu possa...

vir e falar com ela.

O que eu acho que possa acontecer a seguir?

Acho que nos reciclamos.

Acho que voltamos à vida

para novas e diferentes experiências.

De um ponto-de-vista científico,

as pessoas pesquisam experiências de quase morte,

de estar fora do corpo,

reencarnação,

esses tipos de experiências

na verdade podem ser documentadas e estudadas.

Depois de 50 anos de pesquisa,

temos 2500 casos em nossos arquivos

de crianças jovens que contam memórias de vidas passadas.

Cientificamente não sabemos se

a identidade, a consciência de si mesmo,

pode sobreviver à morte.

isso é mais uma crença espiritual.

do que uma crença científica.

mas confio na minha intuição mais do que qualquer coisa

e minha intuição diz: sim

isso é o que provavelmente acontece.

O corpo acaba, mas algo, me parece, continua.

o que eu estava experimentando num estado de consciência pura

foi na verdade dentro do estado mais baixo do coma

que é chamado de Coma 3 na Escala de Glasgow

era uma viagem constante de visões

que mantinham se abrindo uma após a outra

depois da outra

não acho que a consciência começa ou acaba

acho que é um continuum

Claramente, as evidências de várias culturas

sugerem que pessoas ao redor de todo o mundo

através da história

pensavam que a consciência é mais que nosso ser físico

religiões, grupos culturais,

criaram práticas para honrar essa transição

"e a luz que iluminava meu lado escuro se foi".

"uma convocação chegou"

"e estou pronto para minha jornada".

É difícil ver as pessoas que amo sofrerem

e devo dizer que é mais difícil pra elas do que é pra mim

porque não estou sofrendo com isso

sofro com desconforto físico

a dor não é divertida

a dor é uma merda

mas morrer não.

morrer é só o que fazemos.

Já me perguntei sobre o que acontece depois da morte

mas nunca achei a resposta.

Contemplar a morte pode nos trazer paz

sem impermanência, não há mudança

e sem mudança não há vida!

você pode imaginar a vida sem qualquer mudança?

não existe.