Edward Hopper e o cinema: Um extra da Great Art Explained
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0:03 - 0:05Edward Hopper e o Cinema
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0:07 - 0:10Os primeiros filmes mudos
de Cecil B. DeMille -
0:10 - 0:13tinham uma qualidade sombria
que era caracterizada pelo realizador -
0:13 - 0:15como "iluminação Rembrandt".
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0:16 - 0:19Os filmes sempre se inspiraram
nas belas artes -
0:19 - 0:21desde o início da indústria do cinema,
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0:21 - 0:23por vezes sob a forma duma sequência,
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0:23 - 0:26por vezes na realização artística
ou na posição dos atores, -
0:26 - 0:29ou por vezes na "perceção" de um filme.
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0:29 - 0:34Nalguns filmes, a homenagem é óbvia,
noutros é mais enigmática. -
0:34 - 0:39Muitos cineastas e realizadores
vão buscar inspiração direta a artistas -
0:39 - 0:41para dar forma à sua visão criadora,
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0:42 - 0:45aludindo a cenas
que já nos são familiares -
0:45 - 0:47em específicas obras de arte.
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0:48 - 0:52Como disse Jean-Luc Goddard,
o realizador francês da Nova Vaga: -
0:52 - 0:54"Não interessa
onde vamos buscar as coisas, -
0:54 - 0:56"o importante é para onde as levamos."
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0:59 - 1:03Edward Hopper é considerado
um dos primeiros artistas do século XX -
1:03 - 1:05a ser influenciado pelo cinema.
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1:05 - 1:09Era um artista que adorava o cinema
mais do que qualquer outro -
1:09 - 1:11— e o cinema adorava-o.
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1:12 - 1:15Ambos olhavam um para o outro
para uma interpretação estilística -
1:15 - 1:19e ambos criaram mundos
duma imaginação extraordinária. -
1:20 - 1:23Quando a obra de Hopper se tornou
mais conhecida ao longo dos anos, -
1:23 - 1:24para o público em geral,
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1:24 - 1:28os realizadores tomaram maior consciência
das referências nas suas pinturas. -
1:28 - 1:31Este filme experimental de Gustav Deutsch
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1:31 - 1:34usa 13 das pinturas de Hopper,
belamente recriadas -
1:34 - 1:38para contar a história de uma mulher
ao longo de 30 anos. -
1:39 - 1:44Em 2020, Wim Wenders publicou
esta "carta de amor" a Edward Hopper: -
1:45 - 1:50"Diante das pinturas de Edward Hopper
sempre experimentei este sensação -
1:50 - 1:54"de que são imagens de filmes
que nunca foram feitos -
1:54 - 1:56"e começo a pensar:
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1:56 - 1:59"Que história está a começar aqui?
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1:59 - 2:02"O que vai acontecer a estas personagens
no próximo momento?" -
2:09 - 2:11Edward Hopper tinha 13 anos
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2:11 - 2:14quando foram exibidas
as primeiras imagens em movimento. -
2:16 - 2:19Estava no final dos quarentas
quando apareceu o cinema sonoro -
2:20 - 2:24e morreu quando foi estreado
o filme Bonnie e Clyde. -
2:24 - 2:27Podemos dizer que a vida dele
esteve ligada à história do cinema. -
2:31 - 2:34A obra dele inspirou-se
não só na sua obsessão pelo cinema, -
2:34 - 2:37mas na ação de ir o cinema.
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2:37 - 2:41Vemos neste esboço antigo
a representação de duas figuras isoladas -
2:41 - 2:44a olhar para baixo,
para um ecrã invisível. -
2:45 - 2:50Vemos cinemas noutras pinturas.
assim como, claro, na sua obra-prima -
2:50 - 2:52"New York Movie".
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2:53 - 2:55Os realizadores agarraram-se
às criações de Hopper -
2:55 - 2:57— e retribuíram os cumprimentos
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2:57 - 3:00virando-se para ele
para uma inspiração estilística. -
3:09 - 3:12O Expressionismo alemão foi uma
das suas primeiras influências, -
3:13 - 3:15Filmes que ele viu em Paris
na viragem do século XX -
3:17 - 3:20— e as imagens angulosas
que produziu nesse período — -
3:20 - 3:25seriam retomados mais tarde
por uma nova geração avant-garde. -
3:26 - 3:30A sua carreira arrancou
durante a grande depressão dos anos 30, -
3:30 - 3:33e os filmes desse período
— e as suas pinturas — -
3:33 - 3:36refletiam o negro pessimismo da época,
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3:36 - 3:38uma época de grande insegurança.
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3:38 - 3:41A II Guerra Mundial traz
outro período de incerteza. -
3:41 - 3:43e dá origem ao Film Noir.
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3:45 - 3:49Mulher: "Não aguento mais
e se eles me enforcam?" -
3:49 - 3:52Estes filmes de suspense
procuraram inspiração -
3:52 - 3:54diretamente nas pinturas de Hopper
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3:54 - 3:57que, por sua vez, procurava
inspiração nos filmes. -
3:58 - 4:02Eram esses filmes, filmados em Hollywood
nos anos 30 e 40, -
4:02 - 4:04que Hopper realmente adorava.
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4:04 - 4:06Filmes com uma vertente voyeurista,
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4:09 - 4:12situados numa cidade sem nome,
num cenário ambíguo. -
4:12 - 4:16Filmes, cuja estética derivava
do Expressionismo alemão. -
4:17 - 4:20Tal como Hopper, esses filmes usam
sombras profundas e iluminações fortes -
4:20 - 4:24para criar um contraste extremo
entre a luz e a escuridão. -
4:24 - 4:27Mas nos filmes noirs
o "estilo" não é tudo, -
4:27 - 4:29o importante é o tom,
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4:29 - 4:31tal como nas pinturas de Hopper.
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4:33 - 4:35Ambos agarram num elemento
narrativo familiar -
4:35 - 4:39e aplicam camada sobre camada
de significados possíveis. -
4:39 - 4:42Relações ambíguas, tensão sexual,
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4:42 - 4:46um olhar cínico e uma filosofia
existencial subjacente, -
4:46 - 4:48eram tudo características
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4:48 - 4:51que vemos nas pinturas de Hopper
e no cinema desta época. -
4:52 - 4:54Mulher: "Seguro contra acidentes?"
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4:54 - 4:56Tal como com o Film Noir,
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4:56 - 4:58o tema a que Hopper
regressava sem cessar -
4:58 - 5:01era a protagonista feminina
de cara endurecida e dura. -
5:02 - 5:04Como já referi no meu principal
filme sobre Hopper, -
5:04 - 5:07ele teve uma vida amorosa desastrosa
e um casamento infeliz -
5:08 - 5:09e usou com frequência mulheres
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5:09 - 5:12como veículo para canalizar
a sua infelicidade. -
5:13 - 5:15É nesta aguarela primitiva
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5:15 - 5:19que vemos, pela primeira vez, o exemplo
da mulher infeliz e insatisfeita. -
5:19 - 5:23Nesta pintura, ela é a mulher
que o marido ignora. -
5:24 - 5:28Aqui, uma mulher derrotada
contempla a sua sorte na vida. -
5:29 - 5:33E aqui, uma namorada de cara amuada
ignora o seu parceiro. -
5:33 - 5:37É em "Nighthawks" que a vemos
como uma clássica Femme Fatale. -
5:38 - 5:41Por vezes, parece-me
que todas as mulheres de Hopper -
5:41 - 5:45estão prestes a sair do enquadramento
e a fazer uma asneira: -
5:45 - 5:46Mulher: "Se não te importas."
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5:46 - 5:48(Tiro)
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5:48 - 5:51Alfred Hitchcock, conhecedor
do papel da mulher fria -
5:51 - 5:54falava abertamente
da influência de Hopper -
5:54 - 5:56e vemos indícios disso por todos
os filmes de Hitchcock. -
5:57 - 6:00São muito parecidos no seu amor
pelo suspense e ambiguidade -
6:02 - 6:07e, no seu interesse por temas
de voyeurismo, solidão e isolamento. -
6:07 - 6:10Para não falar de... janelas.
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6:10 - 6:12"Esta é a cena do crime.
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6:12 - 6:16"Um crime de paixão, filmado de uma forma
que nunca foi vista." -
6:16 - 6:20Tal como Hitchcock, é aquilo que Hopper
decide esconder nos seus quadros -
6:20 - 6:22que aumenta a tensão.
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6:22 - 6:26O poder da narrativa reside
no que é obscuro ou invisível. -
6:26 - 6:29Uma das imagens de Hopper
influenciou diretamente Hitchcock. -
6:30 - 6:33Mas foi uma influência enorme
em muitos outros filmes -
6:33 - 6:35e mesmo em ilustrações da época.
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6:36 - 6:37Hitchcock: "Uma velha casa...
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6:39 - 6:45"que tem... se assim lhe posso chamar,
um aspeto um pouco mais sinistro. -
6:45 - 6:48"menos inocente do que o próprio motel."
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7:07 - 7:10Vemos no filme de longa metragem
como "Nighthawks" de Hopper -
7:10 - 7:13se inspirou num livro de Hemingway
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7:13 - 7:17e como a subsequente versão do filme
foi depois inspirado por "Nighthawks" . -
7:19 - 7:20Encontramos um ótimo exemplo
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7:20 - 7:23desta relação simbiótica
e mutuamente benéfica -
7:23 - 7:26num filme obscuro e raramente visto
-
7:26 - 7:29estreado dois anos antes
de ele ter acabado "Nighthawks". -
7:31 - 7:34Olhando para pormenores
como o aspeto da esquina, -
7:34 - 7:36a posição do passeio,
-
7:36 - 7:39e até o idiota do refrigerante
que usa um boné semelhante, -
7:39 - 7:42acho que isto pode ter sido
uma das principais inspirações -
7:42 - 7:44para o restaurante de Hopper.
-
7:47 - 7:51Toda uma geração de realizadores
seriam influenciados por Hopper, -
7:51 - 7:54e essa estética seria reconhecível
instantaneamente -
7:54 - 7:56como um certo tipo
de "paisagem americana" -
7:56 - 8:00não só esteticamente,
mas em termos de ambiente. -
8:02 - 8:05[Todas as pinturas de Edward Hopper
podiam ter sido tiradas -
8:05 - 8:07de um filme de longa metragem
sobre a América, -
8:07 - 8:10[cada um deles, o início
de uma nova cena"— Wim Wenders] -
8:12 - 8:15David Lynch, outro fã americano,
também faz referência -
8:15 - 8:18a muitas das pinturas de Hopper
nos seus filmes. -
8:18 - 8:21["Gosto de muitos pintores,
mas gosto mais de Francis Bacon -
8:21 - 8:22["e de Edward Hopper" — David Lynch]
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8:22 - 8:26Lynch, tal como Hopper, descascou
a fachada da vida perfeita americana -
8:26 - 8:28para denunciar "maquinações" sinistras.
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8:28 - 8:30E na terceira temporada de Twin Peaks
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8:30 - 8:33usou as referências do pintor
muito generosamente. -
8:37 - 8:40A visão de Hopper da vida americana
teve um enorme impacto -
8:40 - 8:43sobre a imagem do resto do mundo
sobre os Estados Unidos. -
8:43 - 8:47É um mundo a que ainda hoje
chamamos "Hopperesque", -
8:47 - 8:51Ele é aquilo que consideramos ser
um artista americano por excelência, -
8:51 - 8:53no entanto também foi
uma importante influência -
8:53 - 8:56para muitos realizadores não americanos,
-
8:56 - 8:59que viram uma intensidade em Hopper,
um sensação de vazio, -
8:59 - 9:03e uma falta de comunicação
que todos podem entender. -
9:04 - 9:06Muitos realizadores
têm um grande fascínio -
9:06 - 9:09pelo sonho americano
— e pelo seu lado sombrio. -
9:10 - 9:12Reconhecem os temas de desconexão.
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9:12 - 9:15Percebem que a psicologia
por detrás duma pintura de Hopper -
9:15 - 9:19pode traduzir-se em qualquer cultura
e em qualquer língua, -
9:19 - 9:22e consideram Hopper um dos seus.
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9:28 - 9:33Michelangelo Antonioni disse: "O tema
da maioria dos meus filmes é a solidão." -
9:34 - 9:37e os filmes dele, habitualmente,
representam amantes cheios de tédio, -
9:37 - 9:39cujas vidas estão frustradas
por um desespero calmo -
9:39 - 9:42e uma infelicidade existencial.
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9:42 - 9:45Confessou ser estilisticamente
inspirado por Hopper -
9:46 - 9:48— assim como Giorgio de Chirico.
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9:50 - 9:53Os filmes de Roy Andersson
são reconhecíveis instantaneamente -
9:53 - 9:56pela sua apresentação estilizada
e abordagem pictórica, -
9:56 - 9:58e o realizador, cujos filmes mostram
-
9:58 - 10:01a alienação e a solidão
da vida moderna, -
10:01 - 10:03cita Hopper como
uma influência importante. -
10:03 - 10:05Tal como as pinturas de Hopper,
-
10:05 - 10:07Andersson encena cuidadosamente
cada cena. -
10:08 - 10:10Os seus cenários são construídos
elaboradamente -
10:10 - 10:12ao longo de vários meses
-
10:12 - 10:14e os filmes dele por vezes
demoram quatro anos a fazer! -
10:15 - 10:18Os temas de Andersson
— tal como os de Hopper — -
10:18 - 10:21deixam que o espetador
adivinhem o que está a acontecer -
10:21 - 10:23fora do enquadramento da imagem.
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10:23 - 10:25Somos nós que completamos a imagem.
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10:26 - 10:30O restaurante em "Nighthawks",
a sua imagem mais icónica, -
10:30 - 10:32e possivelmente a mais cinemática,
-
10:32 - 10:34tem sido recriado vezes sem conta
no cinema. -
10:35 - 10:38O restaurante tornou-se um atalho
para uma "disfunção emocional". -
10:42 - 10:44Mulher: "Sei que não posso confiar
em ti, Arthur." -
10:45 - 10:47"Em nada."
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10:48 - 10:51Homem: "Há muitos rapazes maus
lá fora." -
10:51 - 10:53Mulher: "Eu sei."
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10:54 - 10:56Mulher: "Mas eu tenho olhos na nuca."
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10:59 - 11:00(Tiro)
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11:00 - 11:02Realizador: "Corta!"
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11:03 - 11:05Os cineastas continuam a inspirar-se
em Edward Hopper -
11:06 - 11:10cujas obras ainda se fazem ouvir
no século XXI. -
11:10 - 11:15A sua influência até se faz sentir
numa nova geração de estrelas K-pop. -
11:19 - 11:23Edward Hopper, o maior fã do cinema,
teria ficado estupefacto -
11:23 - 11:27por saber que a sua influência ainda
se faz sentir em muitos jovens cineastas, -
11:27 - 11:30e até em estrelas pop coreanas,
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11:30 - 11:32décadas depois
de ele criar as suas imagens. -
11:33 - 11:34Mas quem sabe?
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11:34 - 11:37Talvez numa outra vida,
ele tenha andado a realizar filmes. -
11:38 - 11:39Realizador: "Corta!"
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11:40 - 11:43Edward Hopper: "Isso podia ser?"
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11:51 - 11:54Mulher: "Há alguma deixa
para a minha entrada?" -
12:06 - 12:09Tradução de Margarida Ferreira
(outubro-2022)
- Title:
- Edward Hopper e o cinema: Um extra da Great Art Explained
- Description:
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Esta série "Extras" da Great Art Explained é formada por filmes destinados a complementar a minha série principal. Histórias que me interessaram durante a minha investigação que eu pretendo ampliar.
Os filmes foram inspirados pelas belas artes desde o início da indústria do cinema.
Edward Hopper tinha 13 anos quando apareceram as primeiras imagens em movimento — estava no final dos quarentas quando apareceram os filmes sonoros e morreu quando estava a ser estreado Bonnie and Clyde. Podemos dizer que a vida dele esteve ligada à história do cinema.
Hopper é considerado um dos primeiros artistas do século XX a ser influenciado pelo cinema. Era um artista — mais do que qualquer outro — que adorava o cinema — e o cinema adorava-o.
- Video Language:
- English
- Duration:
- 12:14
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Edward Hopper and Cinema: A Great Art Explained Extra | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Edward Hopper and Cinema: A Great Art Explained Extra | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Edward Hopper and Cinema: A Great Art Explained Extra |