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Oi, eu sou Scott Klemmer, eu sou um
professor associado de ciência da computação,
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e eu gostaria de recebê-lo esta classe online,
a introdução de interação humano-computador.
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Esta classe online é baseada nas aulas que
venho ensinando em Stanford há vários anos,
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e sintetiza matérias de diversas fontes.
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Primeiro e mais importante é o ser humano,
a pessoa que está usando o sistema
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e as outras pessoas que
trabalham e se comunicar com ele.
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Depois há o computador, que é a
máquina e a rede em que executa o sistema.
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E então você tem a interface, que
representa o sistema para o usuário.
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HCI (IHC) é a concepção, implementação
e avaliação de interfaces de usuário.
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Este curso vai ensinar-lhe um conjunto
de ferramentas para fazer isso de forma eficaz.
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No início do projeto de design, muitas
vezes não sabemos qual é o problema
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ou qual pode ser o espaço de possibilidades,
e muito menos qual deveria ser a sua solução.
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Consequentemente, o design no mundo
real é muitas vezes detectado iterativo
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rapidamente, para que
tenha sucesso mais cedo
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Muitas vezes, ele beneficia de
tentar e comparar opções.
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Finalmente, é importante focar nas
pessoas que vão utilizar o sistema.
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Um bom design traz alegria às pessoas: ele ajuda
as pessoas a fazer coisas que lhes interessam,
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e as ajuda a conectar as pessoas
com quem se preocupam.
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Uma boa interface de usuário tem um enorme impacto
sobre a capacidade, tanto do indivíduo de realizar coisas,
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como nas sociedades.
As interfaces gráficas ajudam
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com a computação em algumas
centenas de milhões de tarefas,
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o que nos permite fazer coisas como criar documentos
e compartilhar fotos e se conectar com a família
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e encontrar a informação.
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A má concepção é frustrante e pode custar vidas:
dispositivos médicos, acidentes de avião
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e desastres nucleares são apenas três domínios
onde interfaces de usuário ruins e erros de software
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podem causar ferimentos graves e muitas mortes.
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Estes são grandes problemas que
levam muito tempo para produzir.
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O que realmente me incomoda é que
muitos desses problemas de interface
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poderia ter sido facilmente evitado.
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Corrigir esses problemas requerem apenas seguir
princípios básicos como consistência e feedback.
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Se os princípios de eficácia para o design
de interface fossem amplamente conhecidos,
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alguns destes desastres poderiam ter sido evitados.
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Esta é uma das razões pela qual eu criei este curso.
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Design ruim causa problemas e degrada a qualidade de
vida das pessoas de muitas maneiras menores também.
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Pense em todo o tempo que você
desperdiça no site do seu banco
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ou tentando descobrir por que o wifi não funciona,
ou tentar definir algo em sua câmera digital.
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Digamos que essas frustrações tomem
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10 minutos em média por dia
para um cidadão americano.
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Com 300 milhões de pessoas apenas nos EUA,
isso são 3 bilhões de pessoas-minutos por dia.
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ou 18 bilhões de pessoas-hora por ano.
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Isso é um monte de tempo que poderíamos
ter gasto fazendo do mundo um lugar melhor.
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Muitas vezes, as melhores
interfaces se tornam invisíveis para nós.
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Quando uma interface torna-se automática pela prática,
pelo design e na maioria das vezes por uma combinação,
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nossa atenção desloca-se da manipulação
de uma interface para a realização de uma tarefa.
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É tipo como de uma pessoa cega
que tenha pratica com sua bengala.
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Depois de horas de prática,
eles não sentem mais a bengala.
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Sua percepção sensorial é no final
da bengala, experimentando o mundo.
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Essa mudança de atenção é o que acontece
quando uma interface se torna intuitiva.
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Projetar interfaces grandes exige uma
criatividade enorme e muito trabalho duro.
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Mas projetar uma interface
de usuário boa é muito fácil
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se você souber alguns métodos,
técnicas e princípios. Eu vou mostrar como.
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Resumindo esta introdução:
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Neste curso você vai aprender um processo
em que as tarefas das pessoas, metas e valores impulsionam o desenvolvimento.
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Você vai aprender a trabalhar com
usuários durante todo o processo;
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para tomar decisões a partir do ponto de
vista dos usuários, seu trabalho e seu ambiente;
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prestar atenção às habilidades das pessoas
e das situações e falar com os peritos reais.
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Você vai aprender a falar com uma variedade de
usuários - tanto regulares quanto usuários extremos -
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e uma grande variedade de partes interessadas, como o
meu colega John Zimmerman me lembrou recentemente,
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usuários são apenas um dos muitos
participantes no processo de design.
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Outras partes interessadas importam também,
ajudando o desenvolvimento, e custos de
produção, suporte para manutenções ...
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Ao projetar para as pessoas, não esqueça
as outras peças do quebra-cabeça.
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Para criar esta disciplina, eu
intreguei materiais de muitas fontes,
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incluindo clássicos como
James Landay, livros de Don Noman
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e jornais como os das conferências CHI.
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Para quem quiser saber mais,
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eu coloquei um slide com leituras adicionais no final de muitas das minhas palestras.