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    Oi, meu nome é Beth Haller.
  • 0:02 - 0:08
    Sou professora de Comunicação de Massa
    na Towsen University em Maryland.
  • 0:08 - 0:13
    Também ensino Estudos de Deficiência
    lá e em outros campi.
  • 0:14 - 0:19
    Leciono na City University de Nova York
    no programa de Estudos de Deficiência.
  • 0:19 - 0:23
    Também dou aula no mesmo programa
    no campus de Toronto.
  • 0:23 - 0:27
    E ensino Estudos de Deficiência
    na Universidade do Texas, em Arlington.
  • 0:28 - 0:33
    Pesquiso representações na mídia
    de pessoas com deficiência
  • 0:33 - 0:36
    desde o início dos anos 90.
  • 0:36 - 0:39
    Tenho uma relação especial com a ADA
  • 0:39 - 0:44
    porque minha tese abordou como as notícias
    abordaram essa lei.
  • 0:44 - 0:48
    Antes de eu fazer pós-doutorado
    na Temple University, na Filadélfia,
  • 0:48 - 0:53
    eu cursava o mestrado
    na Universidade de Maryland College Park.
  • 0:55 - 0:58
    Comecei os estudos do mestrado em 1989,
  • 0:58 - 1:01
    e estou falando todas essas datas
    por um motivo.
  • 1:01 - 1:06
    Em 88, o protesto Presidente Surdo Agora
    ocorreu na Universidade Gallaudet em DC,
  • 1:06 - 1:11
    e eu acho que sabia
    o que estava acontecendo
  • 1:11 - 1:17
    porque eu tinha sido jornalista
    antes de me tornar acadêmica.
  • 1:17 - 1:25
    Quando fui para a College Park em 1989,
    escrevi um artigo para uma disciplina
  • 1:25 - 1:30
    sobre um aluno surdo da Gallaudet
    e fiquei interessada na comunidade surda,
  • 1:30 - 1:32
    que é bem grande na região de Washington.
  • 1:32 - 1:36
    Minha dissertação do mestrado abordou
    como a comunidade surda era representada
  • 1:36 - 1:39
    antes, durante e depois
    do protesto Presidente Surdo Agora
  • 1:39 - 1:42
    no New York Times e Washington Post.
  • 1:42 - 1:45
    Foi assim que tudo começou.
  • 1:45 - 1:51
    Quando me formei na College Park, em 1991,
    a ADA tinha acabado de ser aprovada,
  • 1:51 - 1:54
    e, quando eu fui para a Temple
    fazer o pós-doutorado,
  • 1:54 - 1:57
    eu queria continuar trabalhando
    com o tema de deficiência.
  • 1:57 - 2:01
    A Lei dos Americanos com Deficiência
    tinha sido sancionada.
  • 2:02 - 2:06
    Lembro do evento
    como o foco da minha pesquisa,
  • 2:06 - 2:11
    não lembro de ver
    as notícias nesse dia, em 1990,
  • 2:11 - 2:17
    mas me lembro de acompanhar
    a cobertura depois,
  • 2:17 - 2:19
    porque era o tema da minha tese.
  • 2:19 - 2:24
    Foi muito interessante
    observar como acadêmica
  • 2:24 - 2:29
    e assistir como aconteceu
    e quando não se concretizou
  • 2:29 - 2:30
    no futuro.
  • 2:30 - 2:36
    Minha dissertação
    falava sobre as notícias,
  • 2:36 - 2:41
    todas as principais revistas
    e jornais da época.
  • 2:42 - 2:46
    Terminei de escrevê-la em 1994,
    me formei em 1995
  • 2:46 - 2:53
    A Lei Americanos com Deficiência ainda
    não estava sendo realmente implementada
  • 2:53 - 2:58
    já que eles deram vários anos para
    que as pessoas pudessem vir a concordar
  • 2:58 - 3:04
    mas, com o passar dos anos tem sido
    bem interessante assistir como as coisas
  • 3:04 - 3:06
    não estavam acontecendo.
  • 3:06 - 3:09
    E eu acho que o que todos nós pensávamos
    que fosse acontecer era:
  • 3:09 - 3:12
    O Congresso aprova essa importantíssima
    lei dos direitos dos deficientes e
  • 3:12 - 3:16
    então as pessoas a seguiriam
    porque agora seria uma lei federal
  • 3:16 - 3:19
    não discriminar por conta de deficiência
  • 3:19 - 3:22
    mas, isso não foi o que aconteceu.
  • 3:22 - 3:30
    Do ponto de vista da mídia, aquilo meio que
    enfraqueceu a Lei dos Americanos com Deficiência
  • 3:30 - 3:34
    e eu tive essa conversa com estudiosos
    dos Estudos em Deficiência e
  • 3:34 - 3:38
    ativistas dos direitos dos deficientes
    porque eu acho que eles pensaram
  • 3:38 - 3:41
    da mesma forma, que agora é lei
    e vai ficar tudo bem,
  • 3:41 - 3:48
    e havia tanta história sendo
    coberta pela mídia tão mal
  • 3:48 - 3:54
    que os ativistas pensaram que conseguiriam
    passar por isso e ficaria tudo bem
  • 3:54 - 3:56
    e eles não precisariam da mídia
    pra nada.
  • 3:57 - 4:01
    Então eu entro em cena, começo a participar
    da Sociedade de Estudos em Deficiência
  • 4:01 - 4:07
    no começo dos anos 90,
    começei a apresentar minha pesquisa
  • 4:07 - 4:10
    e naqueles primeiros anos, logo
    após a ADA, nem a comunidade deficiente
  • 4:10 - 4:14
    entendia o porquê da mídia ser importante.
  • 4:14 - 4:17
    Porque eu lembro de apresentar em uma
    conferência
  • 4:17 - 4:21
    uma conferência de Estudos sobre Deficiência
    e pessoas vindo até mim e dizendo
  • 4:21 - 4:26
    "É muito legal que você trabalha com mídia
    , mas nós temos coisas mais importantes
  • 4:26 - 4:31
    pra lidar: conseguir empregos pras pessoas
    ,garantir educação adequada,
  • 4:31 - 4:35
    retirá-las de asilos."
    minha resposta para todos foi
  • 4:35 - 4:41
    "Como você acha que faremos isso, se não
    for disponibilizando infromação
  • 4:41 - 4:44
    para a opinião pública, se você
    não for capaz de mudar a opinião pública
  • 4:44 - 4:47
    como você vai realizar
    esses objetivos?
  • 4:47 - 4:52
    E como se muda a opinião pública?
    Você coloca na mídia uma
  • 4:52 - 4:59
    narrativa adequada." E existem pesquisas
    em Estudos em Deficiência
  • 4:59 - 5:04
    e ativistas em deficiência que falaram
    sobre isso no começo dos anos 2000
  • 5:04 - 5:08
    Eles adotaram a tática errada depois que
    a Lei Americanos com Deficiência passou
  • 5:08 - 5:12
    e decidiram que, foi aprovada,
    vai ser efetivada.
  • 5:12 - 5:19
    "Uhul podemos seguir em frente." Mas,
    infelizmente a narrativa
  • 5:19 - 5:24
    de negócios acabou se misturando e eles
    controlavam a mensagem na
  • 5:24 - 5:28
    mídia e depois de vários anos
    após a ADA ser aprovada
  • 5:28 - 5:34
    não estava sendo efetivada porque
    havia essa narrativa nas notícias
  • 5:34 - 5:39
    que era um mandato infundado e
    "Bem, nunca vimos uma pessoa com
  • 5:39 - 5:42
    deficiência na nossa loja, por que
    temos que fazer tudo isso?"
  • 5:42 - 5:45
    É claro, razão pra não verem uma pessoa,
    um usuário de cadeira de rodas
  • 5:45 - 5:49
    na loja deles é porque não era
    acessível ou ninguém acessava
  • 5:49 - 5:52
    ao site deles porque era inacessível
    mas eles não entendiam isso.
  • 5:52 - 5:57
    Muitos jornalistas não conheciam
    pessoas na comunidade deficiente
  • 5:57 - 6:01
    e a comunidade deficiente era
    bastante cautelosa com os jornais
  • 6:01 - 6:07
    porque eles fizeram um trabalho tão ruim,
    mas pra mim qualquer cobertura é melhor
  • 6:07 - 6:09
    que a usual falta de cobertura.
  • 6:09 - 6:14
    E então a comunidade de negócios realmente
    abraçou essa narrativa e tinha essa
  • 6:14 - 6:20
    noção bastante negativa da ADA
    que estava se afunilando na mídia,
  • 6:20 - 6:24
    e então as pessoas só não sabiam sobre
    porque isso não estava sendo divulgado
  • 6:24 - 6:30
    Teve essa pesquisa feita em
    1995, acho, com americanos
  • 6:30 - 6:35
    sobre o que eles sabiam sobre a ADA e
    questões de direitos dos deficientes
  • 6:36 - 6:42
    só 18% dos americanos em 1995 tinham
    ouvido da Lei Americanos com Deficiência
  • 6:42 - 6:44
    Se me lembro bem os dados, e
  • 6:45 - 6:52
    Para mim isso é culpa do não engajamento
    com a mídia pra escrever sobre isso,
  • 6:52 - 6:53
    e eu sei que é bem difícil.
  • 6:53 - 6:59
    Mesmo hoje é bem difícil de conseguir
    que a mídia faça algo elaborado, prudente,
  • 6:59 - 7:03
    legal, e governamental
    sobre deficiência
  • 7:03 - 7:07
    e não uma daquelas
    histórias inspiracionais
  • 7:07 - 7:13
    mas ainda vale a pena lutar pra tentar
    colocar essas histórias na mídia.
  • 7:14 - 7:20
    E outro ponto que eu diria,
    que sempre digo aos meus alunos
  • 7:20 - 7:23
    quando falamos sobre a ADA: a efetivação da
    ADA depende de quem
  • 7:23 - 7:24
    está na Casa Branca.
  • 7:24 - 7:29
    Nós tivemos um bom número de
    presidentes republicanos
  • 7:29 - 7:35
    que não se importaram com a ADA
    sendo efetivada em pelo menos 8 anos,
  • 7:35 - 7:40
    é por esse motivo que só deu uma melhorada
    quando Barack Obama se tornou
  • 7:41 - 7:45
    presidente. Existem muitos fatores
    externos que implicam que a ADA
  • 7:45 - 7:50
    não vai mudar as coisas
    tão radicalmente quanto nós esperávamos
  • 7:50 - 7:53
    ou o que nós pensávamos lá em 1990.
  • 7:54 - 8:00
    A ADA teve impacto mais nos anos recentes,
    como disse, desde que o presidente Obama
  • 8:00 - 8:03
    assumiu e ela estava começando
    a ser posta em prática.
  • 8:03 - 8:10
    Eu uso muito desses exemplos na minhas
    aulas, de notícias sobre a ADA
  • 8:10 - 8:12
    finalmente sendo implementada.
  • 8:14 - 8:18
    Duas que eu sempre uso, é sobre
    uma pequena cidade na Pensilvânia.
  • 8:18 - 8:26
    As manchetes de várias notícias
    sobre a ADA, ainda tem esse
  • 8:26 - 8:31
    tom acusador. "As coisas estão caras por
    causa da ADA, tão fechando
  • 8:31 - 8:35
    por causa da ADA." Sempre digo aos meus
    alunos que essa narrativa precisa mudar.
  • 8:35 - 8:41
    A verdade é, "Por que essa cidade não se
    adequou à ADA
  • 8:41 - 8:50
    por tantos anos, 20 anos?"
    Pra mim, essa é a verdadeira história.
  • 8:50 - 8:56
    Essa outra manchete era sobre essa cidade,
    acho que era Logansport, Pensilvânia,
  • 8:56 - 9:03
    a manchete era, "Eles têm que pagar $8
    millhões" pra algum tipo de acordo da ADA
  • 9:03 - 9:07
    que eles finamente fariam, eu acho que
    em 2008 por aí.
  • 9:07 - 9:12
    E eu fiquei tipo, legal esses $8 milhões
    seriam bem menos
  • 9:12 - 9:16
    se eles tivessem se adequado lá em 1992
    quando deveriam,
  • 9:16 - 9:19
    mas, eles seguem culpando a ADA.
  • 9:19 - 9:24
    Mas agora, eu acho que as pessoas,
    o público geral sabe muito mais
  • 9:24 - 9:28
    e eu na verdade, escrevo muito
    nas mídias sociais
  • 9:28 - 9:34
    porque agora as pessoas não estão
    recebendo uma história mediada pela mídia
  • 9:34 - 9:36
    e algum jornalista ou algum âncora.
  • 9:36 - 9:40
    Eles estão em redes sociais com
    pessoas com deficiência
  • 9:40 - 9:42
    e veêm como é a vida deles.
  • 9:42 - 9:46
    E eu sei que nos últimos 2 anos
    quando ouve um ataque a ADA
  • 9:46 - 9:50
    e as pessoas no Congresso pensaram
    e o presidente pensou
  • 9:50 - 9:53
    em arranjar uma forma de derrubá-la.
  • 9:54 - 9:59
    Eu vi vários aliados nas redes sociais
    porque eles finalmente estavam conscientes
  • 9:59 - 10:05
    de que existe uma lei dos direitos dos deficientes
    e eles disseram que ela deveria ser mantida
  • 10:05 - 10:08
    por isso, acho que a mídia
    tem muito poder,
  • 10:08 - 10:11
    e agora que temos essa tão pessoal
    forma de mídia social,
  • 10:11 - 10:16
    as pessoas conseguem conhecer pessoas
    reais com deficiência na sua comunidade
  • 10:16 - 10:21
    e eles vêem os benefícios de ter
    coisas em Braille ou legendagem
  • 10:21 - 10:26
    ou rampas para cadeiras de roda, ou só
    pensar sobre perguntar a alguém antes
  • 10:26 - 10:30
    de correr e criar alguma coisa
    que pode ser inacessível.
  • 10:30 - 10:35
    Então, eu acredito que o público está
    muito mais consciente do que era em 1995
  • 10:35 - 10:38
    quando só 18% da população só
    tinha ouvido da ADA.
  • 10:38 - 10:43
    E mesmo se eles não tivessem ouvido,
    estão a favor dos direitos dos deficientes
  • 10:43 - 10:48
    e eu acho que uma coisa que aquela
    pesquisa mostrou é que, mesmo em 1995
  • 10:48 - 10:53
    eles podem não ter ouvido da ADA, mas
    se você fala com americanos sobre
  • 10:53 - 10:58
    o conceito dos direitos de pessoas com
    deficiência, eles são a favor.
  • 10:58 - 11:02
    Eles não acreditam que alguém deveria ser
    discriminado só porque precisa
  • 11:02 - 11:07
    de uma rampa pra entrar em um edifício ou
    um um intérprete de língua de sinais
  • 11:07 - 11:08
    para se candidatar a um emprego.
  • 11:08 - 11:15
    Eu acredito que existe um sentimento
    melhor entre o público americano em termos
  • 11:15 - 11:21
    de entender os direitos dos deficientes e
    garantir que todos tenham o mesmo acesso.
  • 11:21 - 11:26
    E também acho que as pessoas entendem
    que as pessoas com deficiência são eles,
  • 11:26 - 11:33
    os seus amigos, sua família
    e então muita coisa escondida
  • 11:33 - 11:37
    que tava acontecendo antes da ADA quando
    pessoas com deficiência estavam sendo
  • 11:37 - 11:40
    escondidas por suas famílias,
    quando ninguém falava sobre isso
  • 11:40 - 11:45
    Eu notei que, quando eu comecei
    a ensinar em um Templo quando era
  • 11:45 - 11:49
    graduanda, que a geração mais jovem,
    porque muitos cresceram
  • 11:49 - 11:54
    com educação inclusiva, não havia vergonha
    eles tinham orgulho de falar sobre sua
  • 11:54 - 11:58
    própria deficiência, dos seus pais,
    dos seus filhos.
  • 11:58 - 12:02
    Eu lembro de um aluno, nós tivemos uma
    discussão, uma turma de jornalismo
  • 12:02 - 12:06
    e uma aluna, ela falava sobre
    a mãe ser fluente em língua de
  • 12:06 - 12:11
    sinais porque ambos os avós dela eram
    surdos, então a primeira língua da mãe
  • 12:11 - 12:13
    era língua de sinais apesar
    dela ser ouvinte.
  • 12:13 - 12:16
    Outro aluno disse "Meu irmão
    tem Síndrome de Down"
  • 12:16 - 12:17
    e ele disse isso com orgulho.
  • 12:17 - 12:23
    E acredito que a mudança cultural que
    a ADA trouxe foi bastante poderosa,
  • 12:23 - 12:29
    porque isso é o que te move
    se você é uma pessoa de negócios
  • 12:29 - 12:35
    "Ah okay, talvez eu devesse ser mais
    aberto sobre contratar alguém Down
  • 12:35 - 12:37
    pra trabalhar no meu mercado."
  • 12:37 - 12:43
    Eu acho que essa mudança cultural
    na qual as pessoas estão agora incluindo
  • 12:43 - 12:47
    a comunidade deficiente como
    cidadãos americanos,
  • 12:47 - 12:51
    é uma coisa muito importante que
    a ADA gerou.
  • 12:51 - 12:57
    Sim, se a ADA for mantida, eu acho
    que é uma ótima coisa pro nosso futuro
  • 12:57 - 13:01
    já que é uma ótima lei.
    Foi muito bem escrita,
  • 13:01 - 13:05
    e só precisa ser
    reforçada sempre.
  • 13:05 - 13:11
    Nós aprendemos sobre como ela poderia ser
    efetivada em 8 anos com o Presidente Obama
  • 13:11 - 13:15
    assumindo, e eu acho que
    continuaremos a aprender sobre isso.
  • 13:15 - 13:19
    E os departamentos de Justiça e de
    Educação e todas as outras agências
  • 13:19 - 13:23
    que aplicam essa lei, eu acho que
    a comunidade sabe como contactá-las
  • 13:23 - 13:25
    e dizer a eles para reforçar as coisas.
  • 13:25 - 13:30
    e as pessoas estão começando a melhorar
    até mesmo a comunidade comercial
  • 13:30 - 13:35
    agora entende que pessoas com deficiência
    são uma parte importante da nossa
  • 13:35 - 13:42
    cultura de consumo, e agora com a pandemia
    e todo mundo trabalhando online,
  • 13:42 - 13:45
    as pessoas com deficiência têm sido,
    podem se tornar líderes.
  • 13:45 - 13:49
    São eles que têm se desdobrado para
    trabalhar quando
  • 13:49 - 13:53
    eles não têm sido capazes de ir para
    um edifício inacessível.
  • 13:53 - 13:58
    Então acredito que o futuro é promissor se
    nós ouvirmos pessoas com deficiência sobre
  • 13:58 - 14:03
    o que o mundo precisa pra abraçar
    a todos e acomodar a todos,
  • 14:03 - 14:10
    e será um futuro melhor para todos
    já que falamos sobre os benefícios
  • 14:10 - 14:16
    da acessibilidade para todos, pense sobre
    todos que usam cortes de meio fio
  • 14:16 - 14:20
    para a sua bagagem de rodinhas e todos
    os entregadores que usam rampas
  • 14:20 - 14:27
    pra subir com seus carrinhos. Todos os
    bares que usam legenda por conta do volume
  • 14:27 - 14:34
    Todos se beneficiam dessa acessibilidade
    e eu acho que só pode melhorar,
  • 14:34 - 14:39
    se as pessoas confiarem que
    a comunidade deficiente é capaz de nos guiar,
  • 14:39 - 14:44
    porque eles são aqueles mais
    inovadores e empreendedores
  • 14:44 - 14:51
    sobre garantir que eles possam avançar
    no sentido mais acessível possível.
  • 14:52 - 14:56
    Eu acho que deveria se ouvir muito mais
    às pessoas com deficiência
  • 14:56 - 15:01
    no futuro porque eles vem
    resolvendo os problemas
  • 15:01 - 15:04
    que estamos lidando na pandemia.
  • 15:06 - 15:10
    Eu acredito que eles podem nos ajudar a
    criar um futuro melhor para todos,
  • 15:10 - 15:12
    que sejam ou não deficientes.
  • 15:14 - 15:16
    Quais passos podemos tomar agora?
  • 15:16 - 15:21
    Eu acho que se você não é deficiente, ser
    um bom aliado.
  • 15:21 - 15:27
    Se você for um parente, ajudar a garantir
    que essa pessoa
  • 15:27 - 15:31
    na sua família com uma deficiência seja
    empoderada a ser independente,
  • 15:31 - 15:34
    e dar a elas todo o suporte necessário.
  • 15:34 - 15:38
    Se você é uma pessoa com deficiência, se
    certifique de que o mundo
  • 15:38 - 15:40
    esteja te acolhendo.
  • 15:40 - 15:50
    E todos precisam focar em fazer o mundo
    completamente acessível.
  • 15:50 - 15:55
    Muitas pessoas vivem em casas que
    não podem ser adaptadas,
  • 15:55 - 15:59
    e muitas coisas são incluídas na ADA já
    que foram criadas muito antes
  • 15:59 - 16:03
    da ADA existir,
    mas existem outros lugares.
  • 16:03 - 16:07
    Existe o online, as vídeos chamadas,
    e todo tipo de solução
  • 16:07 - 16:12
    que eu acho que podemos adotar, e nós
    temos que parar de choramingar sobre isso
  • 16:12 - 16:16
    porque, eu estou falando com você no
    meio de uma pandemia.
  • 16:16 - 16:21
    Mas eu ouço tantas pessoas reclamando
    sobre algumas coisas e eu fico, sabe,
  • 16:21 - 16:26
    Tá tudo bem, nós ainda podemos nos
    conectar, tá tudo bem,
  • 16:26 - 16:30
    e as coisas irão mudar,
    nós precisamos aprender a nos adaptar.
  • 16:30 - 16:36
    Pessoas com deficiências podem nos ensinar
    como nos adaptar, eles tem essa super
  • 16:36 - 16:39
    organização dos direitos dos
    deficientes chamada Adapt também.
  • 16:39 - 16:47
    Eu acho que a chave para todos nós, é
    a aprender a dançar conforme a música,
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    aprender a nos adaptar e garantir que
    estamos puxando todo mundo junto
  • 16:51 - 16:55
    para esse novo mundo que teremos que
    moldar após a pandemia,
  • 16:55 - 17:00
    que seja acessível para todos,
    que sejamos todos iguais,
  • 17:00 - 17:05
    que possamos garantir o apoio, e que as
    necessidades das pessoas sejam atendidas
  • 17:05 - 17:09
    para que possamos ter uma sociedade melhor.
  • 17:10 - 17:13
    É meio que um momento esquisito pra se
    falar sobre tudo isso.
  • 17:13 - 17:18
    Quero dizer, eu sei que é o aniversário
    de 30 anos da ADA, estou muito feliz que
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    ela exista, mas realmente sinto que
    podemos usar o modelo da ADA
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    de 30 anos atrás ao seguirmos em frente.
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    Teremos que reestruturar tanto
    do nosso mundo,
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    por que não fazer isso de forma acessível
    dessa vez?
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    E acho que a ADA ainda pode nos
    guiar, mesmo que já tenha 30 anos,
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    acho que ela pode, ela foi criada para isso,
    para nos guiar em direção ao futuro como
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    muitos dos nossos documentos já fizeram,
    e acho que se olharmos para a essência de tudo
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    que já passou como uma boa forma de
    dar as pessoas desse país direitos
  • 17:51 - 17:59
    e seguirmos isso, iremos moldar o
    futuro de um lugar, eu espero,
  • 17:59 - 18:05
    muito acessível e garantir que todo mundo
    tenha acesso igualitário ao nosso mundo.
Title:
vimeo.com/.../436622395
Video Language:
English
Team:
ABILITY Magazine
Duration:
18:05

Portuguese, Brazilian subtitles

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