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Hank Willia Thomas em "Bodies of Knowledge" - Temporada 11 | Art21

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    -[Hank] Está bom.
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    -[Rujeko] Uhum.
  • 0:18 - 0:22
    Então essas em negativo
    são todas fotos do seu avô?
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    -Sim, e eu não as vi, na verdade.
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    É até que incrível só, tipo,
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    abrir uma caixa e...
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    achar essas coisas.
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    Esse...
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    Essa é uma das primeiras
    fotos em que já estive.
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    -[Rujeko] Oh, uau.
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    -[Hank] Essas são fotografias
    do depósito da minha mãe.
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    Essa é uma imagem que
    usei muito no meu trabalho.
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    -[Rujeko] Uhum.
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    -[Hank] Eles estão sendo
    batizados na piscina.
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    -Você vê os chifres aqui e...
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    -[Rujeko] Uhum.
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    -[Hank] Essa mulher aqui.
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    Veja, isso é tão poderoso.
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    -[Rujeko] Uhum.
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    -As duas coisas que me lembro das
    pessoas me dizerem quando tinha
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    três ou quatro anos era
    "Você faz perguntas demais"
  • 0:59 - 1:02
    e "Você não deveria encarar as pessoas".
  • 1:02 - 1:03
    ♪ música oscilante ♪
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    [risada] A maior parte do meu trabalho
    é uma combinação das duas.
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    Fotografia era uma razão para encarar.
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    Todo meu trabalho é sobre
    enquadramento e contexto,
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    E sobre como, dependendo
    de onde você está parado.
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    isso realmente molda sua
    perspectiva da verdade,
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    da realidade, e o que é importante.
  • 1:26 - 1:27
    ♪♪♪
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    Juntamente com a fotografia, tenho
    que trabalhar em diferentes meios.
  • 1:32 - 1:35
    ♪♪♪
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    Tenho que tentar modos diferentes
    de ver algo que nós podemos
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    pensar que já vimos milhares de vezes.
  • 1:47 - 1:53
    ♪ arpejo ♪
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    Eu estava lendo o livro do Roland
    Barthes 'Camera Lucida',
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    onde ele fala sobre o punctum.
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    Sua perspectiva do punctum
    é a coisa que perfura você,
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    a coisa que fica com você na fotografia.
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    Quando eu olho para essa fotografia
    do Harlem Globetrotter
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    parado em frente à Estátua da Liberdade,
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    o punctum para mim foi esse braço.
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    ♪♪♪
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    Eu gosto de balancear o elemento
    de espetáculo dos esportes
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    com o contexto da história e da política.
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    Durante minha pesquisa, eu estava
    lendo o grande livro de Ernest Cole
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    'House of Bondage'.
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    Ele, como um fotógrafo negro,
    viajou por toda África do Sul
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    documentando os horrores do apartheid,
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    E levou clandestinamente
    essas imagens para fora do país.
  • 2:46 - 2:51
    ♪♪♪
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    A imagem específica de uma fila
    de mineiros nus com seus braços
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    levantados sendo revistados
    realmente me estremeceu.
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    Eu vi a muitas vezes
    antes, mas eu reconheço,
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    com um olhar crítico, que me senti
    muitas vezes culpado vendo essa
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    foto porque eu estava sempre
    olhando pasmo para seus corpos.
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    Meu olhar para ela estava
    reforçando a opressão.
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    ♪♪♪
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    Eu queria refazer aquela imagem
    como uma escultura,
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    Então a entitulei 'Raise Up'.
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    Eu quero dar aos espectadores a
    chance de andar ao redor e erguer os olhos
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    e examinar,
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    para apenas tentar olhar para
    estes homens com dignidade.
  • 3:33 - 3:36
    ♪♪♪
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    Apenas cerca de seis meses
    depois de criar essa escultura,
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    Do outro lado do mundo
    em Ferguson, Missouri,
  • 3:42 - 3:45
    A frase "Mãos ao alto, não atire"
    tornou-se popular
  • 3:45 - 3:47
    após o assassinato de Mike Brown.
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    -[coro da multidão]
    Mãos ao alto, não atire!
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    -[Hank] Quando finalmente
    exibi esse trabalho nos
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    Estados Unidos,
  • 3:55 - 3:58
    as pessoas chamaram de
    "a peça do Mãos ao Alto, Não Atire".
  • 3:58 - 4:01
    ♪♪♪
  • 4:01 - 4:06
    Eu vejo tudo conectado, então
    se estou fazendo um trabalho sobre
  • 4:06 - 4:09
    mineradores de carvão ou Ferguson
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    Ou Basquetebol,
  • 4:12 - 4:16
    Francamente, muitos corpos estão
    conectados ao longo dessa história
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    de opressão.
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    -[Hank] Aproxime, então pode
    apenas percorrer pelas
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    páginas.
  • 4:25 - 4:26
    Uhum.
  • 4:28 - 4:32
    Que bom que escolhemos as mãos
    reais escaneadas em 3D para isso
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    Em vez de mãos feitas digitalmente.
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    -[Sam Giarranti] Eu quero
    te mostrar o dedo.
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    Eles pegam a impressora 3D,
    então a cobrem com esta cera,
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    Para que consiga grudar na cerâmica.
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    E esse nível de textura vai
    aparecer no bronze.
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    -[Rujeko] Sim, isso é insano.
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    -[Sam] É.
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    -[Rujeko] Parecem bons.
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    -Então, você sabe o que é essa peça?
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    -[Sam] Não, este é na
    verdade só um modelo.
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    -[Rujeko] Modelo para,
    tipo, a pátina?
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    -[Sam] É.
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    -[Hank] É tão doido imaginar
    como quebraram a
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    a escultura em 650 pedaços...
  • 5:01 - 5:02
    -[Sam] Uhum.
  • 5:02 - 5:02
    -[Will] Uhum.
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    -[Hank] E agora quantas pessoas
    estão trabalhando neste.
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Title:
Hank Willia Thomas em "Bodies of Knowledge" - Temporada 11 | Art21
Description:
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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
14:09

Portuguese, Brazilian subtitles

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