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Mapas que nos mostram quem somos (não apenas onde estamos)

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    Gostava que imaginassem o mundo
    de uma forma nova.
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    Vou mostrar-vos uns mapas do planeta
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    — que foram desenhados por Ben Hennig —
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    de uma forma
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    em que a maioria de vocês nunca
    terá visto representado o planeta.
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    Esta é uma imagem que vos é familiar.
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    Sou suficientemente velho
    para dizer que já era nascido
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    antes de terem visto esta imagem.
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    Parece que as minhas primeiras palavras
    foram "lua, lua",
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    mas acho que é uma fantasia da minha mãe
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    sobre o que o seu bebé podia ter visto
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    no piscar a preto e branco do ecrã da TV.
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    Passaram poucos séculos
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    desde que a maior parte de nós
    pensa no planeta como uma esfera.
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    Quando vimos estas imagens nos anos 60,
    pela primeira vez,
  • 0:49 - 0:53
    o mundo estava a mudar
    a um ritmo impressionante.
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    Na minha disciplina
    de geografia humana,
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    um cartógrafo chamado Waldo Tobler
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    estava a desenhar novos mapas do planeta.
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    Esses mapas já se espalharam
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    e vou mostrar-vos um deles agora.
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    Este mapa é um mapa do mundo,
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    mas é um mapa que vos parece
    um pouco estranho.
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    É um mapa em que esticámos os locais
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    de modo que as áreas que contêm
    muita gente ocupam um espaço maior
  • 1:25 - 1:28
    e as áreas, como o Saara e os Himalaias,
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    em que há muito poucas pessoas,
    encolheram.
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    A toda a gente no planeta
    é dada uma quantidade igual de espaço.
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    As cidades aparecem a brilhar.
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    As linhas mostram-nos
    os cabos submarinos e as rotas comerciais.
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    Há uma linha especial
    que vai do porto chinês de Dalian,
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    passando por Singapura,
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    passando pelo Canal do Suez,
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    passando pelo Mediterrâneo,
    dando a volta até Roterdão.
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    Mostra-nos a rota
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    do que era o maior navio do mundo
    ainda há um ano,
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    um navio que transportava
    tantos contentores de mercadorias
  • 2:03 - 2:05
    que, quando eram descarregados,
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    se os camiões formassem uma fila,
    esta teria o comprimento de 100 km.
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    É assim que o nosso mundo
    está hoje interligado.
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    Esta é a quantidade de materiais
    que estamos a movimentar pelo mundo,
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    apenas num único navio, numa única viagem,
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    durante cinco semanas.
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    Vivemos em cidades
    há muito tempo,
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    mas a maioria das pessoas
    não vive em cidades.
  • 2:32 - 2:35
    Esta é Çatalhöyük,
    uma das cidades mais antigas do mundo.
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    No seu auge, há 9000 anos,
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    as pessoas tinham que passar por cima
    dos telhados das casas uns dos outros
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    para chegar a casa.
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    Se olharem atentamente
    para o mapa da cidade,
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    vão reparar que não há ruas,
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    porque as ruas são uma coisa
    que nós inventámos.
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    O mundo muda.
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    Muda por tentativas e erros.
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    Esforçamo-nos lenta e gradualmente,
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    por viver uma vida melhor.
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    O mundo mudou incrivelmente depressa
    nos últimos tempos.
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    Só nas últimas seis,
    sete ou oito gerações,
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    percebemos realmente
    que somos uma espécie.
  • 3:22 - 3:25
    Só nas últimas décadas
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    podia ser desenhado um mapa destes.
  • 3:30 - 3:34
    De novo, o mapa base
    é o mapa da população humana,
  • 3:36 - 3:41
    mas temos setas que mostram
    como nos espalhámos a partir de África
  • 3:41 - 3:45
    com as datas que nos mostram
    onde julgamos que chegámos
  • 3:45 - 3:47
    em determinadas épocas.
  • 3:48 - 3:52
    Tenho que voltar a desenhar este mapa
    de meses a meses,
  • 3:52 - 3:57
    porque alguém descobre
    que uma data em particular estava errada.
  • 3:57 - 4:01
    Estamos a aprender sobre nós mesmos
    a uma velocidade incrível.
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    E estamos a mudar.
  • 4:07 - 4:09
    Grande parte dessa mudança é gradual.
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    É por acumulação.
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    Não reparamos na mudança
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    porque a nossa vida é curta,
  • 4:15 - 4:18
    70, 80 ou, se tivermos sorte, 90 anos.
  • 4:19 - 4:21
    Este gráfico mostra-vos
  • 4:21 - 4:23
    o ritmo anual do crescimento
    da população no mundo.
  • 4:24 - 4:28
    Era muito baixo até por volta de 1850,
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    mas depois o ritmo
    de crescimento da população
  • 4:31 - 4:32
    começou a aumentar.
  • 4:33 - 4:35
    Assim, por volta da época em que nasci,
  • 4:35 - 4:37
    quando vimos pela primeira vez
  • 4:37 - 4:40
    aquelas imagens do nosso planeta,
    visto da lua,
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    a nossa população mundial
    estava a crescer a 2% ao ano.
  • 4:45 - 4:49
    Se continuasse a crescer a 2% ao ano,
  • 4:51 - 4:53
    apenas por mais uns séculos,
  • 4:55 - 4:57
    todo o planeta estaria coberto
  • 4:57 - 5:00
    por uma massa fervilhante
    de corpos humanos
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    todos encostados uns aos outros.
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    As pessoas estavam assustadas.
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    Tinham medo do crescimento da população,
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    daquilo a que chamavam
    "a bomba da população" em 1968.
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    Mas, depois, como podem ver
    no final do gráfico,
  • 5:13 - 5:16
    o crescimento começou a abrandar.
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    Nos anos 70, nos anos 80,
    nos anos 90, no início do milénio
  • 5:22 - 5:24
    e nesta década, ainda mais depressa,
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    o crescimento da população
    está a abrandar.
  • 5:26 - 5:28
    O nosso planeta está a estabilizar.
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    Estamos a caminhar para os 9, os 10
    ou os 11 mil milhões de pessoas
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    no final do século.
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    No meio desta mudança, vemos turbulência.
  • 5:36 - 5:38
    Vemos a II Guerra Mundial.
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    Vemos a pandemia de gripe de 1918.
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    Vemos a grande fome chinesa.
  • 5:44 - 5:48
    São nestes acontecimentos
    que temos tendência a concentrar-nos,
  • 5:48 - 5:51
    nos acontecimentos terríveis
    dos noticiários
  • 5:51 - 5:54
    em vez de nos concentrarmos
    na mudança gradual
  • 5:54 - 5:56
    e nas boas notícias.
  • 5:57 - 5:59
    Preocupamo-nos com as pessoas.
  • 5:59 - 6:02
    Preocupamo-nos com a quantidade
    de pessoas que há.
  • 6:02 - 6:05
    Preocupamo-nos como podemos
    afastar-nos das pessoas.
  • 6:05 - 6:09
    Este é o mapa do mundo
    alterado para aumentar a área,
  • 6:10 - 6:14
    nos locais onde as pessoas
    estão menos concentradas.
  • 6:14 - 6:18
    Portanto, se quisermos saber para onde ir
    para nos afastarmos de toda a gente,
  • 6:18 - 6:21
    estes são os melhores locais para ir.
  • 6:21 - 6:24
    De ano para ano,
    estas áreas ficam maiores,
  • 6:24 - 6:27
    porque, de ano para ano,
    estamos a abandonar as zonas rurais.
  • 6:27 - 6:29
    Estamos a mudar-nos para as cidades.
  • 6:29 - 6:30
    Estamos a juntar-nos mais densamente.
  • 6:31 - 6:32
    Há lobos novamente na Europa
  • 6:32 - 6:36
    e os lobos estão a atravessar o continente
    e a avançar para ocidente.
  • 6:37 - 6:39
    O nosso mundo está a mudar.
  • 6:41 - 6:43
    Vocês têm preocupações.
  • 6:44 - 6:49
    Este é um mapa que mostra
    onde chove no nosso planeta.
  • 6:49 - 6:50
    Hoje sabemos isto.
  • 6:50 - 6:54
    Podem ver onde ficava Çatalhöyük,
  • 6:54 - 6:57
    na confluência de três continentes,
    a África, a Ásia e a Europa.
  • 6:57 - 7:00
    Vemos que há uma grande quantidade
    de pessoas que vivem ali
  • 7:00 - 7:01
    em áreas com muito pouca água.
  • 7:01 - 7:05
    Vemos áreas em que também há
    muita quantidade de chuva.
  • 7:05 - 7:07
    E podemos ser um pouco mais sofisticados.
  • 7:08 - 7:12
    Em vez de fazer este mapa
    segundo o número de pessoas,
  • 7:12 - 7:14
    podemos desenhá-lo segundo a água
  • 7:14 - 7:16
    e podemos alterá-lo todos os meses
  • 7:16 - 7:18
    para mostrar a quantidade de água
  • 7:18 - 7:21
    que cai em cada parte do globo.
  • 7:22 - 7:25
    Vemos as monções
    a movimentar-se pelo planeta
  • 7:25 - 7:29
    e o planeta até parece
    ser um coração a bater.
  • 7:30 - 7:33
    Tudo isto só se tornou possível
  • 7:35 - 7:37
    durante a minha vida.
  • 7:37 - 7:40
    Ver isto no sítio em que vivemos.
  • 7:41 - 7:42
    Temos água que chegue.
  • 7:44 - 7:49
    Este é um mapa dos locais mundiais
    onde cultivamos os alimentos.
  • 7:49 - 7:54
    São as áreas de que dependemos
    para o arroz, o trigo e o milho.
  • 7:56 - 7:58
    As pessoas receiam não haver
    alimentos suficientes
  • 7:58 - 8:03
    mas sabemos que, se comermos menos carne,
    e reduzirmos as rações para os animais
  • 8:03 - 8:06
    há alimentos suficientes para toda a gente
  • 8:06 - 8:10
    na medida em que pensarmos em nós
    como um grupo de pessoas.
  • 8:12 - 8:14
    Também sabemos
  • 8:15 - 8:20
    o que fazemos de terrível,
    atualmente.
  • 8:21 - 8:26
    Já devem ter visto este mapa do mundo.
  • 8:27 - 8:29
    Este é o mapa
  • 8:29 - 8:33
    produzido por imagens de satélite.
  • 8:33 - 8:36
    Se se recordam dos satélites
    em volta do planeta
  • 8:36 - 8:38
    no primeiro diapositivo que mostrei,
  • 8:39 - 8:42
    que produziram uma imagem
    do aspeto da Terra, à noite.
  • 8:44 - 8:46
    Quando habitualmente vemos este mapa,
  • 8:46 - 8:49
    num mapa normal, o tipo de mapa
    a que estamos habituados,
  • 8:50 - 8:54
    pensamos que estamos a ver
    um mapa onde vivem pessoas.
  • 8:54 - 8:57
    Onde há luzes a brilhar
    é onde vivem pessoas.
  • 8:57 - 9:02
    Mas aqui, nesta imagem do mundo,
  • 9:02 - 9:04
    — lembrem-se que esticámos
    o mapa de novo —
  • 9:05 - 9:10
    por todo o lado há a mesma densidade
    de pessoas neste mapa.
  • 9:10 - 9:13
    Se uma área não tem ninguém,
  • 9:13 - 9:16
    fizemo-la encolher
    até ela desaparecer.
  • 9:16 - 9:20
    Portanto, estamos a mostrar toda a gente
    com igual importância.
  • 9:21 - 9:25
    Assim, as luzes já não nos mostram
    onde estão as pessoas,
  • 9:25 - 9:27
    porque há pessoas por toda a parte.
  • 9:27 - 9:29
    Agora, as luzes no mapa,
  • 9:29 - 9:32
    as luzes em Londres,
    no Cairo, em Tóquio,
  • 9:32 - 9:35
    as luzes na costa oriental dos EUA
  • 9:35 - 9:38
    as luzes mostram onde vivem as pessoas
  • 9:38 - 9:40
    que desperdiçam energia
  • 9:41 - 9:43
    que podem pagar
  • 9:44 - 9:45
    para gastar dinheiro
  • 9:45 - 9:49
    em iluminações que se veem do céu
  • 9:49 - 9:52
    de modo a que os satélites consigam
    obter uma imagem como esta.
  • 9:53 - 9:55
    E as áreas escuras no mapa
  • 9:56 - 10:00
    são as áreas onde as pessoas
    não têm acesso a tanta energia
  • 10:00 - 10:03
    ou as áreas em que as pessoas têm acesso
  • 10:03 - 10:07
    mas aprenderam a deixar de irradiar
    a luz para o céu.
  • 10:08 - 10:11
    Se eu pudesse mostrar-vos este mapa
    com animação, ao longo do tempo,
  • 10:12 - 10:15
    veriam que Tóquio
    passou a estar mais escuro,
  • 10:15 - 10:18
    porque, desde o "tsunami" no Japão,
  • 10:19 - 10:21
    o Japão teve que abdicar
    de um quarto da eletricidade
  • 10:21 - 10:25
    porque desligou as centrais nucleares.
  • 10:25 - 10:27
    E não foi o fim do mundo.
  • 10:27 - 10:32
    Passaram só a irradiar menos
    luz para o céu.
  • 10:33 - 10:36
    Há um grande número
  • 10:36 - 10:39
    de boas notícias no mundo.
  • 10:40 - 10:43
    A mortalidade infantil está a diminuir
  • 10:43 - 10:47
    e tem vindo a diminuir
    a um ritmo incrível.
  • 10:48 - 10:50
    Há poucos anos,
  • 10:50 - 10:54
    o número de bebés que morriam
    no primeiro ano de vida, em todo o mundo,
  • 10:54 - 10:57
    caiu em 5%, apenas num ano.
  • 11:00 - 11:02
    Há mais crianças a frequentar a escola
  • 11:02 - 11:05
    e a aprender a ler e a escrever,
  • 11:05 - 11:08
    a interligar-se através da Internet
  • 11:08 - 11:11
    e a ir para a universidade
  • 11:11 - 11:15
    mais do que nunca, a um ritmo incrível.
  • 11:15 - 11:20
    E o maior número de jovens
    que vão para a universidade, no mundo,
  • 11:20 - 11:22
    são raparigas, não são rapazes.
  • 11:23 - 11:27
    Posso dar-vos boas notícias
    umas atrás das outras
  • 11:27 - 11:30
    sobre o que está a melhorar
    no planeta,
  • 11:30 - 11:33
    mas temos tendência a concentrar-nos
  • 11:34 - 11:37
    nas más notícias que são
    imediatas.
  • 11:37 - 11:40
    Penso que Rebecca Solnit
    foi brilhante
  • 11:41 - 11:46
    quando explicou: "A acumulação
    de mudanças graduais, impercetíveis
  • 11:47 - 11:49
    "que podem constituir um progresso
    e que tornam a nossa era
  • 11:49 - 11:52
    "radicalmente diferente do passado"
  • 11:52 - 11:55
    — o passado era muito mais estável —
  • 11:56 - 12:01
    "um contraste obscurecido pela natureza
    pouco dramática de transformação gradual,
  • 12:01 - 12:04
    "pontuada por tumultos ocasionais".
  • 12:04 - 12:07
    De vez em quando,
    acontecem coisas terríveis.
  • 12:07 - 12:10
    Mostram-nos essas coisas terríveis
  • 12:10 - 12:14
    nos noticiários,
    todas as noites da semana.
  • 12:14 - 12:18
    Nada nos dizem sobre
    o abrandamento da população.
  • 12:18 - 12:21
    Nada nos dizem sobre a maior
    interligação do mundo.
  • 12:21 - 12:25
    Nada nos dizem sobre
    as incríveis melhorias na compreensão.
  • 12:25 - 12:27
    Nada nos dizem sobre
    como estamos a aprender
  • 12:27 - 12:30
    a desperdiçar menos e a consumir menos.
  • 12:30 - 12:32
    Este é o meu último mapa.
  • 12:32 - 12:37
    Neste mapa, retirámos
    os mares e os oceanos.
  • 12:37 - 12:39
    Agora, estamos a olhar
  • 12:40 - 12:43
    apenas para 7400 milhões de pessoas
  • 12:43 - 12:46
    e o mapa está desenhado
    em proporção com essas pessoas.
  • 12:47 - 12:49
    Estamos a ver mais de mil milhões
    na China,
  • 12:49 - 12:52
    e vemos a maior cidade do mundo na China,
  • 12:52 - 12:54
    mas não sabemos como se chama.
  • 12:55 - 12:57
    Vemos que a Índia
  • 12:57 - 12:59
    está no centro deste mundo.
  • 13:00 - 13:03
    Vemos que a Europa está numa extremidade.
  • 13:03 - 13:06
    E nós, hoje, aqui no Exeter,
  • 13:06 - 13:09
    estamos na extremidade
    mais distante do planeta.
  • 13:09 - 13:12
    Estamos num minúsculo fragmento de rocha
  • 13:12 - 13:14
    ao largo da Europa
  • 13:14 - 13:18
    que contém menos de 1%
    dos adultos mundiais
  • 13:18 - 13:23
    e menos de 0,5%
    das crianças mundiais.
  • 13:24 - 13:28
    Vivemos num mundo em estabilização,
    num mundo em urbanização,
  • 13:28 - 13:30
    num mundo em envelhecimento,
  • 13:30 - 13:32
    num mundo em interligação.
  • 13:32 - 13:36
    Há muitas coisas que nos assustam,
  • 13:37 - 13:40
    mas não há necessidade
    de recearmos os outros,
  • 13:40 - 13:42
    tanto quanto receamos.
  • 13:42 - 13:46
    Precisamos de ver
    que estamos a viver num mundo novo.
  • 13:47 - 13:48
    Muito obrigado.
  • 13:48 - 13:51
    (Aplausos)
Title:
Mapas que nos mostram quem somos (não apenas onde estamos)
Speaker:
Danny Dorling
Description:

Qual é o aspeto do mundo quando temos mapas que usam dados? Danny Dorling, geógrafo social convida-nos a ver o mundo de uma nova forma, com os seus mapas cativantes e lúcidos que mostram a Terra tal como ela realmente é — um local interligado, sempre em mudança e fascinante a que todos pertencemos. Nunca mais olharão para um mapa do mesmo modo.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
14:07

Portuguese subtitles

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