De acordo com o Modelo Médico da Deficiência, a palavra incapaz significa "menos capaz". Menos capaz de atingir seu potencial. Menos capaz de ter relações significativas. Menos capaz de desempenhar um papel ativo no mundo à sua volta. E que isso é apenas má sorte. Essa visão ultrapassada de mundo coloca a responsabilidade de superar as barreiras incapacitantes na pessoa com deficiência. Mas essa ideia está mudando... O Modelo Social da Deficiência, mais moderno, afirma que uma pessoa não "tem uma incapacidade" mas que ela é incapacitada. Ela é incapacitada pela sociedade. São as atitudes e barreiras físicas impostas a ela pela sociedade que a impedem de atingir seu potencial. O Modelo Social foi desenvolvido por pessoas deficientes e seus aliados para ajudá-las a agir contra a discriminação e para empoderar pessoas a encontrar soluções, remover barreiras e batalhar juntos pela igualdade e direitos humanos. Eles demonstraram como pessoas com diversas deficiências lidam com muitos dos mesmos problemas. Essas barreiras incapacitantes incluem: atitudes e opiniões preconceituosas, acesso restrito, e pessoas sendo sistematicamente excluídas. O modelo social busca maneiras em que a sociedade possa ser planejada e organizada de forma a prover acessibilidade, independência e oportunidade de maneira a capacitar pessoas, em vez de incapacitá-las. Com o Modelo Social da Deficiência, aprendemos que a incapacidade é uma construção social criada por barreiras sociais, barreiras que podem ser eliminadas. Compreendemos que é responsabilidade do governo, espaços públicos, empresas e indivíduos fazer as mudanças para aumentar o acesso e construir uma sociedade mais equilibrada, onde todos tenham a oportunidade de atingir todo o seu potencial.