As pessoas acham que eu tenho uma
grande fábrica que atrapalha o trabalho.
Se você quiser fazer trabalhos públicos
em diferentes meios,
Você tem que ter suporte.
Eu tenho muitas pessoas
que trabalham comigo, mas nós fazemos
Poucas pinturas ao ano, porque
leva muito tempo para fazer cada uma.
Eu aprendi muito jovem
Como cuidar de mim mesmo,
e eu sempre gostei de prover.
Então o estúdio é realmente
uma extensão disso.
É um senso de comunidade.
Desde que eu era criança,
eu era autossuficiente.
Eu ia de porta em porta, vendendo
papéis de presente, doces, chocolates...
Eu sempre gostei que
Eu nunca sabia quem iria abrir a porta.
Mas é a mesma coisa que acontece
agora como um artista,
Querer essa comunicação, essa interação
Foi na escola de arte que eu realmente
Entendi como a arte pode te conectar
através da história humana
E o tipo de reservatório que pode ser.
Se eu olhar para todos os trabalhos
Que eu fiz ao longo dos anos,
Eu consigo ver que eu continuo
com certos temas.
Eu gosto de flores.
Eu gosto de certas imagens sensuais.
Tem algumas coisas que eu
gosto de trabalhar
Porquê é realmente a mesma informação,
como você vê a vida e aspectos espirituais
Muitas coisas continuam em jogo
Objetos são metaforas para pessoas,
No fim das contas,
é sempre sobre os outros,
Não é sobre aceitar esse objeto,
alta e baixa cultura
É sobre a aceitação dos outros
- Você entendeu tudo, Chris?
- Sim.
- Eu não sei se isso vai funcionar
com as barbatanas.
- É, esses suportes não estavam aqui
quando viramos.
- Nós vamos tirá-los.
-É.
-Chave de fenda.
[barulho agudo]
- Vamos deixar esse aqui por enquanto.
- É, eu realmente não ia tirá-lo.
Eu fiz esse e perdi.
- Porque eles vão ter o suficiente.
-Mhm.
- É, esse eu vou deixar.
- As imagens do Jeff são geralmente
feitas com diferentes recursos.
Ele vai compor isso no computador
e vai gastar um bom tempo colorindo
É o nosso trabalho reproduzir
o mais próximo possível a essa referência.
E então nós trabalharemos com ele
no processo de pintura.
Nós traçamos o desenho numa escala maior.
Temos que misturar as cores ao gosto dele.
Tudo é feito através de mapas.
Por exemplo, nós temos um mapa para a mão.
Nós temos 141 cores
apenas para o pulso nessa pintura.
É sempre um processo contínuo
para tentar conseguir
O mais próximo possível da referência.
Então, por exemplo, se você olhar aqui,
nós temos o número 21.
Nós temos uma pessoa que misturaria
as cores que realmente combinassem
Com essa área específica da pintura.
Nós misturamos ali na mesa.
Nós basicamente fazemos uma amostra.
Normalmente, três ou quatro pessoa tem que
olhar a cor e concordar se combina ou não
E então, colocamos essas tintas em tubos
E temos caixas cheias
com todas essas tintas que precisamos.
A pele é difícil.
Jeff é muito exigente com a pele,
Então, quando encontramos alguém
que gostamos, que faz como queremos,
É muito difícil manter eles por perto,
fazendo bem.
Nós temos pessoas
que pintam insufláveis muito bem.
Pessoas especializadas em certas coisas.
A maneira que nós pintamos aqui
é bem particular.
É muito suave.
Então, nós temos que tomar cuidado
Se não estão pintando grossamente.
É meio que uma coisa irreversível.
Você não tem como concertar isso.
Mas, comumente falando, tem três pessoas
em uma pintura o tempo todo,
E leva provavelmente de seis à oito meses
para uma pintura, às vezes, mais tempo.
Ideias mudam, técnicas mudam,
Então, está sempre
evoluindo em diferentes coisas.
Eu já vi o Jeff trabalhar
em algumas pinturas, anos atrás.
Eu não vejo ele trabalhar muito agora.
O processo de pintura em que
eu vejo ele trabalhando, é no computador.
Ele vai continuar compondo a imagem,
até ele ficar feliz com ela.
Ai é onde eu vejo ele passar
a maior parte do tempo dele.
Mas, ele é mais prático em
vir diariamente e nos guiar
No que ele quer e em como fazer
Para que fique parecido
com o que ele quer que pareça.
[ JEFF KOONS] Eu acho que
a forma que a arte vem para o mundo
É através do processo metafísico.
Se você tenta criar arte,
é um processo decorativo.
Você está apenas gastando temos,
Rodando em círculos, até que você
Fique tão entediado consigo mesmo,
que você para o processo e diz:
"Ok, o que eu realmente quero fazer?
O que eu estou realmente interessado?"
E você foca nisso, e antes que perceba,
Você está nesse lugar metafórico.
"Urso e Policial" Esse é provavelmente,
um dos meus trabalhos mais sombrios,
Eu trabalhei com madeira,
porquê eu queria trabalhar
Com um material
que tivesse um lado espiritual,
Que fosse um material vivo.
E continua se movendo.
A igreja usou para
Um aspecto muito
espiritual à sua natureza.
"Urso e Policial" é uma imagem de um urso
Que superou o símbolo de autoridade.
E é maior que o Bobby,
o policial Bobby que está lá.
E está pronto
para assoprar o apito do Bobby.
Há uma espécie de sensação
humilhação sexual por aí
Dominando o Bobby, e essa peça,
para mim, está realmente,
Falando sobre isso, você sabe,
arte deveria ser algo realmente poderoso.
Os artistas devem abraçar todos as
ferramentas da arte para comunicar como
O mais fortemente possíveis,
O mais claramente possíveis,
com uma qualidade viril.
Mas ao mesmo tempo,
há uma moralidade que vem com isso,
E isso é apenas
o respeito das outras pessoas,
Que os direitos deles são iguais aos seus.
Então, "Urso e Policial" sempre foi
uma arte que trouxe esse poder
Mas, sendo mal usado e saindo do controle.
E sempre me lembrou, sabe do Hitler.
Então, eu estava tentando comunicar,
Novamente, artistas devem abraçar
todos os poderes da arte, mas
Há uma responsabilidade moral
que vem com isso.
"Inaugurando a Banalidade" também é
da série "Banalidade".
Também é feito de madeira.
Eu sempre senti que era
um pouco autobiográfico.
O menino lá atrás
empurrando o porco,
Eu sempre pensei em mim mesmo empurrando
essa crença de realmente tentar
Fazer um trabalho que comunicasse
para as pessoas que suas próprias
Histórias culturais eram perfeitas,
absolutamente perfeitas.
História cultural, história pessoal,
tudo é perfeito,
E que isso lhes daria
uma base para avançar na vida.
Você sabe, a arte pode ser algo
que pode realmente enfraquecer as pessoas
E pode fazer eles se sentirem
completamente inferiores
- e algumas pessoas, podem tirar
um senso de poder disso - ou pode ser
Um veículo, que pode empoderar pessoas.
E eu também tenho uma sensação de poder
de empoderar.
Existem aspectos teatrais
acontecendo em Versalhes.
Minhas obras querem se mostrar.
As obras são extrovertidas.
Os principais salões são sobre
Interações públicas.
É para o público estar lá.
Tive que me posicionar de uma maneira
até para ser aceito dentro dessa situação
de Luís XIV, como qualquer
artista da corte teria
Que se apresentar de certa maneira.
Do jeito que fiz isso, mostrei meu
busto de autorretrato, e coloquei o busto
No topo de um pedestal que
foi projetado por Bernini,
Então estava bem alto.
Provavelmente estava a cerca de
3,5 metros de altura.
E eu lembro quando fiz essa sugestão,
Alguns dos assistentes em Versailles
começaram a rir.
Eles pensaram
"Como ele poderia fazer isso?
Como ele poderia, você sabe, colocar
ele mesmo em uma posição como essa
Numa base de Bernini?
Mas eu percebi que isso era
meio necessário,
E isso estava em frente ao retrato de
Luís XIV por Rigaud, e penso que funcionou
E eu acho que Louis XIV gostou disso.
Quando estou em Versalhes, nunca
realmente parece ser sobre excesso,
Porque parece ser sobre
detalhe e apreciar o detalhe.
gostei muito da lagosta
pendurada
- acho que foi no salão de Mars.
Se você olhar para a lagosta, é
um pouco como um artista,
como um acrobata, com braços largos,
e os tentáculos
São como um bigode.
Mas se você olhar de perto, o
os gráficos na lagosta são como
alguém sendo queimado na estaca.
Então você também tem essa sensação de que
se você estiver sob os olhos do público
Por muito tempo, é um destino inevitável.
Poder fazer uma exposição em Versalhes,
É realmente
uma oportunidade especial.
Passei cerca de cinco semanas do
verão estando nos jardins
E passando pelo palácio, e então eu
plantei “Split-Rocker”.
Existem 90.000 flores
E eu trabalhei com
uma equipe de jardineiros de Versailles
E esta foi a primeira vez que
Eu já plantei uma peça floral.
Completamente matematicamente.
É baseado em um padrão de cinco plantas.
Eu tenho diferentes cores claras,
cores escuras e cores médias.
Mas tudo é feito em padrões matemáticos,
E eu nunca fiz isso antes.
Eu pensei que isso era realmente
apropriado para Versalhes.
[ falando francês ]
[ falando francês ]
[JEFF KOONS] Uma das coisas que eu percebi
Nesse último ano --
Fiz várias exposições importantes.
Eu fiz um show em Chicago, no
Museu de Arte Contemporânea.
Eu tive o show no telhado do
Metropolitan de Nova York,
Exibição em Versailles,
E depois também, na
Neue Nationalgalerie em Berlim.
eu tive a chance de ver diferentes
corpos de trabalho
Interagindo uns com os outros.
As imagens podem mudar muito.
A razão para fazer algo pode mudar.
Algumas coisas podem ser mais cerebrais.
Outras podem ser mais físicos.
Mas o que não muda
são as razões para fazê-las.
Aquela vontade de estar naquele momento
daquele tempo em que você quer fazer algo,
Apenas mergulhando nisso,
Esse tipo de sensação
De abandono de qualquer tipo de dúvida
e apenas indo em frente.
E isso é realmente o que importa para mim
como espectador neste caso.
Eu sei que outros espectadores podem
olhar para isso, e eles podem sentir algo,
Mas espero que a principal coisa
que eles estão sentindo
Seja esse sentimento de compromisso de
avançar em algo,
Esse compromisso do gesto.
[LOCUTOR] Para saber mais sobre
Art21: “Arte no Século XXI”
E seus recursos educacionais,
Visite-nos on-line em:
PBS.org
Art21: “Arte no Século XXI”
está disponível em Blu-Ray e DVD.
O livro complementar está disponível.
Para fazer o pedido,
visite-nos online em: shopPBS.org
ou ligue para PBS Home Video em:
1-800-PLAY-PBS