WEBVTT

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Claro! Aqui está a tradução para português de Portugal:

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*(Som de vento a soprar)*  
*(Música animada)*  
*(A música toca)*

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Olá. Bem-vindos.

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Bem-vindos a esta sessão especial  
**"Regresso ao Coração da Floresta".**

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Vamos ter um momento  
de contemplação e reflexão em silêncio,

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aqui hoje, no conforto das árvores.

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E para orientar esta sessão, tenho o prazer de dar as boas-vindas  
ao Irmão Abraço e ao Irmão Espírito,  

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do mosteiro de Plum Village.

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Obrigado.

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Boa tarde e bem-vindos, queridos amigos.

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É tão maravilhoso estarmos juntos.

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Sentimo-nos um bocadinho longe de vocês.

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Gostava de aproximar isto um pouco.

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Queremos sentir-nos próximos.

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Assim está melhor.

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Aí está.

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Mmmh, que espaço maravilhoso.

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É tão bom sentir a qualidade do ar.

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Oxigénio. Fresco.

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Então, esta tarde, queríamos apenas  
criar um espaço e um tempo para nos conectarmos

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uns com os outros, connosco próprios,

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com a Mãe Terra, que está sempre presente para nós,  
mas talvez nós nem sempre estejamos presentes para ela.

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Este é um momento para, sim,  
encontrarmos formas concretas, práticas,

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coisas que possamos integrar no nosso dia  
para tornar essa ligação algo muito concreto,

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algo prático, algo a que possamos  
recorrer a qualquer momento da nossa vida,

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estejamos nós presos  
num arranha-céus, num escritório,

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ou a caminhar descalços pela floresta.

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Por isso, sim, estamos muito felizes  
por estarmos aqui convosco hoje.

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Estamos em Glasgow  
há cerca de dez dias,

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a caminhar devagar, com atenção plena, a levar sorrisos  
e suavidade à zona azul, na COP.

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E a caminhar depressa também.

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*(Risos)* Às vezes é preciso andar depressa  
para chegar a uma reunião.

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E está tudo bem.

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O corpo corre, mas nós não corremos por dentro.

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Acho que vamos então começar  
com uma meditação sentada guiada.

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Sim, antes de começar, queremos partilhar convosco  
uma prática que gostaríamos de vos oferecer,

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para que a possam experimentar um pouco.

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Temos partilhado muito,  
ideias e assim por diante,

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por isso, esta é uma oportunidade  
para experienciarmos um pouco,

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de regressar  
e tocar na natureza que está dentro de nós.

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Vou guiar-vos para reconhecerem  
que nós somos a Mãe Terra.

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Às vezes separamos,

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pensamos que a Mãe Terra, a natureza,  
está lá fora, à espera que a salvemos,

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mas na verdade ela está dentro de nós.

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Somos água, somos terra,  
somos fogo, somos ar.

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Isto é muito importante  
no nosso trabalho, na nossa... vá, “corrida”,

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*(pequena risada)*

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mas eu acho que a Mãe Terra está bem,

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são os humanos  
que precisam de cuidar de si próprios,

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e quando cuidamos de nós,  
estamos presentes em nós,

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e já não precisamos das coisas materiais.

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Já não precisamos de consumir.

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A nossa felicidade estará mais alinhada  
com quem realmente somos — que é a Mãe Terra.

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Por isso, sentem-se confortavelmente.

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E para alguns de vós, isto pode ser novo,

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mas vou apenas dizer  
umas palavras para vos guiar.

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E parte da meditação é sentir.

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Pensamos muito e temos muitas ideias,  
por isso pode ser difícil para alguns de nós,

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mas vamos começar com o sentir, está bem?  
E eu vou ajudar-vos nisso.

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Então, sentem-se. Se puderem,  
façam um “check-in” convosco próprios,

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com a vossa coluna, e alinhem-na,  
a coluna vertebral — sintam como está.

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Talvez estejam demasiado para a frente ou para trás.

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Vamos então realinhar a coluna  
e sentir a gravidade da Mãe Terra, do planeta.

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O peso do nosso corpo.

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E talvez possamos fechar os olhos,

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porque temos outro olho, um terceiro olho,  
o olho da consciência.

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Por isso, não precisamos dos nossos dois olhos de carne.

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Fechamos os olhos e vemos  
com o nosso terceiro olho, e começamos a sentir.

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Ao inspirar, sentimos a inspiração,  
a entrar pelas narinas.

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Ao expirar, sentimos a expiração  
pelas narinas.

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Ao inspirar,

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sentimos aquele pequeno espaço debaixo das narinas,  
levamos toda a nossa atenção mental para aí,

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e sentimos a respiração.

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Inspiração,  
expiração.

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Simplesmente levamos  
toda a atenção da mente para aí.

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Se surgir um pensamento,  
deixamo-lo passar como uma nuvem.

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Com todo o gosto! Aqui está a tradução completa para **português de Portugal** da continuação do texto:

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**Inspiração.**

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Sigo a inspiração até ao fim,  
pelos pulmões abaixo, até ao abdómen,

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sentindo a barriga a subir  
com a entrada do ar.

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Expiração, sinto a barriga a descer  
à medida que o ar sai.

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Inspiro.  
Expiro.

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O corpo pode sentir-se inquieto,  
basta reconhecer isso.

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Ao inspirar, eu incorporo este corpo.

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Sinto a presença deste corpo sentado,  
sinto a gravidade da Mãe Terra.

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Ao expirar, eu solto.

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Solto os ombros,  
deixo a gravidade atuar sobre os ombros.

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Permito que a Mãe Terra puxe a tensão  
do rosto, das bochechas, da testa.

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Sinto o abraço da Mãe Terra,  
a gravidade a puxar-nos, a sustentar-nos.

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A relaxar qualquer tensão.

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A soltar, especialmente  
à volta do pescoço, dos ombros.

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Inspiro.  
Expiro.

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Deixamos simplesmente os ombros cair.  
Deixamos o rosto suavizar.

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Não precisamos de segurar tudo tão intensamente,  

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com este corpo que corre,  
anda de um lado para o outro todo o dia.

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Agora oferecemos a este corpo,  
o corpo da Mãe Terra, o nosso amor, o nosso cuidado.

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Inspiro, consciente deste corpo.  
Expiro, relaxando este corpo.

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Inspiro, vejo-me como uma flor,  
uma visão no jardim da humanidade.

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Sou uma flor.  
Sou uma manifestação da Mãe Terra.

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Vim da Mãe Terra,

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o meu rosto como uma margarida a desabrochar  
ao sol da manhã.

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Vejo o orvalho sobre a flor, fresco.

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Sinto-me fresco como uma flor.

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Que bonito é estar vivo,  
manifestado nesta forma.

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Inspiro, sou uma flor.  
Mãe Terra, tu és em mim.

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Expiro, sinto-me fresco como uma flor.

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Ao inspirar, vejo-me como uma montanha.

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O elemento terra dentro deste corpo,  
o alimento que ingiro, a nuvem, a água.

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Sou uma montanha, estável e imóvel.

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Tenho emoções que vêm e vão.

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Tenho pensamentos que vêm e vão,  
mas não reajo.

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Permaneço imóvel, sólido, como uma montanha.

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Mãe Terra, tu estás em mim  
como montanha.

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Sinto a tua solidez debaixo dos meus pés.

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Todo este drama da humanidade  
não perturba a montanha.

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A montanha intemporal.

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Estou para além do calendário e dos horários.

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Montanha intemporal.

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Inspiro, vejo-me como montanha.  
Expiro, estou sólido, estável como a montanha.

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Ao inspirar, também vejo água em mim.

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Sou um lago sereno, nas alturas da montanha.

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Vejo-me a refletir as nuvens,  
a floresta. Tão límpido.

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Ao expirar, sinto a mente  
mais clara, mais aberta,

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a refletir a beleza da Mãe Terra,  
a refletir a beleza dentro de mim.

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Sou suficiente.

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Sou belo o suficiente,  
ser apenas eu já é beleza suficiente.

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Refleto a beleza da Mãe Terra,  
que me deu esta vida.

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Mãe Terra em mim, como água,  
este lago sereno.

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Inspiro, sou um lago calmo e sereno.  
Expiro, reflito a beleza.

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Ao inspirar, sinto todo o espaço,

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o ar dentro de mim, à minha volta,  
em cada célula deste corpo.

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Não sou limitado por esta forma.

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Sou espaçoso para além deste planeta,  
para além de tudo o que podemos ver.

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Sinto-me amplo, a maravilha de estar aberto,  
espaço ilimitado.

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Inspiro, vejo-me vasto.  
Expiro, sinto-me livre, ilimitado.

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Queridos amigos, podem abrir os olhos.

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Queridas árvores sagradas,  
obrigado por estarem connosco.

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Obrigado por oferecerem a vossa frescura,  
a vossa presença,

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e espero que... que isso tenha sido útil,  
que tenham conseguido tocar isso

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— que a Mãe Terra não é apenas  
um elemento fora de nós —

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e que mesmo que por vezes sintamos  
momentos de desconexão,

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de desenraizamento,  
de perda do nosso “coração de madeira”,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
nos lembremos de que **nós somos a Terra**,

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viemos da Terra  
e regressaremos à Terra.

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Gosto de fazer essa meditação  
para me lembrar do que é importante,

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por isso, nas vossas reuniões, nas vossas...

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no nosso drama humano, se sentirem essa necessidade,  
podem sempre recordar esta prática.

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Basta algumas respirações,  
quatro ciclos de inspiração e expiração,

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e conectamo-nos com a terra,  
com o fogo, o ar, o espaço, a água.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Obrigado pela vossa prática.

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Nestes últimos dias,

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temos encontrado muitas pessoas  
na zona azul da COP

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— dentro e fora da zona azul —

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e estamos conscientes de que  
há muita ansiedade e dor

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sobre a condição em que nos encontramos.

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Um verdadeiro estado de alerta vermelho  
para a nossa sociedade.

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Os danos que causámos  
e de que fomos co-responsáveis,

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alguns mais do que outros.

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Olho para a minha própria sociedade

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e para como ela beneficiou  
do colonialismo.

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Olho à minha volta, para estes edifícios,  
e sim, vejo... vejo os traços.

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Vejo as provas dessa história  
e a dor que carrega,

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e trazemos isso no coração.

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Talvez neste momento,  
se eu sentir o meu próprio coração,

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e vos convidar a fazer o mesmo  
— a sintonizar com o vosso coração neste momento —,

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possam sentir talvez essa...

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essa vibração de preocupação, de ansiedade,  
por vezes até de um medo avassalador.

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E se for tarde demais?

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E se não conseguirmos um acordo forte  
nesta COP?

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E se for apenas mais do mesmo,  
mais “greenwashing”, mais promessas vazias?

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Isso pode trazer muita raiva,  
muita dor,

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e por isso, quando estamos em contacto com isso,  
a nossa prática não é negar esse sentimento,

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mas também ter o cuidado  
de não reagir com raiva,

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encontrar uma forma de...  
de estar com esse sentimento,

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de o acolher com ternura,

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de deixar que vibre em nós  
mesmo que doa,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
sem o anestesiar,  
sem o encobrir com consumo.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Esse é o risco da nossa sociedade atual.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Há tantas formas  
de nos anestesiarmos,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
tantas formas de evitar sentir  
essa dor e ansiedade coletiva,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
o luto pela perda da biodiversidade,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
a solidão das espécies,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
à medida que os nossos irmãos e irmãs  
do mundo não humano se extinguem.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Há muita dor, e tantas formas  
de nos distrairmos e encobrir isso,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e talvez, na zona azul da COP,  
sinta-se uma tendência para achar que

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
não podemos expressar esse luto,  
nem mostrar vulnerabilidade a essa dor,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
porque temos de ser profissionais,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
temos de, bem,  
citar os dados e os números,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e...  
e claro, isso também é importante — mas não só.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Aqui está a tradução completa para **português de Portugal** do trecho que partilhaste:

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
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Para mim, a ciência é... é essencial,  
temos de confiar nela,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
mas o que gostamos de propor  
é que existe a possibilidade

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
de combinar o coração  
com a cabeça e o espírito e que, er,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
é possível acolher  
esses sentimentos de luto e ansiedade,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e não afogar-nos, não ser sobrecarregados.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Então nós, quando estamos com as pessoas, tentamos...  
tentamos permitir que isso aconteça,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e para mim, é uma parte essencial do meu dia,  
quando acordo de manhã,  
tenho de me conectar com o meu corpo,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e ver onde está isso,  
onde isso está no meu corpo,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
sinto isso (respiração com os dentes),  
essa ansiedade?

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Essa dor?

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Quero dizer, como é que eu encontro uma forma digna de lidar com isso,  
sem apenas empurrá-lo para longe e dizer:  
"ok, tenho de seguir com o meu dia"?

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Eu não... sabem, é...

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
se eu me conectar com isso, vai ser demais,  
não vou conseguir lidar com isso.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Tenho de saber como  
me relacionar com isso de forma hábil,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e, hum, o que aprendi com o meu mestre  
é que é possível,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
exatamente tendo a coragem  
de estar com essa dor,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
de começar a metabolizá-la,  
de começar a permitir que ela se mova,

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para se transformar em raiva,  
em vergonha,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
vergonha coletiva pelo...  
os danos causados pela nossa sociedade,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
em compaixão, e em ação,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
a energia para continuar na luta,  
e voltar, sabem, para as tarefas que temos pela frente,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
mas com esse sentimento.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Então talvez agora, eu vos convido a,  
sim, a conectar-se com isso,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e, quer, sabem, estamos a segurar isso,  
seguramos isso um pouco para nós mesmos,  
a nossa própria dor,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
mas também somos feitos do coletivo,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
então, tocamos a dor coletiva  
dos nossos irmãos, irmãs, amigos,

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humanos e não-humanos.

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A dor que sentimos é também  
a dor da Terra,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e temos de ter, hum,  
a coragem de enfrentá-la,

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e quando o fazemos juntos,  
num espaço como este,

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ficamos conscientes de que  
estamos rodeados por... amigos,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
então essa dor também é partilhada,  
torna-se mais fácil de suportar,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e uma das formas em que...  
nos treinamos para lidar com a dor,

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é também ser capaz de gerar  
um sentimento de alegria quando precisamos,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
porque se for só a dor  
e vamos diretamente para ela, pode ser demais.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Então onde encontramos essa alegria?

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Onde está ela?

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Há tantas formas.

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Isso é o maravilhoso,  
torna-se como, uh...

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é muito criativo, sabem,  
entrar em contacto com a vossa criatividade,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e têm de partilhar uns com os outros

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o que nos permite  
entrar em contacto com a alegria em qualquer momento do dia.

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Então vou dar-vos alguns exemplos.

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Na próxima vez que segurarem  
um copo de água na vossa mão,

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antes de darem o primeiro gole,  
notem o milagre que é a água.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Toquem a vossa gratidão.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Beber  
água limpa e fresca é um milagre,

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e sabemos que a gratidão  
é uma fonte maravilhosa de alegria.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Tão simples.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Quando têm gratidão no vosso coração,  
a alegria está lá.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Há a alegria de simplesmente estar vivo,  
neste momento.

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Aquela meditação que fizemos.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Podem sentir a vibração da vida  
no vosso corpo, em cada célula,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
dos pés, subindo pelas pernas,  
tronco, braços, mãos, e rosto,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e passamos muito tempo nas nossas cabeças,  
a pensar, a preocupar, a planear, a lamentar,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
mas no momento em que trazemos a nossa atenção  
de volta apenas para as sensações no nosso corpo,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
neste momento, se prestarem atenção  
às sensações na vossa mão,

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podem pegar uma mão com a outra,  
e simplesmente notar a sensação nos dedos.

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Conseguem sentir o vosso pulso?

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Sente-se quente ou fresco?

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Há uma sensação de formigueiro  
nas pontas dos vossos dedos?

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Conseguem permitir que a vossa mente se assente  
na consciência das sensações?

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E talvez sintam um pequeno momento  
de perceber: "Estou vivo! Ainda estou vivo!"

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E nas minhas mãos estão as mãos da minha mãe,  
as mãos do meu pai, as mãos dos meus antepassados,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e ainda estou vivo,  
e através de mim todos eles estão vivos,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e podemos continuar a agir com bondade,  
com suavidade, com compaixão.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Isso tem de ser alegria.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Então, encontramos todas estas formas  
de nos nutrirmos,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
novamente e novamente, ao longo do dia.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Quando recebemos comida,

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quando cumprimentamos um amigo  
e olhamos nos seus olhos.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Para mim, às vezes, sento-me em meditação

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e só preciso de visualizar os rostos  
do meu sobrinho e da minha sobrinha,

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eles são jovens e estão  
cheios de alegria,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e a sua alegria torna-se a minha alegria, instantaneamente.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Muito simples.

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E quando sabemos como fazer isso,  
criamos um espaço maior para a nossa dor.

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É um, é um contexto para a nossa dor,  
uma forma de um abraço mais amplo.

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Então a nossa dor pode ainda estar lá, mas está dentro  
desse abraço de alegria, de vida, de paixão, de amor,

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e assim podemos começar a falar com a nossa dor,  
e podemos dizer:

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"Olá, olá minha tristeza,  
olá minha ansiedade,"

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"Sei que estás aí,  
vou cuidar bem de ti,"

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"Vou-te segurar com carinho,  
permitir-te ser abraçada."

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
E podes estar aí o tempo que precisares.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Não tentem fazer com que isso vá embora,  
não tentem negar,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
simplesmente permitam que esteja aí,

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e podem sentir  
algo a libertar-se no vosso corpo.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Podem sentir-se bem,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
tudo ainda está lá, sabem,  
a situação continua lá,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
o mundo continua  
no estado de crise em que o encontramos,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
mas talvez esteja  
um pouco mais gerível,

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porque se entrarmos em pânico,

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se nos deixarmos levar para a luta ou fuga,  
ou entorpecimento, ou paralisia,

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podemos piorar a situação,

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ou podemos falhar em agir  
por causa dessa sobrecarga emocional,

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então é essencial para nós aprendermos  
algumas destas muito simples tecnologias espirituais,

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algumas destas muito simples técnicas,

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para que possamos começar a mover-nos com a nossa dor,  
deixar que flua através de nós, não deixar que fique presa,

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e assim podemos trazê-la para esses espaços,  
para as reuniões,

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e estar lá no painel  
com uma lágrima no olho, sabem,

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e até ir para a negociação com isso,  
com o nosso coração um pouco vulnerável,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
mas segurado no calor  
da nossa própria alegria e celebração da vida.

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Então, isso são algumas das coisas  
que temos partilhado nestes, nestes espaços

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e que queríamos partilhar convosco também,

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e, uh, sim, gostava de convidar o meu irmão  
para continuar a partir daqui.

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Eu só partilho que, uh,  
um pouco da minha jornada pessoal.

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A minha família fugiu do Vietname em 1979,  
por causa de uma guerra, uma guerra causada por ideologia.

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Não tínhamos nada a ver com isso, mas de alguma forma  
o nosso país foi um campo de batalha,

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um campo de jogo para os rapazes e as suas armas.

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(Sorriso breve)

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A nossa família,  
procurou refúgio na América,

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e eu tinha oito anos,  
e cresci no Ocidente,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
fui educado no sistema educativo americano,

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e tornei-me arquiteto,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
trabalhei e, sabem,  
tornei-me muito, uh, como todos:

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tentando ter esse sonho de sucesso,  
e ter todas as coisas que desejamos,

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o carro, a casa e as contas bancárias,  
o plano de reforma,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
mas acho que através do sistema  
tornei-me muito egoísta, uh,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
cresci na era Reagan,  
que era muito competitiva,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
e é como, uh,  
sabem, a curva de Bell,

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
então a minha educação era sempre, eu estava sempre,  
tinha de estar à frente da curva de Bell.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
(Sorriso breve)

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Claro! Aqui está a tradução para o português de Portugal:

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Então, no meu trabalho, eu me tornei muito,  
uh, protetor das minhas ideias, do meu...  
  
Então, eu me tornei bem-sucedido,  
  
e depois o sucesso  
me fez ficar mais com medo, uh...  
  
e a minha segurança era muito...  
Eu tinha muito medo de perder a minha segurança,  
  
a minha conta bancária  
tinha que estar sempre a aumentar,  
  
e eu também era muito consumista—  
eu consumia muito também.  
  
Comprava muitos— tinha muitos sapatos,  
muitos Armani e, sabes, essas coisas todas,  
  
muitas, como é que se chama, as colónias, as colónias,  
  
não consigo acreditar que gostava de me  
sprayar com isso,  
  
e cheirar de uma maneira que não era natural.  
  
(Risos)  
  
Peço desculpa, não é para todos,  
  
uh, não é um comentário sobre a nossa civilização,  
mas é a minha jornada pessoal,  
  
e, uh, recentemente, fui apresentado como líder espiritual,  
  
o que eu reagi um pouco,  
  
sinto-me, sinto-me mais no meu coração como um rebelde,  
e sou um resistente,  
  
e quando escolhi este caminho,  
que acham que pode ser budista, religioso, uh,  
  
mas o que realmente me move no meu coração,  
como jovem, quando escolhi este caminho,  
  
é, na verdade, rebeldia,  
porque vi esta guerra:  
  
Acordei e vi que há uma guerra  
a acontecer pela minha mente.  
  
A cultura em que cresci,  
em que fui educado,  
  
estava a fazer-me  
tão ocupado e a correr atrás das coisas.  
  
Eu não sabia porquê, estava tipo,  
todas as sextas-feiras, com medo de estar em casa.  
  
Tinha de sair, gastar dinheiro,  
e sentia-me horrível se ficasse em casa.  
  
Tinha de estar a gastar e a ir a esses lugares  
que, sabes, não me preenchiam realmente.  
  
Sentia-me, voltava,  
sentindo-me mais vazio, sozinho.  
  
Então, para mim, há, uh,  
para esta mudança climática,  
  
para este, uh, reequilíbrio da nossa  
cultura de produção e consumo,  
  
precisamos também de uma mudança cultural,  
da forma como nos comportamos,  
  
e isso é, uh,  
uma coisa muito importante a salientar.  
  
Portanto, para mim, olho e vejo,  
onde quer que vá,  
  
vou ao aeroporto, vou a lugares,  
  
e vejo que há uma guerra  
pela nossa mente, pela nossa atenção.  
  
Os seres humanos agora estão tão...  
  
temos de resistir tanto para, tipo, realmente estar  
com os outros sem tocar nesta coisa,  
  
e já não estamos realmente presentes,  
  
e então, para mim, há algo  
muito fundamental que está, uh, a faltar,  
  
e isso faz-nos sentir vazios porque já não estamos a ter  
a conexão de coração para coração com os outros,  
  
com os nossos entes queridos, com a Mãe Terra,  
com a nossa comida, com a água.  
  
Portanto, sentimos-nos muito, sabes, perdemos,  
ficamos alienados e tornamo-nos solitários  
  
e é exatamente isso que  
a guerra está a levar-nos.  
  
O mercado, a publicidade,  
eles sabem como te fazer sentir sozinho,  
  
e depois consumimos,  
estimula-se, entretém-se.  
  
Então, fui assim, era assim,  
  
e para mim, em vez de ser visto  
como um líder espiritual, ou assim—  
  
na verdade sou, uh,  
mais ligado à rua  
  
e na verdade viemos da tradição  
de sair das nossas casas,  
  
e ir para as ruas,  
e pedir comida.  
  
Claro que agora provavelmente  
seríamos postos na prisão ou algo assim,  
  
mas, uh, antigamente, na Índia,  
íamos de casa em casa,  
  
pedir comida,  
  
e é uma forma de reconhecer  
a nossa interconexão,  
  
a nossa dependência de vocês para o nosso sustento,  
  
dependência da Mãe Terra  
para o nosso sustento, para a nossa alimentação,  
  
portanto, isso é um símbolo de, tipo,  
deixar todas as coisas materiais,  
  
para que possamos depender e confiar  
que o cosmos vai providenciar  
  
quando nos movemos a partir de um lugar de conexão,  
de não-separação, do coração,  
  
e isso é uma revolução na educação,  
nos meios de comunicação, no que produzimos como—  
  
o que supostamente deveríamos fazer  
como seres humanos, como civilização humana,  
  
e se não tivermos cuidado,  
se não— não estivermos atentos,  
  
se não tivermos a nossa atenção,  
  
eles vão manipular  
e dizer-te que isto é—  
  
e é muito fácil agora,  
porque eles sabem da nossa fraqueza:  
  
quando estamos sozinhos, quando estamos infelizes,  
é quando— sabes, na altura do Natal:  
  
toca-se uma música muito bonita,  
fazem-te sentir bem,  
  
e o que acontece?  
Queres comprar coisas para os teus entes queridos.  
  
Portanto, esta é a cultura que é—  
é muito difícil resistir a isso,  
  
e então, para mim, eu estou a lutar—  
  
os meus pais escaparam de uma guerra do Vietname,  
que chamamos os Comunistas.  
  
Agora eu escapo de outro tipo de sistema.  
  
Não sei como o chamas,  
eles chamam-lhe Capitalismo, mas eu vejo—  
  
vejo-o muito mais no material  
e dinheiro e bancos, mas é pela nossa mente.  
  
Há outra guerra pela nossa atenção.  
  
Portanto, para mim— eu sinto-me mais próximo do que,  
porquê, er, estamos a fazer o que estamos a fazer,  
  
e então convido-te a testar-te  
neste próximo feriado:  
  
resistir à guerra pela nossa atenção,  
  
resistir a expressar o nosso amor  
comprando coisas materiais, tenta— testa isso,  
  
e depois a tua— a tua família,  
os teus entes queridos, dizem:  
  
"Mas, estás a brincar comigo, só  
me vais dar um abraço no Natal?"  
  
"Agora quero, realmente, algo  
que me mostre o teu amor", certo?  
  
Vês essa cultura?  
  
E se fizeres isso,  
provavelmente serás criticado.  
  
Portanto, esta é, er, a guerra de que estou a falar  
  
e é exatamente a raiz  
do porquê temos este problema,  
  
que está a destruir outras culturas,  
destruindo outros, er, grupos que estamos a explorar,  
  
e há buracos na terra na Indonésia  
só porque gostamos desta pedrinha brilhante,  
  
chamada— chamamos-lhe "Diamantes", certo?  
  
Vi esse buraco eu mesmo,  
é incrível,  
  
e gostaria que todos vocês estivessem lá  
nesse buraco na terra,  
  
e então isto é, er, o que estamos a resistir,  
  
e isto é o que trouxemos,  
tão quanto pudemos, para a conversa.  
  
É difícil, porque, sabes,  
er, ok, isso tudo está bem, sabes, e estamos—  
  
vamos fazer a coisa verdadeira de adulto:  
vamos resolver o problema,  
  
é tudo bonito e fantástico—  
sabes, meditação e tudo isso  
  
(Risos)  
  
mas, er, sim, há—  
essa é a dificuldade, er, nisto,  
  
e vemos isso em, er, até nesta organização  
que estamos, er, a organizar para resolver o problema.  
  
Toda a gente está tão desconectada,  
do seu corpo,  
  
então ajudamos as pessoas a simplesmente abrandar  
  
e reconhecer que estamos, por baixo de tudo isso,  
é o nosso amor, e o nosso cuidado,  
  
e então vamos por aí, abraçamos as pessoas,  
e damos as mãos,  
  
e eles resistem no início e dizem  
"deixa— uh— vamos higienizar depois, sim?"  

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Claro, aqui está a tradução para o português de Portugal:

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(Risos)

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Sabem, e isto é, er,  
esta é a conexão, que—

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todos nós queremos a mesma coisa,  
  
mas por causa das maneiras como a sociedade  
tem projetado,  
  
e fazem-nos sentir separados  
uns dos outros e da Mãe Terra,  
  
do chão abaixo de nós.  
  
Então, deixo-vos com isso, para vos deixar saber,  
e por favor, er, ajudem-nos, e espalhem essa notícia,  
espalhem esse vírus, ok.  

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Esse vírus de atenção— de despertar, de estar empoderado,  

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de ter a tua própria soberania,  

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e não deixar que outros te colonizem  
com o seu próprio dogma, sim.  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Obrigado.  

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Então gostaríamos de convidar o nosso bom amigo Nick  
para o palco, para nos oferecer uma música,  

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é também para nutrir  
a nossa alegria e a nossa conexão.  

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Esta é uma parte tão importante  
da nossa cura,  

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e isso também está um pouco a faltar  
na zona azul ali,  

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er, mas pelo menos aqui podemos,  
podemos oferecer isso,  

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e depois, er,  
pensámos que podíamos partilhar convosco  

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a prática da meditação a andar,  
porque queremos tornar isto experiencial,  

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e já que este é um espaço tão bonito,  
acho que gostaríamos de tentar, se quiserem,  
fazer uma meditação a andar  

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aqui, neste espaço.  

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É algo— uma habilidade muito transferível,  

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para que a possam levar de volta para casa,  
para o vosso local de trabalho, onde quer que vão, então, er, sim.  

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Vamos desfrutar.  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Obrigado irmãos  
por partilharem esta plataforma comigo.  

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Olá a todos, o meu nome é Nick,  
e esta é uma música chamada "A Prece Minha".  

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De alguma forma o meu amor  

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De alguma forma o meu amor  

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Mantém-me com o coração aberto no inferno  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Dá-me a coragem de sentir tudo  

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A beleza da queda  

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Quando quero fugir  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Quando desejo fugir  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Oh, Senhor, ajuda-me a ficar  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Olho em volta, olho para longe  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Ei, ei, há demasiado para aguentar  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Encho o meu coração a cada dia  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Encho o meu coração sempre que digo  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Que não sei como partir  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Que estou melhor assim  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Anda, Senhor, ajuda-me a ficar  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
De alguma forma o meu amor  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
De alguma forma o meu amor  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Podemos suportar o insuportável?  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Como suportar o insuportável?  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Como suportar o insuportável?  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Encontrar na cor da minha raiva,  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Dar à nossa raiva um lugar,  
oh, a besta tem um rosto,  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Com uma careta e tanta graça  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
E um coração aberto no inferno  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Bem, bem,  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Coragem para sentir tudo  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Sustenta-nos, mantém-nos parados,  
quando queremos fugir  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Anda, Senhor, ajuda-nos a ficar  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
E fazemos isso pelo nosso próprio bem  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Pelas nossas meninas, pelos nossos meninos  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
E fazemos isso pela nossa casa  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Se fizermos isso pelo mundo  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Então deixa sair, e deixa entrar  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Conhece a besta dentro de mim  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Dá-lhe amor e traz-o para dentro  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Não, não é um inimigo, mas um amigo  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
E na fúria do fogo  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Nesse fogo intemporal  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Encontro o meu amigo antigo,  
Senhor, vem ajudar-me uma vez mais  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Então deixa sair, e deixa entrar  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Conhece a besta dentro de mim  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Dá-lhe amor e traz-o para dentro  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Não, não é um inimigo, mas um amigo  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Na fúria do fogo  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Nesse fogo intemporal  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Encontro o meu amigo antigo,  
Senhor, vem ajudar-me uma vez mais, sim  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
(Cantando sem palavras)  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Obrigado.  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Isto também é uma meditação guiada.  

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Obrigado, Nick. Uau. Obrigado.  

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Alguém nos pode dizer a hora?  

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Temos um minuto?  
Dois minutos? Nenhum minuto?  

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Dois minutos, mesmo dois minutos? Ok.  

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Então talvez... (Fala muito baixa)  

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Então não temos tempo para andar, talvez.  

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E que horas são agora?  

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Literalmente dez minutos. Ok.  

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É possível. Cinco minutos?  

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Sim.  

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Ok, queres liderar?  

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Sim, gostaríamos de, er,  
partilhar convosco, er, este espaço aqui.  

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Não tenho a certeza se podemos fazer algum tipo de ciclo,  
mas, por favor, levantem-se.  

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Deixem as vossas malas aqui.  
Acho que vamos voltar.  

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Temos dez minutos,  
mas quero que experimentem isto  

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porque temos praticado isto  
na, er, conferência enquanto andávamos por aí.  

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E é, er, muito— muito mais fácil do que,  
er, a meditação sentados, é a meditação a andar.  

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Então, simplesmente tornem-se conscientes de  
as vossas, er, pernas, os vossos pés, em pé,  

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e larguem os vossos braços.  

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Na verdade, vai ser muito curativo, na verdade,  
para, er, ok, levantem os braços.  

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In, estiquem para cima, e para fora.  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Uau, preciso mesmo disto.  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
In, estiquem para cima, para fora.  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Claro, aqui está a tradução:

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O nosso corpo é como uma esponja, ok.

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Então, in, apertam a esponja.

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In. Apertem todo o corpo, 
puxem o pescoço, empurrem a cabeça para cima.

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Out, relaxem.

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In, e baixem a palma
devagar, na mesma velocidade.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
E sintam algo 
quando passa pelo vosso coração.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
In

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Out, mesma velocidade, não se apressam.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
É um pouco de, er, Qigong para vocês.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Voltem à energia da terra.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
In, apertam, out, prestem atenção,  
quando passa pelo vosso coração.

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Se estão vivos,  
deviam sentir um pouco de formigueiro,  

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
agora, com os dedos,  
e a palma da mão.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
In, estão vivos?  
Sentem algum calor?

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
In, e continuem.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Estamos, para o nosso lado esquerdo.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
E respirem para fora.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Cima.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
In, para o nosso lado direito.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
E imaginem que somos erva,  
somos erva no campo.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Sintam o vento da nossa respiração.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
In

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Out

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
In

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Out

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Desfrutem do movimento.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Um dia, não seremos capazes de fazer isto,  
então desfrutem realmente deste momento.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Fazemos isto pela nossa avó, pelo nosso avô,  
e larguem os braços.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Então, convido todos a, er— vai ser—

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Três minutos.  
Ok, mais um movimento. Ok.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Então, fiquem com os pés, respirem in,  
levante-se nas pontas dos pés.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Pés em V.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Sim, e se puderem,  
baixem um pouco o joelho.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
In

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Out

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
In

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Out

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Hmm, obrigado.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Espero que tenha revivido essa energia em vocês.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Por favor, continuem a nossa, er, nossa prática.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Obrigado por nos receberem,  
e por favor, desfrutem do resto do vosso dia, hein.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Obrigado.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
Obrigado a todos por estarem connosco.

99:59:59.999 --> 99:59:59.999
(Aplausos.)