1 00:00:00,200 --> 00:00:04,270 O que tenho aqui em amarelo é o gráfico de y igual a f de x. 2 00:00:04,270 --> 00:00:10,870 E aqui em lilás fiz o gráfico de y igual a derivada de f, que é f linha de x. 3 00:00:10,870 --> 00:00:15,740 E aqui em azul, fiz o gráfico de y igual a segunda derivada de nossa função. 4 00:00:15,740 --> 00:00:18,380 Então essa é a derivada disso, 5 00:00:18,380 --> 00:00:21,550 da primeira derivada que está aqui. 6 00:00:21,550 --> 00:00:25,340 E já vimos exemplos de como podemos identificar pontos mínimos e máximos. 7 00:00:25,345 --> 00:00:29,140 Claramente, tendo o gráfico bem aqui não é difícil para um cérebro humano 8 00:00:29,140 --> 00:00:31,950 identificar que isso é um ponto máximo local. 9 00:00:31,950 --> 00:00:34,530 A função pode ter valores maiores mais à frente. 10 00:00:34,530 --> 00:00:37,540 E identificar isso como um ponto mínimo local. 11 00:00:37,540 --> 00:00:40,242 A função pode ter valores menores mais à frente. 12 00:00:40,242 --> 00:00:42,700 Mas vimos, mesmo não tendo o gráfico na nossa frente 13 00:00:42,700 --> 00:00:45,957 se formos capazes de ter a derivada da função, talvez-- 14 00:00:45,957 --> 00:00:48,498 ou mesmo se não conseguimos ter a derivada da função-- 15 00:00:48,498 --> 00:00:51,501 talvez possamos identificar esses pontos como mínimo ou máximo. 16 00:00:51,501 --> 00:00:55,090 Fizemos assim e, OK, quais são os pontos críticos dessa função? 17 00:00:55,090 --> 00:00:58,360 Bem, pontos críticos são onde a derivada da função 18 00:00:58,360 --> 00:01:00,099 é ou indefinida ou zero. 19 00:01:00,099 --> 00:01:01,785 Essa é a derivada da função. 20 00:01:01,785 --> 00:01:04,170 É zero aqui e aqui. 21 00:01:04,170 --> 00:01:05,810 Então chamamos de pontos críticos. 22 00:01:05,810 --> 00:01:10,610 E não vejo pontos onde a derivada é indefinida por enquanto. 23 00:01:10,610 --> 00:01:15,590 Então chamamos aqui e aqui de pontos críticos. 24 00:01:15,590 --> 00:01:19,740 Esses são pontos candidatos onde a função pode ter 25 00:01:19,740 --> 00:01:21,800 valor mínimo ou máximo. 26 00:01:21,800 --> 00:01:25,220 E da forma que descobrimos quando seria valor mínimo ou máximo foi 27 00:01:25,220 --> 00:01:29,320 olhando o comportamento da derivada em torno desse ponto. 28 00:01:29,320 --> 00:01:41,220 E por aqui vemos que a derivada é positiva quando nos aproximamos desse ponto. 29 00:01:41,220 --> 00:01:42,910 E então se torna negativa. 30 00:01:42,910 --> 00:01:46,500 Começa sendo positiva e fica negativa quando cruzamos esse ponto. 31 00:01:46,500 --> 00:01:48,760 O que significa que a função estava crescendo. 32 00:01:48,760 --> 00:01:50,679 Se a derivada é positiva, significa que 33 00:01:50,679 --> 00:01:53,600 a função estava crescendo quando nos aproximamos desse ponto, 34 00:01:53,600 --> 00:01:56,220 e decrescendo quando deixamos esse ponto, 35 00:01:56,220 --> 00:01:59,384 que é uma boa maneira de pensar nisso sendo um ponto máximo. 36 00:01:59,384 --> 00:02:02,665 Se crescemos quando nos aproximamos e decrescemos quando no afastamos, 37 00:02:02,665 --> 00:02:06,490 então isso será um ponto máximo. 38 00:02:06,490 --> 00:02:09,330 Similarmente, bem aqui podemos ver 39 00:02:09,330 --> 00:02:14,630 que a derivada é negativa quando nos aproximamos do ponto, 40 00:02:14,630 --> 00:02:17,420 que significa que a função está decrescendo. 41 00:02:17,420 --> 00:02:20,930 E vemos que a derivada é positiva quando saímos desse ponto. 42 00:02:20,940 --> 00:02:24,540 Partimos de uma derivada negativa para uma positiva, que significa 43 00:02:24,540 --> 00:02:28,970 que a função começa decrescendo e cresce bem em torno desse ponto, 44 00:02:28,970 --> 00:02:31,960 o que é uma boa indicação, ou que é a indicação, 45 00:02:31,960 --> 00:02:38,720 que esse ponto crítico é onde a função tem um valor mínimo. 46 00:02:38,720 --> 00:02:46,620 O que quero fazer agora é extender as coisas usando a ideia de concavidade. 47 00:02:46,620 --> 00:02:50,060 Talvez eu esteja pronunciando essa palavra errado, mas enfim, 48 00:02:50,060 --> 00:02:53,220 pensando sobre concavidade, podemos começar a olhar 49 00:02:53,220 --> 00:02:56,850 para a segunda derivada mais do que apenas olhar essa transição 50 00:02:56,850 --> 00:03:01,280 para pensar onde isso é ponto mínimo ou máximo. 51 00:03:01,280 --> 00:03:03,300 Pensemos sobre o que está acontecendo 52 00:03:03,300 --> 00:03:06,030 nessa primeira região, nessa parte da curva aqui 53 00:03:06,030 --> 00:03:10,010 onde se parece com um arco se abrindo para baixo, 54 00:03:10,010 --> 00:03:13,720 onde parece um A sem o traço ou um U de cabeça para baixo. 55 00:03:13,720 --> 00:03:19,960 E então vamos pensar no que está acontecendo nessa espécie de U da curva. 56 00:03:19,960 --> 00:03:23,490 Nesse primeiro intervalo, bem aqui, se começarmos aqui 57 00:03:23,490 --> 00:03:27,780 a inclinação é bastante-- vou fazer na cor... na verdade vou continuar na mesma 58 00:03:27,780 --> 00:03:30,404 porque é a mesma cor que usei para essa derivada. 59 00:03:30,404 --> 00:03:33,210 A inclinação é bem positiva. 60 00:03:33,210 --> 00:03:36,640 E se torna menos positiva. 61 00:03:36,640 --> 00:03:39,790 Então se torna ainda menos positiva. 62 00:03:39,790 --> 00:03:42,600 E vai para zero. 63 00:03:42,600 --> 00:03:44,000 E continua decrescendo. 64 00:03:44,000 --> 00:03:47,320 Agora se torna um pouco negativa, e então ainda mais negativa, 65 00:03:47,320 --> 00:03:51,200 e se torna ainda mais negativa. 66 00:03:51,200 --> 00:03:56,359 E parece que para de decrescer mais ou menos aqui. 67 00:03:56,359 --> 00:03:59,380 Ela para de decrescer por aqui. E vemos isso na derivada. 68 00:03:59,380 --> 00:04:01,380 A inclinação está decrescendo e decrescendo 69 00:04:01,380 --> 00:04:04,970 até esse ponto, e então começa a ficar crescente. 70 00:04:04,970 --> 00:04:18,420 Em toda essa seção, a inclinação está decrescendo. 71 00:04:18,420 --> 00:04:21,950 Vemos isso bem aqui quando pegamos a derivada. 72 00:04:21,950 --> 00:04:27,290 A derivada bem aqui, nesse intervalo inteiro, está decrescendo. 73 00:04:27,290 --> 00:04:29,620 E também vemos quando temos a segunda derivada. 74 00:04:29,620 --> 00:04:32,990 Se a derivada é decrescente, significa que a segunda derivada, 75 00:04:32,990 --> 00:04:35,080 a derivada da derivada, é negativa. 76 00:04:35,080 --> 00:04:38,320 Vemos que esse é mesmo o caso. 77 00:04:38,320 --> 00:04:45,751 Sobre esse intervalo inteiro, a segunda derivada é, sem dúvida, negativa. 78 00:04:45,751 --> 00:04:51,160 Agora, o que acontece quando mudamos para essa parte em U da curva? 79 00:04:51,160 --> 00:04:54,150 Bem, aqui a derivada é razoavelmente negativa. 80 00:04:54,150 --> 00:04:56,250 É razoavelmente negativa por aqui. 81 00:04:56,250 --> 00:04:59,780 Mas ainda continua negativa, e então se torna menos negativa 82 00:04:59,780 --> 00:05:04,660 e menos negativa e menos negativa... 83 00:05:04,670 --> 00:05:05,980 E então zero. 84 00:05:05,980 --> 00:05:08,000 Se torna zero bem aqui. 85 00:05:08,000 --> 00:05:11,170 E fica mais e mais positiva. 86 00:05:11,170 --> 00:05:12,890 Vemos isso aqui. 87 00:05:12,890 --> 00:05:18,440 Sobre todo esse intervalo, a inclinação ou a derivada está crescendo. 88 00:05:18,440 --> 00:05:24,525 A inclinação está crescendo. 89 00:05:24,525 --> 00:05:25,870 E vemos isso aqui. 90 00:05:25,870 --> 00:05:27,560 Aqui a inclinação é zero. 91 00:05:27,560 --> 00:05:29,950 A inclinação da derivada é zero. 92 00:05:29,950 --> 00:05:33,220 A derivada por si só não está mudando nesse momento. 93 00:05:33,220 --> 00:05:37,089 Vemos que a inclinação está crescendo. 94 00:05:37,089 --> 00:05:38,630 Novamente, podemos visualizar 95 00:05:38,630 --> 00:05:40,900 a segunda derivada, a derivada da derivada. 96 00:05:40,900 --> 00:05:44,680 Se a derivada está crescendo, significa que a derivada deve ser positiva. 97 00:05:44,680 --> 00:05:49,240 E esse é, definitivamente, o caso onde a derivada é positiva. 98 00:05:49,240 --> 00:05:55,270 Temos uma palavra para o U de cabeça para baixo e o normal. 99 00:05:55,270 --> 00:06:01,950 Chamamos de côncavo para baixo. 100 00:06:01,950 --> 00:06:03,560 Vou ser mais claro. 101 00:06:03,560 --> 00:06:07,920 Côncavo para baixo. 102 00:06:07,920 --> 00:06:13,400 E chamamos esse de côncavo para cima. 103 00:06:13,400 --> 00:06:15,330 Vamos revisar como podemos identificar 104 00:06:15,330 --> 00:06:18,670 intervalos côncavos para baixo e intervalos côncavos para cima. 105 00:06:18,670 --> 00:06:27,690 Se estamos querendo côncavo para baixo, vemos bastante coisa. 106 00:06:27,690 --> 00:06:37,430 Vemos que a inclinação está decrescendo, 107 00:06:37,430 --> 00:06:51,730 que é outra maneira de dizer que f linha de x está decrescendo. 108 00:06:51,730 --> 00:06:55,590 O que é outra maneira de dizer que a segunda derivada deve ser negativa. 109 00:06:55,590 --> 00:06:58,090 Se a primeira derivada está decrescendo, 110 00:06:58,090 --> 00:07:00,460 a segunda derivada deve ser negativa, 111 00:07:00,460 --> 00:07:03,350 o que é outra forma de dizer que a segunda derivada 112 00:07:03,350 --> 00:07:07,900 sobre esse intervalo deve ser negativa. 113 00:07:07,900 --> 00:07:11,010 Se temos uma segunda derivada negativa, 114 00:07:11,010 --> 00:07:14,220 estamos num intervalo côncavo para baixo. 115 00:07:14,220 --> 00:07:18,070 Similarmente-- tenho dificuldade de pronunciar essa palavra-- 116 00:07:18,070 --> 00:07:21,640 vamos pensar sobre côncavo para cima, 117 00:07:21,640 --> 00:07:25,630 onde temos uma abertura em U para cima. Côncavo para cima. 118 00:07:25,630 --> 00:07:28,510 Nesses intervalos, a inclinação está crescendo. 119 00:07:28,510 --> 00:07:31,030 Temos uma inclinação negativa, menos negativa... zero, 120 00:07:31,030 --> 00:07:34,040 positiva, mais positiva, ainda mais positiva. 121 00:07:34,040 --> 00:07:41,760 A inclinação está crescendo. 122 00:07:41,760 --> 00:07:50,690 O que significa que a derivada da função está aumentando. 123 00:07:50,690 --> 00:07:52,680 E vemos isso bem aqui. 124 00:07:52,680 --> 00:07:56,240 A derivada aumenta em valor, 125 00:07:56,240 --> 00:08:00,150 o que significa que a segunda derivada sobre um intervalo 126 00:08:00,150 --> 00:08:03,490 onde é côncavo para cima deve ser maior que zero. 127 00:08:03,490 --> 00:08:06,810 Se a segunda derivada é maior que zero, então a primeira derivada está 128 00:08:06,810 --> 00:08:09,440 crescendo, e significa que a inclinação está crescendo. 129 00:08:09,440 --> 00:08:14,630 Estamos num intervalo côncavo para cima. 130 00:08:14,630 --> 00:08:20,290 Dadas essas definições que obtivemos de côncavos para baixo e para cima, 131 00:08:20,290 --> 00:08:23,850 podemos chegar a uma outra maneira de identificar quando um ponto crítico 132 00:08:23,850 --> 00:08:26,490 é um ponto mínimo ou ponto máximo? 133 00:08:26,490 --> 00:08:28,420 Bem, se temos um ponto máximo, 134 00:08:28,420 --> 00:08:33,860 se temos um ponto crítico onde a função é côncava para baixo, 135 00:08:33,860 --> 00:08:36,130 estaremos em um ponto máximo. 136 00:08:36,130 --> 00:08:42,003 Côncavo para baixo-- sendo mais claros, significa que se abre para baixo assim. 137 00:08:42,003 --> 00:08:44,179 Quando estamos falando de um ponto crítico, 138 00:08:44,179 --> 00:08:46,304 se assumirmos que é côncavo para baixo aqui, 139 00:08:46,304 --> 00:08:48,944 estamos assumindo diferenciabilidade nesse intervalo. 140 00:08:48,944 --> 00:08:52,380 O ponto crítico será aquele que a inclinação é zero. 141 00:08:52,380 --> 00:08:54,810 Será esse ponto aqui. 142 00:08:54,810 --> 00:09:00,130 Se é côncavo para baixo e temos um ponto onde f linha de, 143 00:09:00,130 --> 00:09:11,500 digamos, a é igual a zero, temos um ponto máximo em a. 144 00:09:11,500 --> 00:09:14,210 E similarmente, se é côncavo para cima, 145 00:09:14,210 --> 00:09:17,340 significa que a nossa função se parece com algo assim. 146 00:09:17,340 --> 00:09:20,990 Se achamos um ponto, obviamente um ponto crítico seria aonde 147 00:09:20,990 --> 00:09:24,800 a função não é definida, mas se estamos assumindo que nossa primeira derivada 148 00:09:24,800 --> 00:09:28,410 e segunda derivada é definida aqui, o ponto crítico será aquele 149 00:09:28,410 --> 00:09:31,380 onde a primeira derivada será zero. 150 00:09:31,380 --> 00:09:35,090 f linha de a é igual a zero. 151 00:09:35,090 --> 00:09:38,130 E se f linha de a é igual a zero 152 00:09:38,130 --> 00:09:42,020 e côncavo para cima no intervalo ao redor de a - 153 00:09:42,020 --> 00:09:44,250 se a segunda derivada é maior que zero, 154 00:09:44,250 --> 00:09:46,010 é bem claro, podemos ver aqui, 155 00:09:46,010 --> 00:09:52,305 que estamos lidando com um ponto mínimo em a. 156 00:09:52,305 --> 00:09:53,775 [Legendado por Miguel Infante] [Revisado por Pilar Dib]