Lost Hobbit
Dia-Z Londres 2014
Movimento Zeitgeist
Sobre Recompensas e Motivação
Dia Zeitgeist 2014
[conversa inaudível]
Oradora: Melissa Saviste
[excerto do programa televisivo
"The Lang and O'Leary Exchange"]
(Amanda Lang) A riqueza conjunta
- de acordo com a Oxfam -
das 85 pessoas mais ricas do mundo
é igual à das 3,5 mil milhões
mais pobres.
(Kevin O’Leary) É fantástico.
E isto é algo excelente
porque inspira todos,
motiva-os a olhar para cima,
para os 1% e dizer:
“Eu quero tornar-me uma dessas pessoas,
"eu vou lutar arduamente para chegar ao topo.”
Isto são notícias fantásticas,
e claro que eu as aplaudo.
[silêncio incómodo]
(O'Leary) O que isto pode ter de errado?
(Lang) A sério?
(O’Leary) Sim, a sério.
(Lang) Portanto, alguém a viver com...
(O'Leary) Eu celebro o Capitalismo.
(Lang) ...um dólar por dia em África
levanta-se de manhã
e diz "Eu vou ser o Bill Gates"?
- O'Leary: É a motivação que todos precisam.
- Lang: A única coisa...
- Lang: ...entre mim e ele é 'motivação',
- O'Leary: Não sou contra a caridade!
- Lang: ... Só preciso de puxar as minhas meias…
- O'Leary: Eu não sou contra...
- Lang: ...esperem, eu não tenho meias!"
(O'Leary) Ouve. Não me digas que queres
redistribuir a riqueza outra vez.
Isso nunca irá acontecer, está bem?
(Lang) Sabes que mais, pegas num dado simples como este
que nem é bom nem mau. É apenas um facto...
(O'Leary) É um dado comemorativo.
Estou muito entusiasmado com ele.
Estou maravilhado por ser verdade.
Eu digo a miúdos todos os dias: "se tu"...
- O'Leary: O quê que isto tem de errado?
- Lang: Se isto surgir numa festa...
- O'Leary: Não, não. Amanda, o que está de errado?
- Lang: ...que resposta possível...
- O'Leary: Se trabalhares duro, um dia talvez sejas podre de rico.
- Lang: Estamos a falar de pessoas...
...em pobreza extrema.
- Lang: ... estão 3,5 mil milhões...
- O'Leary: Não estamos não!
- O'Leary: Estavas apenas a falar...
- Lang: ...nesta categoria.
- O'Leary: de pessoas muito ricas.
- Lang: Não.
Esse era Kevin O'Leary,
um empresário canadiano
e provavelmente alguém
que não se quereria a governar o mundo.
Essas eram as ideias dele sobre a motivação humana.
Ele alega que o dinheiro é o que motiva as pessoas
e especialmente a expectativa de estar
entre o 1% dos mais ricos do mundo,
o que infelizmente parece ser
uma visão bastante comum nos dias de hoje.
Mas será isto verdade?
No espírito Zeitgeist, iremos olhar
para o que as evidências nos dizem
porque, como bem sabemos,
a opinião maioritária ou senso comum
às vezes revelam-se errados.
Primeiro, algumas experiências psicológicas
que dizem que recompensas, na verdade,
podem reduzir a motivação pré-existente.
Numa experiência de 1971, Edward Deci
pôs estudantes a montar puzzles de cubos
primeiro sem recompensas, depois por dinheiro;
e por fim sem recompensas outra vez.
Ele observou-os secretamente,
e analisou o que faziam no seu tempo livre
e reparou que, no seu tempo livre,
eles brincavam com os puzzles com prazer;
no entanto, depois da condição com recompensa,
e após a remoção dessa recompensa,
eles brincavam menos com os puzzles,
subitamente tinham menos motivação
para brincar com os puzzles.
Outra experiência semelhante
foi feita com crianças
que tinham uma motivação intrínseca para desenhar.
Isto significa que gostavam de desenhar
pelo simples prazer de o fazer,
apenas pela diversão que lhes dá.
Não por qualquer motivação externa.
Depois, a algumas das crianças
foi dado um certificado como recompensa
sob a condição de continuarem a desenhar
e, depois disso,
elas mostraram menos interesse em desenhar
do que aquelas que nunca receberam recompensas
e também menos interesse
do que elas próprias tinham no início.
A investigação chama este feito de
"excesso de justificação":
Se se der uma razão adicional para fazer
alguma coisa que já é interessante,
isso faz com que as pessoas pensem
que a tarefa não vele a pena ser feita
sem a recompensa.
Isto é, por outras palavras,
a atenção passa de 'fazer a tarefa'
para apenas 'obter a recompensa'.
Isto pode fazer com que se diga que, bem,
a motivação não é assim tão importante,
desde que as coisas sejam feitas,
e que sejam feitas bem.
E obviamente oferecer recompensas deveria fazer
com que as pessoas se esforçassem mais
e obtivessem melhores resultados.
Por isso, Sam Glucksberg testou isto
com um puzzle simples.
Aos participantes foi dada uma caixa com tachas,
uma vela e uma caixa com fósforos.
e foi-lhes dito para fixar a vela à parede.
Conseguem pensar em como fariam isto?
A metade dos participantes foi dito
que receberiam uma recompensa monetária
se estivessem entre os mais rápidos
a resolver o problema.
Esta é uma versão simplificada do problema
que foi dada a outro grupo de participantes.
Existe uma diferença crucial:
a caixa com tachas foi previamente esvaziada
e nesta versão,
o puzzle é bastante fácil de resolver.
Os resultados mostram que para a primeira condição,
que é mais difícil e necessita de pensamento criativo,
o desempenho piora se estiverem
envolvidas recompensas.
Isto pode ser, novamente, a atenção a deslocar-se
da 'tarefa' para 'receber o dinheiro'
ou eles podem ficar demasiado entusiasmados
com o bónus de recompensa.
Por outro lado,
o desempenho foi de facto melhor nesta versão,
na simplificada,
quando lhes foram dadas recompensas,
porque a tarefa era muito simples.
Por isso, parece que faz sentido continuar a pagar
às pessoas por tarefas manuais simples.
No entanto, como sabem,
isto deixou de ser relevante
porque existem coisas como caixas automáticas
e carros com condução autónoma,
e em alguns locais na Ásia,
até já há restaurantes robotizados.
Assim, o que sobra para os humanos fazerem
são tarefas criativas, mentalmente exigentes,
como construir e manter esses robôs.
Estes são os tipo de tarefas que
Glucksberg demonstrou que são prejudicados
pela promessa de recompensas.
Caso estejam a pensar se aumentar o valor
da recompensa funcionaria,
existe uma experiência realizada
por Dan Ariely e colegas na Índia rural,
onde estes poderiam oferecer
aos participantes dinheiro
que para eles correspondia a um ano de salário.
Eles descobriram que o desempenho diminui mais
quando foram oferecidas quantias maiores.
Então, talvez, quando apenas se consegue pensar
no que se fará com o grande bónus
quando este for recebido,
pode fazer com que menos trabalho seja feito.
Algo que todas estas experiências tinham em comum
foi que uma recompensa tangível como
dinheiro ou um certificado
eram oferecidos sob a condição
dos participantes fazerem algo
e até mesmo os principais críticos
deste tipo de investigação concordam que
esta é uma condição real em que o desempenho piora.
Então, o que devemos fazer enquanto estamos
num sistema onde precisamos de dinheiro para viver?
Dan Pink, no seu livro "Drive", sugere que
as empresas deveriam pagar aos funcionários
bem e incondicionalmente,
de forma a que o dinheiro deixe de ser uma questão
e estes possam focar-se no seu trabalho.
A mesma ideia poderia ser aplicada a países,
que é o que os defensores
do Rendimento Básico sugerem.
Eles acreditam que, se todos tiverem dinheiro suficiente
para cobrir as suas necessidades básicas,
então as pessoas continuariam a trabalhar.
Elas trabalhariam no que gostam de fazer
devido ao desejo natural das pessoas
em tornar o mundo melhor,
enquanto estarem num emprego que não as satisfaz,
apenas por uma questão de sobrevivência,
frequentemente dificulta a sua capacidade de o fazer.
Isto é similar à ideia da
Hierarquia das Necessidades de Maslow
em que há necessidades básicas
mas quando estas estão satisfeitas
e as pessoas têm assegurado o seu trabalho,
casa e por aí adiante,
elas podem focar-se em necessidades superiores
como relações, auto-estima e realização pessoal.
Mas se o futuro for incerto,
isso impede os indivíduos de atingirem
o seu verdadeiro potencial.
No topo desta pirâmide de necessidades está
a realização pessoal
que essencialmente significa contribuir
algo útil e duradouro para a sociedade,
o que é uma perspectiva consideravelmente distinta
daqueles que pensam que as pessoas apenas trabalham
quando são incentivadas externamente.
Voltando à ideia do Rendimento Básico.
Então, o que acontece quando as necessidades básicas
e de segurança das pessoas estão satisfeitas?
Felizmente esta experiência já foi realizada
algumas vezes pelo mundo.
Aqui está um exemplo no Canadá.
Nessa altura, os governos da América do Norte
estavam bastante entusiasmados com a ideia.
Eles pensavam até em expandir a ideia
por todos os E.U.A. e pelo Canadá.
Este projeto piloto foi executado entre 1974 e '79,
mas, infelizmente, parou devido à recessão,
e todos os dados do projecto foram arquivados
porque o governo pensou que tinha falhado.
Os dados foram finalmente
descobertos e analisados em 2009
e os resultados foram deveras interessantes.
Eles mostraram efeitos mínimos no emprego.
Os únicos grupos que trabalharam substancialmente
menos foram mães recentes e adolescentes,
porque, bem, tomar conta de crianças e estudar
são muito importantes
e também, como resultado,
as taxas de sucesso escolar aumentaram,
outras pessoas tiveram a oportunidade de escolher
o tipo de trabalho que faziam
e, notavelmente, visitas hospitalares diminuíram
e a saúde mental melhorou
o que efectivamente poupou dinheiro ao país.
Um estudo mais recente foi conduzido
num pequeno povoado na Namíbia,
nos anos 2008-09.
Os resultados foram bastante dramáticos.
Quando o estudo começou,
os níveis de pobreza alimentar estavam nos 76%
e depois desceram até os 16%.
Portanto, essencialmente, as pessoas já não se tinham
de preocupar com a comida.
Poderiam ter deixado de trabalhar por completo,
mas, pelo contrário, o emprego aumentou 10%
porque as pessoas passaram a ter dinheiro
para abrir os seus negócios
e tinham dinheiro para comprar
os produtos desses negócios.
Isto mostra como um pequeno impulso em recursos
ajuda as pessoas a colocá-los a bom uso
em vez de aumentar a dependência do dinheiro "gratuito"
que era o que os críticos previam.
Além disto, os pais passaram a poder
pagar os encargos escolares
pelo que a frequência escolar duplicou,
e a taxa de desistências baixou para quase zero,
principalmente devido às crianças
já não estarem desnutridas.
De igual forma o índice de criminalidade diminuiu 42%,
porque as pessoas já não precisavam de roubar.
Infelizmente, porém, o governo Namibiano
não planeia estender isto a todo o país,
apesar das contas mostrarem
que iria apenas custar 3% do PIB.
Contudo, existe um governo algures no mundo
em que isto poderá acontecer.
Na Suíça, ainda existe a tradição antiga
de democracia directa,
e frequentemente fazem referendos
sobre assuntos importantes.
Para propor um referendo,
são necessárias 100 000 assinaturas
as quais os defensores
do Rendimento Básico conseguiram atingir.
Os votos serão realizados nos próximos
dois ou três anos,
e será uma experiência interessante para acompanhar.
Irão os suíços ficar desmotivados e parar de trabalhar?
As evidências até agora dizem que provavelmente não,
mas se as evidências até agora não foram suficientes,
existem muitos mais exemplos.
[diferentes projectos de código-aberto
apresentados no ecrã]
E além destes todos,
muitas estatísticas mostram que
entre 30 e 50% das pessoas são voluntárias
pelo menos uma vez por mês,
e lembrem-se, tudo isto acontece
mesmo elas tendo empregos a tempo inteiro.
Por isso, depois destes exemplos todos,
podem estar a pensar
o que é que motiva as pessoas afinal?
Apresentarei quatro teorias, que provavelmente,
estão próximas da realidade e têm aspectos em comum.
Primeiro há a teoria de Maslow falada anteriormente,
depois a teoria da Autodeterminação de Deci e Ryan
cujos elementos são a competência,
a autonomia e a conexão,
- com grande ênfase na autonomia:
ser capaz de escolher o que fazer, como o fazer,
quando o fazer, e com quem o fazer.
Eles dizem que isto também explica
os estudos anteriores
porque colocar alguém a fazer algo
por uma recompensa
é essencialmente uma forma de controlo,
é tentar controlar o comportamento da pessoa
oferecendo-lhe algo que ela realmente necessita.
Normalmente nos locais de trabalho,
as necessidades de autonomia não são satisfeitas,
porque frequentemente não se escolhe
como e qual o trabalho que é feito.
No entanto, em alguns locais de trabalho mais progressivos,
tenta-se aumentar a autonomia.
Por exemplo, a Google dá aos empregados
20% do seu tempo
para trabalharem no que quiserem,
e a partir disto temos coisas
como o Gmail e Google News.
De igual forma, o "Post-it" foi desenvolvido
pela empresa 3M
ao deixar que os seus funcionários inventassem
o que eles quisessem.
Dan Pink modificou ligeiramente as três palavras
sendo a sua versão: autonomia,
mestria e propósito.
Voltaremos à mestria e
ao propósito nos próximos diapositivos.
Finalmente, Alfie Kohn no seu livro "Punished by Rewards" (Punidos pelas Recompensas),
usa 3 C's: colaboração (Collaboration),
satisfação (Content) e escolha (Choice),
aos quais poderíamos adicionar desafio (Challenge).
Ele também cita Herzberg, que disse:
"Se queres que as pessoas façam um bom trabalho,
"dá-lhes um bom trabalho para fazerem", e
"Preguiça, indiferença e irresponsabilidade
são respostas perfeitamente válidas
a trabalho absurdo".
[ECRÃ: MOTIVAÇÃO
Não é que eu seja preguiçoso,
é que eu simplesmente não me importo]
Isto é do filme "Office Space".
Voltando à mestria.
Existe uma teoria de um psicólogo húngaro
com um nome muito difícil [ecrã: Csikszentmihalyi],
que não pronunciarei,
ele descreve o estado de experiência óptima
chamado "flow" (fluxo)
que significa que se está
completamente imerso numa tarefa,
a ponto de quase se perder a sensação do passar do tempo,
esquecendo-se até se se tem fome ou sede.
Mais ou menos como a citação de Isaac Asimov:
"Nada interfere com a minha concentração.
"Poderiam colocar uma orgia no meu escritório
"que eu não olharia - bem, talvez uma única vez".
De acordo com a teoria, o estado de fluxo é atingido
se a dificuldade da tarefa corresponder
às capacidades da pessoa.
Por isso, se a tarefa for só um pouco desafiante,
ou muito fácil, então será aborrecida;
se for muito difícil,
produzirá mais ansiedade que outra coisa.
O estudo mostrou que este estado é
três vezes mais provável de acontecer no trabalho
do que no tempo-livre
e que as pessoas estão normalmente
mais felizes neste estado
do que em actividades recreativas que
não produzem um estado de fluxo
como ver televisão,
o que cria um paradoxo muito estranho
porque as pessoas ainda passam
muito tempo a ver televisão
e isto realça um ponto importante
que as pessoas muitas vezes não percebem:
o quanto podem desfrutar do trabalho.
E acham que o trabalho deve ser chato
só porque é trabalho,
o que é uma atitude que vale a pena contestar.
A importância do propósito é
bastante auto-evidente.
Se há um propósito,
então há uma razão para fazer algo
e, por isso, há motivação para o fazer.
Como referido no início em relação ao senso-comum,
vale a pena analisar isto cientificamente.
Dan Ariely testou esta ideia em experiências
envolvendo Lego Bionicles e trituradoras de papel.
Na experiência com Bionicles, os participantes
foram instruídos a montar Lego Bionicles,
e era-lhes pago quantidades de dinheiro
decrescentes para o fazerem
mas todos recebiam o mesmo.
No entanto, existiam duas situações.
Na primeira situação, logo que o Bionicle era montado,
o investigador desmontava-o de imediato;
Na segunda situação, os Bionicles ficavam expostos
e os participantes podiam ver todos
os Bionicoles montados anteriormente.
Na segunda situação, eles montaram em média
mais Bionicles do que na primeira situação.
De igual forma, com trituradoras de papel,
eles faziam uma tarefa em papel
e na primeira situação, o investigador
reconhecia o trabalho que tinham feito,
digitalizava-o e colocava-o numa pilha.
Na segunda situação,
o investigador ignorava o que eles tinham feito
e apenas colocava-o num monte de papéis;
e na terceira situação, eles passavam-no
por uma trituradora de papéis.
Como podem imaginar, na terceira situação,
os participantes perderam a sua motivação rapidamente,
ao passo que se o seu trabalho fosse reconhecido,
eles teriam mais motivação para o fazer.
De facto, ter de fazer um trabalho inútil
é tão desagradável
que tem sido utilizado como punição.
Primeiro no mito grego de Sísifo, o qual, como punição,
tinha de transportar uma pedra montanha acima,
mas mal atingia o topo,
a pedra caía novamente e ele tinha que recomeçar.
No mundo real, foi utilizado em prisões
onde os prisioneiros tinham que cavar buracos
e tapá-los novamente.
Isto antes das instituições perceberem
que poderiam lucrar com os prisioneiros
obrigando-os a fazer trabalho necessário.
Não é de admirar que tantas pessoas
nos trabalhos de hoje não tenham motivação
e detestem ir para o trabalho todos os dias,
porque existem tantos empregos que
simplesmente não parecem ter um propósito,
às vezes trabalhos
que não fazem falta nenhuma
tais como anúncios de placas em sanduíche.
Mas às vezes empregos são criados
em prol da própria criação de empregos
apenas devido à forma de como o sistema monetário funciona
...ou "disfunciona", melhor dizendo.
Infelizmente, porém, às vezes os empregos
com mais propósito não são remunerados de todo
ou se o são, pagam muito menos que os restantes empregos.
Mas pelo lado positivo, as pessoas fazem-nos na mesma.
Eu gostaria de deixar-vos com algumas ideias
sobre o que fazer com esta informação toda.
Primeiro, obviamente,
podem usar todos estes exemplos
sempre que alguém alegar que
sem dinheiro nada seria feito
o que é algo que todos provavelmente
ouvimos muitas vezes.
Segundo, gostava que perguntassem a vocês próprios:
o que vos motiva?
O que fazem no vosso tempo livre
que sintam que tem um propósito,
que vos preenche, que vos desafia?
E se não há nada assim neste momento,
talvez possam pensar em algo
que poderiam fazer porque frequentemente
é melhor dar o exemplo
e, desta forma, poderiam ser mais uma contribuição
para a evidência crescente que
as pessoas fazem coisas
simplesmente pela sua motivação intrínseca,
e não pelo dinheiro.
E, finalmente, podem fazer as mesmas questões
aos vossos amigos:
O que os motiva? Continuariam a trabalhar
se uma Economia Baseada nos Recursos existisse
ou se recebessem um Rendimento Básico?
Ou estariam sentados no sofá todo o dia?
Bem, afinal de contas, até o Kevin do vídeo inicial...
(Devia haver uma fotografia aqui...)
(Cá estamos.)
Até o Kevin do vídeo inicial é
ocasionalmente motivado intrinsecamente.
[Ecrã: Kevin O'Leary a tocar guitarra]
Obrigada.