Embora se espere
que a inflação diminua este ano,
os nova-iorquinos continuam a sentir
os aumentos nos supermercados.
Um grupo de adolescentes está a abastecer
os frigoríficos com comida fresca
para combater a insegurança alimentar.
Conheça o Skai, o estudante de 16 anos
que criou o Clube de Segurança
Alimentar na escola secundária Stuyvesant.
Esta é uma entrega de rotina
para o Clube de Segurança Alimentar,
onde pegamos no excesso de comida
que não é consumida no refeitório,
recolhemo-la ao longo de uma semana
e vamos entregá-la a locais
como o frigorífico comunitário
e despensas alimentares.
- Sou o Skai.
- Sou o Max,
e somos o Clube de Segurança
Alimentar de Stuyvesant
Essa porta leva-nos
ao refeitório da Stuyvesant.
Esta é a mesa onde os alunos
podem deixar a comida
que não comem
para recolhermos depois das aulas.
Acabámos de contar toda a comida
para sabermos o que temos.
Agora vamos guardar esta comida
nos frigoríficos do refeitório.
O clube tem cerca de 30 membros
doando até à data
cerca de 1360 kg de comida
a comunidades de baixo rendimento
e habitações NYCHA.
Cerca de 1,5 milhões de nova-iorquinos
sofrem de insegurança alimentar,
incluindo 1 em cada 4 crianças.
Quando o Skai contactou-me
da escola secundária Stuyvesant,
disse-lhe "É claro
que gostaríamos de aceitar
"todo este excesso de comida."
Não precisa de ser uma coisa do governo
ou de uma organização sem fins lucrativos,
pode ser só um grupo de jovens
que se preocupa com os vizinhos.
Estes adolescentes
encorajam os estudantes
de outras escolas
a participar, como a Maya,
uma jovem de 17 anos
da Trinity School, em Upper West Side,
que decidiu entregar refeições depois
de ter cozinhado em excesso na aula.
Não temos consciência do nosso desperdício
alimentar ou do que estamos a fazer,
sem nos apercebermos de que o que
podemos fazer ajuda muitas pessoas
e, além disso, poupar alimentos
desta forma também ajuda o ambiente.
Há mais de uma centena
de frigoríficos comunitários
espalhados por Nova Iorque,
que oferecem um espaço único
para os vizinhos interagirem.
Pessoas que não se conheciam antes,
eram estranhos,
tornaram-se família.
É a minha opinião.
No Upper East Side,
sou Linda Gaudino, do News 4 New York.