FINSBURY PARK, LONDRES
Aqui costumava ser o apartamento
da minha filha.
E é a primeira vez que tive um estúdio
com uma janela, sabe?
Eu adoro esse horizonte semi-industrial.
É perfeito para mim.
ACADEMIA REAL INGLESA
MAYFAIR, LONDRES
Tenho fascinação
por objetos industriais abandonados.
Nos fundos de casa,
onde vemos um pátio ferroviário,
é possível ver esses objetos
que tinham um uso muito específico
de repente tornando-se moribundos.
Para mim, refazer esses objetos
é uma outra forma de fossilização.
Sobretudo com materiais
como gesso e cimento.
Esculturas tem o poder de confrontar
o mundo em que estamos vivendo.
Podem absorver a cor
e aqueles processos industriais.
Muitos construtores usam essas cores
para marcar lugares
que precisam de reparo ou conserto.
Tornam-se cores que informam
dentro do ambiente urbano.
ESTÚDIO DE BARLOW
HORNSEY, LONDRES
Para muitas pessoas
que nasceram nos anos 1940
a sombra projetada pela guerra
foi muito extensa.
Tenho memórias singulares de Londres
como uma cidade bastante
destruída pela guerra, em East End.
Toda a ideia de dano e reparo
é algo inerente ao processo
de criação das esculturas.
Estou com algumas tesouras cegas aqui.
A estética de uma coisa
que parece estar prestes a ruir
é algo que gosto bastante
no meu trabalho.
É bom trabalhar com outra artista
que conta com esse tipo
de acontecimento estético.
Ela é ótima.
Absolutamente adorável.
Eu pago ele para falar...
Isso é o que eu deveria dizer agora.
De verdade, é muito bom
trabalhar para ela.
Muito bem.
São mais 10 libras.
Posso ir para casa mais cedo?
Durante os anos 1960,
houve três exposições muito significativas
na Whitechapel Gallery, que desafiaram
a escultura de várias formas.
Todas as esculturas
foam pintadas.
Fibra de vidro e resina
foram usadas como matéria-prima.
As habilidades tradicionais
da escultura eram desafiadas