["New York Close Up"]
Existe algo que,
se você estiver em silêncio e escutar,
você será guiado ou instruído a descobrir
informações específicas.
Sempre tem esse trabalho de escavação,
uma forma de ressuscitar
esses fragmentos perdidos.
["Abigail DeVille - Escutando a História"]
[Arte Contemporânea do Peale Museum,
Baltimore]
Os materiais que escolho já estão falando
falando sobre o passado pela intuição.
A história é profunda.
É sombria.
Ela afeta tudo o que está acontecendo,
até nesse momento.
É como uma rocha.
Você pode tentar tirar uns pedacinhos
ao abrir caminho através dela
ou abrir caminho no espaço.
[Abigail DeVille, artista]
Quem conta a história é o vencedor, certo?
Isso é um lixo.
Um monte de lixo.
Os "dentes de madeira" de George
Washington eram dentes de escravos.
Meu Deus!
É de embrulhar o estômago.
Tipo, quanto mais você não quer saber,
mais você sabe.
[Negros Notáveis]
Acho que a primeira coisa a entrar
para a história são as atrocidades.
Ninguém quer lembrar disso.
Isso tem que ser esquecido.
O encobrimento --whitewash-- tem a ver
com não conseguir superar a escravidão.
É a ressaca que nunca acaba.
Tem um mérito em tentar fazer algo
que fala sobre uma coisa
mais importante que você.
As pessoas são complicadas,
a história é complicada.
O trabalho precisa... [risos]
refletir isso.
Pensando na burocracia e
nas pilhas de documentos.
Pensando em todas as vozes esquecidas.
Quando é doloroso,
ninguém quer tocar no assunto.
Mas não podemos nos esquecer
da classe de pessoas invisíveis
presentes em todas as conjunturas
e em todos os momentos
de formação desses país e seus mitos.
Uma das mais incríveis belezas
e forças dos afro-americanos
é a propensão à alegria e resiliência --
apesar de tudo.
É ótimo poder ocupar um espaço contrário
ou contrastante à narrativa dominante.
["The New Migration," Harlem, Nova York]
[Canto e Percussão]
As procissões "The New Migration"