E não há resposta. Ele cumpre uma pena de 50 anos, mas é elegível para libertação em 2013. e consulta especialistas sobre cirurgia Olá a todos. Eu sou a Joanne Faryon Bem-vindos a este Envision especial A vida na prisão Cerca de um em cada cinco de todos os presos na Califórnia estão a cumprir penas de prisão perpétua. Todos juntos, estes podem custar aos contribuintes do estado da Califórnia 140 biliões de dólares ao longo da sua pena. Estes estão ficando cada vez mais dispendiosos porque envelhecem nas prisões e raramente ficam em liberdade condicional Tudo isto acrescentado às maiores despesas de saúde dos reclusos de sempre.. Hoje, vamos investigar o pesado custo da legislação da Califórnia relativamente aos crimes. As prisões estão a ficar tão sobrelotadas que os tribunais federais já não sabem como agir. Você vai conhecer alguns presos - homens que foram mandados para a prisão quando Lyndon B. Johnson era presidente e que ainda aqui estão. Esta não é uma reportagem sobre se estes presos devem ou não ficar em liberdade condicional - é apenas uma análise de quanto realmente custa prender as pessoas e raramente as libertar. Especialmente quando, se as prendemos, somos responsáveis pelos seus cuidados de saúde. Ao primeiro olhar isto poderia parecer um lar de repouso. As cadeiras de rodas e os caminhantes podem enganá-lo Esta é a Californa Medical Facility, uma das 33 prisões existentes na Califórnia. CMF gere o maior hospital-prisão. Aqui é onde muitos dos presos mais velhos, doentes e moribundos acabarão as suas vidas. Hoje em dia, estes presos idosos e doentes estão a crescer em número. O estado da Califórnia vê-se perante um problema relacionado com todos os aspetos da sociedade - desde a economia, até à segurança e a saúde - um que nos força a tomar um partido entre o castigo e o perdão. Nós temos demasiados homens e mulheres nas nossas prisões. Dizem-no as estatísticas e também o disse o tribunal federal em 2002 Existem 170,000 presos em prisões com capacidade para apenas 100,000. Um em cada cinco a cumprir penas de prisão perpétua TERRY CAMPBLL (preso): O meu nome é Terry Campbell Estou na prisão por homicídio, homicídio de 1º grau, e estou na prisão há 44 anos. GLENDA VIRGIL (presa): O meu nome é Glenda Virgil, e estou a cumprir uma pena de 15 anos a prisão perpétua. Estou aqui há 23 anos. E que idade tem? Eu tenho 63 anos. RICHARD LAURENZANO (preso): Estar na prisão com 62 anos é uma luta constante, uma luta. Porquê? Primeiro de tudo, a ideia de perder 27 anos da minha vida. Mas vou ficando doente. Richard Laurenzano representa o segmento de maior crescimento entre todos os presos: homens com mais de 50 anos. Ele está também entre os mais dispendiosos Tem estado doente e é tratado em hospitais fora do sistema prisional. LAURENZANO: Eu tinha cancro há 4 anos, estágio 4. O sistema prisional salvou a minha vida. Mandaram-me para hospitais fora da prisão sem hesitar Glenda Virgil foi operada VIRGIL: Eu fiz uma operação à coluna Estive no hospital com dois guardas 24 horas por dia, durante 11 dias. Nem consigo imaginar quanto isso custou Mas só pelos guardas, eu imagino que tenha custado mais de 200 dólares. Porque afinal, são dois guardas - porque eu estou presa - dois guardas durante 24 horas, todos os dias Terry Campbell fez 7 cirurgias CAMPBELL: Às costas. Aos meus ombros, porque parti ossos nas minhas costas e nos ombros Á minha mão, duas vezes CLARK KELSO: Nós estamos a lidar com população que está a envelhecer nas prisões. Clark Kelso é responsável pelo serviço de saúde nas prisões da California Temos assistido a um enorme aumento nos problemas Cardiovasculares, muita diabetes temos os resultados da Hepatite C, da epidemia dos anos 80, acerca da qual vemos agora os resultados. Temos muitos presos com problemas sérios de fígado devido ao abuso de drogas e álcool. Mas estão numa idade com outros problemas crónicos, para além desses que simplesmente requerem um tipo de tratamento diferente Um juíz federal fez de Kelso um recetor e pô-lo a cargo dos presos que não têm direito a cuidados médicos e a cuidados psicológicos porque as prisões da Califórnia estão sobrelotadas. O tribunal decidiu que a falta de tratamento era cruel e um castigo impróprio que violava os direitos dos presos. Um painel de juízes federais ordenou que a Califórnia seguisse um plano para reduzir o número de presos para 40,000. Ambas as decisões levaram o estado e a opinião pública a confontar-se com este problema e transformaram completamente o debate sobre os cuidados de saúde Se nós, como país, não conseguimos decidir nada relativo aos cuidados de saúde dos cidadãos livres como é que são tomadas tão facilmente decisões acerca da saúde dos criminosos? É uma questão que Clark Kelso pensa muitas vezes KELSO: A resposta técnico-legal tem uma diferença enorme entre a responsabilidade do Estado perante um cidadão livre e a responsabilidade do Estado perante alguém que o Estado prende. Uma vez estando preso, o estado tem uma obrigação constitucional relativa à 8ª emenda, de fornecer certos direitos e é isso que o Estado tem de fazer. Desde que as prisões assumiram os cuidados de saúde em apenas 3 anos, os custos de saúde com os presos duplicaram de 1 bilião de dólares para 2 biliões de dólares e continuará a aumentar se o Estado continuar a providenciar estes cuidados aos seus presos cada vez mais envelhecidos. Um estudo independente prevê que o número de homens com mais de 60 anos nas prisões da Califórnia triplicará em 2018. KELSO: O estado da Califórnia e os seus cidadãos julgaram convenientemente que alguns tipos de crimes requerem a estadia na prisão e isso, na minha perspetiva, é uma decisão que já prevê determinados custos que não se pode ter uma populaçãode 16% ou 20% em que, talvez em uma década, vão ser só de 55 anos ou mais, não se pode fazer isso se não estivermos dispostos a dar uma parte considerável do fundo geral para os cuidados de saúde dos presos porque esses presos idosos vão precisar de cuidados de saúde bastante dispendiosos Existem cerca de 35,000 presos nas prisões da Califórnia usando estatísticas do governo, KPBS calculou quanto é que o estado paga para manter presos em prisão perpétua Se um preso (X) estiver na prisão com 37 anos, ele vai custar aos contribuintes ceca de 49,000 dólares por ano. Mas ao envelhecer, os seus cuidados de saúde vão aumentar quando tiver 55 anos, ele vai custar ao estado 150,000 dólares por ano. Se ele viver até aos 77, ele vai custar aos contribuintes da Califórnia cerca de 4 milhões de dólares para mantê-lo na prisão para toda a vida. FARYON: Então, quando foi condenado e mandado para a prisão, esperava que iria continuar na prisão com 65 anos? CAMPBELL: Não, de todo. Não, eu acreditei nas campanhas que dizem que se você mudar enquanto você está na prisão e provar que é capaz de funcionar bem na sociedade, cumprindo os programas que propomos, mostrando que se está reabilitado e se o CDC nos apoiar esse custo, então ficarás em liberdade condicional. Os presos raramente ficam em liberdade condicional. Em 2008, 7303 presos pediram a liberdade condicional Apenas foram aprovados 294. Mas o governador tem o direito de rever essas decisões ou de voltar atrás para rever a situação. Em 2008, o governador Arnold Schwarzenegger negou 81 pedidos de liberdade condicional e mandou rever a situação de mais de 30 casos. Menos de 60 presos foram para liberdade condicional. No anterior foram ainda menos, e em 2006, menos ainda. Para entender porque é que a Califórnia desenvolveu este sistema criminal tão duro, Temos de voltar aos tempos de Charles Manson Nessa altura, a taxa de homicídios subia exponencialmente quase duplicando desde meados dos anos 60, até aos anos 70. HARRIET SALARNO: Devido ao elevado número de crimes o homicídio estava muito presente e as pessoas estavam furiosas FARYON: Harriet Salarno foi criada numa família de São Francisco, na altura. Ela e o seu marido tinham uma loja de eletrónica Tinham uma arma pois lojas como a sua eram roubadas frequentemente Foi a arma que o assassino da sua filha usou em 1979 SALARNO: E ele matou-a, como se a estivesse a executar. E ele subiu para seu dormitório, ninguém pediu qualquer ajuda ou qualquer coisa, eu vi-a tentar chamar e ela morreu quando outra estudante a encontrou, era tarde demais FARYON: When Salarno soube que o assassino da sua filha estava em liberdade condicional depois de cumprir apenas 10 anos de prisão, ela começou uma longa campanha para sentenças e leis mais duras relativamente à liberdade condicional. O seu grupo de vítimas angariou dinheiro suficiente para empregar um ativista a tempo inteiro em Sacramento SALARNO: A segurança pública está na nossa constituição e é uma prioridade e deve estar em primeiro. não vamos desistir desta dura ideia enquanto pudermos, a cada manhã, discutir com um legislador porque alguém foi assassinado e estará nas notícias da manhã, todas as manhãs. E essa é a obrigação deles. É a obrigação deles como legisladores FARYON: Dúzias de mudanças nas leis nas últimas décadas contribuiram para que a Califórnia tivesse a maior taxa de presos nas prisões. Duas das mais significantes, foram tomadas em 1977 impondo sentenças mínimas e 3 etapas em 1994 que permitiam repetir as penas de prisão perpétua LINDA: A minha sentença é de 15 anos a prisão perpétua FARYON: E está cá há quanto tempo? LINDA: Estou no meu 24º ano. FARYON: And Glenda? VIRGIL: De 15 anos a prisão perpétua, mais 2 anos por ter usado armas. E estou cá há 23 anos. FARYON: E Marylinn? MARYLINN: A minha pena é de 15 anos a prisão perpétua por homicídio de 2º grau e estou cá há 25 anos. FARYON: No California Institution for Women em Corona na California, um grupo de presas todas condenadas por homicídios, todas mulheres, falam sobre como é envelhecer na prisão. LINDA: A grande mudança para mim foi na saúde. A minha saúde estava a piorar, até praticamente não ter nenhuma Não pensei que chegasse à terceira idade que as minhas ancas não funcionassem, que não me conseguisse deitar ou levar, ou as minhas pernas. MARYLINN: E nunca na minha vida pensei que ia ficar na prisão eu tenho 70 anos e não um plano de reforma Devido ao programa, não tenho de trabalhar todos os dias É o que você tem de fazer Ou que ia perder toda a minha família perante estas circunstâncias Que nunca mais teria família a quem recorrer FARYON: Estas mulheres fazem parte do grupo chamado Golden Girls, presas com mais de 55 anos que têm privilégios especiais como um colchão de casal E são as primeiras a ser servidas nas refeições Mas isto ainda é uma prisão E há regras Como deitar no chão sempre que um alarme toca Isso aconteceu enquanto estivemos aqui Linda, de 59 anos, mal consegue deitar ou levantar-se de novo DR. JOSEPH BICK: As prisões não foram construídas para uma vida fácil ás pessoas com mobilidade reduzida As prisões foram feitas para manter presos de forma segura e evitar que fujam por isso estamos a tentar lidar com o que temos que fazer para acomodar diariamente pessoas com 60, 70 e 80 anos Coisas simples como vestir-se, ir à casa de banho levá-las pelo corredor para as salas de jantar Terem tempo suficiente para comer Terem mais de 15 minutos para comer FARYON: Dr. Joseph Bick trabalha como médico na prisão há mais de 20 anos. Ele atende pacientes nos hospitais CMF e nos hospitais-prisões onde já segurou a mão de muitas presas moribundas DR. JOSEPH BICK: Eu não estou a evitar as penas delas, como médico, é algo em que não estou interessado Não quero mesmo saber porque o meu trabalho é dar o melhor cuidado de saúde que puder mas eu sou humano e não quero correr o risco de ser influenciado pelo conhecimento de alguém que praticou crimes FARYON: Nós conhecemos duas presas no hospício, no dia da nossa visita Angelo Chavez era um doente terminal de uma doença do fígado ANGELO CHAVEZ: Eu espero que ele me possa dar uma solução com compaixão e é isso que estou à espera, ver se consigo ir para casa, com a minha família FARYON: Chavez está a cumprir prisão perpétua a sua pena inclui posse de drogas, roubo e homicídio culposo. CHAVEZ: Eu preferia morrer em casa que morrer aqui FARYON: Também conhecemos Brian Long Ele tem cancro e espera viver mais 3 meses Em 1993, Long foi condenado por ter relações sexuais com um menor e foi condenado a 6 anos em 2003 foi condenado por 11 anos por uma segunda ofensa sexual contra uma criança Na Califórnia, os presos podem ser libertados por compaixão Se tiverem menos de 6 meses de vida o ano passado 57 presos fizeram esse pedido Três foram aprovados pelos tribunais DR. JOSEPH BICK: As pessoas têm fortes opiniões dos dois lados da discurssão, temos pessoas que foram vítimas ou que a sua família foi vítima de muitos crimes horríveis de pessoas que vivem neste estabelecimento e acham mesmo que não interessa o quão velho ou doente o preso está, acham que eles deve passar o resto da suas vidas na prisão. FARYON: Mas o Dr. Bick diz que não se pode negar cuidados médicos Não é apenas a lei, é uma assunto de saúde pública DR. JOSEPH BICK: Com tantas pessoas presas, nós escolhemos, como sociedade, prender essas pessoas que, mesmo com doenças terríveis como VIH-SIDA, Hepatites, tuberculose, doenças mentais e abuso de substâncias estarão algum dia prontas para ir para casa, para o mim, o mal está em de certo modo ignorar isso e assumir que como estão presas, elas não interessa ou não irão ter de certo modo, impacto na saúde geral quando forem libertadas. FARYON: Como é que vê a sua vida, agora, com a sua idade? CAMPBELL: Eu irei envelhecer e eventualmente, morrer eu não vejo isso como - sabe que estou bem adaptado institucionalizado, se quiser por isso eu não vejo isso como um problema existente Eventualmente eu deixarei de conseguir funcionar e acabarei num hospital, e morrerei Mas entretanto, isso vai gastar imenso dinheiro, tomar conta de mim FARYON: Terry Campbell foi condenado em 1996 por homicídio durante um roubo de arma Tem também duas outras sentenças, de 1968 e 1973, enquanto estava preso. Ele disse à KPBS que estava no meio de um gang prisional violento Desde essa altura, Campbell obteve dois diplomas da faculdade FARYON: Qual é o seu maior medo relativamente a envelhecer na prisão? CAMPBELL: Não sei se é um medo, mas a minha maior preocupação em envelhecer na prisão é passar por toda uma fase, a nível pessoal para mudar, para ser uma pessoa diferente e agora não sei porque razão fiz isso, para além de satisfação pessoal, não posso retribuir nada. VIRGIL: E estar sozinha. Morrer sozina onde não haja ninguém que se importe contigo ou que te conheça FARYON: Glenda Virgil foi condenada por homicídio de 2º grau em 1987 por balear e matar o homem com quem ela tinha estado envolvida. Ela contou à KPBS que tinha sido agredida LAURENZANO: Eles não te dão vida, eles não dão pena de morte, eles dão 25 anos ou 15 a prisão perpétua, isso significa que sairá, num determinado momento. E se fizer tudo o que eles dizem, deve sair e ser um membro funcional da sociedade. FARYON: Richard Laurenzano foi condenado 7 vezes por assédio sexual em crianças com menos de 14 anos em 1984. Enquanto estava na prisão, foi também condenado por homicídio em conexão. O cancro de Laurenzano está em remissão, mas ele tem problemas de coração GOVERNOR: Há 30 atrás, 10% do fundo geral ia para o ensino superior e apenas 3% vão para as prisões. Hoje, quase 11% vai para as prisões e apenas 7,5% vai para o ensino superior. Gastar 45% mais em prisões que nas universidades não é uma boa política para o futuro. FARYON: Mas será díficil acabar com uma história de 30 anos na Califórnia de suporte a penas de prisão longas e ao número recorde de recusa de libertação. Planos para construir uma nova prisão de um bilião de dólares para presos idosos que precisam de cuidados constantes e presos que precisam de cuidados de saúde mental estão agora em andamento. Não existe espaço para eles em mais lado nenhum. Clark Kelso procura também maneiras de reduzir os custos dos hospitais exteriores. No ano passado, o Estado gastou 500 milhões de dólares nessas visitas - cerca de 1.000 em presos muito doentes e que estão morrendo, responsáveis pela maior parte desse custo. KELSO: Existem soluções, eu penso que a lei e as pessoas precisam de estar mais confortáveis relativamente a cuidados médicos de presos libertos e outro tipo de programas que afetarão presos doentes que não representam uma ameaça muito ao público em termos de números de reincidência, temos de chegar a um consenso na Califórnia acerca de como cuidar desses presos. FARYON: Kelso tem falado com oficiais, incluíndo com o escritório do governador acerca da libertação de alguns presos para lares privados. De acordo com estatísticas do governo, pessoas com mais de 55 anos tem menos de 4% de taxa de reincidência significa que é menos provável que, entre todos os presos, cometam outra ofensa e voltem para a prisão. E uma vez libertados das prisões, é provável que sejam elegíveis para subsídios federais de cuidados de saúde. KELSO: De uma maneira ou outra, os cuidados de saúde dessas pessoas vão ser pagas por alguém. FARYON: A prisão perpétua deve significar mesmo uma pena para a vida, na Califórnia? Eles não estão totalmente reabilitados HARRIET: O que é que vai fazer com eles se os deixar sair? Onde é que eles vão? O que é que vai fazer com eles? Você vai dizer que não comete um crime se não consegue arranjar trabalho e estamos a falar de talvez 65, precisam de ganhar dinheiro e não conseguem arranjar emprego e não têm sítio para viver, o que é que vão fazer, eles vão roubar a casa de alguém, onde é que eles vão buscar o dinheiro. Não dá para simplesmente abrir a porta, dizer que aqui estão 200 dólares para ir para o autocarro FARYON: Acha que algum dia irá sair? CAMPBELL: Não. Não, não acho. Aquele ditado que diz: não interessa onde estás, mas sim quem tu és? Sabe, isso aplica-se. Isso aplica-se a muitos de nós que estão na prisão porque há muitos presos que vieram para a prisão, que não estiveram em problemas como eu estava quando vim para a prisão, que ainda cá estão. E eles estão sentados, perguntando-se, bem, o que é que tenho para fazer? O que é que eu tenho de fazer para sair da prisão? Como e a quem é que eu provo a mim própria? FARYON: Agora pode aprender mais sobre este tema indo ao nosso website: kpbs.org/prisons Pode também deixar um comentário Nós adoravamos ouvi-lo Para a KPBS, eu sou a Joanne Faryon, obrigada por assistir.