Devem imaginar como é emocionante estar aqui numa conferência que é dedicada a "Inspirado pela Natureza" Estou também emocionada por estar na secção de preliminares. Repararam que esta secção é de preliminares? Porque posso falar sobre uma das minhas criaturas favoritas, que é o colimbo ocidental. Não vivemos enquanto não virmos estes indivíduos a fazer a sua dança de acasalamento. Eu estava no lago Bowman, no Parque Nacional Glacier, que é um lago longo e estreito com uma espécie de montanhas de cabeça para baixo lá dentro dele, O meu companheiro e eu tínhamos um barco a remos. Estávamos a remar, quando apareceu um desses colimbos ocidentais apareceu. Na sua dança de acasalamento, vão os dois juntos, o casal, e começam a correr debaixo de água. Patinham cada vez mais depressa, até andarem tão depressa que literalmente saem fora da água, e ficam de pé, como se patinhassem em cima da água. Um desses colimbos veio ter connosco enquanto estávamos a remar. Nós estávamos num caiaque, a andar muito depressa. Acho que o colimbo deve ter-nos confundido com um possível parceiro, e começou a correr connosco ao longo da água, numa dança de acasalamento — durante quilómetros. Parava, depois recomeçava, depois parava e depois recomeçava. Isso sim é que são preliminares. (Risos) Eu quase me apetecia mudar de espécie naquele momento. Obviamente, a vida pode ensinar-nos alguma coisa na área de entretenimento, A vida tem muito para nos ensinar. Mas gostaria de falar hoje sobre o que a vida nos pode ensinar sobre tecnologia e sobre design. O que aconteceu desde que o livro saiu — o livro era sobretudo sobre a pesquisa em biomimética — O que aconteceu desde aí é que arquitetos, designers, engenheiros, pessoas que constroem o nosso mundo, começaram a ligar e a dizer: "Queremos um biólogo que se sente connosco à mesa do design, "para nos ajudar, em tempo real, a inspirarmo-nos. "Ou — e esta é a parte mais divertida — queremos que nos leve ao mundo natural. "Levamos um problema de design "para descobrimos os ases da adaptação ao mundo natural, que nos possam inspirar". Esta é uma fotografia de uma viagem às Galápagos que fizemos com engenheiros de tratamento de águas residuais. eles purificam as águas residuais. Na realidade, alguns estavam muito resistentes a lá irem. No início, disseram-nos: "Sabem, nós já fazemos biomimética. "Usamos bactérias para limpar a água". E nós dissemos: "Bem, isso não é ser exatamente inspirado pela natureza. Isso é bio-processamento. Isso é tecnologia bio-assistida: usar um organismo para fazer o tratamento das águas residuais é uma tecnologia muito antiga, chamada "domesticação". Ou seja, aprender uma coisa, pegar numa ideia de um organismo e depois aplicá-la. Mas eles não estavam a perceber isso. Então, fomos passear pela praia e eu disse: "Deem-me um dos vossos grandes problemas. Um problema de design, um obstáculo à sustentabilidade, que vos impeça de serem sustentáveis. E eles falaram da calcificação, que é a acumulação de minerais dentro de canos. "O que acontece é que, os minerais "— tal como em nossa casa — os minerais acumulam-se. "Depois a abertura entope, e temos de limpar os tubos com toxinas, "ou temos de desenterrá-los. "Se tivéssemos uma maneira de deter essa calcificação..." Aí eu apanhei umas conchas na praia e perguntei-lhes: "O que é a calcificação? O que está nos vossos canos?" E eles disseram: "Carbonato de calico". E eu disse: "Isto também é carbonato de cálcio". Eles não sabiam isso. Não sabiam o que era uma concha. É formada por proteínas, e iões da água do mar que cristalizam no local, para criar uma concha. É o mesmo tipo de processo, sem as proteínas, que está a acontecer dentro dos canos. Eles não sabiam. Isto não é falta de informação, é falta de integração. Vocês sabem, as pessoas vivem em silos. Não sabiam que estava a ocorrer o mesmo processo. Um deles pensou nisso e disse: "Bem, se isto é só cristalização "que acontece automaticamente fora da água do mar — auto-montagem — "porque é que as conchas não têm um tamanho infinito? "O que faz parar a calcificação? Porque é que não continua?" Eu disse: "Da mesma forma que elas libertam uma proteína, que segregam uma proteína que inicia a cristalização — e eles até se debruçaram — elas libertam proteínas que fazem parar a cristalização. Literalmente, aderem à superfície do cristal que se desenvolve. De facto, há um produto chamado TPA que imita essa proteína — essa proteína inibidora — e é uma maneira amiga do ambiente para parar com a calcificação nos canos. Isso mudou tudo. A partir daí, não conseguíamos fazer com que os engenheiros voltassem para o barco. No primeiro dia, foram fazer uma caminhada, e era, clic-clic, clic-clic. Cinco minutos depois voltaram para o barco. "Já está". Estão a ver, "Eu já vi a ilha". Depois disto, andavam por todo o lado. Não se fartavam. Faziam mergulho durante o tempo que eu os deixasse mergulhar. Aconteceu que perceberam que há organismos que já resolveram problemas em que eles investiram as suas carreiras a tentar resolver. Aprender coisas sobre o mundo natural é uma coisa. Aprender a partir do mundo natural — essa é a diferença. É uma diferença profunda. Eles perceberam que as respostas às suas perguntas estão em todo o lado, só precisavam de mudar as lentes através das quais viam o mundo. 3,8 mil milhões de anos de testes no terreno. 10 a 30 milhões de soluções. Craig Venter provavelmente vai-vos dizer: "Acho que há muito mais do que 30 milhões de soluções bem adaptadas". O importante para mim é que estas soluções são criadas num contexto. E o contexto é a Terra, o mesmo contexto em que estamos a tentar resolver os nossos problemas. Então é a consciente imitação dos génios da vida. Não é uma mímica cega — apesar de o Al estar a tentar manter o penteado. Não é uma imitação submissa. É tirar os princípios de design, a genialidade do mundo natural, e aprender alguma coisa com isso. Num grupo com tantas pessoas de TI, eu tenho de referir uma coisa — sobre a qual não vou falar — que é o seguinte: A vossa área já aprendeu uma enorme série de coisas a partir de seres vivos, na parte do software. Há computadores que se protegem a I mesmos, como um sistema imunitário, e estamos a aprender sobre a regulação de genes e o desenvolvimento biológico. Estamos a aprender a partir de redes neuronais, algoritmos genéticos, informática evolutiva. Isto, do lado do software. Mas, para mim, o que é interessante é que não olhámos suficientemente para isto. Quero dizer, estas máquinas na minha opinião, não são de alta tecnologia, no sentido em que há dúzias e dúzias de substâncias cancerígenas na água de Sillicon Valley. Então. o hardware não é minimamente um êxito, segundo o que a vida lhe chamaria. O que é que podemos aprender sobre construção. não só de computadores, mas de tudo? O avião em que vieram, os carros, as cadeiras onde estão sentados. Como é que redesenhamos o mundo que construímos, o mundo feito pelo homem? Mais importante, o que é que devíamos perguntar nos próximos 10 anos? A vida tem muitas tecnologias fixes. Qual é o programa curricular? Há três questões-chave, para mim. Como é que a vida faz as coisas? Isto é o oposto. Iisto é como nós fazemos as coisas. Chama-se aquecer, bater e tartar. É o que os cientistas de materiais lhe chamam. É esculpir as coisas do princípio, com 96% de desperdício e só 4% de produto. Aquecem, batem a pressões altas, usam químicos. Aquecer, bater e tratar. A vida não tem recursos para fazer isso. Como é que a vida faz as coisas? Como é que a vida faz a maior parte das coisas? Isto é pólen de gerânio. É a sua forma que lhe dá a funcionalidade de flutuar pelo ar tão facilmente, Olhem para esta forma. A vida acrescenta informação à matéria. Por outras palavras: estrutura. Dá-lhes informação. Ao adicionar informação à matéria, dá-lhes uma função que seria diferente se não tivesse aquela estrutura. Terceiro, como é que a vida faz as coisas desaparecerem nos sistemas? Porque a vida não lida realmente com coisas. Não há coisas no mundo natural que estejam divorciadas dos seus sistemas. Um programa curricular mesmo rápido. Agora, à medida que leio cada vez mais, e seguindo a história, há coisas maravilhosas que aparecem nas ciências biológicas. Ao mesmo tempo, estou a ouvir muitas empresas e a descobrir quais são os tipos de grandes problemas que elas têm. Os dois grupos não estão a falar entre si. Mesmo nada. No mundo da biologia, o que é que poderia ser útil nesta conjuntura para nos tirar deste nó de evolução em que estamos? Vou tentar apresentar 12 coias, muito rapidamente. Uma, para mim muito excitante, é a automontagem. Já ouviram flar disto em termos de nanotecnologia. Voltando àquela concha: a concha é um material de automontagem. Do lado esquerdo em baixo há uma foto de uma madrepérola a formar-se a partir da água do mar. É uma estrutura em camadas que é mineral e depois polímero. Isso torna-a muito resistente. É duas vezes mais resistente do que as cerâmicas de alta tecnologia. Mas o que é muito interessante: ao contrário das cerâmicas que vão ao forno, isto acontece na água do mar. Isto acontece perto, e dentro do corpo do organismo. Este é o laboratório Sandia National. Um indivíduo chamado Jeff Brinker descobriu uma maneira de obter um código de processo de automontagem. Imaginem que são capazes de fazer cerâmica à temperatura ambiente. mergulhando simplesmente uma coisa num líquido, tirá-la do líquido, e deixar que a evaporação force as moléculas do líquido a estarem juntas, de forma a que elas se mantenham unidas, tal como funciona a cristalização. Imaginem fazer todos os materiais duros desta maneira. Imaginem pulverizar os precursores de uma célula fotovoltaica, para uma célula solar, num telhado, e deixar que ela se automonte numa estrutura em camadas que aproveite a luz solar. Esta é interessante para o mundo da informática. Bio-silício. É uma diatomácea, que é feita de silicatos. O silício, que produzimos neste momento faz parte do problema carcinogénico na produção dos nossos chips. Isto é um processo de biomineralização que está agora a ser imitado. Isto é na Universidade de Santa Barbara. Olhem para estas diatomáceas. Isto é do trabalho de Ernst Haeckel. Mais uma vez, isto é um processo inspirado num modelo que solidifica a partir de um processo líquido. Imaginem serem capazes de ter esta espécie de estrutura a sair a uma temperatura ambiente. Imaginem serem capazes de fazer lentes perfeitas. À esquerda, temos um ofiuro, que está coberto de lentes. As pessoas da Lucent Technologies descobriram que elas não têm nenhuma distorção. É uma das lentes com menor distorção que conhecemos. Há muitas delas, por todo o seu corpo. O interessante, mais uma vez, é que se automontam. Uma mulher, na Lucent, chamada Joanna Aizenberg, está agora a aprender a fazer isto num processo a baixas temperaturas para criar este tipo de lentes. Está também a procurar fibras óticas. Esta é uma esponja do mar que tem fibra ótica. A fibra óptica está na base da sua estrutura que funciona melhor que a nossa, a mover a luz. mas podemos atá-las num nó. São incrivelmente flexíveis. Esta é outra grande ideia: CO2 como alimento para animais. Um indivíduo chamado Geoff Coates, na Cornell, disse para si mesmo: "As plantas não olham para o CO2 como o maior veneno do nosso tempo. "Nós é que o vemos dessa forma. "As plantas estão ocupadas em fazer grandes cadeias "de amido e glicose, a partir de CO2." Ele encontrou um catalisador, descobriu uma maneira de tirar o CO2 e fazer policarbonatos, plásticos bidegradáveis a partir de CO2 — como as plantas gostam. Transformações solares: a mais excitante. Há pessoas que estão a imitar o dispositivo de colheita de energia dentro de bactérias roxas, as pessoas da ASU. Ainda mais interessante, ultimamente, nas duas últimas semanas, as pessoas têm visto que há uma enzima chamada hidrogenase, capaz de criar hidrogénio a partir de protões e eletrões, e é capaz de oxidar o hidrogénio, basicamente, o que acontece no ânodo de uma célula de combustível, e numa célula de combustível invertida. Nas nossas células de combustível, fazemos isso com platina. A vida faz isso com o comum ferro. Uma equipa acabou de conseguir imitar essa hidrogenase que faz malabarismo com hidrogénio. Isto é muito excitante para as células de combustível, ser capaz de o fazer sem platina. O poder da forma: aqui está uma baleia. Já vimos que as barbatanas desta baleia têm tubérculos. Essas pequenas protuberâncias aumentam a eficácia, por exemplo, nas arestas de um avião, aumentam a eficácia em cerca de 32%. O que é uma poupança incrível de combustível fóssil, se fôssemos colocá-las numa aresta de uma asa. Pintar sem pigmentos: este pavão cria cor com forma. A luz passa, bate nas camadas; chama-se interferência em películas finas. Imaginem serem capazes de automontar produtos em que as últimas camadas brincam com a luz para criar cor. Imaginem serem capazes de criar uma forma na parte exterior de uma superfície, de forma a que esta fosse autolavável, apenas com água. É isso que uma folha faz. Veem esta imagem ampliada? É uma bolha de água, aquelas são partículas de sujidade. E esta é uma imagem ampliada de uma folha de lótus. Há uma empresa que está a fazer um produto chamado Lotusan, que, quando a tinta da fachada do edifício seca, imita os altos duma folha que se limpa a ela própria, e a água da chuva limpa o edifício. A água vai ser nosso grande, enorme problema: acabar com a sede. Estes são dois organismos que recolhem água. O da esquerda é o escaravelho do Deserto da Namíbia que recolhe a água do nevoeiro O da direita é o bicho de conta que tira a água do ar. Não bebe água fresca. Recolher água do nevoeiro de Monterey e do ar húmido de Atlanta, antes que ele chegue a um edifício, são tecnologias chave. As tecnologias de separação vão ser extremamente importantes. E se disséssemos: "Basta de exploração mineira?" E se separássemos os metais dos riachos de resíduos. pequenas quantidades de metais na água? É o que os micróbios fazem, fazem a quelação de metais da água. Há uma empresa aqui em S. Francisco, chamada MR3, que está a incorporar a imitação das moléculas de micróbios em filtros para extrair minérios de riachos de resíduos. A química verde é química com água. Fazemos química em solventes orgânicos. Esta é uma foto de glândulas fiandeiras de uma aranha, e a seda a formar-se a partir de uma aranha. Não é bonito? A química verde está a substituir a indústria química com o livro de receitas da natureza. Não é fácil, porque a vida usa só um subgrupo dos elementos da tabela periódica. E nós usamos todos eles, mesmo os tóxicos. Descobrir as receitas elegantes que pegariam no pequeno subgrupo da tabela periódica, e criar materiais miraculosos como aquela célula, é a tarefa da química verde. Degradação com o tempo: A embalagem é boa até não a quererem mais, e dissolve-se quando quisermos. Este é um mexilhão que podemos encontrar nas águas por aqui. Oos fios que os seguram às rochas têm uma validade, exatamente aos dois anos de idade, começam a dissolver-se. Curar: esta é boa. Aquele pequeno indivíduo ali é um tardígrado. Há um problema com as vacinas por todo o mundo. Não chegam aos pacientes. Porque a refrigeração, não se sabe como, é interrompida. A chamada "cadeia fria" é interrompida. Um homem chamado Bruce Rosner olhou para o tardígrado. que seca completamente, mas permanece vivo durante muitos meses e é capaz de se regenerar. Conseguiu secar vacinas, embalou-as no mesmo tipo de cápsulas de açúcar como o tardígrado faz no interior das suas células, ou seja, as vacinas já não precisam de ser refrigeradas. Podem ser colocadas no porta-luvas. Aprender a partir dos organismos. Esta é uma sessão sobre a água. Aprender com os organismos que sobrevivem sem água, para criar uma vacina que dura, dura e dura sem refrigeração. Já não vou chegar à ideia número 12. Mas vou dizer-vos que a coisa mais importante, para além de todas estas adaptações, é o facto de que estes organismos descobriram uma forma de fazerem as coisas maravilhosas que fazem enquanto tomam conta do sítio que vai tomar conta dos seus descendentes. Quando eles estão envolvidos em preliminares, eles estão a pensar em algo muito importante, que é manter o seu material genético, 10 000 gerações a partir de agora. E isso significa encontrar uma maneira de fazer o que eles fazem sem destruir o lugar que vai tomar conta dos seus descendentes. Este é o maior desafio de design. Felizmente, há milhões e milhões de génios dispostos a presentear-nos com as suas melhores ideias. Boa sorte a conversarem com eles. Obrigada. (Aplausos) Chris Anderson: Falando de preliminares, queremos que apresente as 12, mas depressa. Janine Benyus: A sério? CA: Sim. A versão de 10 segundos da 10, 11 e 12. Os seus slides são tão lindos, e as ideias são tão grandes, que eu não suporto deixá-la ir embora sem ver a 10, 11 e 12. JB: OK, vou só segurar nisto. Ok, ótimo. Então, esta foi sobre a cura. Sentir e responder: o feedback é muito importante. Este é um gafanhoto. Pode haver 80 milhões por quilómetro quadrado, mas eles não colidem uns com os outros. Contudo, nós temos 3,6 milhões de colisões de carros por ano. (Risos) Há uma pessoa em Newcastle que descobriu que é devido a um neurónio muito grande. Está, de facto, a tentar fazer um circuito que evite colisões baseado neste grande neurónio do gafanhoto. Esta é grande e importante, número 11. E é fomentar a fertilidade. Isso significa o aumento da fertilidade agrícola. Nós devíamos estar a aumentar a fertilidade e, claro, também teríamos comida. Porque nós temos de aumentar a capacidade deste planeta de criar cada vez mais oportunidades para a vida. É o que os outros organismos também fazem. No conjunto, é o que todos os ecossistemas fazem. criam cada vez mais oportunidades para a vida. A nossa agricultura tem feito o contrário. Uma agricultura baseada na forma como um prado gere o solo, uma pecuária baseada na maneira como uma manada nativa não-regulada melhora a saúde do pasto. Até o tratamento das águas residuais baseado em como um pântano não só purifica a água mas também cria uma produtividade borbulhante e incrível. Este é apenas o resumo de design. Quero dizer, parece simples porque o sistema, ao longo de 3,8 mil milhões de anos, resolveu isto. Isto é, os organismos que não conseguiram descobrir como melhorar ou tornar os seus lugares mais agradáveis, não estão cá para nos falarem disso. Esta é a décima segunda. A vida — e este é o truque secreto, é o truque mágico — a vida cria condições que conduzem à vida. Gere o solo, limpa o ar, limpa a água, mistura o cocktail de gases de que todos precisamos para viver. Faz isso ao mesmo tempo que vai tendo ótimos preliminares e vai de encontro às suas necessidades. Então não é mutuamente exclusiva. Nós temos de encontrar uma maneira de satisfazer as nossas necessidades, enquanto fazemos deste lugar um Éden. CA: Janine, muito obrigada. (Aplausos)