Digo a toda a gente do mundo: olhem para o mar e depois olhem para as pessoas. Porque sem recursos, não há vida. Quando era criança e andava na praia, via muitos peixes ao longo da costa, da praia. Lentamente, a pesca comercial começou. Foi a pior coisa que podíamos ter feito. Atualmente, podemos passar um dia inteiro e, se tivermos sorte, apanhamos um atum. Temos de voltar a essa mentalidade. Por favor, levem o que precisam e não o que querem. A definição de um bom pescador não é a de alguém que vai para o mar e apanha tudo, mas sim a de um pescador bem-sucedido que vai para o mar e cuida do oceano. Há mais lagostas. Quando nos apercebemos que este sistema nos mantém vivos, alimentamo-lo. Em Cabo Pulmo, já não trabalhamos na pesca comercial, mas sim no ecoturismo. Todos nós beneficiamos deste recife que já recuperou. Não a 100%, mas a 500%.