Digo a toda a gente do mundo:
olhem para o mar
e depois olhem para as pessoas.
Porque sem recursos, não há vida.
Quando era criança e andava na praia,
via muitos peixes ao longo da costa,
da praia.
Lentamente, a pesca comercial começou.
Foi a pior coisa que podíamos ter feito.
Atualmente, podemos passar um dia inteiro
e, se tivermos sorte, apanhamos um atum.
Temos de voltar a essa mentalidade.
Por favor, levem o que precisam
e não o que querem.
A definição de um bom pescador
não é a de alguém
que vai para o mar e apanha tudo,
mas sim a de um pescador bem-sucedido
que vai para o mar e cuida do oceano.
Há mais lagostas.
Quando nos apercebemos
que este sistema nos mantém vivos,
alimentamo-lo.
Em Cabo Pulmo, já não trabalhamos
na pesca comercial, mas sim no ecoturismo.
Todos nós beneficiamos
deste recife que já recuperou.
Não a 100%, mas a 500%.