Há algum tempo venho contando histórias de mulheres cientistas. Adoro. A primeira que conheci foi Marie Curie. Não lhe deram um prêmio Nobel, deram dois. Ela merece seu pedestal. Há muitas outras que não ganharam um prêmio Nobel, mas também fizeram coisas incríveis. Conheci a história de Eugenia Sacerdote. Eugenia era uma médica italiana, que emigrou para a Argentina, na época da Segunda Guerra. Fez grandes contribuições, pois trouxe nos anos 50 a vacina Salk, contra a pólio. Graças a ela, milhares de vidas foram salvas. Sou cientista e trabalho na universidade com pesquisas, desde 2002. Eugenia trabalhou ativamente até 2004; e dizem que era muito legal, você podia falar com ela. E quer saber? Ela morreu em 2011, com 101 anos. Aprendi sobre ela muito recentemente. Como a perdi! Nada se compara a raiva que me deu! Ter ouvido falar dela muito recentemente. Muita raiva. É por isso que conto histórias de mulheres cientistas. Para homenagear aquelas que partiram, mas, acima de tudo, para não esquecermos das que aqui estão. Muito obrigada. (Aplausos)