[Fundador da StoryCorps
e vencedor do TED Prize,
Davey Ysay criou um aplicativo
para unir as pessoas
num projeto de escuta,
conexão e generosidade.
Eis aqui a razão...]
Esta é a biblioteca
das histórias perdidas.
É onde vamos encontrar a verdadeira
origem da Esfinge e de Stonehenge,
os textos perdidos
no incêndio de Alexandria,
todas as grandes ideias que Einstein
nunca pensou em colocar no papel,
o sonho da noite passada
do qual você não se lembra bem,
as primeiras palavras dos seus ancestrais,
as últimas palavras dela.
E é a biblioteca que mais cresce no mundo.
Ano que vem,
vão ser adicionadas 25 línguas à coleção,
para nunca mais serem ouvidas novamente,
com 50 milhões de pontos de vista
jamais conhecidos.
O último testemunho ocular
de um incrível feito atlético,
desobediência,
coragem,
ainda não lidos,
ouvidos
ou assistidos.
Mas este é o acervo da StoryCorps
na Biblioteca do Congresso americano,
onde tudo gravado pela StoryCorps
é preservado para a posteridade.
Aqui é onde,
se você gravar seus pais,
seus avós,
seus vizinhos,
seus filhos,
essas histórias vão continuar vivas.
E se Anne Frank não tivesse
escrito um diário?
E ninguém tivesse ouvido "O Sermão do Topo
da Montanha", de Martin Luther King?
E se a câmera não tivesse funcionado
durante o primeiro pouso na Lua?
Mas que tal se, no Dia de Ação de Graças,
o membro mais jovem de cada família
entrevistasse o mais velho?
"É como se a única coisa em sua mente
fosse dizer aos filhos que ele os amava."
Ou se, no Dia dos Namorados,
você perguntasse ao seu amor coisas
que nunca pensou em perguntar antes?
"Estar casado é como ter
uma televisão em cores:
você nunca quer voltar
para o preto e branco."
A história são todas essas coisas,
o testemunho da tragédia,
o progresso da civilização,
os triunfos heroicos
e os momentos e as histórias
que são a nossa vida.
É também o ato de ouvir
ativamente as vozes do passado
e as pessoas que nos são caras.
"Hoje sabemos que,
na estação de trem Grand Central,
houve um arquiteto, mas quem
colocou as estacas de ferro?
Quem foram os pedreiros?
Quem varreu o chão?
Quem manteve os trens funcionando?
Temos de começar a celebrar
a vida dos desconhecidos."
Portanto, você também pode
fazer história... gravando-a.