(Portuguese/ Português translation byAna Julia Perrotti-Garcia, FFLCH USP SP, Freelance Translator & Interpreter) Este programa irá explicar como o processo de coloração de Gram é capaz de diferenciar bactérias gram-positivas e gram-negativas mostrando os eventos da coloração que ocorrem em nível ultra-estrutural Trata-se de uma animação, de uma série de duas, que mostra especificamente a coloração de bactérias gram-negativas com as principais estruturas da superfície bacteriana representadas esquematicamente. O círculo no canto inferior direito mostra a aparência das bactérias se forem examinadas ao microscópio durante cada etapa do processo de coloração. Sem a coloração, as bactérias ficariam transparentes e invisíveis. Depois da fixação da lâmina pelo calor, aplica-se primeiro cristal violeta por um minuto e, em seguida, a lâmina é lavada. O corante azul pigmenta a parede celular bacteriana e as bactérias adquirem a cor azul se examinadas ao microscópio neste ponto do procedimento. Em seguida, aplica-se solução de iodo sobre a lâmina por um minuto e, em seguida, lava-se novamente. Durante esta etapa, o cristal violeta e o iodo combinam-se para formar um complexo maior no interior das camadas da parede celular. Microscopicamente, as bactérias adquirem coloração azul escuro ou preta após esta etapa. A lâmina é agora enxaguada com um agente descorante, uma solução alcoólica com acetona. Por causa da relativa simplicidade da parede celular gram-negativa, os complexos de cristal violeta/iodo podem ser eliminados pelo enxágue e os microrganismos parecem transparentes novamente nesta fase pois o corante escuro foi removido. Por fim, a lâmina é contra-corada com vermelho neutro ou safranina por um minuto... sendo depois lavada pela última vez. O corante vermelho confere a cor vermelha à bactérias e esta cor domina sua aparência microscópica. Assim, é por causa da estrutura mais simples da parede celular que as bactérias gram-negativas ... parecem vermelhas ao microscópio após este procedimento de coloração.