♪ (música calma animadora) ♪ ♪ (música ambiente etérea) ♪ Eu realmente tenho essa crença profunda que imagens podem mudar o mundo. Não é que eu comecei trabalhando com essa crença mas é o que eu vim a saber. ♪ (música) ♪ É uma maneira linda de contar uma história. ♪ (música) ♪ Eu me considero uma realista americano. Para mim isso significa só reconhecer minha americanidade primeiro, e só querer as obras se juntarem à uma maior conversa em andamento. Edward Hopper ou Andy Wyeth, eles estão contando essas histórias americanas e eu também estou contando histórias americanas. ♪ (música) ♪ (locutor) Senhorita Amy Sherald, artista de retratos. (locutora) Semana passada, Amy Sherald foi de ser praticamente desconhecida para uma das artistas mais faladas sobre no mundo. Na segunda-feira, a pintura dela da Michelle Obama foi revelada ao lado do retrato do Presidente Barack Obama do Kehinde Wiley. Ambos Sherald e Wiley foram entrevistados e escolhidos para o trabalho pelos próprios Obamas... Eu queria pintar um retrato quieto e poderoso dela que oferecia ao espectador um diferente tipo de momento. ♪ (música sensível de piano) ♪ E fazer ele verdadeiramente ser sobre ela e não sobre o título de "primeira dama." E fazer todo o mundo sentir a maneira que ela faz pessoas sentir em pessoa, que é como ela é muito relacionável. Quando eles olham a Michelle, eles podem se ver. Por sendo ela mesma, ela nos dá permissão para ser nossos plenos nós. ♪ (música) ♪ Só acontece que pintar pessoas negras é meio político. Mas essas figuras penduradas nas paredes de museus, é mais do que só isso; sabe, é mais do que só a narrativa corretiva. Precisa ser sobre humanidade primeiro, e depois todo o resto precisa seguir. ♪ (música) ♪ A decisão de pintar a pele em cinza, quando eu comecei a fazer esse trabalho eu acho que eu tinha uma ansiedade sobre o trabalho sendo marginalizado e a conversa sendo somente sobre identidade. Isso foi algo que eu não estava tentando escapar necessariamente, mas eu queria que o trabalho fosse maior que isso. Eu comecei a pensar nisso como uma maneira de deixar o espectador ter uma experiência que não era sobre raça primeiro. Essas pinturas, para mim, são realmente sobre nossas vidas interiores. (pássaros cantando) (aspersor bipando) Bem, essa é Amy. Não é uma larga, mas é Amy, e eu estou tentando pensar na idade dela no momento. Seis ou sete, talvez segunda série. E então esses são todos os meus irmãos. É, Amy era a mandona. (risada) Isso é engraçado. Ela queria ser uma artista e, claro, eu sempre diria, "Eu não quero uma artista faminta. "Você pode ser uma doutora, uma advogada, qualquer coisa melhor que uma artista. "Faça a sua arte no lado." Mas ela estava determinada em ser uma artista. É, e essa é a minha mãe quando ela era 19. Ensido médio. ♪ (música sensível de piano) ♪ Ter isso aqui para mim foi uma oportunidade para entender minha história e de onde que eu venho. E depois de usar a pintura em escala de cinza, eu realmente comecei a pensar sobre essas imagens que eu tinha enquanto crescendo. ♪ (música) ♪ Eu sempre fui atraída para a fotografia de minha avó, Jewel. Eu só acho que fotografias desse tempo, esses olhos realmente contam uma história, tipo, você realmente pode sentir quem eles eram naquele momento, e eu acho que isso é o que realmente me trai para fotografia em preto e branco é porque é tão especial e saturada com tanta energia emocional. Olhando a foto dela, eu vi uma mulher que era digna, que se representou em uma maneira que influenciou como eu queria ser representada no mundo também. Eu não acho que eu percebi que eu estava perdendo ver imagens de mim mesmo em história da arte. Não foi até quando eu encontrei uma pintura que na verdade tinha uma pessoa de cor nela, uma pessoa negra, que eu percebi que eu nunca tinha visto aquilo antes. ♪ (música) ♪ Quando na sexta-série, minha primeira vez indo para um musem, quando eu vi essa pintura por Bo Bartlett, eu fui chocada que eu estava olhando para uma figura de um homem negro. Ele estava parado na frente de uma casa, ele tinha um cinto que tinha, tipo, umas coisas de um faz-tudo. Eu só lembro ficar lá por alguns minutos, e eu percebi quando eu vi aquela obra que eu queria fazer pinturas assim. Eu fui capaz de ver o meu futuro naquele momento. Então isso é o meu quarto de infância, e está praticamente como eu deixei quando eu me mudei para Atlanta para ir a Clark Atlanta University. Eu não tive o tipo de mãe que, tipo, nos deixava colocar pôsteres no nosso quarto ou algo assim; tipo, tudo precisava ser bem assim quando eu saí para ir para a escola. ♪ (música jazzística suave) ♪ Eu servi mesas desde quando eu era 25 até quando eu era cerca de 37. ♪ (música) ♪ Eu continuei pintando. Eu estava tentando descobrir onde que eu me encaxo e o que minha voz seria, e em minha mente eu estava tipo, "Bem, eu não vejo só pinturas de pessoas negras sendo só preta." Tipo, nós só estamos aqui, nós estamos vivendo nossas vidas, saindo, só sendo nós mesmos. ♪ (música) ♪ Pós-graduação, eu encontro essa modelo que era, tipo, seis um, mulher negra jovem, e eu perguntei ela se ela viria e me deixaria tirar uma foto dela. Ela tinha uma camisa rosa que tinha bolinhas brancas e uma grande gravata borboleta. Ela está lá parada com os braços dela caindo para o lado dela, o olhar dela encontrando o espectador, e ela parece um pouco desconfortável, um pouco estranha. Ela, naquele momento, ficou lá como, tipo, tudo que eu queria representar. Ela era completamente ela mesmo nessa fora da caixa tipo de maneira. Aquela pintura foi uma peça seminal para mim porque ela realmente solidificou na minha mente, tipo, o que exatamente eu estava fazendo. Eu queria fazer imagens que contavam histórias desse jeito. Eu comecei a achar as modelos que eu queria achar, a criar essas narrativas diferentes e cenários que eu queria ver existir no mundo. ♪ (música) ♪ Oi, pessoal! Oi! Como você está? Muito prazer em te conhecer. - Prazer em te conhecer. - Prazer em te conhecer também. Ah... - Oi. - Oi, prazer em te conhecer. Prazer em te conhecer. Obrigada por fazer isso. Você é um médium? Sim, sim. Tudo bem, vamos descer. Eu só preciso pegar um visual de como isso vai se parecer. Eu meio que... Meu processo é que eu acho as pinturas, tipo... Sabe, nós vamos fazer várias poses diferentes. Legal. Vamos tentar uma vez e ver como vai. Assim? E então bem desse jeito. Sim. E então mova esse pé para cima apenas algumas polegadas. - Eu fiz - Ah, aqui vamos nós. (bip) Ok, Raj, olhe para ele nos olhos. (bip) (snap da câmera) ♪ (música ambiente curiosa) ♪ Fotografia é o começo da pintura. É como eu começo a procurar o que eu quero na obra. Eu deixo os modelos sentir seus jeitos através do que está acontecendo, e então cada pose, eu tento ajustar para achar exatamente o que eu estou procurando, o que a pintura vai se parecer como. Como vai se sentir como? As cores estão certas? As posições estão certas? Tudo bem, estamos filmando. Eu dependo no orgânico no meu trabalho; tipo, eu tento não planejar demais, eu só entro com minhas antenas para cima, procurando os momentos certos e esperando para essa sinergia construir entre os modelos. E eu saio da sessão de fotos com exatamente a imagem que eu vou trabalhar com, então é quase como meu caderno de desenho. Isso é incrível. Isso é bom. (risada) Isso é perfeito por causa do jeito que os seus narizes são, tudo é ótimo. ♪ (música) ♪ Eu tenho olhado a várias fotografias de momentos americanos icônicos e reconsiderando eles e reimaginando eles. E então eu encontro uma imagem do beijo do dia dos namorados, e então eu pensei, "Seria maravilhoso se eu pudesse recrear "essa imagem mas com dois homens." Quando eu penso sobre quem vai ser representado nas minhas obras, eu acho que fala para o momento. (Mulher Apresentadora) Nessa manhâ, a família de uma mulher de Kentucky baleada e morta pela polícia está exigindo respostas, processando três policiais por monte injusta, a família de Breonna Taylor alegando que os policiais dispararam cegamente mais do que 20 tiros ao apartamento dela dois meses atrás. No 13 de março, três policiais entraram... Breona Taylor foi uma garota toda americana de uma família toda americana. A mãe dela me disse que ela era uma garota feminina e que ela gostava de se vestir. E foi realmente de partir o coração para mim realizar que isso era uma história de amor também, que o namorado dela no momento iria propor a ela, tipo, dentro de semanas daquilo acontecendo, então eu queria incluir a aliança. E todas essas coisas me guiaram a como eu me senti quando ela iria possivelmente querer ser representada na capa de uma revista. ♪ (música emocional) ♪ Eu pintei isso para a família dela para que então quando eles olham para essa imagem, eles vejam a história inteira. Eu acho que nós merecemos uma foto inteira da vida dela. Depois da capa ser lançada, a obra foi co-adquirida pelo museu da cidade natal dela, que é The Speed, mas então pelo Smithsonian African-American Museum of History and Culture também. Eu acho que foi importante para isso estar na linha de visão do governo de Washington, D.C. Eu acabei de começar a ter o espaço para fazer pinturas tão grandes. É um sonho realizado; é o sonho que eu tinha quando eu estava no ensino médio quando eu percebi que artistas tinham grande estúdios e faziam grandes pinturas. Às vezes, sente surreal entrar aqui e só ver as obras que eu fiz e ver as obras que eu estou fazendo. Durante a maioria da minha vida, isso foi algo que eu estava me esforçando para ter. ♪ (música etérea animadora) ♪ Quando eu olho atrás para a minha vida, ela parece bem orquestrada, esses tipos de momentos que te empurram para a frente. Eu só me sinto sourtuda que eu escutei o meu coração e escutei o que minha intuição disse; eu estava tipo, "Eu vou fazer isso." Foi me dito por alguém na minha vida, "Não escute críticas e não escute louvar. "Só faça o que você faz." ♪ (música) ♪ ♪ (música ambiente etérea) ♪