Meu dia é inteiramente predicado no horário do sistema escolar de Oak Park. Na manhã, eu acordo bem cedo antes da minha esposa e filha e sento e escrevo no meu diário por um pouco tempo e então faço café da manhã para minha filha. E então minha filha e eu andamos de bicicleta para a escola. ♪ (música gentil) ♪ E então eu volto e eu trabalho entre as horas de 8:00 e cerca de 2:45 ou mais, e então eu preciso ir pegar minha filha da escola, então... Eu costumava trabalhar o dia todo e noite toda nos meus 20s ou mais, mas eu tenho ficado mais velho e como um papai, eu só não posso fazer isso. (arranhando do lápis no papel) Sendo chamado de um artista é certamente extremamente lisonjeiro. E não é algo que eu necessariamente esperava. Há algo sobre ser um cartunista que parece como um inerentemente humilde tipo de atividade que eu meio que gosto. É só eu sentando em uma mesa, e eu faço o que eu faço. Então, eu quero dizer, eu acho que isso é uma rota possível para fazer o que pode ser chamado arte. ♪ (música de piano) ♪ Eu era meio que, sabe, não a criança mais atlética ou popular. Então eu comecei a desenhar comic, eu acho, porque era uma maneira de ambos me definir entre os meus colegas e também uma maneira de desaparecer em mim mesmo e eu meio que me protegendo deles-- então e evitando, e evitando combate (ri) físico ou--ou qualquer ocisa. Isso é realmente a única coisa que eu já fui capaz de fazer, é meio que desenhar. Parecia para mim como uma milagrosa tipo de abilidade. ♪ (música) ♪ Eu começo toda página generalmente em uma peça de tábua que é aproximadamente 2 por 3 pés ou mais. Eu desenho tudo em lápis azul não fotográfico, tento encontrar onde as figuras estão em espaço no azul. E então quando está pronto, eu passo sobre essas linhas enfatizadas particulares em tinta preta. E quando essa página é fotografada, o lápis azul não vai aparecer de forma nenhuma. Vai cair fora. E tudo que vai restar vai ser a linha preta. De lá, eu adiciono uma camada de cores. ♪ (música) ♪ Generalmente cada página leva cerca de 40 horas, estranhamente suficiente. Não é como eu escolhi 40 horas porque é a semana de trabalho ou algo. Mas realmente sai em média cerca disso. E bastante disso é só eu me levantando e andando por aí, me odiando, e sentindo incerto e desistindo no pavor ou sentindo que não funciona ou relendo ou tentando evitar trabalho ou qualquer número de coisas. ♪ (violino tocando) ♪ Eu quero dizer, você já só acordou um dia e pensou... "Deus... O que eu estou fazendo? Isso é eu?" Toda tirinha, todas inscrições que você vê é tudo um produto da minha mão. Mas eu percebo que o processo real que vai em comics, não é imagens com texto acompanhante. É um processo psicológico de ler imagens. É um sistema de símbolos. ♪ (música enérgica) ♪ Por um tempo, eu completamente parei de usar palavras nos meus comics. Eu estava contando o que acontecia em vez de fazer acontecer na página. Então eu tornei mais sintonizado com o ritmo interno e os sons que são criados na mente quando alguém lê apenas imagens. Há um certo tipo de música sem som invísivel estranha que é criada. E então quando eu comecei a reintroduzir palavras na tirinha, eu tentei fazer em uma maneira mais cuidadosa. ♪ (música de piano) ♪ Tanto quanto eu estou preocupado, a composição da página é mais importante do que os painéis individuais. Quando eu estou compondo as minhas páginas, a maneira que os painéis individuais se alinham e informam uns aos outros é extemporâneo. Mas há sempre coisas que acontecem na página que realmente adicionam significado para a total estrutura da história. Quando você gasta uma semana em uma página, leva talvez 15 segundos para ler. Isso é a página de um capítulo de um livro muito longo que eu estou trabalhando em por um longo tempo intitulado "Rusty Brown." Eu comecei isso em 2001, e eu tenho trabalhado nisso mais ou menos constantemente desde com interrupções por outras histórias e livros e projetos, então... A primeira metade do livro vai ser em escesso de 300 páginas. Eu gosto de livros longos. Sabe, há algo interessante sobre sentar em uma mesa por algumas decadas trabalhando em um livro que leva 3 ou 4 horas para ler. (relógio tique-taque) ♪ (música de piano vivaz) ♪ Minha filha disse recentemente, "Nós somos estranhos, papai. "Nós não temos nada moderno em nossa casa. "O que está errado com nós?" Eu costumo organizar e coletar coisas. Talvez isso é parte de ser um cartunista é ordenar e organizar coisas. Eu acho que eu comecei a ficar interessado em brinquedos velhos, quando eu fiquei interessado em comics velhos. E há realmente uma relação ali entre os dois. E eu gosto de olhar para as coisas. ♪ (música) ♪ (relógio tique-taque) Foi "Peanuts" que realmente tocou no meu coração. Eu sinto que "Peanuts" é o ponto no qual comics realmente tornaram em um meio de conexão emocional para os leitores. Charlie Brown é o primeiro personagem de desenho para qual você realmente sente algo. Não apenas você sente através de Charlie Brown, mas você sente por ele. Ele é o primeiro empático personagem de desenho. O fato de que Charles Schulz foi capaz de colocar aquela empatia e senso de conexão em um personagem permitiu para minha generação, então, tentar escrever histórias sobre sentimentos humanos reais, oposto ao super herói tipo de coisa que nós tinhamos crescido com. ♪ (música eletrônica calma) ♪ A ideia inteira de uma tirinha serializada, realmente, é endêmica a Chicago, começando aqui com o "Tribune." Os editores ali muito especificamente surgiram com a ideia de contar uma história regular que leitores se envolveriam em uma--uma base diária. Todo mundo prestou atenção ao "The Grumps" ou "Gasoline Alley" ou "Little Orphan Annie" ou algo. Eu meio que sinto como eu sou meio que parte de uma tradição. O tipo de aconchego de comics de Chicago naquele tempo apelou para mim cedo. E eu acho que eu meio que agora eu entendo porque. Há uma despretensão para a cidade de Chicago. Especialmente como Nova Iorque meio que tem se tornado a cidade do 1%, Chicago tem continuado firmemente a cidade do 99%. Há uma honeestidade americana para isso que eu gosto. Woohoo! Consegui dois painéis prontos. Hora do almoço. (conversação indistinta) Eu nunca esperei de qualquer maneira ganhar a vida fazendo o que eu estou fazendo. Eu pensei que eu seria apenas o cara estranho trabalhando na loja de suprimentos de artes ou na loja de quadros ou na padaria, que pessoas iriam apontar para e dizer, "Ele é o cara louco trabalhando naquela novela gráfica longa por, sabe, os 30 anos passados ou mais." O que eles ainda muito facilmente poderiam fazer. Eu só não trabalho em uma padaria. Mas, eu sou certamente grato por isso, mas não foi o que eu de qualquer maneira esperava. ♪ (tocando música de guitarra) ♪ Bem, eu certamente não posso fingir que não é uma coisa muito sortuda para ocasionalmente poder fazer uma capa de "New Yorker." De fato, eu frequentemente penso "Eu não posso acreditar que isso está acontecendo." É realmente a única publicação periódica na América, se não no mundo, que respeita artistas como artistas. Você não é dito o que fazer a menos que você queira ser dito o que fazer ou você queira orientação. De outra forma, seu desenho é tratado como uma imagem única. Tudo que você precisa fazer é ter certeza que o título de "The New Yorker" está ali em algum lugar. ♪ (música) ♪ "Building Stories" foi um livro que eu trabalhei em por 11 anos. A história em si gira em torno de uma mulher que vai para escola de artes, desiste em arte, e então tem uma família em Oak Park, o que é literalmente a vizinhança que nós estamos em. ♪ (música) ♪ "É realmente de mais pedir por só uma hora "de não ser uma mãe de vez em quando? "Ela é a filha dele também, pelo amor de Deus." Então isso é meio que o que o livro é sobre, sobre a troca de uma vida para a outra e o tipo de culpa que é associado com isso. Veio por acaso em uma hora quando todo mundo pensava que livros iriam desaparecer e nós todos estaríamos lendo em pequanas telas brilhantes em todos os lugares, o que, felizmente, não parecer ser o caso. Pessoas ainda parecem gostar de livros. Então isso é a caixa que contém 14 panfletos individuais, livros, dobrações, et cetera, que podem ser lidos em qualquer ordem--projetados nessa maneira porque eu acho que isso é mais a maneira que nós experimentamos a vida e lembramos da vida. Esse livro particular aqui é sobre um dia na vida do personagem principal. É projetado como um Little Golden Book. Isso representa as memórias dela quando ela meio que desistiu em arte e escola de artes, morando sozinha nos seus 20s na cidade de Chicago. Um livro em si é meio que a metáfora perfeita para um ser humano, tem uma frente e umas costas. Tem uma coluna, e é maior dentro do que fora. ♪ (tocando música) ♪ Eu acho que há muita turbulência interna e conflito. E isso é o que histórias deveriam ser sobre, é tentar entender isso. Bem cedo, eu queria tentar criar histórias que tocavam emoções que sentiam reais, uma tirinha que você não tinha certeza se deveria ser engraçada ou triste. ♪ (música) ♪ Eu não estou tentando deprimir ninguém. Eu só estou tentando retratar o que eu acho que sente como estar vivo. Essas são realmente as coisas que duram, se é um senso de como sente como estar vivo em um quarto falando com alguém ou sozinho em um quarto inundado em seus próprios pensamentos incertos. Isso é realmente à o que se resume. E eu acho que como seres humanos, nós não podemos realmente ser melhor ou esperar por algo melhor até que você possa empatizar com outras pessoas e tentar sentir não apenas por eles mas, esperançosamente, em um senso até talvez através deles um pouco. Há tantas narrativas que não são assim que sente como comics são um bom lugar para fazer isso. ♪ (música) ♪ ♪ (música eletrônica calma) ♪