♪ (tocando música) ♪ (cachorro latindo) Eu gosto de objetos quando eles têm experiência, história. Meu trabalho é uma forma de apropriação. Apropriação é uma declaração política porque me dá a chance de transformar e recontextualizar objetos do dia-a-dia que nós levamos como garantidos. É só a maneira de trabalhar no México, a maneira de materiais encontrados na vida cotidiana. "Cosmologia Doméstica" é um doido ou esquizofrênico carrossel tipo de cosmos, mais como um sistema solar caseiro. Eram minhas próprias cadeiras, minha própria mesa. Eu planejei, mas nunca com o contexto real do clima, e então nós temos um monte de problemas depois de alguns dias porque as cordas de couro crescem e expandiram com o tempo chuvoso... (furadeira zumbindo) e nós decidimos trazer a peça ao estúdio de novo para reparar e ajustar tudo. (espanhol): Com inércia eles começam a... (espanhol): Talvez eles estão movendo, não estão? (espanhol): Certo? Eu acho que um dos mais emocionantes momentos durante a construção de uma obra de arte é correr alguns riscos. A coisa mais importante é falha porque você aprende muitas coisas. Eu sempre tinha a ideia de ser um artista desde ser muito jovem. É engraçado porque meu, meu irmão gosta muito de fazer experimentos e desmontar utensílios de cozinha para ver como eles funcionam, e eu estava assistindo ele cuidadosamente. É. Nós sempre crescemos assim com curiosidade porque nossos pais eram permissivos com nós e nós tinhamos uma chance de brincar. (cortando) (espanhol): É a sua vez. É muito emocionante. É realmente uma revelação, que está acontecendo dentro. (espanhol): Ah, essa. (espanhol): Ok. Então. (espanhol): Hah. Ok. (espanhol): Essa. Eu nomeio essas obras "Geodes" como um termo geológico das pedras. Nesse, nós usamos caixas de papelão e, e jornal... e nós encontramos esse papel que eles encontram nas ruas, especialmente durante o Dia dos Mortos, e eu acho que é realmente lindo, e eu decido incluir eles nas peças. Você pode ver a caveira, o olho, o nariz, e a boca. É realmente interessante, o diálogo com a, com a rua. (fechadura da porta clicando) ♪ (tambor e trompete tocando) ♪ Eu estava no ensino médio, e eu tinha uma relação realmente ruim com meus professores. Eu tirei um dia de folga, e eu fui visitar a universidade para ver como funciona, e eu fiquei realmente chocado porque eu pensei que era tedioso. (espanhol): Olá. Tudo bem? (espanhol): Olá. Eu decido criar minha própria auto-organizada universidade... e eu encontro um pintor. O nome dele é Gabriel Orozco, e nós nos encontramos toda sexta-feira em uma muito informal, absolutamente não acadêmica mas feita por nós mesmos escola... como um estúdio de renascimento com um mentor que compartilha seu conhecimento... mas ao mesmo tempo, é uma festa onde você pode encontrar seus amigos e tomar uma cerveja e pintar. Nós começamos a mover pouco a pouco a entender a pintura mais como um objeto, como uma escultura. Então nós começamos a usar objetos do dia-a-dia, e você pode ver essa mudança de representação para apresentação... porque se você não usa mais pintura a óleo e usa tortilhas, a cidade, o cara que trabalha na fábrica, a cultura é involvida na peça. Pessoas disseram, "O que você está fazendo? "Você é muito bom de pintar. "Você é muito bom de desenhar, e o que é essa (bip)? "O que você está fazendo?" (ri) (espanhol): Nós podemos tentar onde recebe alguma luz (espanhol): para ver se faz uma sombra? (espanhol): Sim. (espanhol): Talvez se nós olhamos desse lado vai parecer melhor (espanhol): como uma sombra ali. Todos os meus amigos das oficinas, nós estamos fazendo esse show, primeira vez todos juntos. (espanhol): Em direção ao lado de fora, não? Para apertar. (espanhol): Certo. Um pouco mais. Ok. Eu amo quando uma nova obra, uma nova peça precisa criar suas próprias ferramentas. A peça que eu estou fazendo agora é um cubo grande feito com isopor, eu estou esculpindo um grande buraco dentro para criar seu próprio espaço de convivência. (raspando) As ideias vem de lugares diferentes. Às vezes ler, às vezes materiais dão algumas ideias. Bem, eu encontrei um livro lindo anos atrás, "Architecture Without Architects," e eu vi uma ilnda imagem de casas trogloditas que são uma caverna. Eles começam a esculpir por dentro, o que é uma abordagem completamente diferente de arquitetura, e você começa a entender o espaço de dentro. E eu acho que é interessante só seguir minha própria curiosidade. É importante, esse diálogo entre, como se diz, intuição e racionalidade para produzir o clique ou o giro. (falando espanhol) Eu amo ferramentas. A ferramenta é um tipo de mão, uma extensão de sua mão, e você pode tocar, e você pode transformar. Você pode modificar, e então as ferramentas são essa extensão do seu próprio conhecimento. No México, nós dizemos... (espanhol): A ferramenta faz o professor. ♪ (música de sintetizador) ♪ Eu fui para Berlim, e um dos meus prazeres foi visitar o mercado de pulgas todos os domingos, e eu encontrei ferramentas lindas e ferramentas incríveis, diferente das que nós usamos no México. Eu comecei a coletar elas, e quando eu tinha muitas, eu comecei a brincar com a ideia de colocar todas ao meu redor, para segurar todas elas. ♪ (música) ♪ A ideia, para mim, era permitir a audiência vir para dentro da peça e sentir quantas possibilidades e como nós vemos tudo através das ferramentas, através das ferramentas para transformar tudo. (falando espanhol) Eu encontrei um livro para, para reparar seu próprio carro, e era algumas lindas, vistas explodidas ou o carro e o motor, a transmissão. Eu decido usar o Fusca porque era meu próprio carro. Era parte da minha própria família. Segundo é porque era o carro mais popular na Cidade do México, e então eu começo a fazer esse tipo de instalações explodidas. Você pode encontrar um universo em cada objeto. É incrível como objetos tem essa vida e essa energia. Eu não sei exatamente como vem a ideia de fazer uma trilogia. A segunda peça é "Moby Dick." Eu tenho meu próprio branco carro Fusca, e eu pensei é tipo uma baleia, e você precisa controlar ele, e você precisa mover ele e empurrar ele. É tipo uma obsessão, não, como o capitao Ahab se torna completamente engajado com o poder daquela baleia, e ele tentou controlar ele, e minha performance era uma caricatura dessa mitologia doméstica. ♪ (música de bateria distante) ♪ A terceira peça é eu tive a ideia de criar essa mitologia desse personagem que era um carro como um herói. Para ter um passeio mitológico, voltando ao mesmo lugar onde o carro nasceu em Puebla na fábrica da Volkswagen e indo exatamente ao mesmo lugar para morrer... e foi um momento triste, como todo mundo estava como em um funeral, mas foi uma experiência linda. ♪ (realejo tocando) ♪ (cachorro latindo) (falando espanhol) Ok. (espanhol): Bom. (espanhol): Um por um, faça certeza que não há erros. (espanhol): Bom. (espanhol): Está perfeito. Na verdade eu fico obcecado com ordem. Eu tento classificar as peças e os objetos para fazer compreensível. É claro, é melhor que o lado escuro, não, o que você viu. Ordem é tediosa, e desordem é emocionante... mas eu gosto desse diálogo entre ambos. Eu acho que é parte também da linguagem das minhas obras. Se você me pedir para colocar na balança o que é mais importante, o objeto ou a ideia, eu acho que o que é importante é a combustão, as faíscas entre ambos quando eles criam uma nova experiência porque talvez o próprio objeto não é importante, mas se você o coloca em um contexto diferente, há uma chance de entender vida em uma maneira diferente. ♪ (música eletrônica calma) ♪