(Mark) Quer saber? Vamos só montar. (Homem) E depois nós ajustamos. (Mark) Sim, e se der problema, a culpa é toda sua. (risos) Nunca minha. (risos) (Homem) Como você fez isso? Porque esses eram propagandas? (Mark) Sim, nas cercas. Eu só pego as propagandas que tem relação com negócios. Depois da revolta, queimaram tantos prédios que botaram essas cercas ao redor e assim todo mundo começou a usar cercas para essas placas. Mas você vê essas mesmas coisas o tempo todo no gueto. Grana. Para as suas casas. É igual grana, compramos suas casas. Eu gosto desta. Papeis de imigração em 30 dias. Como isso é possível? Mechas no cabelo. Pessoas negras e cabelo. Eu pego barbante, sabe, fio colo, todo que tiver perto e então pego o papel do outdoor e eu viro para o verso, não o lado bom, mas o do avesso. Deito no chão, deixo secar e tipo... e aí eu lixo. E outros, eu não faço, não pode... A linguagem toda se foi, um pouco se foi, às vezes funciona melhor. Mas... é, é só informação na cidade Você vê o tempo todo. Achei alguns... Ah, isso é bacana. Uhum. Uma cabeça. Vou colocar isso aqui. Meu trabalho é colagem e decolagem ao mesmo tempo. Como isso seria? Decolagem. Eu tiro, e então, colagem eu imediatamente boto de volta. Ás vezes você precisa não colocar coisas no topo. Precisa recuperar algo que está embaixo do fundo. Boa. Cadê aquele "S"? Eu guardei. Ter certeza que a cor esteja certa. A linha da minha criação ou do meu trabalho artístico começa na minha infância, mas não é um passado artístico, é um passado de trabalho. Eu fazendo a placa dos preços no salão da minha mãe, eu era o responsável por ela, então eu fazia a caligrafia. Eu aprendi como... Ensinar... Eu me ensinei caligrafia, para deixar elas muito, muito bonitas na parede.