É um prazer estar aqui
e apresentar o trabalho que tenho feito
nos últimos 5 anos ou desde meu PhD.
Basicamente, eu quero que você entenda
o máximo que você puder
não é o material mais simples
e especialmente quando você não tem um background em neurociência
geralmente não é tão fácil quanto parece tratar esse assunto
Mas darei o meu melhor
para tentar te ajudar a entender e
Exemplificarei com metáforas para tentar e
simplificar para que as coisas fiquem mais acessíveis
seria últil manter
algumas canetas a postos porque haverão
algumas referencias, logo se você quiser
entender como essas drogas
funcionam no cérebro isso demandará
um pouco de trabalho da sua parte, infelizmente
você terá verificar
algumas dessas referências e fazer alguma
leitura de background.
Gostaria de começar dizendo
que esse trabalho é parte do
Beckley-Imperial psychedelic research programme,
que é uma iniciativa entre David Dkotts
e Amanda Fielding da Beckley Foundation.
Amanda é sócia colaboradora chave nesse trabalho,
e David Nutts, o principal investigador sobre isso.
Vamos começar com a ciência.
Sabemos que psilocibina é um ingrediente
nos cogumelos mágicos.
Agora, psilocibina é a [pro droga] da psilocina,
que é muito similar em sua estrutura molecular
do neurotransmissor endógeno
que é encontrado no cérebro, serotonina.
É realmente muito interessante o quão similar
ela é em sua estrutura molecular.
Apenas uma simples mudança em sua estrutura
resulta em efeitos profundos na consciência.
Logo isso já
é motivo pra uma grande intriga
sobre como essas drogas agem no cérebro.
O que descobriram em meados de 1980
foi uma forte correlação positiva
entre uma afinidade da droga psicodélica
para a o receptor 2A de serotonina
um subtipo particular do receptor de serotonina
e a potência da droga.
Um bom exemplo para ajudar a ilustrar
LSD uma grande afinidade
para o receptor 2A de serotonina
é bem viscoso, e também muito potente.
Isso te ajuda a entender.
Também, franz Vollenweider fez um estudo excelente
bloqueando o receptor 2A
com ketanserina, um relativamente seletivo
bloqueador do receptor de serotonina 2A,
e ele descobriu que aquele pré-tratamento
com essa droga bloqueou os efeitos psicodélicos
da psilocibina. Logo existe uma boa evidência
que essas drogas causam seus efeitos
na consciência inicialmente afetando
o receptor 2A de serotonina.
Logo já temos
um relacionamento fundamental importante que tem sido descoberto
entre o sistema de serotonina e como essas drogas funcnionam
no cérebro.
Então onde fica o receptor 2A de serotonina no cérebro?
Bem, esse é o maior estudo comprometedor sobre o receptor 2A
Que tem sido feito pelo nosso colega,
David Erritzoe