As cidades são o nosso futuro.
Até 2050, mais de 70%
da população mundial vai viver numa.
Mas como vamos lidar com a pressão de mais
3 mil milhões de habitantes das cidades?
Em conjunto, as cidades já consomem
80% dos recursos materiais e energéticos
e produzem 75%
de todas as emissões de carbono.
A sua elevada concentração
de pessoas e infraestruturas
torna-as vulneráveis
aos impactos das alterações climáticas,
como a subida do nível do mar,
temperaturas altas e danos de tempestades.
No mundo em desenvolvimento,
muitas cidades estão a crescer mais rápido
do que as infraestruturas
necessárias para as suportar.
A sustentabilidade é a chave,
e as cidades estão a esforçar-se por isso.
Quando as cidades são sustentáveis,
são mais competitivas,
mais atrativas
para pessoas e investimentos,
mais capazes de tirar
os seus cidadãos da pobreza
e de lhes proporcionar um excelente local
para viver, trabalhar e divertir-se.
Em todo o mundo, cidades ricas
e vibrantes nas suas próprias culturas
estão a elaborar os seus planos ambiciosos
para os seus futuros sustentáveis,
mas partilham metas comuns:
tomar ações
contra as alterações climáticas;
incentivar o desenvolvimento económico
em benefício,
e não em detrimento, do ambiente;
tornarem-se mais resistentes
às catástrofes e às alterações climáticas;
melhorar a qualidade de vida
e o bem-estar dos cidadãos,
promovendo comunidades
solidárias e inclusivas
em que todos possam prosperar;
e tirar partido
das tecnologias inteligentes
para melhorar
a eficiência das infraestruturas
e prestar aos cidadãos
serviços melhores e mais eficazes.
Mas como?
Até as cidades mais avançadas
não conseguem fazer isto sozinhas.
É aí que as empresas podem ajudar.
Em todo o mundo, por detrás do impulso
para um futuro urbano sustentável,
estão empresas dedicadas a encontrar
e implementar as melhores soluções.
Estão a liderar o caminho
no que diz respeito à criação
de sistemas integrados
de infraestruturas urbanas
em que os edifícios, energia, mobilidade,
água e resíduos, e comunicações
funcionam de forma
mais eficiente e sustentável
para o benefício de todos.
Mas, muitas vezes,
os seus conhecimentos são introduzidos
muito tarde no ciclo de vida
do planeamento para poderem ser úteis.
E podem existir barreiras que impeçam
a realização de um diálogo valioso.
Assim, o Conselho Empresarial Mundial
para o Desenvolvimento Sustentável
criou a Iniciativa
de Infraestruturas Urbanas,
ou IIU,
um modelo inovador de colaboração
precoce entre as cidades e as empresas.
É uma ideia simples.
Em dez cidades de todo o mundo,
especialistas de 14 empresas líderes
e governos municipais
reuniram-se à volta de uma mesa.
Trabalhando em conjunto,
identificam novas abordagens
para concretizar as visões da cidade
de um futuro sustentável.