Sou "designer" e professor. Sou uma pessoa multitarefas e encorajo os meus alunos a adoptar um processo de "design" muito criativo e multifunções. Mas quão eficiente é realmente esta multifuncionalidade? Vamos considerar por agora a opção da monofuncionalidade. Alguns exemplos. Olhem para isto. Este é o resultado da minha actividade multifuncional. (Risos) A tentar cozinhar, atender o telefone, enviar SMS, e talvez a carregar algumas fotografias deste incrível churrasco. Contam-nos histórias dos superfuncionais, aqueles 2% de pessoas que são capazes de controlar um ambiente multitarefas. Mas o que dizer de nós e da nossa realidade? Qual foi a última vez em que realmente apreciaram apenas a voz de um amigo vosso? Este é o projecto em que estou a trabalhar e esta é uma série de capas para reduzir os nossos super, hiper... (Risos) (Aplausos) ... para reduzir os nossos super, hiper-telemóveis à essência da sua função. Outro exemplo: alguma vez estiveram em Veneza? Quão bonito não é perdermo-nos nestas ruas estreitas da ilha. Mas a nossa realidade multitarefas é bem diferente, e cheia de toneladas de informação. Que tal, então, uma coisa como esta para redescobrir o nosso sentido de aventura? Eu sei que pode soar um bocadinho estranho falar de mono quando o número de possibilidades é tão grande, mas encorajo-vos a considerar a opção de se focarem em apenas uma tarefa, ou talvez de desligarem completamente os vossos sentidos digitais. Hoje em dia, toda a gente poderia produzir o seu mono-produto. Porque não? Portanto procurem o vosso espaço monotarefa neste mundo de multitarefas. Obrigado. (Aplausos)