Nesta palestra,
vamos dar uma pausa na economia
e discutir um pouco a estética,
a estética do euro.
Por que o euro é tão sem graça?
Vamos analisar algumas moedas
substituídas pelo euro.
Esta bela nota da Áustria apresenta
um dos fundadores da física quântica:
Erwin Schrödinger.
O gato de Schrödinger está vivo?
Ou ele está morto?
Muito legal.
Esta é uma de minhas favoritas
pois apresenta um economista,
um crítico devastador de Karl Marx:
Eugen von Böhm-Bawerk.
Uma das notas de marco alemão
apresentava Carl Gauss,
criador da distribuição normal,
também chamada de distribuição gaussiana.
Vejam! Lá está:
a distribuição gaussiana.
Não é incrível?
Temos aqui, é claro, uma lira italiana,
que apresenta, nenhuma surpresa,
belas mulheres.
Maravilhoso.
Agora, vamos compará-la ao euro.
Esta é a nota de 200 euros.
Não sei. Isso é uma entrada?
Totalmente enfadonho.
O que mais nós temos?
Eis outra nota de euro,
talvez a mais sem graça
e enfadonha de todas.
Uma espécie de edifício na frente,
que poderia estar em qualquer lugar.
Assim, ele está realmente em nenhum lugar.
Observe, no entanto,
que a brandura, o enfado do euro
não foi uma falha de design,
mas uma característica dele.
Não quiseram colocar Gauss no euro
pois ele era visto como alemão,
não como europeu.
Portanto, não havia cultura comum,
não havia identidade comum.
Não havia ideias em comum
que o euro poderia expressar
em seu design.
Então, talvez na estética,
tenhamos um pequeno precursor,
uma pequena previsão de alguns
dos problemas econômicos do euro.
Tradutor: Maurício Kakuei Tanaka