(Portuguese/Português translation by Samantha Abreu, Translator. Reviewed by Ana Julia Perrotti-Garcia, FFLCH USP SP, Freelance Translator & Interpreter.)
O ensaio imunoadsorvente ligado a enzima (ELISA) é um método geralmente útil para testes sorológicos.
O objetivo desta animação é explicar como este teste funciona.
As sorologias no ELISA são feitas em placas com orifícios de microtitulação, para facilitar
o preparo e teste das diluições de soro.
Para entender melhor como este ensaio é feito, vamos olhar de perto
o que acontece em um dos orifícios desta placa de ensaio.
Para realizar o ensaio, os orifícios são revestidos com o antígeno de interesse.
Para os testes comerciais, esta etapa é feita pelo fabricante do ensaio.
Para o início dos testes, os orifícios são preenchidos com diferentes diluições do soro do paciente.
Se anticorpos contra o antígeno estiverem presentes, irão se ligar ao antígeno
fixado ao fundo dos orifícios.
Mas apenas os anticorpos específicos para o antígeno se ligarão aos orifícios.
Os orifícios são então lavados, para remover os anticorpos que não se ligaram.
Em seguida, é adicionada uma solução contendo um anticorpo animal contra os anticorpos humanos.
Este segundo anticorpo é conjugado a uma enzima por ligação covalente.
Os orifícios são lavados novamente, para remover anticorpos conjugados à enzima que não estejam ligados.
Para finalizar, adiciona-se um substrato cromogênico.
A interação entre substrato e a enzima conjugada ao segundo anticorpo
gera cor visível.
O desenvolvimento da cor nos orifícios do anticorpo específico pode ser visto a olho nu
ou pode ser quantificado com um leitor eletrônico de placa.
A reação é menos intensa se a diluição do soro for maior e a quantidade de anticorpo capturado
nos orifícios for reduzida.
O título é a maior diluição com desenvolvimento de cor visível.