Transcrito/Legendas do ING. ao PORT. por: Manuel Seixo Naati Accredited English Translator. [Um Homem] Não... Não. Eles não querem isso. Deite-o ali. [Tocando Suavemente] Em primeiro lugar vou a cortar a verge. [Esforçando-se] Percy: He-Helena? He-Helena? Pára com isso! Percy: Helena!.. Marta: Pára com isso, Helena. Por que ela coloca os dedos dela na minha boca? Porque ela está danada, tu falando o dia inteiro. quando não ouve nada. [Gemidos] Percy: Se ela não ouve, como ela reconhece fala saindo da minha boca? Acho que ela está tentando falar. Percy: Agora ela está louca, devorando-se a ela mesmo. pára com isso! Helena, pára com isso! Helena, Helena!.. Marta: Pára com isso... Ouhh! Percy: Socorro! Socorro! Helena quer nos matar! Quer nos matar de novo! [Gritando meia sufocada] Helena? Helena?! Pára com isso, Helena. Pára com isso.. OK, OK, dá à mãe a tesoura. Helena, Helena, dá à mãe as tesouras. Helena, Ótimo. Ótimo. Ora bem, agora. Ótimo. Eis a minha menina bonita, hein? Bem, meu Pai, James: Espero que tenha uma história já pronta. Que história é essa? O que você vai a dizer quando a pequena selvagem matar alguém. James: ''Exmo. sr.Juiz Eu não tinha idéia de que a pobre criança, surda e muda poderia ser tão violenta. '' Artur: Sua irmã não dever ser da sua preocupação, James. Não tens uma ocasião especial onde tens que te ir a vestir ? A Tia Ev: Por que é que eu não chego a conhecer teus jovens amigos, James? Como posso eu convidar as pessoas aqui? A Tia Ev: Mas, certamente, os teus amigos não pensam que Helena é qualquer reflexão sobre ti. Helena, é a verdadeira chefe desta casa. Está provavelmente apenas fingindo que não pode falar ou ouvir deste modo ela não tem que responder a ninguém. Ser ciumento daquela criança indefesa é intolerável. Minha tia. [Porradas na Mesa] Ora, bem, aqui estamos nós. Aqui está o pai e a Tia Ev. Ha ha. Vi o James. Espero que vocês os dois não estavam brigando novamente. Artur: Não, não. A Tia Ev: Oh, Katie, todos nós amamos a Helena, mas certamente que você deve notar a influência que ela provoca nas vossas vidas. Por que razão, o James e o Arthur mal podem falar uma palavra um com o outro, e todo o vosso tempo é dedicado à menina. Vocês quase nunca têm tempo para o vosso novo bebê. James tem razão. A Tia Ev: Você e o Arthur, devem arrajar uma solução, sem demoras. O que é que podemos fazer, Evelyn? A única coisa que nos resta a fazer, é de meter a Helena num asilo, e a Kate nunca iria a aceitar isso. Bem, vocês já tentaram a-- Nós levamos-a para todos os hospitais em dois estados. Ninguém nos dá uma esperança. Tia Ev: conhecem o Dr. Chisolm em Baltimore? Li um artigo, no teu próprio jornal, Arthur. A Tia Ev: Dizem que ele curou muitos casos de cegueira, que os outros médicos tinham já desistido. Porque não escrever para ele? E ter o coração de Kate a sofrer novamente? Estou preparada para ter o meu coraçãomagoado. um grande número de vezes, capitão. Tia Ev: Vou-lhe a escrever eu mesmo, se quer, Katie. Não vai haver nenhuma cura, Arthur: e quanto mais cedo aceitarmos esse facto, o melhor para todos nós será. Nunca aceitarei isso, capitão. Kate: Não posso. Vou a ver os impressores. [Gemidos] Olhem isto! não posso virar as costas por um só momento. A Tia Ev: Arthur, a Helena sabe muito mais do que você pensa, sobre o que se passa nesta casa. Nada pode ser resolvido, correndo o país por todo o lado, de cada vez que algum médico charlatão, Arthur: põe o seu nome nos jornais. Kate: Nada pode ser resolvido, tu desaparecendo assim para o escritório,. Humm. Kate, minha querida que pode uma pessoa fazer? A melhor coisa que podíamos fazer, seria de encontrar um sanatório, em um belo local onde ela poderia ser cuidada. Não. Não, nunca. Ah! Ela arrancou meus botões. Ouhh! Kate: São olhos. Ela quer que a boneca-- Ela quer que a boneca tenha olhos. Lamento, Evelyne. Arthur: Diga-me apenas o que vai custar. para ter os botões substituídos, e eu -- Kate: Eu sei que ela faz. Oh, não se importem com isso. Um par de botões, nada mais. se isso faz a Helena sentir-se feliz? Vou a coze-los agora se querem.. É isso que vocês estão tentando fazer? Fazer a Helena feliz? James: Nada a faz feliz. Tudo o que vocês lhes dão a ela apenas a faz ser pior. Artur: Ela pode ter essas pequenas coisas, para fazê-la feliz. Oh, Helena! A Tia Ev: O bebê!... [Chorando] Helena... Olha que tu não podes fazer coisas assim, sabes ? James: Porquê? Ela pode ter umas pequenas coisas, para fazê-la feliz. Se não vão a mandá-la fora, então temos que encontrar alguma maneira de confinar-la. O que dizes? Você quer prendê-la no sótão como uma espécie de mulher louca? Ela quer falar. [Louça Partida] Unh! Helena, anda aqui. Não faz mal. Aah! Não faz mal. Olha, eu sei bem. Muito bem. Vou escrever ao Dr. Chisolm. Dr. Anagnos: Dr. Chisolm não podia fazer nada para a menina, sendo referidos para o Dr. Alexander Graham Bell. Como a menina é jovem, e os pais não estão dispostos a enviá-la para nós, acabo de a referir, para desempenhar o papel de institutriz. [Irlanda] educadora? Ou ama. Nós sabíamos que você iria se livrar de mim um dia. Dr. Anagnos: Você aprendeu muito aqui. Mas quando primeiro chegou aqui, você não podia nem soletrar o seu nome. Os seus olhos estão ainda com grandes dores? Não. São os meus ouvidos, senhor. Descreva-me a criança. Ela é inteligente? ... ou aborrecida? [Suspiros] Ela pode ser ensinada? Ela é susceptivel a acessos de raiva, dizem. Também eu sou. Talvez o sr. deve avisar os Kellers sobre mim. Não lhes disse nada de seu passado, excepto das suas qualificações para esta posição. Aqui está o dinheiro, para o seu bilhete de comboio. E aqui tem um presente de todos nós, Dr. Anagnos: com a nossa apreciação. Nós vamos sentir sua falta. Dr. Anagnos: Esta é a minha última vez de aconselhá-la, Annie. Você tem falta de tato, Dr. Anagnos: e do talento para se submeter a outros. Você é difícil de enganar e mais difícil de contentar, mas mesmo assim, estamos orgulhosos de si. Vamos a esperar pelo comboio novamente. Bem, espero que a rapariga venha neste. Oh, sim ela virá. Bem, vamos-nos a ver ao jantar, então. anda ...vamos. Tua mãe não está aqui, minha filha. Eu estou aqui, no entanto. Sou o teu pai. Sou o teu pai. Costumava balançar-te no ar, quando ainda tinhas menos de dois anos Pergunto se ainda te lembras disso ... ou de qualquer um de nós. Aqui tens. Toma; um pedaço de doce. Mm-hmm. Você quer a sua mãe, não é, pequenita? O Capitão Keller, não gostaria ver isto, se ele me visse, mas que diferença vai a fazer um pouco de doce? Cuidado com o degrau, senhor. Senhora. [Apito do Trem] Um homem: Não se preocupe com isso, senhor. [Cavalo que relincha] Senhorita Sullivan? - Sim. Chamo-me James Keller. Eu tinha um irmão, Jimmie. É você (o meio irmão da) Helena ... O meio-Irmão. Você tem uma mala? Sim, tenho. Henry, Percy. Kate: Senhorita Sullivan. Estou bastante aliviada. Estávamos a começar a ficar um pouco preocupados com você. O homem que me vendeu o bilhete, deveria ser amarrado aos trilhos. Eu sou Katherine Keller. A mãe da Helena. Você não trouxe a Helena consigo!... Estava esperando que você o faria. Bem, na verdade, seu pai queria passar a tarde com ela, . Kate: Eles gostam de passar seu tempo juntos. Kate, você deveria ter vergonha. Senhorita Sullivan, você vai descobrir que cá no sul James: inventamos essas pequenas histórias apenas para se divertirem uns aos outros. Espero que não se importe. [Sino que Toca] [Apito do Trem] Kate: Quanto pode uma criança cega e surda aprender, Senhorita Sullivan? Eu não sei. Ela consegue comunicar com você, de algum modo? Oh, bem, eu sempre sei o que ela quer se é isso que você quer dizer. Não, não 'e verdade. Tudo aquilo que se sabe, é que se alguém der à Helena um pedaço de doce, ela ficar'a calada por algum tempo. Pode ensiná-la a sentar-se quietinha, senhorita Sullivan? Teria que ensiná-la uma linguajem primeiro. Uma linguajem?! Se ela não sabe as palavras, como poderá ela entender que você quer que se sente quietinha? Senhorita Sullivan, talvez você esteja enganada, relativo ao problema da Helena. Ela não pode ver nem ouvir. Mas, se são os sentidos dela que estão incapacitados, e não sua mente, ela deve obter linguagem. A linguagem é mais importante para a mente que a luz é para a vista. Mas como você vai a poder ensiná-la, se você não pode falar com ela? De todo o modo possível. Kate: Vamos a fazer tudo aquilo que podemos para ajudá-la. Não quero que você pense de nós, como estranhos, senhorita Annie. Annie: Estranhos não são tão estranhos para mim. Tenho vivido com eles toda a minha vida. James: Cuidado com o degrau. Bem-vinda a Ivy Green, srta. Sullivan. Espero que tenha tido uma boa viagem. Annie: Eu tive várias. Obrigado. Onde está a Helena? Oh, senhorita Annie? Nós demos-lhe um quarto no andar de cima, ao canto. Agora, se houver qualquer brisa neste verão, você vai notar isso. Eu levo a minha mala; obrigado. Tenho-a eu, senhorita Sullivan. Não, por favor, levo-a eu. Nem sequer pensar nisso. Tenho algo nela para a Helena. Não preciso de ser tratada como uma convidada. Agora, quando posso ir a ver a Helena? Bem, lá está ela. Kate: É a Helena. Unh! [Palmadas] [Gemidos] Unh! Unh! Unh! Ela parece-se grosseira, Kate. Por que é que ela não tirou os óculos? Bem, o instituto disse que a luz lhe faz mal aos olhos. Aparentemente, esteve quase cega de criança. Cega?! Bem, ela fez nove operações aos olhos. E eles esperam que uma pessoa cega possa ensinar a outra? Por quanto tempo foi ela empregada nessa escola? Bem, ela - ela não foi aí empregada . Ela era uma das suas melhores alunas. Aluna?! James: Agora você tem 2 meninas cegas, a cuidar, pai. Você não se meta nisto. James... por que 'e que tens que ser tão mesquinho para a Helena? Para que possa confirmar a ideia que o meu pai faz de mim, claro. São minhas. São minhas. Tudo bem, então, Helena. '' Boneca'' ser'a a tua primeira palavra. é tão boa como qualquer outra. '' D...'' ''O...'' '' L...'' '' L...'' Doll. (Boneca) Doll. Tem um nome. ''D...'' ''O...'' Annie: ''L...'' James: Obrigado, Henry. Obrigado, Percy. Então, o que é isso? Algum tipo de jogo? é um alfabeto para os surdos. Cada letra tem um significado. ''D...'' ''O...'' ''L...'' ''L.'' Doll. Primeiramente, ela vai aprender a imitar. '' D,'' ''O...'' Ahh! James: Oh, é verdade que ela pode imitar coisas, -- como um macaquinho. Um macaquinho inteligente. Mmm... '' D.'' James: Eu acho que ela quer sua boneca de volta. Ela pode obtê-la de novo, quando ela soletrear o nome. Ela não tem ideia alguma o que são as palavras. Como pode ela soletra-las? Se os dedos aprenderem as letras agora, então talvez um dia seu cérebro vai aprender que estas têm um significado. Foi você quem criou este alfabeto? Eu? Não. Monges espanholes sob um voto de silêncio, que, sr.James, eu gostaria que você tomasse. [Gemidos da Helena] [Suspiros] [Choros] ''C...'' ''A...'' ''K...'' ''E.'' Cake. ''C...'' ''A...'' ''K...'' ''E.'' Muito bem, Aninie Cake. (Bolo) ''D...'' ''O...'' ''L...'' ''L...'' Uhhhh! Mm-mm-mm. Uhhhh! [Suspiros] ''D...'' ''O...'' ''L...'' ''L...'' Muito bem, Helena. Muito bem. Uma boa primeira lição. Muito bem feito! Muito bem feito! Ohh! Ohhh! (Tenta Encontrar a Porta] Helena! Annie: Deixa-me sair daqui, minha marota!. Helena! OUhh! Unh. [Cospindo] Ouhh. E eu que perguntei se era inteligente. É a mais inteligente aqui nesta casa. Onde está a srta. Annie? Está no quarto dela. Ninguém a chamou para comer? Arthur: James vai lá acima a chamá-la. Certamente. Vou a buscar a escada. O quê? Necessito de uma escada. Não demoro nada. Que estás tu a dizer? É que a Helena a cerrou no quarto dela, e fugiu com a chave. [Gemidos] E imagino que te vais a ficar sentado aí sem dizer nada. O pai disse-me que não me intrometesse nisso. Simplesmente tentando respeitar os seus desejos. Srta. Sullivan, você está lá? Sim senhor, estou aqui. Não existe uma chave aí do seu lado? [Sussurrando] Por amor de Deus... Não, senhor. Não existe uma chave, senhor. Leva a escada daqui, Jimmy. Como queira, pai. Kate: Capitão, não podemos deixar a srta. Annie cerrada até que encontremos a chave. James. Traz cá de novo a escada. Como queira, pai. Empreguei-a para resolver problemas, e não para os criar. Arthur: Segura-a Jimmy. Obrigado, Percy. Srta. Sullvan?! Sim, Capitão Keller? Espero que isto não seja um exemplo, daquilo que podemos esperar de si. Arthur. Saia e sente-se no meu ombro. Sou muito capaz de descer uma escada por mim mesmo. Faça como lhe digo, srta. Sullivan. Ouhh. [ O Pessoal Ri] Muito cavalheiresco do senhor. Não se trata de ser cavalheiresco. Trata-se de ser pratico. Você pouco nos serve encerrada no quarto. [Uma mulher: Ouhh!] [Aplausos] Há menos de dez minutos aqui. Francamente, não vejo como isso pode suceder. [Suspiros] Tentarei encontrar a chave, senhor. Obrigado. Mas não a busque em quartos que podem ser fechados à chave. Oiçam todos. Acabou-se a festa. É melhor que deixe aqui a E-S-C-A-D-A, [Risadas] Ouhh tu meu diabinho, Se pensas que me podes despachar daqui facilmente, pois enganas-te. Não tenho nada melhor a fazer e outro sitio para onde ir. Annie: Contanto que eu saiba Ninguém nesta casa alguma vez tentaram controlar a rapariga, Mas... Como posso eu educá-la, sem quebrar o espirito dela. Mas... Se não me vai a obedecer... Ohh! Ohhhh. Tessk. Tinta. Tem um nome. Caneta. Caneta. Uhhh! [Gemidos] Helena, não. [Respira a Fundo] Annie: ouhh! Má... Annie: repariga. Kate: Não. Não se preocupe stra. Annie. Não é... Não é a primeira. Não, Helena. O Capitão pensa que você soletrar as coisas que a Helena faz, é o mesmo como soletrar a ninguém. Você fala ao bebé, não fala?! E acha que ele entende aquilo que você lhe diz? Ainda não, mas um dia o ferá se escutar bastantes palavras. Estou a fazer para que a Helena oiça as palavras. Kate: Quanto tempo vai a levar isso? Um milhão de palavras, talvez. Annie: Pen (Caneta) Você viu isto? Annie: Eu soletrei ''pen'' e ela soletrou ''cake'' (bolo) Quer ver se eu noto a diferença. Não está nada de errado naquela cabeça, sra. Keller. A Helena é inteligente... e rancorosa. Posso fazer uso disso. Pode ensinar-me essa letras? Começarei amanhã. Se nós ambas lhe soletramos as letras isso fará só cerca de meio milhão de palavras, as duas. [Risadas] Ou! Helena! Helena: Uhhh! Helena. [Chorando e Gritando] [Pára de Chorar] Por que é que ela recebe uma recompensa de me esfaquear? (...) Não sei. Eu... Eu lamento; desculpe. [ Canto do Galo ] James: Srta. Sullivan, o pequeno almoço está pronto. Devo ir agarrar a escada? Já chega, Jimmie. Ah, bom dia, srta. Annie. Bom dia. Bom dia. Espero que se sinta bem e confortável aqui, srta. Sullivan. Obrigada, Capitão. Sim me sinto. Arthur: Por favor sirva-se. Srta. Annie, Se necessitar de alguma coisa, por favor diga-nos. Os preços do tabaco subiram, pai. Se calhar, por uma vez, este ano somos capaz de ganhar lucros Arthur: Antigamente, um homem conseguia ganhar muito gerando uma quinta. James: Pois bem, se você abandonasse o seu estimado jornal e vinha a mostrar-me como se faz negocio, poderíamos então ganhar bom dinheiro. Arthur: Não na presença da srta. Sullivan. Porque não na presença da srta sullivan? Kate: srta. Annie, a Helena está habituada a servir-se ela mesmo dos nossos pratos. Lamento mas eu não estou habituada. Arthur: Não, certamente que não. Viney, por favor traga outro prato para a srta, Sullivan. Não há nada errado com o meu prato capitão, só que as mãos da Helena não pertencem nele. Não vale a pena interromper o nosso pequeno almoço por um prato. Kate: Está a ver, ela vai continuar a tentar até que consegue. Arthur: Por favor deixe a rapariga à vontade. Unhh! Arthur: Obrigado. Unhhh! [Pontapeia] -Ohhh! [Grandes Suspiros] oh! Olhem, agora está magoada. Não; não está magoada. Eu sei a diferença entre um acesso de raiva, e uma criança má mimada. Srta. Sullivan. Por favor mostre piedade. Para este tipo de comportamento? Annie: Piedade é uma das coisas que não necessita. Todos aqui estão para servi-la. - Tem razão. - Não te intrometas. Deixando a helena, fazer como quer... não é a pedir muito. Pedir muito?! Me parece que vocês todos decidiram que é mais fácil de ter pena da Helena que de a ensinar como se comportar. Pois bem, eu ainda não vi, nada que você tenha ensinado a ela, srta. Sullivan. Tem razão capitão. Bem observado. Começarei mesmo agora se sai da sala. Saio da sala?! Annie: Sim. Por favor, capitão. Agora mesmo, se partem da sala. Srta. Sulivan?! Se vocês não estão preparados a sofrer um ataque de raiva, eu não posso ensinar-lhe nada. Unhhh! Sra, Keller, você perguntou-me se que se necessita-se de algo. Sim, mas... Eu necessito de ficar sozinha com a Helena. [ Gemidos ] Annie: Agora mesmo. Srta. Sullivan... Kate: Capitão. Kate: ames. Capitão, posso lhe falar lá fora? Um momento por favor. Oh... [ A Helena Continua a Gemer ] Isto é ridículo. Arthur, tenho a certeza que só está a tentar fazer aquilo que é melhor. Não consentirei que a minha casa se torne num circos. ( Gemidos ] A não que a sua atitude mude, a srta. Sullivan está despedida. Arthur e depois que esperança podemos ter para a Helena? Nada menos do tínhamos antes. E assim talvez depois possamos voltar a ter sossego. [ A Helena Continua a Gemer ] [ A Helena a Bater com os Pés no Chão ] Ou! Ou! Shh... Shh. Ohh! [ Choros ] Shh... Shhh.... [ Gemidos ] [ A Mão da porta ] [ Respiros ] Helena. [ A Helena contra as Portas ] Oh, meu deus. [ Ambas Respirando a Fundo ] [ A Helena Dando Pancadas na Mesa ] [ Gemidos ] [ Som de uma Colher ] [ Som de uma Colher ] [ Som de uma Colher ] [ Gemidos ] [ Pára de Gemer ] [ Gemendo ] [ Som de uma Colher ] [ Som de uma Colher ] Ahhhh! Muito bem. [ Respirando ] Ahhhh! [ Campanilo da Igreja Soa ] Que quer que eu faça srta. Kate? É o meio-dia, e a louça do pequeno almoço ainda não foi levantada. [ Sons de objectos ] [ uma Porta a Fechar-se ] [ Chorando ] - Shh... Shhh.... Anda. Viney: Shh... Shhh.... ( Gemendo a Baixa Voz ] A Helena... comeu do prato dela, com uma colher. Annie: fez tudo sozinha... e dobrou o seu próprio guardanapo. A sala esta destruída, mas ela dobrou o seu guardanapo. Vou para o meu quarto, sra. Keller. Viney: Shh... Shhh.... Ohh, Helena. Viney: Não chegue atrasada, srta. Annie. O jantar vai a estar pronto imediatamente. Mm-hmm. A minha Helena dobrou o seu guardanapo. Que está a ler? [ A Annie suspira ] Um relatório de dr. Howe, de seu doente, Laura Bridgman. Ela era surda, cega e muda, a partir dos dois anos de idade. Singrou com o caso dela? Sim, singrou. Então é possível. Annie: Com paciência, diria... algo que não me deram como certificado na '' Perkins.'' Kate: Depois da lição desta manhã... o capitão quer que eu a despedisse, mas eu vou a insistir que fique aqui. Obrigado. Onde se encontra a sua família, srta Annie? Meu irmão, Jimmie foi o meu ultimo que tinha. Morreu faz doze anos. Lamento tanto. Eu... Tentei protegê-lo. Mas falhei. Não ajuda nada tentar proteger ou falar pelos outros. Não, na verdade. A única esperança, é de os ensinar a fazer por eles mesmos. Annie: Isso é o que estou a tentar fazer com a Helena. Aquilo que lhe pedimos que faça agora, será tudo o que virá a ser. - Cuidado, a escada Unh! [ Gemidos ] Capitão. E como se aquilo que e passou esta manhã não chegasse, a Helena não a tolera perto dela. As coisas estão piores ainda, e quero que a despedias. Não. [ Suspiros ] Bem se tu não o fazes, faço-o eu. Annie: Boa tarde, capitão, sra. Keller. Uhhh... Srta. sullivan... Encontro que não estou satisfeito com este... Isto é, com esta situação... Arthur: Importa-se de tirar os seus óculos? Tenho dificuldade em lhe falar com eles. Annie: Muito bem, claro. Se os necessita, deixe os estar. Bem, srta. Sullivan... Annie: Diga-me por favor capitão, a casita no bosque está a ser usada para alguma coisa? A casa do Jardim? Arthur: Isto é precisamente do que eu dizia. Srta. Sullivan, se é que quer quedar-se conosco, o seu modo de comportar-se tem que mudar. Arthur: E tem que me convencer ainda que temos uma pequena esperança que possa ensinar uma criança que foge de si como de uma praga. Devia de ser capaz de mostrar alguma pena. Você tem plena razão, capitão. Não existe nenhuma hipótese de poder ensinar uma criança que foge de mim. Impossível de o fazer aqui e quanto mais cedo realizamos isso, mais cedo alcançaremos uma solução. Não é impossível! A Helena podia falar à idade de 10 meses. Antes desta doença, era uma criança tão boa. Sim, era uma criança extraordinária. Eu acredito nisso. Mas ela não é a mesma criança agora. Já vi animais domésticos que se comportam melhor que ela, e tudo derivado à vossa piedade nela. Que está a dizer?! Lamento mas o vosso amor por Helena, é um maior transtorno para ela, que a sua cegueira ou a ser surda. Annie, antes de você vir, falava-mos em pôr a Helena num asilo. Por favor não desistam. É obvio de que a srta. Sullivan, pensa que é impossível. Aqui! Aqui é impossível! Só estou agora a começar! [ Suuspiros ] Deixem que lhes mostre, por favor. Sigam-me por favor. [ Sons das Rãs ] Só Deus é quem sabe o que isto tem a ver com o caso. O capitão: Isto é ridículo! Creio que só posso fazer progressos com a Helena se eu fico encarregada dela completamente. Mas você já o é!? Annie: Não; eu digo, dia e noite. Tem que ser obrigada a mim. Para quê? Para tudo! Seus alimentos, vestimentas, tempo de recreio, doçarias. Annie: odas essas coisas são ferramentas, que eu posso utilizar para a fazer entender. E como propõe a fazer isso quando ela foge de si?! Se ela pode se amparar de vocês não tenho hipótese. Annie: A razão porque tenho que habitar com ela noutro lado. Annie: Vocês podem trazer a Helena aqui, depois de uma longa viagem de carro. Ela não saberá onde se encontra. Annie: e podem vir a vê-la todos os dias, contanto que ele não saiba que estão aqui. Por quanto tempo a conservará? Annie: Tanto tempo quanto for necessário. Eu sei que tem que ser assim! E, capitão, não lhe serei desrespeitosa se o senhor não anda por cá, para interferir como faço. Se a compreendo bem, se eu disser não, que você abandonará seu cargo, a favor de um asilo? Um asilo não é o melhor lugar para a Helena, capitão. Acredite que eu conheço isso. Eu cresci num asilo... num asilo do Estado para os pobres, meu irmão e eu... até que aí o mataram. O nosso recreio decorria na morgue, onde os corpos eram conservados até que pudessem escavar as campas. Annie: Isso fez-me sentir forte, mas a Helena, já é suficientemente forte. Por favor, ajudem-me. Ajudem-na a ela para que se possa salvar. Srta Sullivan, Você gosta desta criança? E o senhor? Capitão... Com a sua permissão. Dou-lhe duas semanas. Arthur: Você tem duas semanas, para convencer esta criança que a tolere. Kate: Percy poderia ficar aqui. Pode ajudá-la com as tarefas. Duas semanas não chegam. Duas semanas é tudo o que lhe dou. Aceito-as. [ Os Pombos Arrulhando ] Onde quer que ponha a sua mala srta. Sullivan? Em qualquer lado, está bem. omo espera de a mudar neste lugar? James: Está a planear de a amarrar a uma cadeira? Como se entende que não tem piedade da Helena? Ter piedade de alguém é um estrago de energia. Lamentarmo-nos é pior ainda. Bem , espero que consiga triunfar, srta. Sullivan. Unhhh! Kate: Bem nós viajamos a área por duas horas. Tanto que ela saiba é que podia encontrar-se noutra vila. Tragam-a para dentro, por favor Oh, ela quer me ver. Ela pode tê-la de novo em duas semanas. Srta. Annie, por favor olhe bem por ela. O farei. [ A Helena Gemendo ] Aahh! Vá lá caladinha... Vá lá... Vá lá caladinha... Unhhh! [ Gemidos ] Oh. A Helena Chorando ] [ Gemidos ] Annie: Percy! Acorda. Necessito da tua ajuda. Ohhhh. [ Gemidos ] Tenta de novo. Tenta de novo. [ Gemidos ] [ Bufando ] Ótimo. Larga-me. Vai a pinchar-me. Creio que está a tentar falar. Ela não pode falar, mas tem que usar as mãos. Olha aqui. Deixa que te mostre. Aahhh! Está zangada comigo agora, e não quer brincar. Mas ela reconhece muitas letras. ''C...'' ''A...'' ''K...'' ''E.'' Annie: Cake. "C..." ''A...'' ''K...'' ''E.'' [ Gemidos ] Se ela soletra ''cake'' dou-lhe bolo (cake). Ela não reconhece ainda o que a palavra significa... mas o reconhecerá. Percy. Não necessitamos dela. Gostarias de saber uma que ela não conhece ainda? Annie: ''M'' é fácil. ''l''é ainda mais fácil... o dedo mindinho para cima Annie: ''L.'' '' K.'' '' M.'' Não tenho que falar contigo. Ensino ao Percy. M-l-L-K. (Leite) Não! Ensino ao Percy. Ouoh, tens ciumes, [ Gemidos ] ''M...'' ''I...'' ''L...'' ''K.'' [ Suspiros ] Annie: Pelo menos volto a poder tocar-te. Podes voltar para a cama, Percy Obrigada. [ Suspiros ] Também eu sinto sua falta. # cala-te meu bebezinho # #Não fales nada # # A mãe vai-te a comprar um ''mockingbird'' # # Se o ''mockingbird'' não cantar # # A Mãe vai-te a comprar um anel de diamantes # Jimmie: Annie. Não consigo dormir, Annie. Há ratos no meu quarto. Podemos ir a viver noutro lado? Não temos outro lado, Jimmie. Por favor, posso dormir contigo? Só esta noite. [ Bebé chorando ] # cala-te meu bebezinho # #Não fales nada # # A mãe vai-te a comprar um ''mockingbird'' # Annie: # Se o ''mockingbird'' não cantar # # não cantar # # A Mãe vai-te a comprar um anel de diamantes # [ Bufos ] Flor. Folha. Água. Não. Não é '' maçã '' Água. [ Respiros ] Porque será tão difícil de entender? Estávamos quase prontos para almoçar. Como vai ela, srta. Annie? Muito bem. Annie: Eu ensinei-lhe aquele ponto de malha ontem. Agora não a posso fazer parar. A casa é tão calma sem ela aí. Kate: Bem isto é quando o capitão e o James não discutem entre eles. Presenciei que não se dão bem. oh, bem, davam-se bem antes, quando a mãe do James estava viva. Kate: Mas depois nasceu a Helena e, bem, ela requer tantos dos nossos cuidados. [ Respiros ] Sopa. Annie: Ouhh, uma senhora! Prefere morrer de fome que comer sem uma colher. Você ensinou-lhe tanto em uma semana e meia. Annie: Não é suficiente. Obediência não chega. Ela sabe tantas palavras! Mas se ela só soubesse o significado delas. Kate: E como vai ela a aprender isso? Do modo como um pássaro aprende a utilizar as suas asas. Tem que acontecer. Mas como, srta. Annie? l... necessito... mais... tempo. Sozinha com ela? Annie: Sim. Porque não? Porque eu não posso... Eu... Annie: soletre-o. Se ela chegar a aprender, você é a primeira pessoa, com quem ela vai querer falar. Annie: Ela... necessita... de mim. Ela necessita também de mim. Não! Tem três dias, Annie. Isso tudo que lhe resta. E-G-G. Egg. (Ovo) A palavra é a coisa. Tem um nome. [ Quebra o ovo ] [ Respira a Fundo ] [ Som do Pintainho ] Pássaro. O pássaro está a sair da sua casquinha, Helena. Tu... Tu também saíste. Annie Respira a Fundo ] Anniie: Ouhhh. Bem, Francis creio que descobrimos algo importante aqui. [ Cavalo Relinchando ] James: Meu pai? Olá Francis. James. Capitão. Pensei de vir a dar uma olhadela a isto. O ano passado tivemos uma ideia e experimentamos, e parece que deixando 22 polegadas entre as plantas dá-nos o dobro da produção. Dobro da produção?! Francis: Fomos atacados pelo bolor azul por todo o lado, senhor. Pensamos que se passa para as raízes no Inverno, portanto vamos tentar arrancar todas as raízes e folhas do terreno, após a colheita. Bem, mas sem as raízes, e vem as chuvas fortes, podemos perder uma camada superior de terreno. Bem, eu também estava a pensar nisso. Melhor seria plantar erva baixa para o Inverno. Pode ver se encontra, por favor alguma, Francis? O pai tem necessidade de algo? Creio que o tenho já, Jimmie. Desculpa esta interrupção. Cavalo. Cavalo... Come... Maçã. Tanto eu esperei por este dia! Arthur: Só espero de não sermos decepcionados. A Helena nunca o decepcionará, pai Porque razão tu és assim ciumento, James? Eu não sou ciumento. Sou invejoso. Não é só a Helena que necessita de aprender a falar. Tudo será muito diferente aqui se a Helena fica melhor. É verdade. A quem deito as culpas depois da minha infelicidade? Annie: Se pelo menos existisse alguém para me ajudar. Parece que necessito um professor, tanto como a Helena o faz. [ Um Cavalo Relincha ] Arthur: Ouh. [ Gemidos ] [ O Cão a Ladrar ] Ohhh. Capitão. Srta. Sullivan, trouxe um amigo à Helena. Uma especie de presente de graduação. Por favor espere aí fora, capitão. Cão. Então, srta Sullivan, é o fim das duas semanas. Não até às 17 h. Ohh, que diference pode fazer mais uma metade do dia?! Não imagina como estamos ansiosos de a ter de novo conosco. Eu sei. É o que me preocupa. Você fez mil maravilhas com ela, e você nos prestou um grande serviço. O facto é que eu senti a falta dela. Devo-lhe isso a si. Pague com isso à helena, capitão. Dê-lhe uma outra semana. Veja aquilo que você já fez por ela. Ela comporta-se bem. Parece-se muito contente. Mais limpa, de certeza. Mais limpa?! É isso que o preocupa mais? Ela está a aprender a falar, capitão. As palavras já se estão nos dedos dela. Não posso arriscar que ela desaprenda isso, assim que for de retorno para a sua vida normal em casa. Ohh, vejam lá. Arthur: Que está ela a soletrar? Água. [ Risadas ] Srta. Sullivan... aquele cão não reconhece o significado das palavras, mais do que ela faz. Arthur: O cão no entanto sente-se contente. Deus se calhar não quiz que a Helena fale, srta. Sullivan. Eu quero que fale, capitão Deia-lhe uma meia semana mais. Termina às 17 horas. A Kate não suporta de estar separada dela, uma noite mais. Onde está ela? A nossa menina Sullivan insistiu em retê-la até às cinco da tarde. [ Gemidos ] [ Gemidos ] Não. Não é '' água'' Cão. Cão. [ Gemidos ] Isto... Isto... é água. Como fazê-la entender?... Como te dizer?... Não sei nada. Estão satisfeitos eles. Retorna a criança deles... e o cão deles... ambos mal treinados. Todos ficam satisfeitos. Todos, excepto eu... Annie: e tu. Toma! Toma! Ai tanto que eu gostaria de te oferecer, Helena. Tudoque existe no mundo, tudo aquilo que somos, tudo aquilo que queremos ser. Aquilo que perdemos, aquilo que pensamos e sentimos e sabemos e compartilhamos... Tudo isso está nas palavras. Se eu te pudesse dar uma palavra... [ Gemidos ] Uma só palavra, poderia dar-te tudo. Lã. Significa isto. Cadeira. Guardanapo. Vestido. Rosto. [ Gemidos ] [ Chorando ] Ohhh. Lágrimas. [ O Relógio toca as 5 da tarde ] Vamos a buscá-la! Hummm? Vamos a arrumar as tuas coisas Arruma-as, anda. Muito bem. Vais para a tua casa. A Helena... vai retornar a casa. É verdade. Arruma as tuas coisas. Arthur: Ouuu! Como vai ela? Por favor, lhe peço que me deia mais tempo. Não posso dar. Helena?! Ohhhh. [ Gemidos ] Helena. Ohhhh. Oh. [ Risadas ] Oh. [ Gemidos ] Jimmie: Annie tenho tanto calor. Annie. Podes me trazer água, Annie?! Tenho que ir a vê-lo! Não tem ninguém neste mundo mas eu! Pensas que eu quero contrair uma epidémica aqui?.. Jimmie: Annie? - Guarda Enfermeiro: Não podes - Annie: Jimmie! Jimmie: Annie? Jimmie!? - Guarda Enfermeiro: Estamos a fazer aquilo que podemos. Venho a buscar-te assim que possa. Jimmie! -Jimmie: Annie - Jimmie: Annie - Tentei mas não me deixaram entrar. Jimmie: Annie - Jimmie. Annie: Jimmie! Jimmie: Annie. Jimmie: Annie. [ Chorando ] [ Soluçando ] Posso a acompanhar? Não farei muita boa companhia, de momento. Oh, não vim para lhe fazer companhia, vim para que não se vá a perder na escuridão. Se calhar era isso que eu estava preparada a fazer. Lamenta o que está a acontecer, srta Sullivan? Desta vez sim. Sim. Meu pai tem-lhe muito respeito, E não é fácil de o ganhar assim. Lutou em Vicksburg. É editor do jornal. E está sempre a desafiar-nos de ser como ele. Se tem alguns conselhos a dar-me, gostaria muito de a ouvir. A verdade é que eu nunca tive um pai, portanto sou a ultima pessoa para perguntar. Mas temos que fazer face ao mundo. É isso que eu sei. Bem, e se ele representa esse mundo? Então, você tem que investigar, James, para ver quanto mais grande é na verdade. É um homem, James. É tudo. Tu também o és. [ Batem à porta. ] A Tia Evelyne: Olá, Entre. Entre. Que prazer em vê-la. Venha a ver a nossa Helena agora. [ Suspiros ] Que bela menina! A srta Sullivan tem que ser milagrosa. Arthur: Srta Sullivan. Trago-lhe o seu primeiro pago para este mês. [ Suspiros ] Você fez um muito bom trabalho. Você recebeu algo bravio e deu-nos de retorno uma criança. Eu ensinei à Helena uma só coisa... '' Não '' Não faças isto. Não faças aquilo. Eu queria ensinar-lhe o ''Sim. '' Bem, você tem agora todo o tempo que necessita. Você vai ajudar-me, capitão? Sim. Como? Não desfaça aquilo que eu fiz. O mundo não é um lugar fácil para ninguém. Annie: Deixando a Helena fazer como ela quer em tudo, para ela é uma mentira. Você tem que a proteger dessa mentira. Annie: Não a deixem ganhar. Certamente que vamos tentar. Costumava perguntar a mim mesmo, como poderia ganhar a vida. Agora pergunto, se posso sobreviver a isso. Vimo-nos à ceia. [ Respiros a fundo ] Ohh... Estamos contentes de te ter de volta, menina. O quê, Helena? O quê? Oh, sim. As chaves. Sim. Eu guardarei as chaves; hummm Creio que já chega de portas cerradas aqui. Aqui estão. Muito bem. James: '' E Jacob ficou sozinho para o romper do dia, James: e ele lutou contra um anjo. E o anjo disse: '' deixa-me partir, para o romper do dia... E Jacob disse: ''Não te deixo partir até que me abençoes.'' Amen. - Arthur: Amen. - Tia Ev. : Amen. Kate: Amen. Um modo estranho de dar graças a Deus, James. Pensei que fosse um modo bastante apropriado considerando as circunstancias. Agora tu és um perito na Bíblia. Arthur: e no tabaco; não é James? Kate: Quer conservas, tia Ev.? Tia Ev: Diria que sim.. Sabe o que eu penso das suas conservas... Bem, lamento mas é tudo o que nos resta delas. Não conservei tanto o verão passado, mas este ano tenho intenções de fazer mais. Arthur: O Reverendo Tompkins veio a ver-me ao escritório hoje queixando-se dos gorgulhos. Eu disse-lhe... James: Disse-lhe a ele que... Eu disse-lhe que fala-se contigo sobre os gorgulhos que ele tem. Tia Ev.: Creio que é fantástico. Que grande agricultore tu te tornaste, James. Ohh.. Srta. Annie, não! [ Resmungando e Pontapeando a Mesa ] Não. Kate: Por favor? Tenho tido menos de meia hora com ela. Capitão?! Katie... Nós... Arthur: Falamos os dois e a srta. Sullivan pensa que se mimamos a Helena em... Tia Ev.: Mas o que é que a criança fez? Annie: Aprendeu a não deitar coisas ao chão, e a não dar pontapés. Bem, foi só o guardanapo. Não é como se trate de algo quebrável. Passe-me a Helena aqui, ou controle-a para que não deia pontapés. Por favor. Que quer que eu faça? Deixe que eu a retire da mesa. Mas esta é a primeira noite dela conosco. Kate: Uma vez só, como pode ser mal, srta. Annie? Cozinhei os alimentos favoritos da Helena. Ela está a desafiá-la? Ela está a desafiá-la? Annie: Eu sei! Bem ela não está agora a dar pontapés. Isto é aquilo que preocupava bastante. É isso aquilo que me prometeu menos de uma hora antes?! Deixem-lhe fazer aquilo que ela quer! Será ela quem pagará por isso. Annie: Por favor dê-me mais um pouco dos alimentos favoritos da Helena. Agarre-a, srta. Annie. Obrigado. Aqui está. Agarre-a. [ A Helena Resmungando ] Arthur: Não. . Não autorizo isso Não vejo a necessidade de a retirar-mos da mesa. Deixem-me que a Helena siga com aquilo que aprendeu, e assim continuará a aprender mais. Livrem-me dela e tudo será destruído. Ela é a nossa convidada de honra. [ Gemidos ] Voltem a trazer-lhe o prato. Se ela fosse uma criança que via, Annie: vocês não suportariam isto. Mas ela não é. Creio que tem direito a certas coisas. Arthur: Tragam -lhe o prato dela, por favor. Unhhh! Obrigado. Unhhh! Ora, assim. Agora recomecemos de novo. Não. - Não. - [ Gemidos ] Annie: Mm-mmm Não. Não. Unhhh! [ A Helena a Gemer ] Não se levantem daí! Que está você a fazer? Eu trato-o como uma criança que pode ver, porque eu lhe peço que veja! Eu obrigo-a a ver. Para onde a vai levar? Para a obrigar a encher este jarro! [ Gemidos ] Uhhhhh! Tu deixas que te fale assim, Arthur [ A Helena a Chorar ] Não; não deixo. Deixe-a ir! O quê? Deixe-a ir. Ela tem razão. Ela tem razão, e a Kate tem razão. Se mandas embora daqui a srta. Sullivan, estaremos perdidos. Não. A Helena estará perdida. Capitão, por favor. Jimmy... Obrigado. [ Gemidos ] Sabes ondes estamos? Reconheces este lugar? Bomba. Não. A tua mãe... não está aqui. Ahhh. - Bombeia. [ A Água a Correr ] Annie: Water ( Água.) W... Helena:Wa... Wa... Wa... Wa... W... W... W... Water. (ägua) Sim. Água. Tem um nome. Ägua. Annie: Sim; Sim. W-W... W... Annie: Sim; Sim. Wa... Wa...Wa... Sim; Sim. Water. (água) Sim. Bomba. Solo. Sim. Arbusto. Flor. [ Risadas ] [ Gemidos ] [ Uma campainha que Toca ] Annie: Capitão, Sra Keller... venham rápido! Ela sabe! Annie: Sra Keller... Ela sabe! Ela sabe! Mãe. Sim. Kate: Sim. Annie: Capitão. Pai. Kate: Muito bem. [ Respirando a Fundo ] Professora. Sim. Professora. Chaves. Ela quer as chaves. Aqui estão. Toma. Ok. ''K...'' "E...'' ''Y.'' Key. (chave) Professora. Kate: Professora. Querida, kate. I... ( Eu... ) love... ( te amo...) Helena... Tanto... Tanto...