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Format: Layer, Start, End, Style, Name, MarginL, MarginR, MarginV, Effect, Text
Dialogue: 0,0:00:03.41,0:00:04.92,Default,,0000,0000,0000,,A pedra angular original
Dialogue: 0,0:00:04.97,0:00:08.31,Default,,0000,0000,0000,,refere-se a uma laje em forma de cunha\Nno topo de um arco de pedra.
Dialogue: 0,0:00:08.41,0:00:11.99,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Se retirar a pedra angular,\Ncorre o risco de tudo cair.{\i0}
Dialogue: 0,0:00:12.05,0:00:17.64,Default,,0000,0000,0000,,Alguns ecossistemas funcionam assim,\Ndependendo de uma {\i1}espécie-chave{\i0}.
Dialogue: 0,0:00:17.12,0:00:18.90,Default,,0000,0000,0000,,Em biologia, as espécies-chave
Dialogue: 0,0:00:18.95,0:00:23.61,Default,,0000,0000,0000,,têm um impacto considerável no seu habitat\Ntendo em conta a sua dimensão ou número.
Dialogue: 0,0:00:23.68,0:00:26.66,Default,,0000,0000,0000,,As suas atividades diárias\Nafetam outras espécies
Dialogue: 0,0:00:26.76,0:00:28.30,Default,,0000,0000,0000,,direta ou indiretamente.
Dialogue: 0,0:00:28.47,0:00:31.82,Default,,0000,0000,0000,,Uma alteração no seu número\Npode causar uma {\i1}cascata trófica{\i0}
Dialogue: 0,0:00:32.26,0:00:34.31,Default,,0000,0000,0000,,cujos efeitos se propagam pelo ecossistema
Dialogue: 0,0:00:34.40,0:00:35.71,Default,,0000,0000,0000,,de forma surpreendente.
Dialogue: 0,0:00:35.87,0:00:38.48,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Vejamos os lobos do Parque\Nde Yellowstone, no Wyoming.{\i0}
Dialogue: 0,0:00:38.62,0:00:41.51,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}O seu número caiu para zero\Nno início da década de 1930{\i0}
Dialogue: 0,0:00:41.62,0:00:42.78,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}sobretudo devido à caça.{\i0}
Dialogue: 0,0:00:42.87,0:00:46.51,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Mas em 1995, os lobos\Nforam reintroduzidos no parque{\i0}
Dialogue: 0,0:00:46.65,0:00:49.07,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}e o seu impacto\Ntem sido monitorizado desde então.{\i0}
Dialogue: 0,0:00:49.17,0:00:51.92,Default,,0000,0000,0000,,Afinal, o impacto é muito importante.
Dialogue: 0,0:00:52.16,0:00:54.31,Default,,0000,0000,0000,,A ausência e a reintrodução dos lobos
Dialogue: 0,0:00:54.52,0:00:57.80,Default,,0000,0000,0000,,alteraram Yellowstone\Nde forma significativa e surpreendente
Dialogue: 0,0:00:58.13,0:01:00.04,Default,,0000,0000,0000,,até a forma como os rios correm.
Dialogue: 0,0:01:00.19,0:01:03.17,Default,,0000,0000,0000,,Os lobos alimentam-se dos alces\Ne os alces sabem-no.
Dialogue: 0,0:01:03.25,0:01:05.93,Default,,0000,0000,0000,,O seu comportamento muda\Nquando os lobos estão na zona.
Dialogue: 0,0:01:06.03,0:01:09.78,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Os alces são nómadas, mantendo-se\Nem movimento enquanto comem plantas.{\i0}
Dialogue: 0,0:01:09.84,0:01:13.67,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Mas sem lobos por perto, os alces\Ntornaram-se muito menos cautelosos{\i0}
Dialogue: 0,0:01:13.86,0:01:16.77,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}preferindo instalar-se e comer muito\Nnum só lugar de cada vez.{\i0}
Dialogue: 0,0:01:16.85,0:01:19.19,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Os alces até comeram até à margem do rio{\i0}
Dialogue: 0,0:01:19.33,0:01:22.89,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}onde não se atreveriam a ir\Nse houvesse lobos por perto.{\i0}
Dialogue: 0,0:01:22.26,0:01:25.01,Default,,0000,0000,0000,,Em vez de comerem um pouco\Nde muitas plantas diferentes
Dialogue: 0,0:01:25.20,0:01:29.10,Default,,0000,0000,0000,,comeram tanto de cada vez\Nque os álamos e os choupos diminuíram
Dialogue: 0,0:01:29.11,0:01:30.73,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}bem como os salgueiros ribeirinhos{\i0}
Dialogue: 0,0:01:30.76,0:01:32.78,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}de que os castores\Ne aves canoras dependem.{\i0}
Dialogue: 0,0:01:32.86,0:01:37.02,Default,,0000,0000,0000,,Os castores também são espécies-chave\Ndevido aos seus talentos de engenharia.
Dialogue: 0,0:01:37.11,0:01:40.17,Default,,0000,0000,0000,,As suas barragens abrandam\No caudal dos rios, evitando inundações
Dialogue: 0,0:01:40.21,0:01:43.75,Default,,0000,0000,0000,,e oferecendo uma variedade\Nde habitats para todo o tipo de espécies.
Dialogue: 0,0:01:43.84,0:01:46.81,Default,,0000,0000,0000,,Desde que os lobos foram\Nreintroduzidos em Yellowstone
Dialogue: 0,0:01:47.12,0:01:48.56,Default,,0000,0000,0000,,os salgueiros cresceram melhor
Dialogue: 0,0:01:48.85,0:01:51.75,Default,,0000,0000,0000,,as colónias de castores\Naumentaram de uma para nove
Dialogue: 0,0:01:51.84,0:01:53.44,Default,,0000,0000,0000,,e as aves estão a florescer.
Dialogue: 0,0:01:53.45,0:01:56.84,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}O número de alces diminuiu no início,\Nmas agora parece ter estabilizado.{\i0}
Dialogue: 0,0:01:56.95,0:02:00.98,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Há mais bisontes, talvez devido\N à diminuição da concorrência dos alces.{\i0}
Dialogue: 0,0:02:01.12,0:02:04.27,Default,,0000,0000,0000,,Há uma investigação para avaliar\No impacto a longo prazo dos lobos
Dialogue: 0,0:02:04.75,0:02:07.33,Default,,0000,0000,0000,,tendo em conta\Nas muitas interligações subtis
Dialogue: 0,0:02:07.08,0:02:08.68,Default,,0000,0000,0000,,neste complexo ecossistema.
Dialogue: 0,0:02:08.80,0:02:10.98,Default,,0000,0000,0000,,Como predadores de topo
Dialogue: 0,0:02:10.46,0:02:14.24,Default,,0000,0000,0000,,é evidente que a presença,\Nausência e reintrodução dos lobos
Dialogue: 0,0:02:14.34,0:02:16.29,Default,,0000,0000,0000,,teve repercussões em Yellowstone.
Dialogue: 0,0:02:16.36,0:02:19.46,Default,,0000,0000,0000,,A investigação noutros habitats\Nde lobo ajudará a perceber
Dialogue: 0,0:02:19.48,0:02:22.76,Default,,0000,0000,0000,,o que é único em Yellowstone\Ne o que pode ser aplicado noutros locais.
Dialogue: 0,0:02:22.78,0:02:25.47,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Os elefantes também fazem muito\Npara gerir o seu ambiente{\i0}
Dialogue: 0,0:02:25.64,0:02:28.72,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}desde o que entra na sua boca\Naté ao que sai do outro lado.{\i0}
Dialogue: 0,0:02:28.87,0:02:32.20,Default,,0000,0000,0000,,São por vezes conhecidos\Ncomo os {\i1}"mega-jardineiros da floresta"{\i0}.
Dialogue: 0,0:02:32.33,0:02:34.93,Default,,0000,0000,0000,,Por exemplo, sem os elefantes\Nda floresta africana
Dialogue: 0,0:02:35.10,0:02:39.47,Default,,0000,0000,0000,,uma única espécie de acácia\Ntende a dominar as florestas africanas.
Dialogue: 0,0:02:39.25,0:02:41.74,Default,,0000,0000,0000,,Cresce rapidamente\Ne bloqueia a luz de outras plantas
Dialogue: 0,0:02:41.84,0:02:43.65,Default,,0000,0000,0000,,e os elefantes contrariam isso.
Dialogue: 0,0:02:43.72,0:02:46.52,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Por vezes, derrubam acácias\Nna sua procura de alimento{\i0}
Dialogue: 0,0:02:46.56,0:02:48.89,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}abrindo espaço\Ne um poço crítico para a luz.{\i0}
Dialogue: 0,0:02:48.97,0:02:53.03,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Outras plantas aproveitam a oportunidade,\Naumentando a biodiversidade da floresta.{\i0}
Dialogue: 0,0:02:53.11,0:02:56.72,Default,,0000,0000,0000,,Os ramos mais pequenos que derrubam\Nfornecem esconderijos para os lagartos
Dialogue: 0,0:02:57.06,0:02:59.40,Default,,0000,0000,0000,,que são mais diversificados\Nonde há elefantes.
Dialogue: 0,0:02:59.46,0:03:02.99,Default,,0000,0000,0000,,Quando tentam apanhar folhas ou frutos,\Né frequente arrancarem mais alguns.
Dialogue: 0,0:03:03.01,0:03:06.93,Default,,0000,0000,0000,,Estes são apanhados por pequenos\Nhabitantes do solo, como os javalis
Dialogue: 0,0:03:07.12,0:03:09.41,Default,,0000,0000,0000,,e o kudu, que é um tipo de antílope.
Dialogue: 0,0:03:09.50,0:03:14.41,Default,,0000,0000,0000,,Tudo isto resulta em muito estrume,\Ncerca de uma tonelada métrica por semana.
Dialogue: 0,0:03:14.55,0:03:17.75,Default,,0000,0000,0000,,Todo esse estrume torna-se\Nnum mini-ecossistema por si só
Dialogue: 0,0:03:18.22,0:03:20.88,Default,,0000,0000,0000,,pois é rico em nutrientes\Nque os elefantes não processam.
Dialogue: 0,0:03:20.97,0:03:24.87,Default,,0000,0000,0000,,Nele vivem fungos e insetos como\Nlarvas de escaravelhos, grilos e aranhas.
Dialogue: 0,0:03:24.94,0:03:29.55,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Em 2009, descobriu-se três espécies de rãs\Na viver em excrementos de elefante.{\i0}
Dialogue: 0,0:03:29.66,0:03:31.86,Default,,0000,0000,0000,,E, claro, é um excelente fertilizante.
Dialogue: 0,0:03:31.92,0:03:36.36,Default,,0000,0000,0000,,Muitas plantas crescem melhor no estrume\Nde elefante do que no de outro animal.
Dialogue: 0,0:03:36.47,0:03:38.77,Default,,0000,0000,0000,,A sua grande itinerância\Ne variação de movimentos
Dialogue: 0,0:03:38.82,0:03:41.59,Default,,0000,0000,0000,,torna-os muito bons\Na espalhar sementes em novos locais.
Dialogue: 0,0:03:41.66,0:03:43.96,Default,,0000,0000,0000,,Não é preciso ser\Ntão grande como um elefante
Dialogue: 0,0:03:44.10,0:03:46.85,Default,,0000,0000,0000,,para ter um impacto\Ngigantesco no seu ecossistema.
Dialogue: 0,0:03:46.91,0:03:50.19,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Os peixes-papagaio têm uma boca dura,\Nquase em forma de bico.{\i0}
Dialogue: 0,0:03:50.30,0:03:53.85,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Os lábios endurecidos estão bem adaptados\Npara arrancar as algas dos corais{\i0}
Dialogue: 0,0:03:53.99,0:03:56.51,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}o seu principal alimento\Nno ambiente quente do recife.{\i0}
Dialogue: 0,0:03:56.55,0:04:00.76,Default,,0000,0000,0000,,Pode não ser glamoroso,\Nmas é vital para manter o recife saudável.
Dialogue: 0,0:04:00.83,0:04:01.91,Default,,0000,0000,0000,,Sem os peixes-papagaio
Dialogue: 0,0:04:02.18,0:04:05.43,Default,,0000,0000,0000,,as macroalgas podem sufocar\No coral ao ponto de o matar.
Dialogue: 0,0:04:05.51,0:04:08.70,Default,,0000,0000,0000,,Sem coral não há recife,\No que seria um grande problema
Dialogue: 0,0:04:08.71,0:04:10.79,Default,,0000,0000,0000,,para as espécies dos recifes de coral.
Dialogue: 0,0:04:10.81,0:04:14.35,Default,,0000,0000,0000,,Um importante relatório que abrange\N4 décadas de investigação nas Caraíbas
Dialogue: 0,0:04:14.42,0:04:17.39,Default,,0000,0000,0000,,identificou o peixe-papagaio como\Num grupo a ter em atenção.
Dialogue: 0,0:04:17.49,0:04:21.38,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Os recifes de coral estão a passar\Npor muito, com as alterações climáticas{\i0}
Dialogue: 0,0:04:21.58,0:04:24.96,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}a acidificação dos oceanos\Ne a poluição a degradarem o ecossistema.{\i0}
Dialogue: 0,0:04:25.06,0:04:28.18,Default,,0000,0000,0000,,O trabalho do peixe-papagaio\Najuda a manter os recifes resistentes
Dialogue: 0,0:04:28.29,0:04:31.49,Default,,0000,0000,0000,,para que recuperem de desastres\Ncomo aquecimento súbito ou furacões.
Dialogue: 0,0:04:31.56,0:04:35.12,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Os recifes das Caraíbas, onde\No peixe-papagaio é pescado, estão a sofrer{\i0}
Dialogue: 0,0:04:35.25,0:04:39.22,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}e o relatório recomenda que mais países\Nadotem políticas para o salvar{\i0}
Dialogue: 0,0:04:39.32,0:04:41.41,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}e, com sorte, salvar também os recifes.{\i0}
Dialogue: 0,0:04:41.62,0:04:45.57,Default,,0000,0000,0000,,Assim, tal como todas as espécies-chave, \Neles mantêm os seus ecossistemas unidos.
Dialogue: 0,0:04:45.71,0:04:47.66,Default,,0000,0000,0000,,Obrigado por ver este episódio do SciShow
Dialogue: 0,0:04:47.71,0:04:50.10,Default,,0000,0000,0000,,que foi oferecido\Npelos patrocinadores no Patreon.
Dialogue: 0,0:04:50.41,0:04:53.58,Default,,0000,0000,0000,,Se quiser ajudar a apoiar o programa,\Naceda a patreon.com/scishow
Dialogue: 0,0:04:53.62,0:04:57.20,Default,,0000,0000,0000,,e não se esqueça de aceder\Na youtube.com/scishow e subscrever.
Dialogue: 0,0:04:57.79,0:04:59.57,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}E alguns micróbios, por exemplo{\i0}
Dialogue: 0,0:04:59.65,0:05:02.13,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}usam a energia do sol\Npara produzir o seu alimento.{\i0}
Dialogue: 0,0:05:02.23,0:05:04.35,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}Depois, são comidos\Npor pequenos consumidores{\i0}
Dialogue: 0,0:05:04.35,0:05:07.05,Default,,0000,0000,0000,,{\i1}que são comidos por predadores\Nmaiores. Cada um destes...{\i0}