Acho que ajuda cada vez mais. Eu estava muito isolada e, depois, com a continuação, essa rede de apoio tornou-se essencial. As dúvidas que eu tinha sobre os cuidados da Rubi, muitas vezes os médicos e enfermeiros não sabiam realmente, ou enfrentavam muitos obstáculos, nunca tinham visto casos de Sandhoff. Por isso, quando procurei ajuda, eles eram os especialistas. Sim. Absolutamente. 100%. Ajuda falar com outras pessoas, sobretudo se estão numa situação igual, pois conseguem entender o que estamos a passar. Acho que os amigos e a família às vezes tentam entender, mas porque não vivem o dia-a-dia, 24 horas por dia, têm dificuldades com as pequenas coisas que achamos muito difíceis. Por isso recorremos a pessoas e amigos que fizemos na comunidade Tay-Sachs através da Fundação CATS. São pessoas em quem podemos confiar para obter apoio e aconselhamento e podemos falar com elas sobre qualquer coisa e elas não se importam. Concordo, falo frequentemente com muitos dos pais da comunidade Tay-Sachs. Não falo com todos eles e acho que dentro dessa comunidade encontramos aqueles que se tornam amigos mais próximos por causa de como somos e de como lidamos com a situação. Isto torna-a numa relação muito normal, de certa forma, e uma amizade normal. Mas falamos sobre coisas que outros pais desconhecem ou sobre as quais não querem ouvir falar. É um grande apoio ter um e-mail, uma mensagem ou um telefonema e poder fazer coisas em conjunto. É muito importante que não nos sintamos isolados. Para qualquer pessoa recém-diagnosticada é realmente importante encontrar amigos na comunidade. Sim, muito. Ajuda falar com outras pessoas que estão na mesma situação que nós. Existem membros da família e amigos próximos com quem podemos falar. Mas acho que a nossa maior ajuda é da nossa família mais próxima dentro da nossa família Tay-Sachs. Acho que também ajuda partilhar o nosso conhecimento e experiências com novas famílias. O que para nós funcionou nos primeiros tempos e o que não funcionou. E depois o que funciona muito bem.