Em 2012, a violência irrompeu
no norte do Mali, afetando a sub-região.
Temendo pelas suas vidas,
dezenas de milhares foram forçados a fugir
das suas casas para escaparem ao conflito.
Os anos foram passando.
Um tratado de paz foi assinado
no Mali, mas o combate não parou.
O crime, o terrorismo, as secas crónicas
e o acesso limitado à comida
e aos cuidados médicos persistem no Mali.
Atualmente, números significativos
de malianos deslocados internamente
e refugiados alojados em países vizinhos,
ainda não podem voltar a casa.
Cerca de um quarto dos refugiados
vivem em vilas e cidades.
Os agricultores, pastores,
mercadores e nómadas,
que constituem a maior parte
dos 75% restantes, vivem em colónias.
O ACNUR, a agência para os refugiados
da ONU, com o apoio da União Europeia
e dos seus parceiros,
fornece apoio que salva vidas,
como comida, água, abrigo
e instalações de saúde
para pessoas forçadas a fugir.
Proteger os seus direitos
humanos fundamentais
é essencial para as pessoas
conseguirem construir um futuro melhor.
Mas, com nenhum fim
à vista para a violência,
o ACNUR, com o apoio da União Europeia,
lidera os esforços para permitir que
famílias e indivíduos deslocados
se estabeleçam e contribuam
positivamente nas suas novas comunidades.
O ACNUR, com o apoio
da União Europeia e dos seus parceiros,
presta formação e ajuda-os a encontrarem
um setor para as suas capacidades e bens,
enriquecendo as comunidades anfitriãs
com a sua experiência e conhecimentos.
Dar às pessoas forçadas a fugir
um local seguro ao qual chamar "casa",
traz oportunidades para todas as pessoas.
Os malianos a fugir da violência não têm
de interromper as suas vidas para sempre.
Dada a oportunidade, podem fazer
muito mais do que só dependerem no alívio
e esperarem que o conflito se resolva.
Famílias deslocadas capacitadas e
prósperas podem impulsionar a mudança:
ao se estabelecerem numa nova comunidade
ou ao regressarem a casa.