(o Presidente da Fundação Laurent Vieira de Mello e a Chefe de Ajuda Valerie Amos) [Aplausos] Agradeço a sua presença. O legado do seu pai, quero dizer, há tantas pessoas nesta sala que foram inspirados pelo seu pai. O que quer que o seu legado seja? Sim, na verdade, é verdade que ele tocou tantas vidas que nós recebemos várias mensagens de pessoas que foram inspiradas pelo trabalho dele e o legado dele também continua através destas pessoas que continuam a acreditar nos seus princípios. Houve alguma altura na sequência da morte do seu pai em que duvidou da importância do trabalho humanitário? Não, acho que não, porque há muitas pessoas necessitadas em todo o mundo, e elas, a maioria delas, não têm voz. Então, se ninguém vai lá e ajuda-os, nada acontecerá. Então, ainda tens de fazer o teu dever e é o mesmo com os jornalistas. Os jornalistas são assassinados mas, ainda têm de ir ao local e relatar o que está a acontecer. - Sim. - Então precisamos disso. Eu também quero trazer a Valerie Amos para o palco que foi quem tive o prazer de entrevistar hoje cedo, com a Beyoncé. e ela voltou agora mesmo da RDC do leste do Congo. Ela é a General Sub-Secretária para Assuntos Humanitários e a Coordenadora da Ajuda de Emergência. Valerie, por favor suba. [Aplausos] É um prazer vê-la. Primeiro de tudo: Dia Mundial Humanitário. Porque acha que isso é tão importante? O que espera realizar este ano? Bom, acho que é importante por várias razões. Primeiro é sobre realmente honrar e lembrar os nossos colegas que deram as suas vidas e falou muito comoventemente sobre o seu pai. Mas é também, acho eu, uma celebração do trabalho que os trabalhadores humanitários fazem e o que esperamos fazer com esta campanha que estamos a lançar no próximo fim de semana é realmente fazer as pessoas perceber que cada acto de bondade, de ajuda e de suporte pode contribuir para o trabalho humanitário por todo o mundo. Parte do meu trabalho é tentar dar voz a isso e ajudar realmente o mundo a reconhecer que há muitas coisas más a acontecer lá fora, há muitas pessoas que precisam de ajuda. Tendemos a concentrarmos-nos no aqui e agora, e então as pessoas estão realmente a concentrar-se na Síria. Não existem muitas pessoas no mundo que têm qualquer ideia do que está acontecendo no Iémen, por exemplo. Ainda temos as crises no Sudão, no sul do Sudão, e temos 18 milhões de pessoas em nove países na África Ocidental e Central que vão, sabe, potencialmente, estar extremamente famintos nos próximos meses. E agora, a situação no Mali também, então... E o conflito no Mali. A página da Internet novamente? whd-iwashere.org [Aplausos] (Eu Estava Aqui - Dia Mundial Humanitária 19 de Agosto whd-iwashere.org)