Recebi o nome de uma rapariga.
Uma heroína popular afegã
que foi morta numa batalha.
Depois de eu nascer,
o meu pai pegou na árvore genealógica.
Remontava a 300 anos atrás.
Mas não constava o nome
de uma única rapariga ou mulher.
Ele decidiu fazer de mim a primeira.
Ele escreveu Malala.
Sou eu.
Quando a escola do seu pai
foi encerrada pelos Talibãs,
Malala Yousafzai começou a fazer campanha
pelo direito das raparigas
de todo o país a irem à escola.
Eu tenho direitos,
tenho o direito à educação,
tenho o direito de brincar,
tenho o direito de cantar, de falar,
tenho o direito de ir ao mercado,
tenho o direito de falar.
Deram-lhe um tiro na cabeça.
Ela ainda está em estado crítico.
Foi transportada por via aérea para
um hospital militar em Peshawar,
onde foi operada.