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    Para mim, existe um compromisso na vida
    em fazer as coisas bem.
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    Um compromisso com todos depositaram
    confiança em você.
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    Aqui na Academia temos alguns garotos que vem
    treinar pois nosso compromisso é fazer as coisas
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    da melhor forma que pudermos.
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    Para mim seria uma falta de gratidão não tentar
    fazer as coisas bem quanto alguém depositou
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    a confiança na gente.
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    Depois vamos ver se o bom trabalho
    é ser muito rígido ou ser menos...
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    ser mais flexível, ser mais disciplinado...
    Bom, vamos ver.
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    Como pai, no meu modo de ver, não
    existe opção melhor que a criança
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    tenha certa subordinação à vontade do pai
    na época de formação.
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    A melhor opção é que a criança tenha uma
    disciplina e adquira alguns hábitos que vão
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    servir para o futuro.
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    Eu já disse isso em muitas ocasiões
    fazendo referência ao tênis,
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    o que é bom para um profissional não
    necessariamente é bom para um garoto em formação.
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    Em uma vida normal, antes era assim e
    é como acredito que deveria ser:
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    Você está em uma empresa e a medida que você
    passa anos lá, você ganha um status superior.
  • 2:01 - 2:06
    Teoricamente, você vai melhorando e vai
    fazendo as coisas melhor e você ganha
  • 2:06 - 2:09
    um status superior.
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    Isso vale também para a vida diária.
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    O ilógico é que o filho seja melhor
    que o pai.
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    Não tem sentido.
    Seria o mundo contrário.
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    Teoricamente, o filho em seu processo de
    formação, a medida que vão passando os anos,
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    vai ganhando sua situação e seu status também.
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    Não é lógico que o filho tenha um celular
    melhor que o pai.
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    Não tem sentido. Não é lógico que
    o filho tenha um lugar melhor em casa.
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    Ou que o filho tenha todos os privilégios e o
    pai seja um sofredor.
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    Eu entendo que o normal para o bem da
    criança em seu futuro,
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    é que a criança saiba que a medida que vão
    passando os anos,
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    sua situação irá melhorar.
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    A medida que ele for crescendo, é normal...
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    O mesmo vale para nós, que deveríamos
    ter um respeito superior ao pai que
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    teoricamente ao filho.
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    Ou ao avó, pois isso é o normal.
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    Entendo que é a vida. Senão seria o
    mundo ao contrário.
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    Você nasce com privilégios e a medida
    que vão passando os anos você vai os perdendo?
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    Por que você se torna pai? Não.
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    O normal é que você vá ganhando alguns
    privilégios por seu trabalho, o mesmo que
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    em uma empresa.
    Isso é o que eu entendo ser normal.
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    Eu lhe recomendaria duas ou três coisas que
    entendo fundamentais.
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    Não ser fanático por seu filho, porque você
    perde o princípio da equanimidade.
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    É muito difícil que você aja bem com
    seu filho quando você justifica sempre as
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    coisas que possam fazer mal a seu filho.
    Não, não.
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    Pense que se não fosse seu filho
    como você o veria?
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    Normalmente isso funciona bem.
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    Depois, eu acredito que é mais fácil
    educar bem sem muitos mimos.
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    Mimos em excesso.
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    Eu sei que é mais bonito dar tudo que
    o filho quer.
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    Mas o que acontece é que eu acredito que isso
    confunde.
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    E dá uma sensação de privilégio à criança
    que não corresponde com a realidade.
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    Hoje em dia é muito difícil.
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    Por exemplo, os pais das crianças que jogavam
    futebol com meus filhos.
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    Eu dizia que era muito difícil criar nossos filhos
    quando eles vêem, por exemplo,
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    que acompanhamos eles em cada partida,
    vamos assisti-los nos treinos...
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    Eles têm a sensação que o que eles fazem
    é o mais importante.
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    Claro. E depois, como você lhes diz
    que eles não são tão importantes?
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    Eles têm essa sensação, e quando a possuem,
    o que acontece?
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    Depois é difícil fazer eles entenderem
    a sua posição no mundo.
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    Eu lhes dava um exemplo:
    meu pai gostava de futebol,
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    eu acredito que ele nunca foi ver seu
    filho jogar.
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    Porque seu filho, meu irmão, que joga
    em Barcelona.
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    Meu pai entendia que sua atividade...
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    Que ele não podia subordinar sua vida
    aos desejos de seu filho.
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    Sua preocupação não poderia ser apenas ir
    assistir seu filho jogar, porque senão o filho
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    entenderia que o pai deixa tudo que tem que
    fazer para que o filho fique contente com a
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    visita do seu pai.
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    Meu pai era demais porque acredito que
    ele foi ver uma ou duas vezes na sua fase juvenil.
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    Hoje em dia, vemos pais que estão em cada
    treinamento. De tênis, de futebol.
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    A criança vai pensar o que? "Nossa,
    eu sou a coisa mais importante para meu pai."
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    Porque está dependendo de como eu treino
    e o que eu faço.
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    Não vejo nenhum filho que vai ver seu
    pai no escritório.
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    Ou como faz as coisas...
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    Então, o normal é...
    entendo que gostamos de vê-los,
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    mas algumas vezes não convém inclusive
    nos prejudicarmos para o que garoto pense
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    que ele é o centro do universo.
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    Esse é o grande problema de hoje em dia.
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    A criança entender que ela é o centro
    da vida familiar. Isso é um erro.
Title:
https:/.../1194380623.mp4
Video Language:
Spanish
Duration:
07:48

Portuguese, Brazilian subtitles

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